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segunda-feira, 27 de abril de 2015

CURUPAITI

Durante décadas do século XX, num terreno de 45 hectares (450.000m²), a Colônia de Curupaiti chegou a abrigar milhares de portadores de hanseníase, a antiga lepra como era conhecida, numa época em que a internação era compulsória, inclusive os filhos que nascessem com a doença passaram a pertencer ao Estado, numa espécie de alienação parental (lei sancionada em 26/08/2010), abrangendo milhares de bebês apartados de suas mães.  
Vale salientar que nessa imensa área de terreno foi acolhida a presença de índios que foram retirados da Aldeia Maracanã, conforme mencionado na crônica PÉROLA DO TAPAJÓS – 18 de novembro de 2014 – Blog Fernando Pinheiro, escritor:
Atualmente, nem mesmo a Aldeia Maracanã (antigo Museu do Índio), ao lado do Estádio Maracanã, pode ser ocupada por eles, quando em trânsito pela cidade do Rio de Janeiro. Depois de muita marcha e contramarcha, no dia 22 de março de 2013, os 22 índios, expulsos daquele local, foram parar em terreno de Jacarepaguá, na antiga Colônia de Curupaiti, ocupada pelos portadores de hanseníase.
Numa época em que o romantismo aflorava com maior vigor, ali existia um cinema com três sessões por semana e um coreto onde as pessoas podiam passar horas amenas e os casais de namorados trocavam juras de amor eterno numa época em que o casamento era antecedido pelo namoro e noivado. Lá foram realizados muitos casamentos.
Um dos ídolos do cinema, naquela época, era Grande Otelo, que fazia dupla com Oscarito em comédias nacionais, ator que conhecemos nos idos de 1988 no sarau de poesia na Biblioteca Pública de Copacabana, estando presentes os declamadores José Brasil, Gerdal Filho, Lúcia Regina e o poeta Homero Homem que encerrou a hora artística elogiando A Sarça Ardente, de Fernando Pinheiro, obra escrita, conforme ele disse, em prosa poética e no decorrer da leitura, encontramos a própria poesia.   
Na década de 80, fizemos uma visita de duas horas a essa colônia, iniciando pelo gabinete do secretário Amazonas Hércules (1912/2004) que nos recebeu com um largo sorriso, denotando sinal de liderança impressionante. Ele esteve lá internado por um longo período de 50 anos, fundou um centro espírita e a todos que a ele recorria sabia encontrar mensagens de amor e de esperança.   
Na ocasião, estava presente Magnólia Nicolich que tinha trabalhado durante 10 anos com Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, cidade mineira, bem como o poeta e declamador José Brasil, maranhense de Balsas. O médium Francisco Cândido Xavier, quando visitava, anualmente, durante 13 anos, a Fundação Espírita Marietta Gaio, no bairro de Bonsucesso, na cidade do Rio de Janeiro, não tinha no início tanta aglomeração de pessoas ao redor dele como veio a ter posteriormente. 
José Pereira Brasil (1922/1990), autor dos livros: Agonia do Mundo, Lua Discreta, A Música da Vida, Sejamos como os Lírios, participou da Antologia de Poetas Espíritas, organizada por Clóvis Ramos, editada em 1959 por Irmãos Pongetti – Editores – Rio de Janeiro. 
Em pé, pelos corredores dos pavilhões, avistamos muitos pacientes que nos ouviam em nossa singela apresentação poética. Mesmo nessas circunstâncias, pudemos observar que aquelas mulheres possuíam encantos que nada as faziam perder. 
O reconhecimento interior as faziam ter aquele charme de suave encantamento que era passado a todos sem que houvesse um propósito de comunicação. Nós as vimos numa admiração silenciosa e traduzível apenas nos planos sutis onde a beleza é eterna. Sem dúvida, a proteção de sua beleza interna era conservada por irradiações luminosas dos altos cimos. Os pensamentos criam essa ponte invisível.
Fazer visitas a asilos, casas de repouso, hospitais, creches é altamente gratificante numa medida que não é paga nem exigida. A doação tem recursos insondáveis a qualquer ostentação de atitudes que nos beneficiam muito, muito mais do que podemos saber.
A antiga colônia, criada nos idos de 1929, hoje Hospital Curupaiti, está subordinada à Secretaria Estadual de Saúde que a incorporou ao Instituto Estadual de Dermatologia Sanitária, atualmente abrigando 37 leitos hospitalares, nem todos ocupados por falta de recursos médicos.

