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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

FOGO-FÁTUO

Quando o lutador Alistair Overeem desfilou, entre aplausos de torcida, cheio de vida, um ar de triunfo estava em seu rosto por ser um lutador do selecto grupo de pugilistas mundiais. Nas oscilações do poder e da glória, há também fogo-fátuo que no sentido figurado é uma glória de pouca duração.
Para Overeem o brilho do fogo-fátuo durou apenas alguns minutos quando foi nocauteado pelo brasileiro Antônio “Pezão” Silva no UFC 156 – 22/9/2013 - Categoria peso-pesado – Antes da luta, Bruce Buffer, o apresentador do octógano, disse o bordão: “ladies and gentlemen, we are live" e antes da apresentação dos lutadores: “it´s time”.
O juiz Herb Dean, responsável pelo combate, impediu com os braços envoltos na cintura do “Pezão” que Alistair Overeem fosse ainda massacrado com socos violentos. Aquele olhar triunfante ficou arrasado e com dores angustiantes.
A vida continua e o pugilista Overeem poderá retomar, em outras oportunidades, suas atividades e vencer outras lutas, sem maiores incidentes. Tudo é possível ao homem que luta. O que nos chama a atenção é que esse esporte tem riscos de vida, tomando como exemplo Cassius Clay (Muhammad Ali), um dos maiores atletas da História, portador da doença de Parkinson.
As complicações decorrentes de AVC, Parkinson e Alzheimer atingem também outros atletas, em idade avançada, ao que se lê da reportagem “Médica propõe estudo sobre Alzheimer no futebol” [O Globo – 23/8/2013]. Pensamos que uma pancada forte na cabeça pode acarretar lesões cerebrais.
Na diversão há que se estabelecer a egrégora que se forma. Até mesmo no esporte, há egrégoras diferentes, não há necessidade de confronto, isto é do ego, da personalidade transitória em que estamos. Vamos pensar unicamente o que produz o nosso coração, se essa produção está afinada com os nossos momentos de lazer, então fica tudo combinado.
Até mesmo em campo, quando há um jogador de futebol sangrando, o juiz o faz retirar pela substituição de outro jogador em perfeitas condições de saúde. Para que ver cenas de violência?
O pugilismo induz a cenas que virão, no decorrer e no final da luta, a causar desconforto e mal-estar ao perdedor que, como estamos imantados nessa egrégora do octógono, sentimos o mesmo efeito que se passa com ele, assim como sentimos a euforia do vencedor. É claro que essas vibrações não são nossas, mas de qualquer maneira, são sim pela atração que fizemos atrair para nós.
É o mesmo que namorar uma moça que não está em condições de namorar, por recomendação médica, e ao entrar em contato com ela, atraímos os transtornos mentais. Esses transtornos a impede de ter sociabilidade, principalmente se vive sob medicação que entorpece, mesmo que seja drogas lícitas.
Tudo é fugidio nesta vida efêmera em que vivemos de passagem pela Terra, um minuto de brilho, que faísca num minuto – fogo-fátuo -, pode obscurecer momentos que teríamos pela frente para usufruir de nosso caminhar semeando o que sentimos.
Pensemos na egrégora que tem afinidade com o mundo de beleza que buscamos e não mais atrairemos esses embaraços que se convertem em desencantos. Não criticar as dificuldades que surgem ao nosso redor, vendo que tudo são flores, umas já floridas e outras a desabrochar.

domingo, 29 de setembro de 2013

DANÇA DAS LUZES

A terceira dimensão dissociada do planeta Terra evidencia o que a letra da música Dança das Luzes, interpretada por Zé Ramalho, quer nos dizer: “Não sabemos muito sobre o sal da Terra, sobre a fé dos montes, sobre os horizontes. A dança das luzes as sombras se escondem.”
Outro canto carregado pelos ventos da Alemanha traz o ressoar do pensamento de Friedrich Nietzsche: “Não se prender a uma pessoa: seja ela a mais querida — toda pessoa é uma prisão, e também um canto.” [NIETZSCHE, Friedrich Wilhelm. Além do bem e do mal: prelúdio a uma filosofia do futuro. Tradução, nota e prefácio Paulo Cezar de Souza. São Paulo: Companhia das Letras, 2005].
A Dança das Luzes também flui magistralmente na grande e mítica música Assim falou Zaratustra que Richard Strauss, o último dos grandes compositores clássicos, fez homenagear o filósofo alemão. Este é o poema sinfônico, op. 30, de Strauss.
Na sinfonia n.3 de Gustav Mahler, no quarto andamento, o contralto interpreta um texto de Assim falou Zaratustra, de Friedrich Nietzsche.
Mesmo de alta qualidade técnica da composição clássica, preferimos citar a luz crística, ainda desconhecida em essência pela consciência dissociada, a maioria planetária: “deixai os mortos enterrar os mortos.”
O sal é o trigo nesta transição planetária onde todo o joio será afastado para nunca mais voltar, como única forma de fazer ascender à quinta dimensão unificada do nosso planeta, o único objetivo da vinda de Jesus que recrudesce em sublimes movimentos no coração dos homens ascensionados, a caminho da condição de seres multidimensionais. A sacralização da Terra é uma realidade.
Não há mais tempo para consultas de filosofias e credos obsoletos: só há um caminho, o abandonar-se à luz, o abandono à personalidade e doutrinas que fizeram obliterar o nosso caminho interno onde somente lá existe a luz que se conecta com a fonte.
O Batman, o Superman, o He-Man, o Spider-Man, de procedência norte-americana, que influenciam o mundo globalizado, ainda são resquícios da ideologia nietzsheriana que recrudescem, pois estes se unem aos mitos gregos que ainda são bem fortes nesta densa dimensão dissociada onde se promove a competitividade e, em consequência, a separatividade, dentro do dualismo humano.
É uma visão de mundo que está em mudança dos ídolos que influenciaram o Nazismo, o Comunismo e a Social Democracia, com maior evidência atual a influência norte-americana que dissemina a competitividade, logicamente a separatividade, repetimos, comum nesta consciência planetária fragmentada que tem alguns séculos contados para desaparecer
A fé dos montes é a fé que cura como curou a mulher que tocou nas vestes de Jesus. Não deu outra, ele confirmou: “a tua fé te salvou”, nem ele que poderia salvar, a salvou, apenas ela, a mulher, conforme ele mesmo falou e não adianta desviar as palavras dele para tirar o mérito da mulher curada, ela se salvou, então cada um se salva a si mesmo, não pode ser diferente porque a salvação é sempre interna e não externa.
A ajuda é sempre primordial, em qualquer circunstância, sem dúvida como assistimos ao Programa Fantástico da Rede Globo de Televisão - 29/9/2013, onde aparece uma manada de búfalos atacando um leão que tinha derrubado um filhote de búfalo, nas proximidades do delta do rio Okavango, na África, sendo afinal socorrido.
Agora sabemos que os horizontes são outros, pois a chegada dos primeiros albores da Nova Era estão chegando com os sinais que anunciam no céu a transição planetária, confirmada por mil recursos que temos diariamente em nosso viver, quem ainda não sentiu o milagre da vida resplandecer?
Agora toda a verdade será revelada, não mais os humildes e mansos de coração serão enganados, aliás nunca foram enganados, mas como houve atenção na retaguarda, eles seguem em companhia dos retardatários e aqueles que tiverem outra escolha, a solução é ir adiante sem olhar para trás. Serão enterrados por outros, não mais nós.
A música nordestina fala que “a dança das luzes as sombras se escondem”, luzes e sombras nunca combinam e nem se misturam, basta riscar um fósforo na escuridão e vê o que acontece.
Agora já sabemos muito o que a voz do cantador nordestino quis nos dizer. O que tinha que ser revelado agora foi revelado, não precisou de complicação nem arranjos que não acabam nunca.
Simplicidade, humildade, transparência e alegria, eis os 4 pilares que vimos anunciando para a ascensão planetária. Sim, há outros, mas outros caminhos vão dar em outro lugar. O caminho do trigo é do trigo e o caminho do joio é o caminho do joio, precisa mais esclarecer? A música Dança das Luzes já nos diz tudo, agora por completo.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

