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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

TRANSPARÊNCIA (II)

A alegria é imensa ao ver a cantora Isabel Pantoja, o sorriso de chegada, usando vestido petit pois, o mesmo modelo de roupa que vi, em suíte de apartamento de mulher, no entardecer que enlutou os meus últimos momentos na capital paulista, esse entardecer que nos envolveu, em épocas distintas, a mim em 17 de julho de 2013, e a ela, em 26/9/1984, quando da morte do seu amado, o famoso toureiro Francisco Rivera (Paquirri), na arena de touros, em Córdoba, Espanha.
O luto tem os seus dias contados para sair dos costumes dos povos porque está surgindo a transparência, um dos quatro pilares (simplicidade, humildade, transparência e alegria) que possibilitam a humanidade ascender a consciência planetária unificada na qual vive 1,7 bilhão do total de 7 bilhões da população mundial, o nosso mundo.
Na consciência planetária dissociada, o sofrimento de 5,3 bilhões de pessoas na Terra prossegue na mesma frequência de onda vivida, tanto aqui como do outro lado daqui, unindo essa frequência com os semelhantes que estão no mesmo enredo comportamental. O luto está nesta frequência de ondas.
Na consciência planetária unificada, a morte já não existe como torpor, e o despertar em outro campo vibratório já tem o conhecimento elucidativo dos enigmas do caminhar, antes desconhecidos quando da fase em que vivia dissociado desta realidade, em muitas etapas que teve de se reajustar com o equilíbrio do Universo.
Mesmo nesta densa consciência, a pessoa pode sonhar e vislumbrar sinais que indicam os entes amados nos mundos felizes que buscou, quando na fase terrena, e prossegue no mesmo encantamento da primeira hora. O amor não conhece a morte é tanto que o homem que caiu do cavalo, na estrada de Damasco, disse em suas cartas: “o salário do pecado é a morte.”
Correndo na garupa do cavalo, como diz a canção Igual que tu, nascida no ventre de Andaluzia, Isabel Pantoja, ao lado do esposo, em seus sonhos perseguiu uma estrela, tentando encontrar a glória que está além, compartilhando as noites vazias com a solidão nele presente.
A transição planetária é uma realidade mesmo diante da egrégora da maioria dos habitantes, cerca de um pouco mais de 5 bilhões, que não saem da zona de conforto, porque a vida que vivem não comporta a transparência. O que existe para eles é o viver trivial (comer, beber, dormir, trabalhar, fazer amor, viajar) nada mais, o que resta é o desconhecido, o mistério, coisas de destino.
O viver trivial também permite a transcendência, pois ainda não vivemos no mundo celestial onde os seres multidimensionais já possuem a transparência. Todos estão a caminho dessa realidade, uns chegam logo, outros vem depois, não importando o decorrer dos séculos, porque essa contagem de tempo humano, na física quântica, tem outra correlação.
A nossa contribuição para motivar essa grande egrégora que está a caminho da transparência é sustentar a fé, a fé em si mesmo, no ser profundo, que todos nós somos, que se conecta com a fonte. Esse ser profundo não emerge na densa camada de pensamentos, em nosso dormir, podemos ver essa realidade. Comecem a fazer prece antes de dormir e vejam que os resultados virão.
Não deixemos ser influenciados por aqueles que estão entorpecidos por substâncias tóxicas, tanto em pensamento como em drogas lícitas e ilícitas onde a influência é muito grande. No entanto, deixemos a nossa solidariedade dos que estão doentes, aos bilhões, principalmente quem é portador de distúrbios psíquicos. A melhor ajuda é a prece.
Por que falamos em prece? Quando estamos contritos em prece o nosso pensamento está numa frequência de onda superior e alcança a mesma frequência de onda tanto na esfera física como nos mundos felizes. E, logicamente, receberemos, pelos princípios quânticos, a mesma frequência de onda que emitimos.
Vale transcrever os trechos finais da crônica TRANSPARÊNCIA publicada em 26 de fevereiro de 2013, no blog Fernando Pinheiro, escritor, disponibilizada ao público na internet pelo site www.fernandopinheirobb.com.br
O fenômeno da transparência é uma das características do ser humano que vive a consciência unificada que pode ser alcançada, como vimos demonstrando no blog Fernando Pinheiro, escritor, através de quatro pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Isto é a confirmação do Mestre multidimensional: os simples e os humildes herdarão a Terra.