sábado, 18 de abril de 2015

ZÉ DA ONÇA

Vixe, esse baião é bom demais. A música Zé da Onça, escrita por João do Vale, Abdias Filho e Adrian Caleiras, foi gravada, originalmente, nos idos de 1957, pela dupla Zé Gonzaga e Silvinha Chiozzo pela Copacabana e fez parte da trilha sonora do filme “Rico ri à toa”, dirigido pelo cineasta Roberto Farias, produção da Brasil Vita Filmes.
Três anos mais tarde, a dupla Zito Borborema e Chiquinha do Acordeon, na vida real marido e mulher, gravaram essa música e encontra-se disponibilizada ao público pela internet (Youtube), vídeo que gostamos pela forma excelente como é interpretada.
Naquela época, as palavras virgindade, castidade tinham grande prestígio. A letra da música diz que ela tem um marido doente e está com medo de ficar viúva pois se a vida é tão ruim, sem ele a vida será pior. Ora, isso não deveria acontecer, pois devemos ter confiança na vida, em qualquer situação em que estamos.
O medo é o maior obstáculo que temos a ascender a uma oitava acima na consciência planetária que está em plena ascensão, o paradigma atual está desgastante e não tem condições de oferecer a humanidade a felicidade eterna que milhões e milhões de pessoas, sem acreditá-la, nem buscam mais. Aliás, não devemos buscar nada nem fugir.
Zé da Onça estava na mídia. O Cruzeiro, a principal revista brasileira daquela época, apresentava mensalmente uma charge de “O amigo da onça” onde havia sempre uma pessoa passada pra trás por alguém que não era amigo de ninguém, mas da onça.
Além de disso, a onça é um animal predador e, quando vai à caça, está disposta a dar um bote em suas presas, o que vem caracterizar o enredo da música na voz do intérprete em dupla com a voz feminina. O contador nordestino é enfático em dizer que a primeira preferência é a dele, caso a mulher ficasse viúva.
Não queiramos nunca desejar a morte de alguém porque é muito importante e até vital o colapso da função de onda até mesmo nos últimos instantes da vida, é por isso que somos contra a eutanásia ou qualquer fuga, repetindo: não buscar nem fugir.
Em nossas andanças por aí, todas com o objetivo principal de levar a nossa missão, não é exclusividade nossa, pois todos a têm distintamente, conhecemos mulheres viúvas que não quiseram mais casar. A ligação amorosa estava bem forte e nenhum vínculo sem raízes profundas poderia movê-las de mudar de ideia.
O que não pode acontecer é sentir a sensação de perda, pois ninguém perde ninguém, pois ninguém é dono de ninguém, principalmente quando há óbito. Se houver perda, haverá, sem dúvida, perda de imunidade do corpo, ocasionando o surgimento da doença que nem remédios conseguem debelar.
É fácil entender porque os pensamentos de perda, levando à depressão, são alimentados pelos próprios pacientes e são mais resistentes do que todos os ansiolíticos e antipsicóticos. Nestas circunstâncias, o remédio não está na farmácia, mas no próprio ser humano que precisa mudar de forma de pensar. Mudou de frequência de onda, acabou-se o problema.
Na cantoria nordestina há um chamego que a dupla revela, é tanto que ela insiste em saber o que ele faria, se ela ficasse disponível. Ele repete a mesma intenção de ficar com ela, pelo menos na primeira preferência que ela iria dar a quem estivesse em seu círculo de amizades.
Como naquela época, a castidade tinha prioridade nos costumes, a repercussão da música teve o seu momento certo. Hoje, tanto faz ser o primeiro como os outros que iriam se suceder, isto seria indiferente. Há a ética de Platão, de sentido duradouro e para sempre e há a ética atual, revestida de outra roupagem, onde o efêmero toma vez.
Chiquinha do Acordeon, no dizer do rei Luís Gonzaga, referência maior da Feira de São Cristovão na cidade do Rio de Janeiro, é a dama do acordeon. Chiquinha, inesquecível e eterna, interpretando a mulher de marido doente, deu esperança, sem prometer, ao personagem Zé da Onça. Quem não gostaria de ter essa esperança? 

