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quarta-feira, 27 de abril de 2016

PÉGASO (LIII)


Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:

A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.

O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.

O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.

O mundo subjetivo em que o sonho está mergulhado é um recurso valioso para avaliar as reais necessidades de cada ser humano que se defronta com a aparência física do que pode ser, tido como real.

O cenário em que eu estava era de expectativas nupciais. Mulheres lindas à flor da pele me encantava demoradamente. Em termos ocidentais, há poucas opções, dentro da variedade colocada à frente, por causa do modelo ocidental de casamento ou união estável.

Interessei-me por uma jovem mulher que se encontrava um pouco mais distante, a cintura fina dela me levava à imaginação do que ocorre em contos de fadas que a arte imortaliza. Os sonhos na Terra são parecidos com os de Don Quixote de La Mancha, inspiração constante para romance, cinema, teatro, ópera e balé.

No entanto, há sonho diferente vivendo em voto de castidade, como o do clero, pois a situação tem outro aspecto como se vê em matéria divulgada pela mídia:

Segundo notícia veiculada ao site da arquidiocese de Filadélfia, EE.UU., o cardeal Charles Chaput orientou as pessoas divorciadas, casadas de novo, a viver como irmãos consanguíneos, isto porque os “casais formados por pessoas que se divorciaram anteriormente não podem comungar se estiverem mantendo relações sexuais.” [O Globo – 08/07/2016].

No sonho, vi um homem se aproximar de uma mulher que o rejeitava, mas ele insistia. Outro homem ao lado investiu em cima da mesma mulher que também não se manifestou interessada. Vi o que acontece atualmente na aproximação dos casais: falta sincronicidade de interesses.

Uma mulher ao meu lado estava admirando o interesse que tive por outra mais longe e, sem pestanejar, deu-me um beijo também revestido no clima dos casais em frente. Beijo roubado sem retribuição não prospera, pois o meu pensamento continuou focando o corpo da mulher que estava mais longe onde me encontrava.

Nas minhas lembranças que o facebook está publicando outra vez, transcrevo uma muito interessante de Irina Orlova, Rostov, Rússia, nos idos de 2012, que disse me amar como o seu melhor amigo.

What is the beauty and why people idealize it? The vessel, she, in which the emptiness or the fire, flickering in the vessel?

Qual é a beleza e por que as pessoas idealizam? O vaso, ela, na qual o vazio ou o fogo cintilando no vaso?", assim se expressou a minha amiga Irina Orlova, honrando-me o espaço do facebook.

O vaso que ela se referiu é o corpo da mulher que é um instrumento da beleza ou do desvanecimento dessa beleza, dependendo da opção escolhida. Não existe certo nem errado, o que existe é a busca da beleza, portanto não existe crítica nem julgamento.

Libertemo-nos do jugo mental de todas as crenças, aceitas por esta civilização decadente e que será extinta, escravizando-nos, e aceitemos o que somos, em essência e na realidade, um ser etéreo que se liga à fonte. Vamos transcender a um nível de consciência superior em que a Terra está sendo ascensionada. Vamos todos juntos, vamos.