O MEU PAÍS

A música O Meu País, na voz de Zé Ramalho, é o retrato do Brasil.
Não devemos dar peso e referência a situações inadequadas, pois aquilo que valorizamos passa a ser verdade. É neste perfil que os manipuladores de massa humana trabalham.
Vale assinalar a citação: "A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade." [BUDA].
Há um desfilar de situações, no Brasil, em que presenciamos, diariamente, uma realidade pungente revelada pelo rádio, televisão e internet que inclui as redes sociais: blog, facebook e twitter.
São sombras de um tempo nublado, de ar rarefeito, onde a brisa refrescante é algo que sabemos que poderá vir a qualquer hora, assim como houve, em junho/2013, o clamor das ruas em protestos em São Paulo e em diversas capitais brasileiras nas quais os políticos não puderam participar: ninguém poderia representar ninguém nessas situações.
Os humildes não são ouvidos, a aldeia maracanã existe, só que a aldeia está abandonada e os estádios com a assistência garantida. O canto diz que há “uma elite sem deus é quem domina”, ora, no dualismo humano, quem criou deus, criou o diabo. É a polaridade que se cruza, pois quando se fala em paz há um mecanismo atrás precavendo-se contra a guerra. A segurança é a arma ostentada. Alguém pode imaginar um exército, uma polícia sem armamento? Impossível.
Temos saudades do Brasil quando era brejeiro, bucólico e importador, de navegação de cabotagem que unia o Norte ao Sul, conhecida entre os passageiros pegar um ita no Norte. Isto aconteceu antes da metade do século XX. A construção da primeira rodovia de integração nacional, a Rodovia Rio-Bahia, foi realizada, nos idos de 1963, pelo presidente João Goulart.
A nossa gente tinha uma identidade, tinha uma música ainda tocada e bem apreciada: o samba, o frevo, o baião e o nacionalismo dos grandes compositores brasileiros em música clássica, conhecida em músicas de concerto, destacamos o pioneirismo de Alberto Nepomuceno e Villa-Lobos.
A vulgaridade ganhou espaços com o pornofonês, isto dificulta a comunicação com as mulheres que são recatadas e não se acostumam com esse hábito que não é nosso em nenhum ponto de origem. O romantismo faz parte de nossa cultura, é a roupagem que engalaneia esses encantos que as mulheres têm e possuem e passam a distribuir, com glamour e com simplicidade, até mesmo, ao mesmo tempo.
Uma apreciação que não adentramos porque envolve assuntos sutis que não nos cabe fazer reportagem, é do conhecimento popular, é o noticiário do dia-a-dia que recebemos dos meios de comunicação. O refrão confirma: “pode ser o país de quem quiser, mas não é, com certeza, o meu país”.
A música fala de “um país que ainda morre de maleita”, isto comprova o aumento dos casos de doença depressão em que o atraso geral da medicina é notório, se observarmos as palavras do psiquiatra e escritor Jorge Andrea que disse que a medicina resolve apenas uns 35% dos casos, os mais simples e não os complicados, de pacientes de depressão.
A letra da canção diz ainda que os humildes não têm vez nem voz no país do faz-de-conta. É por isso que lembramos aos leitores do facebook e do nosso blog que a profecia projetada pela luz crística ainda vai ser cumprida: “os humildes herdarão a Terra” e nas anotações que vêm do Ganges: “quando o período das trevas for embora, a Terra será governada pelos brâmanes”.
Isto ocorrerá daqui a alguns séculos, quando será implantado definitivamente no planeta Terra a Era Dourada ou a Era de Aquarius, mas já existe uma preparação para que isto aconteça, inclusive o alerta da música O Meu País, interpretada pelo cantador paraibano.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

