Prosseguindo a
Série Hierarquia Piramidal, vale salientar a transcrição dos quatro primeiros
parágrafos anteriores, a fim de dar maior elucidação sobre o tema:
Será que
alguém pode se sentir bem de saúde em um sistema social que está doente e
agonizante?
O sistema de
hierarquia em forma de pirâmide em que se coloca no topo uma autoridade para
exercer controle e domínio das massas é próprio desta consciência planetária
dissociada que impossibilita à ascensão à unidade planetária.
Todos são
mestres de si mesmo, não há necessidade de uma hierarquia piramidal que faz
confinar multidões de seres humanos que abrangem cifras de bilhões na população
terrestre nesta densa consciência planetária.
É claro que
esse sistema visa somente preservar aquilo que é considerado conservador aos
interesses que o faz permanecer sob o controle. Alegam que sem isso, seria a
anarquia como sistema de governo que abrange todos os níveis religiosos,
econômicos, políticos e sociais, como um todo.
A cena é em
alto mar, assim se desdobra o sonho que tivemos na noite anterior, uma lancha
de cor branca, altamente dotada de equipamentos modernos à navegação marítima,
e uma linda mulher, vestida de maiô, nos acompanhava.
Ela nos disse:
tenho medo. Estamos distante da terra, nós lhe respondemos: perto da terra há
ondas do mar, aqui veja, amor, têm águas cristalinas e transparentes, é
reconfortante apreciar estas águas, tudo é placidez e harmonia.
A sociedade
humana é uma sociedade do medo, observação feita por orientadores da conduta
humana dentro da educação que também está inserida. Por que se verifica isto?
Dentro do
dualismo humano, que engloba os conceitos de bem/mal, bom/mau, certo/certo,
bonito/feio, Deus/diabo, sagrado/profano e outras expressões correlatas, toda a
apreciação nesse sentido circula na trajetória que tem extremidades opostas.
O que é bom
para mim, dentro de sua educação ou cultura, diferente da minha, é diferente da
sua, é a expressão convencionada que ouvimos dizer, sobre os conceitos de
apreciação de comportamento. No entanto, há pontos que se convergem ao um
denominador comum, sem anular a vista sobre as extremidades entre si.
Enquanto
houver o dualismo humano que abriga religiões, seitas, doutrinas, sistemas de
governo político, administração pública, códigos de ética onde o Direito está
estruturado e qualquer disciplina de educação que existe, haverá sempre a
hierarquia piramidal onde no topo está o comando que impõe o medo com meio de
controle de massas humanas.
A luz
crística, que liberta o ser humano do confinamento planetário em que o dualismo
se impõe, é encarcerada em quatro paredes como se fosse o libertador externo no
papel do libertador que é cada um que se liberta desse mecanismo social, onde
somente a luz interior pode conectar-se com a fonte.
O exemplo é
apenas um estímulo e não o trabalho que devemos fazer, se fosse assim todos os
alunos passariam de ano e obteriam a colação de grau porque o professor sabe a
resposta de todas as provas que dá aos seus alunos e os promoveriam a doutores
do saber.
O maior
problema da humanidade para ascender à quintessência do seu saber crístico, a
ligação com o Cristo interno, ou a descoberta da divindade em si, é justamente
o medo. A confiança é a chave-mestre para desvendar todos os mistérios dos
arcanos encobertos pelo tempo em que a educação, nesse sistema confinado, não
pode alcançar.
Na transição
planetária, onde um novo perfil de humanidade já se delineia nesse horizonte
promissor, não será feito remendo em pano estragado porque o estrago será
maior, nem serão instituídas outras regras ou condutas onde o medo seja parte
do viver humano.
Mesmo dentro
das correntes aprisionantes, pode-se alcançar a liberdade, desde que haja a
libertação, pois sem libertação não há liberdade, neste caso o medo desaparece,
como a luz que dissipa as sombras.
Somos mestres
de nós mesmos, pela conexão de nosso mundo interno com o mundo das estrelas,
onde residem, como ponto de referência, os seres multidimensionais que estão
sempre em circulação em nosso sistema solar ou em viagens intergalácticas.
As águas são
símbolos: símbolo da vida, símbolo do conhecimento e da sabedoria, símbolo de
purificação, símbolo de energia (vejam as águas de hidrelétricas), símbolo de
fluxo e de pujança (vejam isto no convés de embarcação), símbolo do amor
mergulhado em um batismo na consciência multidimensional que está acontecendo,
nos dias atuais, no planeta Terra.
Sigamos com
leveza.