segunda-feira, 13 de abril de 2015

FAMÍLIA SEM FILHOS

Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade maternal, no Brasil, começou a cair a partir de 1965 (6 filhos por mulher), a média nos idos de 2000 ficou em torno de 2,2, caindo para 1,7 em 2010. Observamos que, nas décadas de 40 e 50, no interior do Pais, era comum as mães terem 10 ou mais filhos.
O fato econômico foi determinante para que houvesse essa queda de taxa de fecundidade maternal e o aumento dos casais sem filhos nos primeiros anos de casamento ou mesmo, em muitos casos, durante todo o relacionamento, pois as despesas com a criação de um filho, a partir do nascimento até a idade de 23 anos, é em torno de 2 milhões de reais para a classe rica e ½ milhão para a classe pobre.
É muito comum o relacionamento do casal acabar quando acaba o dinheiro, tanto na fase do namoro quanto no período em que estavam morando juntos, casados ou não. A crise financeira de uma empresa, de uma nação atinge as pessoas isoladas ou em grupos.
O modelo econômico sustentado pelo sistema financeiro internacional que estipula o dinheiro como meio circulante, os sistemas de governo, democratas ou não, estão no paradigma da consciência planetária que se mantém viva pela competitividade e separatividade, intimamente interligadas. Isto abrange a tudo e a todos que precisam de meios para sobreviver.
A transição planetária está em pleno funcionamento na vida de uma parcela da humanidade, anteriormente abordada, que vive em cinco pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. É este o contingente de multidão de pessoas, vivenciando um patamar a mais na consciência global, que irá contribuir maciçamente para modificar o paradigma atual.
Aquele olhar de Jesus em Jerusalém em que foi dito “não ficará pedra sobre pedra” se estende também na transição planetária, sendo que a última pedra a cair será o sistema financeiro, pois não serviu a todos, acumulando fortunas nas mãos de poucos e miséria na maioria.
Em outra vertente do pensamento onde a realidade nos chega mais perto e palpável, vemos a presença dos cientistas que contribuíram para que a humanidade tivesse o telefone celular e toda essa gama de inventos originários da física quântica, citamos apenas um, no parágrafo a seguir:
Prêmio Nobel de Física (1963), Eugene Paul Wigner afirmou que não é possível formular as leis da mecânica quântica sem recorrer ao conceito de consciência. Ele alegou que a medida quântica requer um observador consciente, sem a qual nada acontece no Universo [The Information Philosopher]. – in PÉGASO (XIX) – 12 de março de 2015 – Blog Fernando Pinheiro, escritor.
Será que todos têm noção do que acontece no mundo ou a mídia o faz pensar no paradigma vigente? Onde está o conceito de consciência que o cientista Wigner explicitou, se a maioria nem sabe que até os insetos têm consciência? Nem vamos falar sobre o dinheiro do fundo líbio que sumiu. Será que 1 bilhão de dólares é pouco? Não importa, 1 centavo sumido já denota essa densa consciência planetária.
Os casais, formando famílias, se unem para viver num clima ameno e alentador. Eles vivem de acordo com as possibilidades que lhe são apresentadas, tanto cada um individualmente quanto aos grupos sociais ou comunidades de que participam. O dinheiro é o meio circulante que lhe faz obter o que necessita para viver.
Há opção de casais em não ter filhos, quebrando a tradição da família brasileira que, nos idos de 1965, possuía 6 filhos, média apresentada no censo do IBGE, como também há os que pretendem ter filhos sempre quando as circunstâncias favorecerem, isto englobando a carreira profissional, a situação emocional e o elemento dinheiro.
É bom salientar que, nas uniões estáveis como também nas ocasionais, os preservativos (camisinhas), e as pílulas anticoncepcionais inibem bastante a fecundidade maternal. Não há estatística a respeito porque é impossível conhecer a intimidade dos casais. A indústria farmacêutica pode informar apenas o total dos produtos fabricados.
Na família sem filhos há a opção por adotar filhos de outros casais que não quiseram criá-los. Em tudo vemos a busca dos casais se sentirem melhor, assim como vemos em tudo a beleza resplandecer.