Logicamente, tudo o que oblitera a humanidade de consciência dissociada de ver a realidade que lhe diz respeito será extinto. Ninguém enganará mais ninguém, os mitos helênicos que recrudescem atualmente, desvirtuando a realidade única, irão desaparecer. A permanência desses mitos no planeta é em decorrência de que a humanidade dá peso e referência. Um exemplo singelo que vem revestido em perguntas: por que os meios de comunicação promovem os desencantos? Será que tudo que é mostrado tem a ver com o nosso mundo íntimo?
A transparência, dentro da consciência dissociada, fragmentada, não existe. Imaginemos todos os seres humanos compreender e sentir tudo o que está acontecendo aqui e alhures, muito mais rápido do que um piscar de olhos. Não há necessidade da palavra ser manifestada, a radiância  é tudo.
A radiância não está apenas no ser humano, está presente em outros reinos da matéria e nos reinos onde a luminosidade é a única essência encontrada, isto nos levaria as muralhas dos quasares, as cintilações das galáxias onde existem bilhões de estrelas. Mas a nossa Via-Láctea é o suficiente para expressarmos que há miríades de luzes.
A transparência é a demonstração do que somos em essência. As aparências enganosas só existem na consciência planetária dualista (Deus/diabo, bem/mal, certo/errado e outras expressões análogas) que carreia toda uma estrutura social que será derrubada.
Com a chegada dos ventos do amanhecer, numa nova psicofera terrestre que a humanidade está implantando, serão extintos do planeta os sistemas sociais que, mesmo dentro de suas reestruturações, se contradizem e se anulam diante de uma nova realidade que vem surgindo. Cresce a passos de galope o contingente de milhões e milhões de pessoas que incorporaram ao seu viver a transparência, a realidade do planeta ascensionado em que podemos viver.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A MANADA (II)

O mais provável candidato oposicionista, com raízes mineiras, para as eleições presidenciais de 2018, será o senador Aécio Neves que, mesmo derrotado nas eleições de 2014, conseguiu uma expressiva votação de 51 milhões contra 54,5 milhões de votos de Dilma Rousseff, candidata reeleita para o cargo de presidente da República, sendo que 30 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 2º turno, além de 1,9 milhão de votos em branco e 5,2 milhões de votos nulos.
Como escrevemos a respeito da transição planetária que envolve milhões e milhões de pessoas, a nossa solidariedade e compreensão pela atitude de 88,2 milhões de brasileiros (51 + 30,1 + 1,9 + 5,2) que não votaram na candidata eleita. 
Considerando as palavras finais do senador Aécio Neves que agradeceu a todos os brasileiros, por ocasião da apuração das urnas eleitorais, citando aquele homem que caiu do cavalo: “combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé”, ressaltamos a nossa opinião sobre a fé comentada na crônica A SAÍDA – 25 de dezembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
A fé é fundamental, não é a fé em nenhuma ideologia, partido político ou sistema de governo, sempre oscilante no dualismo humano, mas a fé em seu ser profundo que se liga com a fonte.
Se essa fé não existir, então, podemos ouvir notícias de amores mendigando um sorriso e a tristeza de quem está procurando o que não sabe.
Vale salientar que estamos nos albores de uma nova Era, a Era de Ouro, onde esta densa consciência planetária está indo embora, sendo oportuno transcrever a nossa crônica A MANADA - 28/12/2012, no blog Fernando Pinheiro, escritor:
A lenda egípcia que fala do peixinho vermelho que saiu do lamaçal e descobriu o mar, regressando feliz ao convívio de seus pares, enfrentando atrocidades pela discórdia encontrada, bem como o Mito da Caverna revelando um homem que saiu de lá para conhecer a luz do Sol, e regressa desacreditado, situa a humanidade no dilema: seguir a manada empurrada por vara de ferrão ou libertar-se desse caminhar.
Vara de ferrão é um símbolo que denota a educação cerceada pelo mito de Prometeu que falsificou tudo que existe ao nosso alcance, tudo mesmo, menos o nosso ser profundo, que todos somos e precisa ter essa consciência, onde a luz brilha, sem influência de sombras.