terça-feira, 26 de abril de 2016

APRECIANDO MÚSICA

O maestro Zubin Mehta declarou que toda a música une as pessoas e as mensagens que nela se expressam. Em duas sinfonias, a nº 1 e a de nº 4, Gustav Mahler, introduziu marcha fúnebre. O comentário do maestro, referindo-se ao 3º movimento da sinfonia nº l, de Mahler: “começa com uma marcha fúnebre, se converte em uma valsa lacônica, trágica e cómica”. Ele comentou ainda que a sinfonia nº 1, Mahler  dedicou-a a jovem esposa. [Youtube Zubin Mehta y la Orquestra Filarmónica de Israel].
Na ária de Gioconda, a principal ária da ópera La Gioconda, de Ponchielli, conhecida com o nome de que nem podemos falar (suiciadio), há uma taça de veneno perto dela, mulher conhecida também com o nome de Mona Lisa ou Mona Lisa de Giocondo. Acreditamos que seja o retrato de mulher mais famosa do mundo. 
Há uma tentação, mas ela não sucumbe e deixa a taça de lado, fortalecida pelo amparo divino que ela buscou, em última hora. Como o ambiente está escuro, a dúvida em saber se ela está viva ou morta atormenta o coração do seu amado. A ária termina assim: a lagoa é profunda.
O amor é o mais eficaz recurso para ajudar a quem nos estende as mãos, podemos até não estar perto fisicamente, mas os nossos pensamentos podem ajudá-lo a modificar as ondas que estão fluindo em determinada frequência ou quase se esgotando, isto porque o ser profundo que todos somos não foi acionado. A fé é que desperta tudo isto. [LAGOA PROFUNDA – 10 de dezembro de 2014].
Árias que nos comovem tanto escutar: Ah, non credea mirarti (La Sonnambula, de Bellini), Casta Diva (Norma, de Bellini), Je crois entendre encore (Les Pecheurs de Perles, de Bizet), Habanera (Carmen, de Bizet), ária de Marie (Le Fille Du Regiment, de Donizetti), the Mad Scene: Il dolce suono (Lucia di Lammermoor, de Donizetti), O del mio dolce ardor (Paride ed Elena, de Gluck), Source delicieuse (Polyeucte, de Gounod), Solveig´s Song (Peer Gynt, de Grieg), Meditation, da ópera Thaís, de Massenet, Ombra Mai Fu (Xerxes, de Handel), Lascia ch´io pianga (Rinaldo, de Handel), Rosa del ciel (Orfeo, de Monteverdi), Nina (cançoneta), de Pergolesi, E lucevan le stelle (Tosca, de Puccini), Um bel di vedremo (Madame Butterfly, de Puccini), Vissi d´arte (Tosca, de Puccini), Tacea la notte placida (Il Trovatore, de Verdi), Va pensiero (Nabucco, de Verdi), Canções da Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, entre tantas outras.
Na parte orquestral é comovente ouvir: Adágio do balé Giselle, de Adolphe Adam, 2º mov. da Sinfonia Fantástica, de Berlioz, 2º mov. Lélio, op. 146, de Berlioz, Dança dos Espíritos Bem-Aventurados, da ópera Orfeu e Eurídice, de Gluck, 5º mov. de Asturiana (suíte popular), de Manuel de Falla, Romanza del pescador (música para violoncello e violão), de Manuel de Falla, 1º mov. do concerto para violino e orquestra, de Max Bruch, Concerto para violino e orquestra in E minor, op. 64, de Mendelssohn, Lacrimosa do Requiem de Mozart, Crisantemi, de Puccini, Prelude nº 5 in G minor, op. 23, Rachmaninov, Swan Lake, de Tchaikovsky, Lacrimosa do Requiem, de Verdi, Bachiana nº 4 para piano solo, de Villa-Lobos, Ouvertüre, Tannhäuser, de Wagner, entre tantas outras.
Não devemos depreciar a música, como disse o maestro Zubin Mehta, qualquer tipo de música: clássica, tradicional, folclórica, pop, pois todas nos trazem uma mensagem. A música é vibração e os estados d´alma fluem como se fossem águas de rios e afluentes em direção do oceano. O oceano astral onde flutua toda essa gama de pensamentos musicais nos une todos nós e os compositores que se fizeram mensageiros.
Um dia, quando estávamos fazendo o projeto de pesquisa que culminou com a obra Música para Canto e Piano (Série Brasil), de Fernando Pinheiro, chegamos cansados do calor de verão carioca, à Biblioteca Nacional – Seção de Arquivo Musical, e ouvimos o vídeo da música Jangada, de Alberto Nepomuceno. Éramos como se estivesse à beira da praia, sentindo o aroma do mar e as ondas que flutuam sacudindo a embarcação ou mesmo navegando com os jangadeiros.