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domingo, 12 de abril de 2015

PÉGASO (XIX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Situada entre as cidades de Nara e Kyoto, no Japão, Uji é famosa por santuários naturais. O de Byodo-In é de impressionante beleza. Um charme de ouro estava no horizonte na despedida do sol que descia lentamente, estendendo-se para o Phoenix Pavillon.
Estávamos na fila para receber o pão e a pasta de ervas finas, iguarias comuns nas padarias e supermercadores brasileiros. Uma turista passou na minha frente, furando a fila, um costume aqui no Brasil. A placidez do local repercutia encantos em nosso coração, somente estávamos ligados nisso.
O não-agir era a fórmula de viver adequado ao nosso coração, estávamos em outra cultura, diferente desta que atingiu apenas ½ milênio de civilização. Lembramo-nos da obra Não apresse o rio (ele corre sozinho), de Barry Stevens e da atitude de não-violência de Gandhi que derrubou o império inglês na Índia, levando-a a independência. O grito de D.Pedro I, montado a cavalo, teve também essa conotação. Às margens do rio Ipiranga não houve morte.
O não-agir é sabedoria milenar como o silêncio de Jesus diante da varanda de Pilatos quando lhe foi perguntado o que era a verdade. Frisamos com todas as letras: em nenhum instante, quando estamos na esfera física, o colapso da função de onda deixa de funcionar, mesmo no não-agir.
Vale salientar que tudo no Universo é informação, pois a consciência está em tudo, pois até os insetos possuem consciência, eles também têm o colapso da função de onda. A física quântica, através de mil recursos espaciais, está descortinando horizontes dantes desconhecidos como também o mundo interno do homem.
Prêmio Nobel de Física (1963), Eugene Paul Wigner afirmou que não é possível formular as leis da mecânica quântica sem recorrer ao conceito de consciência. Ele alegou que a medida quântica requer um observador consciente, sem a qual nada acontece no Universo [The Information Philosopher]. Corroboando com esta assertiva, vale mencionar as palavras do Prof. Hélio Couto: “Não existe mecânica quântica sem a ação do observador. É o observador que faz o elétron se comportar daquela forma.” [Visão Remota Negócios In-Formados – Hélio Couto, por Quantum Wave - Vídeo].
Recentemente, em junho de 2011, o experimento da dupla fenda, muito antes testada em laboratório científico, foi confirmada pelo cientista canadense Aephraim Steinberg: a descoberta de que a partícula se comporta como onda mesmo quando passa por uma só fenda. “Ou seja, o fóton é uma partícula e uma onda ao mesmo tempo.” Por analogia, existe a teoria da onda-piloto. [Wikipédia, a enciclopédia livre].
Ao longe no santuário de Byodo-In ouvia-se um mantra acompanhado de sons de flauta de bambu, alentando a atmosfera ao redor que parecia estar em placidez, mas que na realidade estava mergulhada em sons e cores de inefável beleza. Era o não-agir que sentimos e já conhecíamos da sabedoria  que vem do Ganges: não buscar nem fugir. Num átimo, estávamos de volta ao recanto feliz em que vivemos.

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quarta-feira, 8 de abril de 2015

