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sexta-feira, 24 de julho de 2015

PÉGASO (XXIX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O carro em movimento era o máximo em sofisticação e beleza: uma Ferrari esporte, conversível, vermelha saía de um lugar plano no alto de montanha e descia numa estrada desértica, ao lado a romancista fazia-me companhia, sentindo-se feliz.
Ela indicou com a mão esquerda um lugar que eu visualizava ser igual à Praça Gonçalves Dias, em São Luís do Maranhão, terra que nos lembra palmeiras, sabiá, saudades. Nessa praça romântica há gratas recordações de amores que o tempo não apaga.     
Algo me unia com a moça que me acompanhava nesse passeio sem destino definido. Sabia eu que o lugar indicado era um recanto apreciado por namorados. A relação de status não foi definida, assim como se observa quando os casais estão juntos. No plano físico, ela era casada e se desligou dos liames do casamento que não lhe davam liberdade.
No plano astral, esses liames permanecem se houver o vínculo que os une por força coercitiva, numa obrigação que deve cumprir porque aceitou ser assim desde o momento do enlace matrimonial. E até mesmo depois da morte permanecem jugulados como se fossem condenados a sofrer pelo tempo que se escoa numa eternidade. É horrível a situação de quem está preso em qualquer circunstância.
A Terra, abrigando a maioria de habitantes que está na consciência planetária dissociada, é um planeta-prisão, esse aprisionamento permanece do outro lado da matrix, na mesma situação em que se encontra aqui, a matrix. A libertação só ocorre aqui, por um princípio quântico: depois da chamada morte não há mais colapso da função de onda.
No plano astral encontra-se a realidade em que vivemos, é a nossa origem; a indumentária carnal é apenas a nossa grande oportunidade de sermos o que, na realidade, somos, seres eternos conscientes com essa realidade que nos envolve. Mas, a grande maioria, cerca de 6 bilhões de pessoas, retorna em estado inconsciente, tudo isto provocado por pensamentos e atitudes em desacordo com a harmonia da natureza.
Sem vivenciar a transparência que está no plano físico, permanece no plano astral, a pessoa parte deste mundo no mesmo estado de inconsciência e mergulho profundo no oblivion, sem se lembrar de nada o que se passou e está se passando.
Sem buscar os recônditos de situações esquecidas, tive em sonho anterior a grata surpresa de assistir à recepção festiva que teve um saudoso cantor brasileiro que desapareceu do meio artístico quando se apresentava no exterior, ocasião em que teve uma parada cardíaca provocada por engramas que o passado fez esquecer.
Fico a imaginar que milhões de pessoas no mundo inteiro que ouviram suas músicas na internet, a exemplo de orações e preces, irradiando amor, contribuíram para o despertar dele no mundo de beleza em que se encontra. O amor transcende tudo, inclusive as sombras, como luz irradiando um novo dia.
Muitos perdem a memória em doenças graves, bastante conhecidas, atingindo todas as classes sociais, em circunstâncias que a ciência busca desvendar. O que será que eles perderam? Não seria melhor para eles o esquecimento de todas as tragédias e desgraças que o planeta está envolvido e que, de alguma forma, nos atingem? Na televisão passa tudo isto. Não guardemos vibrações que não dizem respeito com o nosso mundo íntimo. [VERDADE CHINESA – 20 de março de 2012 – Blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
Mais uma vez é oportuno ressaltar a conveniência de adotar os cinco pilares que estruturam o nosso comportamento de viver salutar: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão.
No sonho compreendi o gesto feminino, embora comprometido em outra situação, a me indicar um lugar  romântico para passar essas horas felizes que os namorados buscam encontrar.
Olhando a linda mulher que me acompanhava no carro, disse a ela em tom que é submetido à apreciação para que haja a aquiescência: vamos subir pelo caminho à direita e veremos o que nos aguarda. Na plataforma ao lado na direção em que seguimos, embora seja um lugar romântico e aprazível, já sabemos, eu e você, o que é, conclui com um sorriso que foi correspondido.
No plano mental ou intelectual, a escritora narrou em belo romance de ficção a trajetória de dois casais que se separam depois de um deles, personagens Fernando e Ly, viver uma aventura amorosa que culminou em união estável, em cenas ambientadas em Lisboa, São Luís do Maranhão e Alcântara.  
“A vida imita a arte”, será? É o que dizem. Seja o que for, é agradável a citação, em situações distintas, de dois escritores maranhenses:
“Os fatores que impedem a união dos amores verdadeiros são múltiplos, desde uma pequenina desatenção numa oportunidade rara, até nos caprichos do destino que aproxima pessoas de idades desiguais ou em situações de estado civil diferentes.” [A SARÇA ARDENTE, p. 119, de Fernando Pinheiro].
“Fernando e Ly entraram em um carro e se foram estrada afora, já estava quase no fim da tarde, os dois não cabiam em si de felicidades.” [COMENSAIS, p. 319, de Eliane Morais Araújo].
No sonho quando estamos com o olhar voltado ao lugar que está mais alto onde nos encontramos sempre é melhor do que apreciar o caminho que fica numa plataforma distante e de realização duvidosa. No lugar mais alto, a paisagem é descerrada com maior amplidão, isto se o tempo permanecer bom como aquele que nos favorecia o encontro.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

PÉGASO (XXVIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Vestido comprido, apenas uma lingerie por baixo, ela surgiu assim de modo desligado de qualquer impressão que denotasse sensualidade, embora seus seios dentro da roupa sacudiam em suaves meneios quando ela chegou perto de mim.
Ela era alta, elegante no andar, disse que o amor era pouco. Não, eu a respondi que o amor preenche as lacunas do pouco que é apenas uma impressão que ela sentia.