PÉGASO (LII)


Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:

A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.

O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.

O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.

Confortável e acolhedor era o local onde me encontrava hospedado na atmosfera onírica que dava vista para a praia num recanto que lembra uma cobertura pequena de quarto e sala com espaços de jardins e piscina.

No momento, não havia a presença feminina, eu decidi fazer o colapso da função de onda optando pelo celibato, assim como fez Jesus fazendo o mesmo colapso da função de onda, expressão corroborada pela ciência comprovando que todos fazem quando pensam e agem, seguindo o mundo de beleza ou se encarcerando em catres de dor.

O que criamos passa a existir, a física quântica afirma que somos co-criadores através do colapso da função de onda e essa frequência de onda passa a existir movimentando-se na direção que lhe dermos crédito. É o princípio da movimentação do átomo: as partículas atômicas ao redor do núcleo. – in CRIANDO PÁSSAROS – 22/02/2015 – Blog Fernando Pinheiro, escritor.

Dessa forma, no comportamento humano as ligações que todos atraem tiveram origem nos pensamentos emitidos, embora haja pessoas que dizem não ter nada a haver com os desencantos que atraíram por escolhas pessoais, o que descarta toda a possibilidade de infortúnio ou azar. É o mérito seguindo em direção de quem mereceu por vontade própria. Pouco importa se isto está na área do consciente ou do inconsciente, o que é prevalece é a realidade criada por quem se posicionou nessa situação. [PÉGASO (XXI) – 31 de maio de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].  

Esse sentido da unidade revelada pelos seres multidimensionais, não isola nada, não isola ninguém, pelo contrário, revela a energia para nos unir e nos integrar com todos os seres da criação, naturalmente prestigiando a mulher como parte essencial nesse colapso da função de onda.

O carinho alimenta o namoro; as mãos, os olhos emitem vibrações sutis que afaga, anima, dulcifica e extasia o nosso coração, uma sensação de voo leva-nos ao estado emocional de leveza e sentimos vontade de voar mais longe, como pássaro abrindo o espaço. [CANTILENA – 5 de agosto de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor].

Voar juntos, em sonhos acalentados, o êxtase é ainda muito maior como a sensação de orgasmo que não pode ser sentida isoladamente. Compartilhar a nossa energia dulcificada nas emanações sutis que o amor nos inspira é viver duplamente, corpo e alma. [CANTILENA – 5 de agosto de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor].

A conexão mundo físico com o mundo extrafísico decorre da afinidade que transcorre na mesma frequência de onda. Se em A Hospedeira mostra Melaine dominada por uma alma chamada Peregrina que vasculha a memória dela em busca de informações dos últimos humanos que não aderiram à implantação de uma sociedade de paz, é porque a dominação existe ainda nesses dois planos apresentados pelo filme. [A HOSPEDEIRA – 5 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].

Na cobertura havia uma cama confortável, não a usei, estava de pé sentindo os deleites do momento que a natureza me oferecia nesse recanto paradisíaco. Um olhar para baixo, via-se a praia frequentada por pessoas que iam se recompor, recebendo aragens do mar.

No decorrer desta série, abordamos momentos inefáveis em várias localizações nos planos físicos e extrafísicos, em culturas que se integram a natureza como no santuário de Byodo-In, no Japão. Mas temos um legado que mantemos vivo porque também tem a conexão com os mundos felizes, por isso escrevemos a obra JESUS, LUZ DO MUNDO que mereceu o Prefácio de mulher que nos encantou:

Adentro este santuário de beleza na qualidade de convidada, para expressar a admiração e o encantamento que me envolvem, ao acompanhar o autor nesta viagem de enlevo literário, que ele empreende na companhia soberba de Fagundes Varela, Plínio Salgado, Divaldo Pereira Franco e Amélia Rodrigues, através dos páramos sagrados da vida mística de Jesus Cristo. [in Santuário de Beleza – Yeda Dantas Bacellar, designer e artista plástica – Prefácio da obra JESUS, LUZ DO MUNDO, de Fernando Pinheiro].