Não é apenas o meio de comunicação de massas que exerce essa manipulação mas também as esferas visíveis e invisíveis de nosso mundo conhecido, onde transitam os pensamentos revestidos de densa vibração, a mesma vibração manipulada pela ilusão, frisando que, na Índia, este mundo é chamado pelo nome Maya (ilusão), corroborando o nosso singelo argumento.
Os 4 pilares que sustentam o nosso modo de ser (simplicidade, humildade, transparência e alegria) não se curvam diante da manipulação que os meios de comunicação exercem na televisão e na internet. Dessa forma, vai a nossa opinião: não dar peso nem referência aos desencantos que aparecem nesses meios.
A razão é simples: o nosso pensamento, que é energia fluindo espaços, plasma a situação que atraímos, isto porque há uma afinidade, por menor que seja, com o que nos foi revelado nessas circunstâncias.
O nosso ser profundo, essa é a nossa verdadeira identidade, resplandece a luz, somente a luz. Sejamos o que somos na realidade, ou seremos aquilo que a manipulação de massas propõe nos meios de comunicação.
O nosso silêncio interior tem mais condição de ver o que se passa no mundo do que as notícias do mundo falsificado que se apresenta como verdade, a verdade do mito de Prometeu, a luz falsificada do Olimpo, essa mitologia que não nos interessa mais ver avivada nos mais importantes meios de comunicação, principalmente a televisão e a internet que transmitem em imagens e hologramas.
Quando não nos interessa mais nada deste mundo ou estamos entrando em patologia, se houver questionamento ou, então, compreendemos que vivemos no mundo mas não somos do mundo.
Há dois milênios, a luz crística, varrendo as sombras de um pequeno burgo do Império romano, espalhou-se pelo mundo inteiro, marcando a sua inefável presença onde a nossa realidade está mergulhada.
A manada seguirá o seu rumo, deixemo-la ir. A ajuda só deve ser manifestada quando solicitada, enquanto isso seguimos o nosso caminho. Quando a manada despertar, não mais aqui, encontrará outros cenários que buscou, de acordo com as vibrações emanadas, as mesmas das manipulações de massas. Não nos cabe analisar se serão felizes ou menos felizes.
Acreditamos no correr dos tempos, na transmutação de formas e conteúdos e, em qualquer lugar em que esteja a manada, haverá sempre o olhar do meigo rabi da Galileia (expressão de Madalena) estimulando-a a crescer sempre, descobrindo o que somos, em essência e verdade.
 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

QUESTÕES DE SOBREVIVÊNCIA

Aos quatro ventos está sendo alardeado que a ebola está fazendo milhares de vítimas na Libéria, Serra Leoa, Guiné e, fora da África Ocidental, as medidas de cautela destinadas a pessoas que chegam daqueles países, a maioria na conexão dos aeroportos europeus, estão sendo adotadas.
Essa epidemia está virando pandemia pela mídia, já basta o terror e o medo que a mídia passa diariamente nas notícias ao público. Não podemos viver o clima aterrorizante da Idade Média que foi acometida com a peste bubônica, a peste negra que fez sucumbir dezenas de milhões de pessoas.
A precaução para que não se instale a doença nos Estados Unidos e Europa é largamente anunciada pela mídia, já vazada a informação de que o liberiano Thomas Duncan ao chegar aos Estados Unidos morreu em Dallas, Texas, e a enfermeira Nina Pham, que cuidou dele, foi isolada e submetida a tratamento, bem como na Espanha dois religiosos foram infectados por essa doença letal.
A medida saneadora da questão seria a ajuda financeira e humanitária internacional aos países africanos infectados por esse virus infeccioso de alta letalidade, isto já ocorre de maneira tímida mas que pode avançar ainda mais.
O Brasil prestou ajuda aos países africanos com a oferta de kits destinadas a 500 pacientes durante três meses e pacotes de arroz e feijão no valor de R$ 13,5 milhões, além da doação de 500 mil dólares [Diário de Cuiabá – 21/10/2014].