ANEL DE EINSTEIN

Assim como foi comprovada a Teoria da Relatividade, de Albert Einstein, na bomba atômica que caiu no Japão, em agosto de 1945, outro evento, veiculando essa teoria, foi observado, em outubro de 2014, no Observatório Alma, Chile, no fenômeno das lentes gravitacionais: a gravidade de um corpo astral mais próximo amplia e distorce a luz emitida por um mais distante. A imagem captada da SDP-81, uma galáxia distante a bilhões de anos-luz da Terra, foi alterada pela gravidade de outra galáxia, adquirindo o aspecto de um anel que recebeu o nome do físico alemão. 
Nos idos de 1961, conhecíamos apenas a Via-Láctea. A descoberta de outras galáxias vieram posteriormente. O que nos encantava e ainda nos encanta é olhar a lua em que podemos ler em verso e prosa o lirismo derramado com doçura. Nesse ano, a cantora Núbia Lafayette gravava a canção Prece à lua, escrita pelo compositor Adelino Moreira.
A Teoria da Relatividade, de Einstein, lançada ao mundo em 1905, se afirma cada vez em pesquisas cientificas, demonstrando tenacidade da ciência em comprovar a nossa realidade cósmica. De igual modo, a Prece à lua, ultrapassando 5 décadas, confirma a nossa disposição em manter viva a esperança em nossos sonhos, no caso de um  amor que se foi e, um dia, irá voltar.
Qual é o segredo disso? O colapso da função de onda, assim manifestado pelo centurião romano que se aproximou de Jesus, a fim de que o seu servo fosse curado. É dito por verdades eternas que nem mesmo em Israel foi encontrado uma fé maior.
Na prece à lua, há transparência de sentimentos, não a chamamos fé para não dar conotação ao apelo religioso, tão amplamente divulgado em grupos diversos e afins, preferimos a tese científica da realidade única que nos une, comprovada pelo Anel de Einstein e pelo canto de Núbia Lafayette, embora a fé não precisa de comprovação alguma porque é a realidade em si.
“Oh! lua, conta-lhe toda a verdade, fala da minha saudade”, a música diz ainda que o olhar dela está na estrada para ver se ele aparece e afirma, nesse mesmo colapso da função de onda: o amor dela continua, vivendo na mesma rua. E quando ele chegar irá ouvir dos lábios dela a confirmação desse amor e não haverá mais adeus.
Festejado no mundo científico, como o Senhor dos Anéis, Einstein quebrou o paradigma da física newtoniana, ampliando horizontes incomensuráveis, e, por último, afirmando o novo paradigma em que a física quântica se sustenta.
No mesmo colapso da função de onda que o centurião romano usou e obteve a cura do seu servo, Jesus é o caso único e singular de alguém que passou pelo planeta Terra e, atualmente, nesse mesmo colapso da função de onda, viaja pelas estrelas, pelas galáxias conhecidas e desconhecidas pela ciência. A união do todo que é, nessa mesma onda, consegue maravilhas que ainda não podemos compreender.
Na crônica O SENHOR DOS ANÉIS – 11 de abril – Blog Fernando Pinheiro, escritor há 3 parágrafos que achamos oportuno transcrever: 
Jesus, um ser multidimensional para poder encarnar no plano físico da Terra, há 2.000 anos, teve que diminuir muito seu poder de grandeza para adaptar às condições que o planeta pode absorver. Diminuindo, diminuindo até a 7ª dimensão, com o auxílio de Maria que lhe forneceu o ectoplasma, matéria-prima de encarnação da luz no plano de sombras que é este vale de lágrimas.
Jesus é o todo, está no todo e por essa razão por estar em muitas galáxias sem fração de segundo, instantâneo, e por essa multidimensionalidade pode estar na consciência de bilhões e bilhões, trilhões e trilhões, número superior a trilhões e trilhões de vezes a população da Terra, ao mesmo tempo. Isto é a verdade que disseminou: Eu e o Pai somos um.
Este, sim, é o Senhor dos Anéis, e não o planeta Saturno, um minúsculo ponto, girando na Via-Láctea onde se encontram mil luas desconhecidas. Se os poetas contemplam a beleza da lua da Terra, os seres multidimensionais, acompanhando Jesus, viajam nesse encantamento das moradas do Pai e ainda transmitem luzes através da ressonância magnética àqueles que tenham a frequência da onda, a mesma e única onda que a ciência proclama existir.
O que criamos passa a existir, a física quântica afirma que somos co-criadores através do colapso da função de onda e essa freqüência de onda passa a existir movimentando-se na direção que lhe dermos crédito. É o princípio da movimentação do átomo: as partículas atômicas ao redor do núcleo. – in CRIANDO PÁSSAROS – 22/02/2015 – Blog Fernando Pinheiro, escritor. 
O fenômeno das lentes gravitacionais, comprovado pela teoria da relatividade, é de impressionante beleza e tem todo o mérito por revelar a realidade do mundo esparzindo efeitos de cores que ampliam e distorcem esses mundos que são reais. O legado de Einstein encanta-nos de mil modos e nos leva a compreensão do colapso da função de onda porque acreditou naquela fé, nascida em seu ser profundo, que remove montanhas. 