Ao longe no santuário de Byodo-In ouvia-se um mantra acompanhado de sons de flauta de bambu, alentando a atmosfera ao redor que parecia estar em placidez, mas que na realidade estava mergulhada em sons e cores de inefável beleza. Era o não-agir que sentimos e já conhecíamos da sabedoria  que vem do Ganges: não buscar nem fugir. Num átimo, estávamos de volta ao recanto feliz em que vivemos. [PÉGASO (XIX) – 12 de abril de 2015].

O pensamento cria a realidade, ideia original de Einstein que revelou ao mundo a existência da lei da relatividade, comprovada por uma série de inventos que vieram beneficiar a humanidade, revelando os segredos da natureza que está a nossa volta e somos todos nós, sem exceção, a própria natureza.

 
                      www.fernandopinheirobb.com.br

segunda-feira, 25 de abril de 2016

PÉGASO (LI)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
O local onde estávamos era um ambiente onde tivemos a honra de participar de um sarau poético e, como o evento chegara ao fim, tivemos que nos despedir dos amigos que nos prestigiaram.
Na rua, apenas as pessoas, elegantemente vestidas, as mulheres de longo e os homens de terno escuro, se dirigiam ao espetáculo que estava prestes a começar. Ao passar em frente das escadarias do Theatro Municipal, vimos um grupo de mulheres sorridentes.
Uma delas segurava o convite de entrada e mostrava a sua amiga a programação da noite, estava toda feliz pela expectativa do evento. Pensamos como a arte faz a pessoa feliz!
Andando pela praça ao lado da avenida que, nas décadas de 20 e 30, era usada como trottoir, do lado esquerdo da calçada as pessoas caminhavam numa direção e do outro lado da avenida uma direção invertida na calçada. Hoje, isto não é mais lembrado.
No quarteirão depois do Theatro Municipal, havia o Hotel Avenida Central, onde se hospedou o célebre pianista Arthur Rubinstein, vindo de uma tournée em Buenos Aires, com o propósito de conhecer Heitor Villa-Lobos.
Em 1918, o jovem pianista Arthur Rubinstein está em  Buenos  Aires,  numa  tournée  internacional  e  soube  da  existência de um músico talentoso que toca em pequenas orquestras no Rio de Janeiro. Uma vontade indômita  assoma-lhe o caminho e ele desvia o roteiro de viagem e   segue para o Brasil. [in Por onde andou Villa-Lobos?, de Fernando Pinheiro – in 3º Seminário Banco do Brasil e a Integração Social – 29 de outubro de 1999].
Quando o grande pianista polonês chegou  ao Rio, foi ao  encontro  de Villa-Lobos no Cinema Odeon e disse-lhe estar  interessado em adquirir suas obras, a pedido de um famoso  colecionador. Mais tarde, o compositor dedicaria a  Rubinstein a música Rudepoema que o próprio Rubinstein   executaria em Paris. [in Por onde andou Villa-Lobos?, de Fernando Pinheiro – in 3º Seminário Banco do Brasil e a Integração Social – 29 de outubro de 1999].
A iluminação era mais clara nas imediações do Theatro Municipal e, do lado direito da avenida, era menos iluminado, embora não houvesse escuridão. Preferimos a calçada do lado mais iluminado e prosseguimos a caminhada.
Como tudo é consciência e informação por causa da presença do átomo e suas partículas, iríamos encontrar a afinidade em que nos apegássemos o pensamento, pois ao pensar criamos o endereço astral pertinente ao nosso mundo íntimo que se interliga com os interesses afins.
Vale salientar que tudo no Universo é informação, pois a consciência está em tudo, pois até os insetos possuem consciência, eles também têm o colapso da função de onda. A física quântica, através de mil recursos espaciais, está descortinando horizontes dantes desconhecidos como também o mundo interno do homem. [PÉGASO (XIX) – 12 de abril de 2015].
Existe o campo eletromagnético, o pensamento nosso fluindo nesse campo conectando-se pela mesma frequência de onda, estabelecendo uma conexão, independente se vamos gostar ou não. A escolha deliberada tem trânsito livre e nos jugula ou nos liberta daquilo que foi escolhido.
A felicidade das mulheres sorridentes, vivenciando experiências sublimes, contrasta frontalmente com o que é divulgado pela mídia sobre ocorrências que causam preocupação no modo em que grande parte da população está vivendo. Quando alimentamos o que parece algo pequeno, isto se agiganta e nos ameaça, se a origem tiver sombra. Ninguém deve criar figuras estranhas ao nosso mundo íntimo. 
Desligar-se dos acontecimentos que promovem instabilidade emocional é algo aconselhável no momento em que precisamos manter o equilíbrio emocional. Vale ressaltar: não criticar nem comentar assuntos inadequados, pois isto nos levaria a inadequação.
A noite serena e calma, iluminada e protegida pela presença de policiais, era o indício que tudo nos favorecia o momento. Se fôssemos procurar a polícia, a encontraríamos porque o instrumento de trabalho estava presente.