Desviemos nossa atenção da mídia e pensemos no número elevado de mulheres que fizeram aborto clandestino no Brasil, nos idos de 2013, “um mínimo de 685.334 e um máximo de 856.668”, segundo os pesquisadores Mário Monteiro e Leila Adesse [El Pais – 28/9/2014]. Por ser clandestino é impossível saber quantas mortes ocorreram.
A propósito, vale salientar o nosso argumento na crônica DIREITO DE NASCER – 24 de agosto de 2012, no blog Fernando Pinheiro, escritor:
Em 12 de abril de 2012, o Supremo Tribunal Federal aprovou a legalização de aborto de anencéfalo.
A propósito, Maria Angélica de Oliveira Farias, representante da Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza, presente no plenário declarou: "Para mim não se justifica o direito brasileiro depois do que vi hoje" [Jus Brasil – 2012].
É oportuno salientar que os artigos 124 a 127 do Código Penal consideram o aborto um crime contra a vida. No entanto, há duas exceções: gravidez decorrente do estupro ou risco de vida para a mãe. Acrescentamos que estão parados há vários anos, no Congresso Nacional, dois projetos sobre a revisão da Lei do Aborto.
Já vai bem longe o tempo em que a mulher buscava o simples direito de andar de seios soltos debaixo da roupa. Hoje, com a permissividade nos costumes de uma sociedade que luta para se recompor, ela vai às ruas em favor da lei do aborto, adotada em muitas localidades do planeta.
Aplausos para as mulheres que se libertaram da condição de propriedade de marido imposta por uma sociedade opressora e medrosa que vem desde os tempos do Brasil-colônia. Não é apenas o nosso País, mas o planeta inteiro está dominado pelo mito de Prometeu.
O medo faz parte desta consciência dissociada que apregoa a dualidade e que está indo embora com os sinais do advento da nova Era, agora na consciência unificada, como existe em Vênus, Vega de Lira, Arcturius e outros mundos felizes.
As ligações físicas são revestidas de ligações mentais em que se vê compromissos assumidos. Não podemos desmanchar laços que estabelecem uma união.
O que seria da planta, se fossem arrancadas suas folhas? Onde nasceriam as flores e os frutos? Em qualquer contenda, devem ser ouvidas as partes interessadas, como deu mostras de sabedoria o rei Salomão.
O que se vê na sociedade que permite o aborto é apenas a satisfação dos desejos de uma parte em detrimento de outra que não foi ouvida.
Em circunstâncias adversas, quem defende o direito de nascer? Quem tem a disposição de plantar no deserto para que haja diminuição na aridez da paisagem?
É por isso que nossa voz se levanta diante dos movimentos que propõem uma revisão da legislação sobre o aborto e o nosso silêncio diante da aprovação pelo Supremo Tribunal Federal que teve por objetivo eliminar a vida de fetos sem chances de sobreviver.
Por mais estranho que pareça aos que veem a questão em apenas de um lado, o encontro das pessoas está subordinado à lei de atração que une todos os seres vivos ao núcleo em que está vinculado, desde os átomos, as famílias das espécies dos reinos da natureza até os sistemas planetários dentro de suas respectivas galáxias.
Se na teoria da origem das espécies, Darwin estabeleceu que o Universo foi criado de matéria inorgânica é porque sabia que há uma ligação entre as espécies perpetuando a vida. Entre os homens, ela prossegue em seu ritmo colossal unindo os seus pares, numa determinação precisa, independente da incompreensão de uma gravidez censurada.
Se fôssemos observar a questão no ponto em que a transcendência surge, veríamos a razão justa de todos os nascimentos. Assim, a gravidez deve ser aceita, tratada com carinho e amada em respeito à vida que ganha formas humanas.
Deixemos de lado o ímpeto que forçou a vontade de quem inconscientemente, nos planos mais sutis, buscou ser engravidada. E nos casos em que a lei do aborto evoca os riscos de vida da gestante (legalizados) ou a interrupção da gravidez nos casos de fetos sem chances de sobrevivência (legalizada pelo STF), nos indagamos não seria este mais um pretexto para se tornar legalizado um ato contra a natureza?