LEMBRANÇAS DO PRIMEIRO

No momento histórico em que o Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar, em 18/9/2013, os embargos infringentes, recursos que irão possibilitar um novo julgamento no processo do mensalão, fazendo ferver todas as redes sociais da internet, a música Lembranças do Primeiro, de Zé Ramalho, está na onda.
Revelando que, muitas vezes, há injustiça no caminho, a música cita o poeta Carlos Drummond de Andrade e ressalta deixar a pedra no meio do caminho e enfatiza: “não a remova!”.
Como a perda é sinal que possibilita o encadeamento da depressão, não devemos dar peso e referência aos engramas do passado, mas como podemos ouvir a música no Youtube, a perda da virgindade está associada a “doces quimeras de rapaz, de moça donzela ou solteira, queira ou não queira”.
O remorso ativa a depressão, pois é acionado em impulsiva manifestação repetitiva, pensamentos desses engramas que não podemos lembrar e sim esquecer. O sono faz esquecer.
Aquilo que se perdeu, aquilo que se foi, não importa mais lembrar. Mesmo assim, as lembranças vêm à mente, e é gritante na canção: “na beira da idade, o silêncio e a turba quer a verdade”.
Sempre estamos a dizer que não devemos criticar nada e não devemos criticar ninguém, apenas observar, em silêncio, só para nós e desviar a atenção, pois havia uma pedra no meio do caminho, a mesma que Drummond observou.
O perdão é uma fórmula mágica que liberta o prisioneiro do confinamento em que estava preso, tanto por deliberação própria quanto a dos comparsas do mesmo comportamento. É um alívio que nenhum remédio é capaz de substituí-lo. Não nos referimos a drogas lícitas e nem a drogas ilícitas que apenas fazem desgastar o corpo físico.
A dependência química é algo pernicioso que deve ser abolido e não será com o uso prolongado dessas drogas que o eliminará. O tratamento psiquiátrico deve dar preferência à terapia e não à medicação que entorpece e aniquila. Sabemos que há a pressão da indústria farmacêutica que visa lucros sobre lucros e no índice bastante elevado que comentamos na crônica MEDICAÇÕES – 28 de julho de 2013.
Quem nos acompanhar no blog Fernando Pinheiro, escritor, irá sentir-se envolvido com as vibrações suaves onde o pensar passa a ser um fluxo de equilíbrio e bem-estar, assim como uma flauta doce tocada ao longe. Há também um elenco de músicas nesse contexto revelado no post O QUINTO ELEMENTO – 23 de junho de 2012.
O nosso tempo é precioso, tentemos observar se é para ser útil a quem tem dificuldades em caminhar ou permanecer ouvindo o passado recrudescido em desencantos que aniquilam os momentos de nossa vida. Ir em frente é sempre a nossa meta, sem olhar para trás.
Não analisemos quem está certo ou quem está errado, pois isto tudo está enquadrado no dualismo humano, o reino do ego, que analisa, critica e julga, separando sempre.
E nesses parâmetros estabelecidos pela conduta humana, em todos os segmentos da sociedade humana há pareceres favoráveis hoje, como também pareceres desfavoráveis amanhã, e até a contradição do que disseram. É por isso que a humanidade, criando essa blindagem, não pode ter uma roupagem mais adequada à consciência planetária unificada.
Os simples e humildes de coração, apenas com a vibração do coração, serão os únicos capazes de mudar todo o panorama de pensar neste planeta, pois serão, como revelou a luz crística, há dois mil anos, os herdeiros da Terra.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

CHÃO DE GIZ

A cena descrita na música Chão de Giz, na voz de Zé Ramalho, é pertinente à solidão e ao cenário em que as relações amorosas se desdobram em dificuldade para romper o ambiente vicioso: “Há tantas violetas velhas sem um colibri. Queria usar quem sabe uma camisa de força ou de vênus”.
Essa mesma dificuldade, no amplo sentido social, está manifestado em Elysium, filme dirigido por Neill Blomkamp, tendo como principais atores Matt Damon e Jodie Fost e, ainda, Wagner Moura e Alice Braga. O enredo é de ficção projetada em 2159, mas que tem um viés de realidade, nos idos de 2013: a separatividade, característica da consciência planetária dissociada, que está indo embora, essa saída anunciada no final da música.
A procura dos homens mais velhos por mulheres mais novas está aumentando muito em decorrência da lei conhecida no mercado de valores: oferta e procura, aliás é sempre a mulher que conquista e não o homem, pois se não houver aceitação por parte dela, nada se realiza.
A fome no mundo empurrou homens e mulheres a buscar abrigo em circunstâncias favoráveis, pois a comida e a habitação determinam a estabilidade de um casal e até dizem, no dito popular, que saco vazio não se põe em pé.
O sentimento, como expressão da vontade, não é apreciado entre a maioria que visa unicamente desfrutar de bens materiais. O cartão e a senha do banco e, ainda, o dinheiro na mão determinam a escolha do pretendente. O amor e a cabana para quê? Reputam sempre nas descartadas.
A separatividade já nasce naqueles que se unem nesse propósito. Ora, se no campo mental isto existe, para que ter uma união corporal? Mas isto não é levado à consideração, basta o corpo satisfeito e, ainda, pensam: existe outra coisa melhor? Assim, a mulher é vista por partes de seu corpo e nunca pelo todo, aliás o todo para quem pensa assim é somente o corpo e nada mais.
Resultado: na descida pela solidão se espalham coisas sobre um chão de giz e os devaneios tolos torturam em lembranças que mostram fotografias do passado. Quantas vezes? amiúde.
As imagens passadas na internet e na televisão desfilam esses devaneios, em forma do que é considerado o melhor, dentro da luz bruxuleante do mito da caverna que passa a ser real aquilo que observamos nessas imagens. Há outros mitos recrudescendo na vida planetária como vimos comentando.
A carga de vibrações densas é passada nesses meios de comunicação de massas e não a notamos deletéria porque estamos acostumados a viver assim, porque assim fomos bombardeados, por longo tempo e o tempo todo, por notícias que divulgam desencantos na forma mais cruel. A manada está presa no curral. Os donos dessa carga se acham o dono da manada.
A voz do cantador paraibano faz disparar balas de canhão e se acha inútil porque existe um grão-vizir, aquele que é o dono das massas e das maçãs velhas. A voz vai se levantando, querendo usar os mesmos apetrechos da opressão: uma camisa de força e ou de vênus, depois se redime: “mas não vou gozar de nós”.
Isto nos remete a forma como é recebida pelo público as notícias que geram os desencantos. Não devemos dar peso e referência àquilo que nos aprisiona, vindo das teias invisíveis dos meios de comunicação que temos na internet, televisão, vizinhos que repetem as notícias e os pensamentos que nos aprisionam por tudo isto.
Vamos ser colibri e voar em direção de todas as violetas. Há jardins perfumados na amplidão dos espaços infinitos.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