domingo, 24 de abril de 2016

BELA, RECATADA E DO LAR

A manchete “Bela, Recatada e do Lar” surgiu, em abril de 2016, na revista Veja. Isto fez criar uma polêmica com o público como se fosse um vínculo da mulher a padrões que a fazem ficar submissa ou apoderada a valores do passado que repercutem atualmente ou do próprio homem que a tem com direitos adquiridos na lei ou no recinto religioso, conhecidos com o nome de casamento ou união estável.
Houve avanços na conquista da mulher, a partir da revolução industrial na Inglaterra, onde a presença feminina estava nas fábricas, indústrias de variado porte e no comércio que expandia os produtos fabris. O mundo estava deixando de ser apenas bucólico, brejeiro e pastoril. Os novos valores estavam se acoplando a vida das cidades e as mulheres os detinham e continuam a deter atualmente.
A partir da década de 1970´s, as mulheres tiveram a oportunidade de adquirir maior libertação com a venda nas farmácias da pílula anticoncepcional, possibilitando-lhes programar quando quisessem ter filhos e logicamente ficar tranquila contra o risco da gravidez em qualquer relação sexual. A camisinha completou essa libertação sexual.   
Carl Djerassi (1923/2015), um dos químicos mais publicados da História, foi o homem que provocou uma revolução sexual e social, conhecido mais como o criador da pílula anticoncepcional, testada e aprovada pela Administração Federal de Drogas, em 1960. [The Telegraph – 02/02/2015].
Essa segurança na medicação ainda não conseguiu se afirmar 100% ao que se vê da notícia da bailarina Maria Santa, morta aos 17 anos de idade, depois de sofrer um coágulo de sangue no cérebro que se teme ter sido causado por pílula anticoncepcional. O Dr. Jonathan Greenbaum que a tratou no Salford Royal, disse: “milhões de mulheres tomam a pílula e o risco é muito baixo. O risco absoluto é pequeno – é apenas infeliz e má sorte.” [MAIL OnLine – 20/04/2016].
Ainda sobre a reportagem do matutino londrino, Dr. Piyali Pal, neuropatologista, disse no inquérito que a bailarina romena sofria de coágulos de sangue no cérebro que pode ser causado por desidratação, desnutrição, coagulação do sangue ou pílulas anticoncepcionais orais.
O preconceito está na avaliação do que se pensa ser certo ou errado, belo ou feio, fora da ética de Platão que tinha um caráter duradouro, diferente da ética atual que sintetiza os interesses nos grupos exclusivos a cada peculiaridade transitória e efêmera. Quando o poeta chama a mulher de bela, é a beleza que ele está se referindo e não a padrões transitórios do que se possa estabelecer da beleza ou da moda.
Recatada, nos tempos da belle époque (1889/1931) e nos dias dourados das décadas de 1950 e 1960´s, era a condição da mulher virtuosa e prendada que pretendia formar um lar numa família feliz. As mudanças sociais acontecem, é lógico e todos são influenciados por essa mudança, homens e mulheres.
As mulheres sempre gostam de receber elogios, é por isso que nos afirmamos como sincero galanteador. Mas todos nós sabemos quando é o momento e o local adequado, assim como devemos pedir o prato do cardápio à mesa e nunca perto da cozinha onde os garçons estão em trânsito.