A morte provocada pelo homem não encontra apoio nas leis que sustentam o equilíbrio do Universo. Amemos as situações que surgiram com a nossa vontade, sem reclamar dos lampejos que se iluminaram em nosso caminho, revelando  as responsabilidades que assumimos, consciente ou inconscientemente, perante a vida.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

COMPETITIVIDADE (II)

Na busca de conciliar o mercado e o ambiente de trabalho onde predomina a competitividade e separatividade, característica da consciência planetária, as empresas adotam medidas aterrorizantes, isto para manter o status quo de quem as dirigem.
No topo da hierarquia, as influências do mercado são recebidas com reservas fazendo os administradores passar a ideia de que tudo corre as mil maravilhas e que o seu lado não é atingido.
A evidência da realidade externa desmente esta postura e eles começam a mexer na parte que lhe ameaça, na opinião deles e não das empresas em si, a estabilidade no cargo, surgem assim a expulsão ou expurgo de funcionários que são competentes mas não mais aceitáveis no recinto de trabalho dirigido por administração instável.
O comando das empresas sente necessidade de aceitação popular, pois todas têm clientes, para apoiar suas posturas no relacionamento social e interno, surge assim a evocação dos pontos positivos que já se encontram na aceitação do público, como a tradição empresarial em que é passada como instrumento de que todos participam para promover a satisfação de ser funcionário e/ou cliente.
A pressão para cumprir metas criou-se um clima paranoico quando não há comunicação nas empresas, estimula-se o medo como forma para manter o poder de quem comanda, isto vem das esferas superiores onde a política e os aparelhos de aplicação desse poder é manifestado.
Como forma de aceitação dessa política empresarial são apresentados em casos isolados os bodes expiatórios que justifiquem a postura de seus agentes ou capitães do mato que não aceitam o trabalho fora dos caprichos ou gostos sádicos de seus chefes. A figura jurídica criada chama-se assédio moral onde são envolvidas ações na área trabalhista contra as empresas.
Se a ordem que vem de cima é para perseguir e descartar toda manifestação contrária ao comando de cima, isto acontece tanto nos regimes totalitários como democratas, vem recrudescendo, atualmente com maior vigor, nas empresas que não seguem a finalidade para a qual foram criadas, assim como as leis não cumpridas ou desvirtuadas de seus propósitos originais.
A concorrência de cargos comissionados tem a influência desse clima instável que não é exclusividade das empresas mas da densa consciência planetária em que se situam a maioria da população mundial.
Com o advento da Era de Aquarius, neste liminar dos tempos modernos, vemos como está ficando a situação do dinheiro. Sabemos que a era do monetarismo, o uso das moedas está chegando ao fim e o processo de banimento será concluído daqui a alguns séculos ou até antes, dependendo da própria humanidade em ascender à quinta dimensão unificada, em termos de consciência planetária.
Quando o sistema financeiro acabar em todo o mundo, naturalmente será o fim de todas as empresas. Esse sistema enriqueceu uma minoria da população mundial, deixando a maioria à mercê da fome e da miséria. Por outro lado, a sacralização do planeta Terra é uma realidade, isto está bem explicitado em nossas crônicas pertinentes à transição planetária – blog Fernando Pinheiro, escritor.   
Em decorrência da importância do assunto, vale transcrever a nossa crônica de 22 de agosto de 2014 intitulada Competitividade:
A densa consciência dissociada está indo embora do planeta Terra com a chegada da mudança de paradigma que os simples e humildes estão implantando, sem alarde, apenas com o pensamento voltado ao coração, símbolo do nosso ser profundo.
O paradigma da maioria da população mundial traz o predomínio da separatividade e competitividade. O modelo econômico vigente teve em sua estrutura essas duas características que contêm o sentido filosófico da obra de Adam Smith. No entanto, como dissemos na crônica UMA MENTE BRILHANTE – 18 de março de 2014, no blog Fernando Pinheiro, escritor, esse modelo econômico foi contestado por John Nash, Prêmio Nobel de Economia de 1994, vejamos a nossa apreciação em 4 parágrafos:
Lançada nos idos de 1776 a obra A Riqueza das Nações, de Adam Smith, continua sendo o principal pilar onde todas as estruturas econômicas e sociais se baseiam. Nela existe a metáfora da mão invisível que relata que todos poderiam fazer o que bem entendessem e no final a mão invisível resolveria tudo.