O CELIBATO

O tema Celibato, aqui proposto, diz respeito unicamente ao final de 4 ou mais de 5 ciclos de 7 anos, em que foi envolvida uma relação amorosa que o destino fez colocar um dos parceiros no adeus de mãos frias, literalmente.
A aceitação do destino é a medida ponderável, aceitemos a fluidez da nova situação do estado civil que nos colocou afastado do convívio amoroso que tínhamos durante um longo tempo.
Nessa circunstância em que a vida continua em novos seguimentos não sentimos necessidade de buscar algo pela perda daquilo que foi embora levado por situação inexorável. Não podemos nos arriscar em terrenos que não conhecemos, como se tivéssemos numa floresta sem trilhas e sem indicadores de direção.
Aliás, o nosso íntimo guarda ainda a atmosfera calorosa de um romance que constituiu uma família no desenrolar de acontecimentos em que vimos o semear do sonho acalentado desde a juventude, quando desabrochamos para o amor dos enamorados que teve a última roupagem no amor dos casados.
O celibato é um momento de reflexão importante acerca de nossa realidade existencial que se apresenta agora com um novo enfoque de contínua beleza que temos em viver aquele sonho que permanece conosco, recrudescendo, no nosso dia-a-dia, a vivência do amor.
É uma oportunidade de nos preparar, naturalmente, sem exercícios ou hábitos formais, para estarmos mais afinados com a nossa natureza física que recebe os estímulos da espiritual, pois sabemos que o mundo, em que se encaminha o nosso futuro, não terá essa densidade material que nós estávamos acostumados e sim uma dimensão mais sutil que devemos nos adaptar, a começar pelas energias sexuais.
A Terra está deixando a camada densa para ser mais sutil em toda a sua complexidade, enquanto planeta hospital, onde a maior parte da população é paciente. O caminho da unificação da consciência planetária é a característica maior da transição planetária.
A viuvez, no celibato, não está proibida de sonhar mas existe os limites da idade e o novo momento de realidade que não é o mesmo daquele convívio em que teve um caminho percorrido e diga-se, de passagem, cheio de perfumadas horas de felicidade que não foram poucas, mesmo vivendo no meio de um clima em que a matrix ainda se manifesta com influência a todos os segmentos da atividade humana.
Nessas circunstâncias, as mãos femininas perdem a antiga maciez dos afagos diante do novo quadro de mudanças no relacionamento de casais em que tem agora um novo rumo. Não é o momento de arriscar aventuras, isto é completamente oposto ao que a fluidez da alma exprime com singular destaque.
As mulheres que foram sempre românticas, durante a vida conjugal, não devem perder o romantismo, embora seja em outras facetas, pois a confiança na vida é fator primordial para os encantos, que nelas estão, permaneçam.
O passado, carregado de engramas, deve ser esquecido. A imaginação da possibilidade de reviver momentos, com o amado desse passado, é a ilusão que não pode ser alimentada. Sabemos que tudo que falamos é de conhecimento da maioria daquelas mulheres que vivem agora o estado de celibato, mas existem aquelas que estão caminhando um pouco atrás.
No isolamento há o perigo de se estabelecer a depressão por motivo de perda, de ausência, sempre alimentada por sentimentos que não lhe trazem vigor.
Curtir o celibato em atividades intelectuais, esportivas, mesmo que seja um caminhar ao ar livre, ou ainda com a presença de familiares, amigos e admiradores que enfocam a beleza da vida, é ativar essas energias que estão sublimadas pelo amor.
O celibato pode ser desfeito, em qualquer faixa etária, em condições favoráveis, a partir da puberdade, se houver a ascensão de consciência planetária unificada, tanto em quem está em celibato quanto ao parceiro ou parceira que já vivencia essa consciência.
Esta ascensão, como temos falado anteriormente, é conseguida mediante a vivência em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
No entanto, sair da matrix, esse imenso aglomerado de 5 bilhões de habitantes que discrimina, critica, julga e separa, não é fácil. Os simples e humildes de coração, que herdarão a Terra, no conceito de transcendência, já somam 2 bilhões do total de 7 bilhões de habitantes do planeta.
Somente o amor nos dá essa compreensão.

domingo, 15 de setembro de 2013

MULHERES

A voz feminina une-se à voz de Zé Ramalho, revelando a canção Mulheres: “e é com elas que a luz se torna intensa como o sol que ilumina a escuridão”. O recolhimento interior possibilita as mulheres o encontro de sua realidade única, aquela em que não há mais sobressaltos nem solavancos em despedida.
As mulheres, que sentem influência masculina, perdem a sua melhor parte, a não ser se for a doação de seu mundo íntimo que é muito mais interessante que o lado externo onde os contornos são mais graciosos. Mas ninguém abre mãos de ancas de lua, contornos de pera em miniatura de sol refrescante da pele, olhos refulgentes onde o mistério reina.
A tradição que veio de Esparta deixou as mulheres em casa com as tarefas que somente elas sabem fazer com gosto e os homens foram à guerra para colocar em prática os exercícios de academia ou nos ginásios espartanos. Hoje, as mulheres estão nas academias e nos ginásios competindo, com elas mesmas, assim é a regra dos jogos que estabelece as medalhas como troféus.
Se a competitividade é algo que demonstra o declínio desta civilização, pois daí surge a separação, no meio do mundo, dito progressista, é fator que estabelece a escolha para melhor definir o que se propõe. Do mesmo jeito, a valorização da personalidade em afastamento do ser profundo onde está toda a nossa realidade existencial.
Nesta percepção interna, a mulher descobrindo-se e escolhendo a sua solidão aparente revela um lado com brilho e refulgente que é capaz de estabelecer um paradigma que o homem, nessa busca para sobreviver, ainda não alcançou.
E por se sentir nesse conforto íntimo e também no ambiente externo onde vive, não se deixa ser influenciada por vibrações que nada tem a haver com essa harmonia conquistada nessas horas onde a ternura, o carinho e a devoção à quietude foram bem favoráveis.
Na transição planetária, vemos que os seres humanos que conseguiram ascender a uma dimensão superior daquela que está inserida a perturbação e os desaires que provocam sofrimento e dor, preferem estar sozinhos em celibato do que perder essa dimensão alcançada.
Muito cuidado com o que dizemos e agimos nas relações afetivas e amorosas, pois fora do amor iremos agredir quem estiver no espaço da bola da vez, independente de quem seja, e o que dissermos ou agirmos será usado contra nós.
E, quando despedirmos da jornada terrena, ninguém sabe quando, pode ser hoje ou mais tarde, mas amanhã, nesse dia, seremos levados pela vibração escolhida e, se houver a influência indesejada, não haverá meios de afastá-la sem a participação de quem está ligado, a não ser que esteja revestida da consciência planetária unificada.
Criam-se inimigos até mesmo entre as mulheres, não é apenas homens contra homens. Há tempo para dar as mãos à amiga, à namorada ou até à ex-amiga ou à ex-namorada. Os dias prosseguem, lenta ou vorazmente, e não nos deixemos pegar de surpresa. As mulheres é que nos inspiram a melhores momentos.
A canção espalha a realidade que se espraie nos espaços sacralizados do planeta, levando os sorrisos delas que são mais notórios e acolhedores, “os sorrisos do mundo esparramando as sementes que brilham na imensidão”. Tudo isto porque foram bem amadas pelo amor que deram, desde o segredo até a revelação das horas do amor.
Essas horas são eflúvios da egrégora unificada, não apenas abrigando um casal mas a toda a dimensão que corre pelo espaço em direção dos mundos afins, os mundos felizes que começaram a existir com os pensamentos das mulheres.