Numa consciência planetária que está indo embora, atualmente abrangendo cerca de 6 bilhões de pessoas do total de 7,3 bilhões da população mundial, ainda predomina, em todos os ambientes, a separatividade e a competitividade. Os preconceitos vivem nesse meio. A verdadeira libertação está com 1,3 bilhão de seres humanos que vivem em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão.
Nos tempos novos, a Jerusalém do céu está descendo entre os homens, na visão de João, o escriba do Apocalipse, conforme está escrito no capítulo 21, versículo 4, lido na Santa Missa do Padre Marcelo Rossi, transmitida pela TV Globo – domingo 06:00h – 24 de abril de 2016: “E Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor.”
Mesmo em situações difíceis, a libertação das mulheres é a necessidade profícua para se estabelecer um mundo feliz. Em crônicas anteriores, vimos argumentando que para o casal ser feliz é necessário que ambos sejam independentes em todos os sentidos. Finalizando a crônica “Bela, Recatada e do Lar”, os últimos parágrafos da crônica PÉGASO (XLVII), de Fernando Pinheiro:
O relacionamento de casais é um tema que sempre abordo em minhas crônicas. Ao tomar um taxi que pertencia à área de Copacabana, perguntei ao motorista como vai a princesinha do mar? Ele me disse que à noite pela Avenida Atlântica está cheia de mulheres prostitutas.
Esse tema é notícia de hoje no jornal El Pais, de Madri, Espanha, divulgando que na Suécia é delinquência, desde 1999, pagar mulheres para ter relações sexuais, exonerando a participação feminina no crime, isto porque é entendido que a prostituição é uma violência contra as mulheres.
Nesse rumo, outros países estão seguindo o modelo nórdico, sendo que a França é o último impondo uma multa de até 3.750 euros, equivalentes a R$ 15 mil para quem pagar por sexo. De forma velada ou exposta, essa conquista através do dinheiro é algo que, no fundo, sevicia a mulher, tirando-lhe a liberdade de escolha.
Segundo revelado pelo jornal que revelou dados do Instituto Sueco, depois de 10 anos que a lei sueca entrou em vigor, “caiu de 13,6% para menos de 8% o número de compradores do sexo”, reduzindo o interesse de diversos grupos nas atividades organizadas de prostituição.
Ainda segundo El Pais, esse modelo também chamado novo abolicionismo está em vigor em vários países: Suécia, Noruega, Islândia, Irlanda do Norte, Canadá, Cingapura, África do Sul, Coreia do Sul e França, esta é a fórmula encontrada por esses países para acabar com a prostituição: acabando-se a demanda, acaba-se a oferta. No entanto, a prostituição é regulamentada na Holanda, Alemanha e Dinamarca, desde 2000, e na Hungria a meretriz é punida com multa ou prisão e o cliente só é penalizado se estiver acompanhado de uma mulher menor de idade.
Nos países subdesenvolvidos e até mesmo naqueles desenvolvidos em que as áreas da indigência proliferam, as mulheres deixam de ter a igualdade dos homens, onde o dinheiro as fazem escravas por momentos ou por tempo indeterminado de acabar porque a carência de meios para sobreviver é mais forte.