Hoje, decorridos 238 anos, são poucos os que questionam essa metáfora do liberalismo e do individualismo onde o mercado e as relações sociais funcionam nesse sentido. Isto contraria o sentido gregário dos animais e das aves que está presente no reino animal.
É claro que a teoria de Adam Smith não resolveu a situação do mundo onde poucos ganham muito e muitos ganham pouco, sendo que 2 bilhões, do total de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra, atualmente, ganham trabalhando, cada um, apenas 2 dólares por dia (R$ 4,86 ou £ 1,24).E como fica a situação dos que pretendem ter as condições básicas para sobreviver: moradia, alimentação, transporte, criação dos filhos?Assim, a metáfora da mão invisível não funciona para todos.
Os livros sobre História da Economia não são lidos por grande público e os economistas não conhecem John Nash, somente vem a estudá-lo nos cursos de pós-graduação em decorrência do pouco interesse do status quo, o atual paradigma revelando a competitividade e a separatividade da consciência planetária.
Como exemplo da consciência dissociada do planeta, vemos que o governo dos países mais desenvolvidos da Terra está comprometido com os grupos que o elegeram e, não consegue levar a todos os seus habitantes uma consciência planetária unificada.
No caso Brasil, em clima de campanha às margens do Rio Tucunduba, na cidade de Belém–PA, em 21/08/2014, Luciana Genro (PSOL), percebeu o paradigma e enfatizou: "Quem diz que vai governar para todos acaba governando para os mesmos de sempre, para as elites, para os banqueiros, para os grandes financiadores das campanhas e para o mercado financeiro”. Ela obteve 1,6 milhão de votos para presidente da República.
Acolhida como um marco de aceitação há muitos milênios, a competitividade chega-nos com um argumento do médico Miguel Jorge, professor associado de psiquiatria da Unifesp, manifestado no R7 Notícias – 18/8/2014 que aborda o crescimento no Brasil de mortes por depressão e suicídio: “fatores externos da vida atual, como o estresse e a grande competitividade profissional, podem favorecer o aparecimento da doença.”
Temos abordado sempre para não darmos peso e referência à dificuldade que impossibilita o nosso crescimento interior e citamos o filósofo Friedrich Nietzsche: “Se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.”
Quantas pessoas passam o tempo olhando para a televisão e outros meios de comunicação observando e se impregnando da densa frequência de onda de que são revestidas as notícias de desencantos! Isto também tem relação com os engramas do passado, onde as pessoas não conseguem se desvincular. O apego aprisiona e o desprendimento liberta.
Ainda sobre o R7 Notícias, na referida reportagem, comenta que, com a chegada das doenças crônicas incuráveis, a morte de pessoas da família e a frustração de não poder continuar realizando tarefas que vinham exercendo, quando estavam em atividade profissional, são fatores de riscos da depressão e do suicídio que tem aumentado muito no Brasil, nos últimos 16 anos [705% – levantamento de dados do Datasus divulgados pelo jornal O Estado de S.Paulo].
A competitividade é completamente contrária ao sentido gregário que os animais, aves, répteis, peixes, crustáceos, possuem. Vejamos o trabalho das abelhas, o voo das aves ao entardecer buscando os ninhos, o pulo do gato ou do cachorro em cima do dono, o nado dos golfinhos que revela a captação de frequência de onda em hertz, superior, muito superior à capacidade do homem em perceber o que se passa ao seu redor.

terça-feira, 14 de outubro de 2014

O DOCE SOM

A ária do 3º Ato Mad Scene – Il dolce suono, da ópera Lucia di Lammermoor, de Donizetti, teve uma versão destinada ao filme The Fith Element (ficção) na voz da soprano albanesa Inva Mula, enquanto o papel da diva Plavalaguna coube a atriz francesa Maïwenn Le Besco.
Na cena lírica, a personagem Lucia se apresenta no palco com o vestido branco ensanguentado, vislumbrando um espectro surgindo em sua direção e, diante de seus companheiros do elenco, enfatiza: Ohimè, sorge il tremendo fantasma e ne separa! (Infelizmente, o enorme fantasma surge e nos separa!).
Lucia relembra o encontro feliz com o seu amado, junto a uma fonte, onde surgiram afagos nas mãos e nos olhares, doce encanto, enlevo sublime. A frequência de onda que ela emitiu era diferente da que tinham os inimigos do seu amado, em corpo astral, podiam estar dormindo e volitando ou do outro lado da matrix já sem o corpo físico.