sábado, 14 de setembro de 2013

CHAMANDO O SILÊNCIO

Mais uma vez ouvindo Zé Ramalho, o amor está presente na música Chamando o Silêncio que diz “somos todos a música da estrela à semelhança e a própria natureza”, lembrando-nos Spinoza: o Universo é feito de uma só substância e na síntese de Einstein: tudo é energia.
O convite da música é para chamar o silêncio “que é pra ninguém perceber que somos milhões”, realmente todos os casais, todas as famílias que se amam, são milhões, a começar com o nosso idílio de amor com a mulher que nos acolhe nos braços, começando a nos conhecer.
A egrégora que se forma de todos os casais dos namorados enamorando-se em momentos de enlevo onde os impulsos carnais são transmutados na vibração sutil que os acolhe no coração, a mulher toca-nos e nos conduz ao silêncio que nos permite ouvir mais uma vez que somos milhões. Não há viuvez, pois os amores do passado estão nessa alquimia da transformação que se configura em toda a transição planetária.
O luto dilui-se como engramas que o passado absorveu nessa alquimia invisível, a mesma que o mar faz no jogo de ir e vir nas areias que se debruçam na praia. Procurar o ciúme aí é o mesmo que procurar sombras quando a luz chega. É o mistério da própria natureza, a única beleza que existe, aí estamos todos espalhados.
Não há mais separatividade, nem no tempo e nem no espaço, são ideias terrenas que nos afastaram de nós mesmos, estamos na egrégora de luz, no amor dos namorados, que também somos pela escolha do par perfeito, por isso somos milhões, não há solidão, ideia terrena, só existe a luz, somos luz, somos a mesma música de estrela. Somos milhões, somos milhões.
Não semeamos o mesmo jardim, em jornadas diferentes, há flores florindo em outras searas que se unem no mesmo perfume, encantos de mulheres sempre nos emocionaram nessas viagens em que chegamos ao mesmo destino: não mais de amar e sofrer, mas de amar e amar. Mesmo amando sozinhos não estamos mais a sós.
No Jardim das Oliveiras, você acha que Jesus estava sozinho, quando os discípulos dormiam? Essa egrégora do amor de milhões estava com mais intensidade naquele jardim, seres multidimensionais que vieram de outras plagas siderais estão nessa música que cantamos em silêncio.
Cantando a música Chamando o Silêncio há lembrança do passado, esse jeito de não querer chamar outra pessoa em seu lugar, como se o Universo fosse demarcado como propriedade de quem se apodera de momentos de enlevo, justificado pela letra da canção: “o minuto não passa quando ama. É o estranho instinto que me chama”. Podemos ficar sim para sermos mortos enterrando os mortos. Luto que irá fazer o minuto ficar parado.
O chamamento não é para o instinto mas para o amor que não é nosso exclusivo, é do mundo, não há separatividade nas esferas onde ampliamos o pensamento.
Os amores venusianos, na mesma egrégora universal que está se formando na Terra, são de todos, todos namoram todos. A luz é única, nessa luz podemos nos vestir em ideias projetadas das mais belas vestimentas que pensamos realizar. A alimentação também é fluída. Já vimos mulheres de encantadora beleza nessa música que nos acolhe, fazendo ser milhões, milhões. Vamos namorar?