PÉGASO (L)



Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em sonhos, a pessoa que não possui mais os engramas do passado, cerceiando-lhe os passos, pode se deslocar a lugares distantes fora do corpo físico que está dormindo, referimo-nos a essência etérea e eterna, e desfrutar dos deleites do paraíso que podem ser desde um jardim ou outro lugar esplêndido. [A LUA HUMANA – 18 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Em minhas andanças astrais, cheguei em altos cimos onde se avistava, numa altura de 500 metros, edifícios chamados, em tempos de outrora, de arranha-céus. A paisagem era desértica com montanhas de gelo e nenhuma alma viva, animais, plantas, minerais, a temperatura naturalmente abaixo de zero grau, não senti frio, era o ser profundo que estava lá e não o corpo físico.
Ainda vinculado aos costumes da Terra, pensei vou sair daqui antes que chegue a noite, se era noite que viria  não sabia, numa paisagem que a noite possivelmente não chega. Nessa dúvida, no plano mais sutil, isto não pode acontecer, pois voltei à consciência planetária onde ainda vigora o dualismo humano.
Sai da paisagem lindamente extraterrestre e, no caminho, encontrei um casal que seguia de volta ao lar. Ele, um cientista em elucubrações científicas acerca da vida, estava acompanhado da esposa que era como uma espécie de assistente, nem notou a minha presença.
Ela se aproximou de mim para saber de minhas observações na área do conhecimento humano e, sem dirigir-lhe a palavra, continuei na caminhada. O marido aborvido em seus pensamentos continuou a caminhar. Disse a ela: vai lá atrás dele, vale a pena. Ela correndo feliz chegou perto dele e ambos prosseguiram viagem.
O que dificulta a nossa ascensão aos páramos sublimes é únicamente o medo. A nossa educação prevê precaução de atitudes, assim como está recheado todos os códigos do comportamento humano. Isto não nos liberta, pois pensamos que estamos conhecendo o amanhã, quando na verdade, esse amanhã somente acontece com o despreendimento de tudo que conhecemos a nivel material.
Em experiência anterior, ao dirigir um ônibus que estava estacionado à minha disposição, numa praça, não confiei muito naquilo que, na verdade, poderia acontecer. A minha meta era conduzi-lo até ao ponto final, mas não consegui.
O ônibus, conduzido por mim, desceu uma rua desértica repleta de degraus e alcançou outros espaços que desconheço, estava perdido, mas sempre com o objetivo de retornar ao ponto final.
Numa volta, avistei outra ladeira de escadarias e apenas esta é a via que encurta espaço direto ao ponto final do ônibus. Tinha antes guiado, com sucesso, o ônibus em outra ladeira, mas não me atrevi a arriscar-me em cima de uma enorme escadaria. Educação que aprendi no plano físico, mas no plano astral o que prevalece é a confiança, a fé até mesmo daquilo que desconhecemos.
Por isso, bato palmas as ideologias que buscam a fé que remove montanhas, não as estabelecidas por entidades que as desvirtuam, em nome de uma fé paga ou em donativos que têm outros destinos.
Vale transcrever textos da crônica inspirada no samba-enredo de carnaval de 2001, A saga de Agotime, Maria Mineira Naê levada para o Sambódromo do Rio de Janeiro na voz do Neguinho da Beija-Flor:
Há muitos caminhos que indicam a direção que seguem (de lá pra cá) naquele nascer de novo que Nicodemos, doutor da lei em Jerusalém, desconfiava existir e que foi revelado de forma clara e sucinta pela luz crística que hoje se encontra no centro da Via-Láctea, e que está voltando à Terra, cumprindo as profecias de Nostradamus: o retorno da luz pela seta de Sagitário.
A Beija-Flor enfatiza que no culto de fé de Maria Naê “um novo mundo renasceria”, esse novo mundo está renascendo com a mudança de paradigmas em que a população terrestre vive. A nossa fórmula prática é através de 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Mas admiramos os esforços que os semeadores da Seara, imensa e fecunda, apresentando meios para essa mudança. Sabemos que é complicado porque as franjas de resistência ou zona do conforto estão sedimentadas, em nossa cultura materialista, não permitindo uma nova visão. [A SAGA DE AGOTIME – 20 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Um dos quatro passageiros, que me acompanhava, perguntou: este ônibus passa perto de minha casa? Respondi: não, este ônibus não é de linha e todos compreenderam porque estavam ali.