Um caso semelhante, uma vez aconteceu comigo: estava eu dormindo no quarto e almas errantes que brincavam à sua maneira chegaram perto de mim e disse a elas, com um leve sorriso: olha aí, gente, eu acho que vou mandar vocês pro inferno. De repente, saíram em disparada.
É que esse arcano ensinado pela matrix é desesperador. Não as assustei porque o meu sorriso não assusta ninguém, elas se assustaram pelo paradigma em que ainda vivem. Quem estivesse na mesma frequência de onda em que estavam as almas errantes, certamente seria acometido de profundos dissabores.
A influência de almas errantes está ligada aos interesses em que elas se mantêm presas, pensando que ainda estão no corpo físico, comumente atadas ao paradigma terrestre que envolve confusão manifestada no dualismo humano (certo/errado, bem/mal e outras expressões similares). O ego é complicado, quer uma coisa agora, quer outra depois, e até se contradiz.
Anteriormente em 7/10/2012, no blog Fernando Pinheiro, escritor, há uma crônica interpretando a Cantiga de Viúvo, música de Osvaldo Lacerda, letra de Carlos Drummond de Andrade. Vale salientar a transcrição:
Refletindo o sonho, na praia do sono, a vida apresenta-nos estuante e bela, dentro dos arcanos que deslindam os enigmas do caminhar. O estado de vigília, numa alternância dormir e acordar, revela-nos diariamente os liames que estabelecemos em esferas subjetivas ou etéricas. (...)
Mesmo mencionando que “a noite caiu na minha alma”, o poeta não diz que teve um sonho; isto comprova que o estado  de vivência da alma, que ele sente, independente da condição  de sonhar no sono. Isto lhe permite entender a vida, na  informação da fonte de origem, nem mesmo tem a necessidade  de  consultar  os travesseiros.
No sentido inverso, o homem que ainda não se desprendeu dos instintos grosseiros que o fazem criar uma atmosfera pouco inteligente, não tem condições de perceber que o seu mundo íntimo tem as revelações necessárias à sua caminhada como ser  inteligente à busca de sua identificação com a harmonia do  Universo.
Lucia di Lammermoor, a heroína de Donizetti, convida o amado Edgardo a se refugiar ao pé do altar onde há rosas e incensos esparzindo agradáveis aromas, brilham ao redor as tochas sagradas. Ela sente uma harmonia celestial em seu coração, no mesmo instante em que está mergulhada num devotamento que a faz dividir com ele todos os prazeres da vida.
Edgardo, o amado da heroína, está perplexo, um instante antes, Lúcia está com um punhal na mão e o vestido manchado de sangue, era a influência do fantasma que lhe queria sugar-lhe toda a força, como vampiro faminto para sobreviver no campo astral. Ela conseguiu reverter a situação, manifestando-lhe o amor.
Quantos casamentos são desfeitos em situações semelhantes, lares desfeitos com a saída abrupta de seus familiares, empregados sendo mandado embora por patrões ou superiores hierárquicos de empresas estatais ou não, mesmo sendo bons funcionários, pois a separatividade e a competitividade desta densa consciência planetária não os faz despertar que tudo se interliga no emaranhamento quântico.
As consequências são desastrosas acarretando dores e sofrimentos que se prolongarão do outro lado da matrix. A cena lírica do compositor italiano ameniza com apenas um leve sangramento a manchar o vestido da noiva. O punhal de Lúcia faz-lhe apenas um leve corte no pescoço e é retirado de suas mãos pelo homem que muito lhe ama. A veia jugular é fatal, não foi tocada.
Do outro lado da vida, quem está sem forças precisa da energia que está no sangue, assim vai toda a nossa compreensão e não aquiescência por trabalhos de magia, envolvendo matança de animais. É uma violação que agride a natureza, há outros recursos de refazimento interior: basta um pensamento, desde que seja sem medo ou vacilação.
Nos matadouros onde os animais são abatidos para o consumo de carne, essas mesmas almas errantes se locupletam com tais energias e a população planetária se vangloria de passar bem nas comidas de restaurante e pagam alto preço nos lugares de requinte com cardápios sofisticados mas que no fundo são de sangue animal.