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

AMORES VENUSIANOS

Os amores venusianos se manifestam na liberdade, essa liberdade que o planeta Terra alcançará, por completo e em todas as áreas, no decorrer de mais alguns séculos, após ter passado pela libertação total, é tão simples: não há liberdade sem libertação.
Vênus, no momento, vive a consciência planetária unificada, em sua quinta dimensão, a mesma que a Terra está começando a ascender, embora já tenhamos cerca de 2 bilhões de pessoas neste estágio, de um total de 7 bilhões que formam a população planetária, ainda dentro de uma oscilação de permanência e de retorno por causa do comportamento repetitivo que busca alinhar, em seus parâmetros, os engramas do passado.
Os venusianos vivem a essência etérea implantada no coração, na consciência que revela a transparência em tudo, assim como nós, nos estágios do sonho REM, quando podemos sonhar e, em casos especiais, vislumbrar a nossa realidade imortal, o nosso destino nasce nessa fonte.
Como existe a curiosidade, sempre elogiável de nossos leitores, para saber como é a vida no planeta Vênus, em parâmetros que possam compreender, resumimos que lá não há dor e sofrimento, como há aqui na Terra.
Em Vênus trabalha-se, dorme-se, alimenta-se, em condições muito mais favoráveis a uma vida salutar que é desconhecida, nesse parâmetro, aqui na Terra.
O trabalho não é oneroso, apenas algumas horas, puramente voltado à beleza que existem nas artes, a música, por exemplo, como expressão maior, tem o encantamento que os grandes compositores clássicos que, no passado, a Terra acolheu.
Lá não existe a separatividade nem a competitividade nas relações sociais e de trabalho. As profissões e as missões são exercidas de acordo com a coloração do campo energético de que são possuidores. Por terem alcançado a transparência, a morte lá não existe, há sim transmutações de corpos em missões diversas, escolhidas sempre por quem vai exercer e nunca imposta por nenhuma lei do carma.
A única lei que existe lá é a lei da graça e ressonância, luz gera luz. Em consequência, corpos sutis se alimentam fluidicamente e não é usada nenhum elemento da cadeia alimentar que aqui na Terra conhecemos. Em consequência, lá não há doenças.
Por ter uma consciência planetária unificada, ama-se muito em Vênus, há liberdade no amor, e em todos os relacionamentos, não essa liberdade coercitiva e discriminatória que existe na Terra, aliás, em sentido mais amplo, isto não é liberdade.
Não há separatividade em nenhum setor da vida planetária em Vênus, nenhum apelo religioso, nenhum setor político à semelhança da Terra. Para quem não viu nada além da Terra, é um paraíso, um mundo feliz, um recanto de eterna primavera como nos faz lembrar a inspiração dos poetas que semearam a beleza.
Lá vive-se do que se dá. A doação é de todos. Não há carência em nada e em ninguém. Não há a internet, para quê? Se sabe de tudo relacionado ao planeta Vênus e nem precisa sonhar para saber os recônditos da alma. Na transparência que existe por lá, ninguém engana ninguém e não há levas de gente seguindo o caminho das mídias controladoras de massas humanas.
O modo de viver em Vênus é muito gratificante, longe dos padrões que na Terra nos acostumamos a ver: dinheiro, comércio, relações amorosas conturbadas, discriminações em busca de prestígio transitório e, sobretudo, o dualismo humano que acarreta todo esse amargor no caminhar.
Vênus, como dissemos o que disseram os poetas: é a estrela do Pastor, a estrela Vesper, a estrela da manhã.
O amanhã de luz, que é manifestado aqui e agora, se reflete sempre em Vênus e de lá se reflete em nós. Uma coisa em comum que temos com Vênus, o mesmo Sol que gira nosso sistema planetário.

APROXIMAÇÃO

É agradável saber que as minhas palavras encantam qualquer mulher, segundo a sua opinião, principalmente na sua realidade, seja em idade ou em condições sentimentais. Vi a sua imagem na foto do facebook, tudo para mim é belo, principalmente porque está inserido num momento mágico.
Você me disse que não está proibida de amar e depois perguntou: “como posso acolher em meus braços um homem que não conheço?”
No clima de aproximação do que somos, repercute ainda entre nós que o amor só se expande com a receptividade, razão pela qual é necessário, se assim você quiser, ler o blog, em disponibilidade ao público pela internet, no site www.fernandopinheirobb.com.br onde vivencio o momento atual inserido na transição planetária.
Você diz que o nosso relacionamento está se encaminhando para o quadrante sensual, naturalmente com a tendência para o perfil que os amantes desfrutam. O beijo no colo que você me desperta vem desse quadrante, no entanto pode passar bem longe, dependendo de sua receptividade, assim como passa o avião a caminho do aeroporto.
Não me veja como Don Juan ou Don Jose, embora goste muito deste personagem na cena lírica de Carmem, de Bizet. Veja os admiradores ao redor de Carmen na dança Habanera no vídeo do Youtube: Carmen Bizet Maria Ewing. Gosto também da interpretação da soprano Anna Caterina Antonacci que me parece mais ligada ao gosto da taberna.
A conquista flui, até mesmo sem sabermos, a vibração está no ar e pode até prescindir de palavras ou de gestos, este é o segredo porque os animais domésticos se comunicam com os seus donos.
Se você se sente amada, haveria mais alguma palavra a acrescentar?
Abraços de ternura, beijos na testa, o entrelaçar de mãos, tudo isso você já tem em sua vida de escritora bem-sucedida e não vai ser um gesto a mais, quase desconhecido ou despercebido deste amigo que se aproxima, que lhe fará falta.
Felicito-lhe pela premiação recente alcançada no concurso interno de uma importante entidade cultural, principalmente pelo reconhecimento de seu pulsar da natureza com a sua admirável criatividade.
A resposta dos motivos que me levaram a lhe procurar talvez não deveria vir de mim mas do Universo que o poeta indiano Tagore, Prêmio Nobel de Literatura, definiu tão simples e tão bem: nada fica incompleto.
O olhar de amor que os nossos olhos não deram, quando tivemos oportunidade de nos conhecer, recrudesce no momento atual para revelar um amor que ultrapassou as barreiras que nos impediam de nos aproximar. Sinta-se amada desde o primeiro momento em que o meu coração lhe sentiu tão perto, não me pergunte quando para não lembrar dos argumentos que para mim na época não eram favoráveis.
Não faço relatos de novelas, apenas os dos personagens Atílio, interpretado pelo ator Luís Melo, Nicole (atriz Marina Ruy Barbosa) e agora recentemente a internação de Paloma, e O Resgate de Paloma, no papel da atriz Paolla Oliveira na novela Amor à Vida, da TV Globo me interessaram porque abordo também no blog assuntos de Psiquiatria, transmutando-os à área da beleza imperecível.
O nosso relacionamento é alicerçado pela certeza que vem do coração, a partir do que sentimos ser real, e não na avaliação que se exterioriza na personalidade e no ego. Não gosto de me apresentar, mas tenho repetido em meus textos no blog que, para a ascensão da consciência unificada planetária, nesta dimensão trina dissociada, é necessário vivenciar 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Esteja à vontade para usar o seu vestido mais bonito, preparar-se para o nosso encontro, ainda sem data marcada, mas já escrito nas estrelas. Não vou esperar, pois não espero nada da vida, sinto-me apenas doação e até esquecer que há doação.
Não precisa me avaliar em nada, se o seu coração falar, deixa fluir. A reação é do ego e o ego é muito complicado e se contradiz, e não admite a simplicidade. Sigamos com leveza.
Permita-me transcrever suas palavras de carinho, no final do e-mail, que estendem o futuro ao nosso alcance:
"Começarei a sentir falta dos seus e-mails pelo tanto de vida que eles carregam. Se achar que este espaço é pouco para suas avaliações, assim que eu me mudar enviarei o meu endereço e terei prazer em receber seus relatos, seus impulsos e suas palavras bonitas."