sábado, 23 de abril de 2016

PÉGASO (XLIX)



Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas. [INEFÁVEIS MOMENTOS – 11 de novembro de 2015 –blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
O local onde cheguei era um salão repleto de pessoas vestidas a caráter como se fosse uma solenidade festiva de homens ilustres e era, realmente. Ao chegar, reconheci o compositor que tinha visto apenas em fotos de jornais, revistas e no Youtube, com aspecto agrádavel de quem é admirado por todos.
O compositor cruzou o salão e ficou, ao lado de mim, conversando com um colega de ofício. Seria impossível conhecê-lo pessoalmente, pois as atividades dele atualmente, na idade avançada em que vive, se concentram na Europa. Ele estava em viagem astral como eu também estava, ali naquele local.
Quando há afinidade em que o amor está presente, não há barreiras que impedem a aproximação. No plano físico, esta aproximação seria impossível, não apenas pela dificuldade de estar juntos por diferentes motivos, inclusive pela desigualdade social que estipula condições de ficar apartado. 
Dirigi-me a um ex-colega de trabalho que vive no plano astral, depois de desempenhar elevadas funções burocráticas, a quem tive a honra de servi-lo como um aprendiz que está começando a trabalhar e saber das coisas da vida. Perguntei a ele como é o nome deste local e quem são essas pessoas ilustres? Ele respondeu: acadêmicos do Tibiri. Era uma concentração de pessoas num recanto feliz, assim como existe o Shangri-la, uma colônia erguida no astral, acima das montanhas asiáticas.
Segundo Frei Vicente do Salvador, autor da obra História do Brasil (1626), Tibiri, palavra indígena, significa “rio do sepultado” ou “rio da sepultura”. [Wikipédia, a enciclopédia livre]. Isto vem comprovar que os chamados “mortos” também recebem visitas do “vivos”, assim também em sentido em contrário, aqui no plano físico.
Em crônicas anteriores, está escrito que, depois da morte, não há mais o colapso da função de onda, passa-se a viver de resultados. Assim, quem partiu em desencantos irá encontrar os desencantos que semeou.
Mas, como também, naquela situação, se vive de resultados, cabe ao regressante do plano espiritual modificar esses desencantos, não fazendo mais o colapso da função de onda, mas evocando os momentos felizes em que viveu. Essa vivência do passado, registrada em sua memória indestrutível, é o registro akáskico dos orientais ou o livro da vida dos ocidentais, ou, na maneira apropriada de Carl Gustav Jung, o inconsciente coletivo.
Lembrei-me do amigo que partiu do plano físico, quando desfrutava de prestígio e admiração de todos os colegas na diretoria de câmbio do grande banco que abriu suas portas para o público, nos idos 1854, e nunca mais fechou. “... a instituição com que queremos dotar o País há de ser fonte de muitos benefícios” – Deputado Lisboa Serra (PL/MA – 1848/1855), o presidente-fundador do Banco do Brasil – in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br    
Evocando essas lembranças felizes, ele se recompôs do desencanto que sofreu ao perder a comissão de alto executivo, sabendo o que é da Terra, fica na Terra. Agora feliz, ele estava junto aos pares assimilados onde a beleza está presente. Mais uma vez, senti-me feliz de encontrá-lo revigorado num ambiente acolhedor e de muitas emanações de luz.
Ele me perguntou, com alegria, e você para onde vai? Vou ainda a outro encontro, depois seguirei rumo a Europa, respondi. Como já sabem, pode-se viajar de duas maneiras: primeiro indo, em milésimos de segundo, a qualquer lugar do planeta ou alhures, ou pegar um avião à moda terrestre e ficar viajando o tempo que quiser, de acordo com a escolha.