terça-feira, 7 de abril de 2015

INFECÇÃO & CURA


Segundo a OMS – Organização Mundial de Saúde são mais de 12 milhões de pessoas no mundo acometidas, anualmente, de sífilis, doença sexualmente transmissível, sendo que no Brasil o número atinge quase 1 milhão de pessoas (937 mil), sendo que isto é preocupante para as autoridades médicas [JB – 06/04/2015].
A transmissão da doença ao paciente ocorre quando há união sexual da pessoa contaminada, sem o uso da camisinha, ou com a transfusão de sangue contaminado ou ainda como disse a Dra. Marília de Abreu Silva, presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro: “ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou parto”.
É por isso recomendável as futuras mães fazer o exame pré-natal. A OMS registrou, em 2013, quase 2 milhões de gestantes infectadas no planeta. No caso Brasil, não sabemos quantas estão infectadas. 
A sífilis, conforme reconhecido pelas autoridades, é um grave problema para a saúde pública. Não querendo ser melhor nem pior do que ninguém, pois não fazemos comparação alguma, podemos dizer que nunca tivemos essa doença, e quem a tem o jeito é procurar um médico para se tratar.
Ouvimos dizer que a penicilina cura até defunto, no entanto, a medicação é exclusividade médica. Na edição de 20 de junho de 1950, o Diário Carioca publicava: “O antibiótico de Fleming foi considerado como uma verdadeira panaceia para as doenças infecciosas”. Nesse mesmo dia, o jornal anunciava a estreia do grande violinista Menuhin no Theatro Municipal, incluído no programa Canto do Cisne Negro, de Villa-Lobos.
A infecção é uma doença que atinge o corpo físico, mas pode ocorrer a contaminação de miasmas, a denominada antimatéria que vem da mente doentia tanto da esfera física quanto da espiritual, onde o pensamento nunca deixa de cessar, a menos nos casos de entorpecimento, o que acontece igualmente no plano físico.
Assim como os antibióticos fazem parte da receita médica, a energização pode estabelecer quadros de saúde estável, tanto pela influência de correntes eletromagnéticas de seres multidimensionais como pelos amigos e familiares que amam o paciente, aqui ou alhures, ou através do próprio paciente que busca, através da prece e da meditação, recursos imarcescíveis para estabelecer o bem-estar.
A nossa sugestão é direcionada aos pensamentos que inspiram a beleza, isto vem de mil recursos: a poesia, a música, a simplicidade no sentir e no agir, a brandura que faz mudar de rumo a frequência de onda que vinha em nossa direção, voltando densa a quem a emitiu.
A infecção pelo sapo é muito corriqueira e todos sabem a influência que tem. Quando a boca do sapo é amarrada com o endereço astral que pode conter o nome do destinatário ou objeto que tem imantação do usuário, o sofrimento do sapo é transmitido ao destinatário que passa a sofrer também, podendo ocasionar até a morte.
Isto pode acontecer com o sapo, mas também com outro ser vivo, como a cobra, o morcego ou qualquer inseto, pois a consciência está em tudo, inclusive num inseto (princípio quântico). A consciência pode ganhar outra conotação, a dos cientistas: a da informação que está em tudo, neste mesmo princípio quântico.
Por outro lado, os animais domésticos podem ajudar seus donos na recuperação de saúde, neutralizando, como pára-raios, a frequência de onda que está densa, pesada, carregada de miasmas, devolvendo-a a origem.
O intercâmbio com as esferas resplandecentes é o grande recurso que tem as pessoas neste planeta em vivenciar o estado perene, a plenitude, em que não há mais nenhuma referência sobre infecção.
Se há correntes ideológicas anunciando que somos o que comemos, em maior profundidade, somos o que pensamos: o pensamento é o grande vetor que nos coloca no lugar ou situação que escolhemos. A decisão será sempre nossa.