Ao pensar em seu amado, a heroína de Donizetti quebrou todo esse paradigma social e fez resplandecer o amor em seu coração doando ao seu amado, libertando-se das amarras do passado, os engramas que escravizam e aniquilam. O amor faz milagres, ou melhor dizendo, faz o colapso da função de onda mudando de frequência.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

EN ARANJUEZ CON TU AMOR

O compositor Manuel de Falla (1876/1946) já é nosso conhecido em Noites nos jardins de Espanha onde comentamos essa suíte de 3 impressões sinfônicas para piano e orquestra, no post de 19 de outubro de 2012  – blog Fernando Pinheiro, escritor. Segundo a Encyclopædia Britannica, o compositor conseguiu uma fusão de poesia, ascetismo e ardor que representa o espírito da Espanha na sua mais pura expressão.
Outro compositor espanhol que vamos citar aqui é Joaquin Rodrigo (1901/1999), cego desde a mais tenra idade, conhecidíssimo autor do Concierto de Aranjuez, escrito para violão e orquestra, a música espanhola mais interpretada no planeta Terra. 
Como todos sabem, o concerto é música pura, portanto não tem letra, no entanto o autor disse que “o concerto foi destinado a capturar o perfume de magnólias, o canto dos pássaros e o jorro das fontes" nos jardins de Aranjuez [Wikipedia, the free encyclopædia].
En Aranjuez con tu amor é uma adaptação do 2º movimento, adágio do Concerto de Aranjuez. No Youtube o tenor José Carreras interpreta essa canção no estúdio da The Angel Orchestra of London, atualmente conduzida pelo maestro Peter Fender. Há outros intérpretes: Placido Domingo, Montserrat Caballé, Andrea Bocelli, Sarah Brightman, Gianluca Ginoble (Il Volo), Dyango, Mario Frangoulis, Richard Anthony, Paloma San Basilo, Jose Guardiola, Ginamaria Hidalgo.
A mesma música com título Aranjuez mon amour, na voz de Amália Rodrigues, Nana Mouskouri, Jean François Maurice; Aranjuez la tua voce, interpretada por Dalida e, ainda, a cantora libanesa Fairuz, na canção Le Beirut, e, ainda, Zé Perdigão, de nacionalidade portuguesa, Em Aranjuez com o teu amor, entre outros.
A letra é derramada em lirismo que nos remete a imagem ideoplástica em que há um rumor de fonte de cristal irradiando uma frequência de onda chegando junto a rosas do jardim. Há folhas secas no chão que também está envolvida no sussurrar da fonte, atingindo as lembranças de um romance que acabou e parece reviver nessa onda.
A letra da canção enfatiza: “talvez esse amor esteja escondido em um pôr do sol, na brisa ou em uma flor à espera de seu retorno.” Olha aí o colapso da função de onda de Schrödinger. Pensando nos Jardins de Aranjuez, Joaquin Rodrigo escreveu esse concerto nos idos de 1939, e 52 anos mais tarde, ei-lo Comendador recebendo o título de Marquês dos Jardins de Aranjuez, concedido pelo rei Juan Carlos I.
No campo dos sentimentos vemos o amor recrudescendo o passado que ficou guardado no coração. Encontros acontecem com os antigos amores que se separaram por circunstâncias diversas e são identificados entre si como naquele instante em que houve o primeiro olhar. Isto transcende à esfera física, pois em sonhos podemos nos encontrar com os amores de nossas vidas.
É necessário manter a frequência elevada de um amor frustrado ou acabado num adeus que se perdeu no tempo, perdido apenas nas aparências, pois o fenômeno de Schrödinger, que todos nós fazemos ao pensar, faz esse entrelaçamento que interliga com os amores escolhidos. Isto é física quântica, tão simples como o modo de pensar.
Em frequência de onda revestida de incerteza e de desencantos há uma predisposição orgânica para uma disfunção que atinge a célula, depois o órgão, instalando a doença. A saudade pode ser benéfica ou maléfica (dualismo humano) dependendo como a encaramos. No primeiro caso, há um doce enlevo encantando-nos a alma, o coração, o nosso ser profundo que emerge para resplandecer a luz.