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

SINAIS

Sinais, a música de Zé Ramalho revela que ainda somos simples mortais e sem conhecer ainda “o valor dessa vida voraz”. Mas, a transparência está surgindo do ser profundo que todos somos para eliminar o esquecimento ou a destruição da própria morte, do ângulo em que a observamos nesse confinamento planetário em que a Terra ainda vive.
Anteriormente, em 2 parágrafos fizemos a abordagem do fim da segunda morte, in verbis:
Nos mundos dissociados, como a Terra, a segunda morte ocorre quando a pessoa que faleceu não consegue despertar para a realidade que o cerca. Como tudo está em transformação no Universo, este estado é transitório, mas pode durar tanto tempo quanto for necessário para o despertar.
A primeira morte é a morte física, a segunda, como vemos, é a característica atual da vida planetária em que vivemos. Mas os albores da Era de Aquarius estão chegando para eliminar a segunda morte. A consciência humana será plena, sem interrupção, pois o sofrimento e a dor, ainda comuns nesta fase de transição planetária, não acontecerão mais. [O FIM DA SEGUNDA MORTE – 20 de fevereiro de 2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor].
A música Sinais aponta para a saída imediata e urgente: ainda há tempo para falar com irmã que se perdeu no tempo, com a outra, e quem mais? A perda aqui pode ser nos planos visíveis e invisíveis, quando as pessoas dizem que perderam parentes. Nessa transparência, os amores serão eternos.
Não importa a discussão da existência em torno dos “crops circles” em campos de colheita na Inglaterra que a TV Globo nos mostrou, em diversas ocasiões, o certo é que a música Sinais nos diz que há algum alienígena na Terra que nos revela o mapa de sermos imortais, algum clone parido. Esses sinais são revelados também a pessoas que sonham com os falecidos parentes.
A resposta de Jesus aos discípulos: “olhai os céus”. Ele também não disse que tinha outros rebanhos? Então, esse rebanho, uma parte dele, os arcturianos (Arcturius), os vegelianos (Vega de Lira), os venusianos (Vênus), os sirianos (Sirius), os pleiadianos (Plêiades) e muitos outros seres multidimensionais, seres que estão além do antropomorfismo, estão agora a serviço daquela luz encarnada há 2.000 neste vale da sombra e da morte. [O QUINTO ELEMENTO – 23 de junho de 2012 – Blog Fernando Pinheiro, escritor].
A música se desdobra na transitoriedade das marcas do corpo sobre o destino que se vai e finaliza revelando “sinais de que ainda nascemos e não temos ao menos a paz! oh, oh, oh sinais!”
Esse nascer que temos é dentro da densa consciência planetária que está em transição onde surge a transparência, ainda desconhecida pela maioria das população na Terra, um dos 4 pilares que sustentam a ascensão para a dimensão unificada, além da simplicidade, humildade e alegria.
A falta da paz é em decorrência do viver dualista em que o ser humano vive. Quando se fala em paz, pensa-se em guerra, quando se fala em Deus, pensa-se em diabo, quando se fala em bem, pensa-se em mal, sempre em dicotomia nas extremidades.
O carma do sofrimento, que não existe nos mundos felizes, encontra campo adequado para surgir e destruir vidas. Só há um caminho: a libertação, não a libertação preconizada pelos seguimentos do dualismo humano em que toda essa estrutura social se encontra, inclusive no apelo religioso e sectário em todas as suas manifestações.
A música Sinais revela que o homem está cansado de sofrer, este sofrer não é apenas, isoladamente, mas em todos os círculos da atividade humana. O crescimento do número das farmácias e dos remédios, principalmente os de tarja preta, sob controle médico e da própria farmácia, é a prova desse cansaço de sofrer, aumentando as preocupações por resultados perseguidos.
No mundo há muitas culturas por que não diversificar o tratamento médico em outras terapias que não envolvam os remédios chamados de drogas lícitas, onde a indústria farmacêutica exerce um domínio muito forte, e direcionando a atenção para as áreas onde a natureza se faz mais presente?
Tudo isto são sinais dos tempos de agora que a música Sinais de Zé Ramalho nos faz refletir e amainar esses momentos truculentos com a música que é melodiosa e que tem algum ritmo dissonante, permeado pela harmonia da música, evidenciando a característica do momento em que vivemos.
Zé Ramalho é o anunciador do que está ocorrendo no Brasil e no mundo inteiro. Parabéns ao cantador nordestino, de singular e inimitável voz. Sinais, a música, é de boa qualidade e de alto astral, envolvente e animadora.

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O RESGATE DE PALOMA

Mesmo que não possam nos ouvir, aqueles que estão internados em clínicas psiquiátricas, sob o efeito pesado dos remédios químicos, entorpecidos por essas drogas químicas, há pensamentos de entes amados, nesta esfera física e no plano astral superior, circulando o ambiente. [O FIM DE PSIQUIATRIA – post 29 de março de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Com a participação de uma ambulância do Hospital San Magno, o Dr. Lutero (Ary Fontoura) e sua equipe deram apoio ao Bruno (Malvino Salvador) para retirar Paloma (Paolla Oliveira) da clínica psiquiátrica, onde estava completamente dopada, no meio da confusão causada por um alarme de incêndio.
Em entrevista com a diretora da clínica, o Dr. Lutero questiona sobre o tratamento que vinha sendo dado a Paloma. Anteriormente, o médico César, presidente do Hospital San Magno, papel do ator Antonio Fagundes, contrário à medicação pesada dada a Paloma, indagou à diretoria: “não seria melhor dá uma dosagem menor e depois aumentá-la?”
Observamos que há muitos questionamentos acerca do tratamento psiquiátrico, partindo da recomendação médica que o paciente deve ser tratado apenas com um médico psiquiatra, e não mais de um dos colegas da área, alegando que poderá haver divergências sobre o diagnóstico, dosagem da medicação e métodos para promover a recuperação da saúde.
Aliás, essa área médica é completamente fechada a esses especialistas sem ter uma avaliação como existe, por exemplo, de um médico cirurgião que deixa um instrumento na barriga do paciente operado e, depois, é constatado o erro médico, com as punições cabíveis dentro da ética profissional e perante o código penal.
Mesmo que haja fracasso de um paciente com distúrbio mental que afete o patrimônio da família, o médico pode alegar que, naquele dia, ele estava em boas condições de saúde e ninguém pode contrariá-lo.
Coube ao Dr. Philippe Pinel (1745/1826), o pioneiro na área da Psiquiatria que promoveu tratamento de saúde com os prisioneiros da cidade de Paris e os fez muitos deles sair da prisão.
Os manicômios públicos foram extintos em diversos países, com o pioneirismo da Lei 180/78, a Lei Basaglia, nome que homenageia Franco Basaglia, o famoso médico italiano. No Brasil, a Lei Federal 10.216, de 6 de abril de 2001, dispõe sobre a proteção e direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais.
O resgate de Paloma, nome dado pela própria diretora da clínica, aconteceu porque a paciente estava, na prática, em cativeiro, embora tivesse sido encaminhada para lá por ordem judicial que prevê pena aos traficantes de drogas.
O diagnóstico esquizofrenia paranoica não combinava com o estado emocional de Paloma, na apreciação do médico cirurgião, Dr. Lutero. Mas, a área da Psiquiatria é restrita aos especialistas.
Quando o paciente entra no consultório, o caso pode se agravar se houver uma continuada medicação, sem prazo para determinar, estabelecendo a dependência química que deve ser eliminada aos poucos pelo controle médico e nunca pelo paciente, comentado em nossa crônica DESMAME – 28 de fevereiro de 2013.
O caso de Paloma foi possível a retirada da medicação, sem causar problemas, porque ela estava no início do tratamento.
Um coisa é certa: na novela, o amor de Bruno, o noivo de Paloma, é muito mais importante do que qualquer remédio de farmácia e está à frente de qualquer medicação. Aliás, os psiquiatras reconhecem que o amor é fundamental na recuperação de saúde do paciente.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

O CELIBATO (II)

Conhecido desde o início em que foram criados os primeiros monastérios, o celibato era considerado uma anormalidade para o povo que viam os reclusos como loucos por não conseguiram levar a vida, considerada normal, no método peculiar em que viviam com o objetivo de casar e ter filhos.
Os tempos mudaram, no decorrer dos séculos, e hoje o celibato permanece dentro da vida monástica, aceito agora pela sociedade humana como algo sublime que possibilita mais disponibilidade para afazeres religiosos.
Essa influência de fugir do mundo, mesmo vivendo no mundo, possibilita uma nova leitura sobre a possibilidade de avaliar o relacionamento entre casais e a postura narcisista em que não há uma entrega de si aos outros.
O celibato como meio de fugir do prazer sexual, por qualquer motivo, é uma conduta desviada do fluxo natural que cada um tem consigo. Controlar ou repreender o desejo sexual está ligado unicamente ao ego e não ao ser profundo que todos nós somos.
No entanto, devemos fazer uma análise e nunca uma crítica a respeito do que se passa hoje no mundo em que vivemos onde a transformação de costumes está sendo processada de maneira rápida e alucinante à deriva dos impulsos do mercado, atingindo todos os setores da vida planetária, sendo que o dinheiro é o fio condutor desse fluxo.
Vale assinalar texto do discurso de José Pepe Mujica, presidente do Uruguai, proferido em 24 de setembro de 2013, na 68ª Assembleia Geral da ONU:
“Sacrificamos os velhos deuses imateriais. Ocupamos o templo deles com o deus mercado, que nos organiza a economia, a política, os hábitos, a vida e até nos financia em parcelas e cartões, a aparência de felicidade.”
A transição planetária é uma realidade que atinge todo o nosso planeta, independente de qualquer condição apreciada, fazendo despertar as pessoas para o caminho escolhido por elas mesmas para a dimensão maior que a todos nos espera.
Esta dimensão virá se aceitarmos ou seremos repelidos, por nós mesmos, em vibrações que nos atraem para mundos dissociados como a Terra vive, revelamos assim o destino do joio e do trigo.
O celibato atualmente para a maioria das pessoas, que está ultrapassando a esfera do ego, é uma condição escolhida para precaver-se contra os desencantos da pessoa sexualmente ativa que pode causar-lhe transtornos físicos, emocionais ou mentais quando o agrave se incorpora a doenças.
Essa busca de ser feliz que corre pela mídia, como propaganda de mercado consumidor, também atinge igualmente quem deseja manter-se equilibrado na vivência dos momentos felizes, naturalmente dentro do narcisismo, sem doação, o que vale dizer numa busca que não pode ser alcançada.
Podemos doar-nos, inclusive sexualmente, a pessoas que amamos sem ter a preocupação em receber algo de troca que possa nos fazer felizes, e que pode vir também através de desencantos que nos chegam em forma de oportunidade para crescermos na mudança ou transmutação.
O celibato saudável, visto como momento de encontro consigo mesmo, é altamente valioso, pois não teremos a influência de vibrações deletérias, tanto na esfera física como no campo astral. Se estivéssemos acompanhado emocionalmente, isto poderia ocorrer, pois iríamos atrair pelo contato. Se o celibato não for saudável, todas as incursões que ligam os mundos dissociados nos envolveriam e seríamos obsidiados por mentes perturbadoras.
A solidão quando não for vivenciada para o autoconhecimento será transformada em melancolia que provoca a doença mental. Os casais vivenciando o amor não conhecem essa solidão e entre si fomentam forças que os fortalecerão em qualquer circunstância.
Há pessoas que necessitam vivenciar o celibato, há engramas do passado que precisam ser eliminados por posturas de aparente solidão e que não envolvam acompanhamento de pessoas.
A música “Eu preciso aprender a ser só”, de Marcos e Paulo Sérgio Valle, na versão inglesa “If you went way” foi cantada por Sarah Vaughan. O tema foi abordado também pelos cantores Marcos Vale, Elias Regina, Maysa, Tim Maia e Gilberto Gil.