Não havia intenção de namoro entre nós, ela me chegou  apenas com este recado do que sentia em seu coração. Então, por que veio? Algo meu lhe atraiu, um pouco de mim já era um pouco que ela sentira do amor.
Essa imagem fluídica do sono fez-me lembrar das entidades que estão nos sonhos a revelar a realidade em que todos vivem, embora nem sempre esteja de acordo com aquilo que desejamos acontecer, essa é a linguagem de Carl Jung que a psicanálise admite acontecer por estar mergulhada na subjetividade.
A busca de ser feliz é a meta primordial de quem está a sós, embora não sinta solidão, pois as forças íntimas guardadas no recôndito do ser profundo eclodem quando há os passos do caminho interno, em aparente solidão, como vivem os asseclas em permanente retiro espiritual.
Esse caminho interno também se desdobra em convívio social: trabalho em equipe, dança em bailados elegantes, jogo de arena esportiva, passeio e viagem em grupo, quando a introspecção não deixa ser influenciada por imagens externas diferentes do que sentimos.
Sempre o que sonhamos deixa rastros no caminho que percorremos nos momentos em que alguma situação nos diz respeito, vindo a eclodir quando despertamos do sonho que tivemos no leito de dormir.
Um lance me chamou a atenção no dia seguinte, no momento em que o País vive a mudança de regras no jogo social: estava perto de um posto de gasolina, quando uma moça passou por mim com um sorriso e disse: oi. Eu lhe falei: vai trabalhar? Ela respondeu: estou trabalhando, estou vendendo sobremesa e mostrou-me um cesto com uma toalha e saiu em seguida. Ela parecia uma menina de família abastada que não precisa trabalhar, como era costume do passado, bem vestida, bem apresentada, igual a uma artista de televisão.
Outra cena, na mesma tarde, aconteceu quando pegamos um táxi dirigido por uma jovem senhora, trajando um vestido de fino tecido, de agradável aspecto denotando ser uma mulher elegante.
Disse a ela que era escritor vivendo num pequeno chalé mata onde pássaros vinham ao amanhecer e também no final das tardes ensolaradas me trazer cânticos suaves que me faz sonhar por um mundo melhor.
Ela sorriu e disse que também mora num condomínio próximo do meu endereço dentro da mata e sentiu o mesmo que senti ao revelar o doce encantamento em ouvir os pássaros cantores. Algo nos unia, além do sorriso à primeira vista quando entrei no táxi, recentemente em circulação, novinho em folha.
Conversei por alguns minutos, enquanto a minha secretaria iria pegar o táxi, quando terminou os afazeres. Sempre sorrindo, senti que algo nos unia e nos despedimos com alegria.
A atmosfera do sonho se reflete no dia seguinte.
O estado emocional também se reflete nos sonhos, pois tudo está interligado, assim o pesadelo nos sonhos é o pesadelo que está no estado de vigília, esse tempo em que a pessoa está acordada. Os lindos sonhos já nascem em nossos pensamentos quando buscamos viver uma vida saudável, em todos os sentidos.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PÉGASO (XXVII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O nosso amor pelas mulheres atingiu ao máximo ao pensar em Maria, a santa mãe, que sofreu tanto ao pé da cruz, irradiando uma luz que eliminava as trevas inseridas nos pensamentos dos homens que a viu apenas como mulher. Os soldados romanos não a tocaram.
Não temos ainda a capacidade de sonhar com Maria devido à multidimensionalidade em que ela se encontra e a distância quase infinita que nos separa neste vale de lágrimas que os poetas cantavam em suas liras imortais.
Mas a música, que se conecta com os mundos felizes, alcança distâncias que desconhecemos. A beleza do cenário que pudemos ver, numa noite cheia de estrelas, é a mesma beleza que assistimos à cena ambientada no templo de Amon, apresentada pela ópera Aída, de Verdi, e no Réquiem de Verdi, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
De repente, estamos em pé na entrada de um auditório vazio onde iria ser apresentada uma hora de arte. Ei-lo surgir em seu porte elegante e belo, pois a música que trazia em si encheu de inefável beleza as catedrais e os teatros líricos do mundo inteiro suscitando pensamentos mais elevados que os homens podem sentir.
O intermezzo da Cavalleria Rusticana, conhecido mundialmente como Ave Maria, de Pietro Mascagni, era a beleza que pudemos notar naquele homem que escreveu esta cena lírica. Os traços físicos eram os mesmos que ele tinha quando vivia o apogeu da glória nos teatros dos grandes centros urbanos que lhe acolheram com imensa admiração. Até mesmo a cabeleira estava arrumada à moda dos elegantes da época.
Ficamos parados assistindo à ida dele até à frente do palco iluminado e à sua volta imediata porque não havia ainda os preparativos concluídos. Na nossa frente, estava um tribuno, de reconhecido prestígio nacional, sentado na última fila da plateia.
O compositor Mascagni passou por nós, sem nos ver, depois alguns metros na saída, voltou e veio nos cumprimentar, parecia que ele já nos conhecia, não importa onde e quando, o importante que temos a honra de ser ensaísta na área de música clássica, com o trabalho demonstrado na obra MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro, disponibilizada ao público pela internet no site Fernando Pinheiro, escritor.
Agradecemos-lhe a atenção que muito nos comoveu como se estivéssemos a ganhar outro prêmio nacional de livros publicados quando escrevemos A SARÇA ARDENTE em solenidade promovida pela AICLAF na Academia Brasileira de Letras. Esse tribuno que pertence a Academia de Letras, que nós presidimos, ficou admirado porque o compositor falou conosco.
Corre o tempo, em lua-de-mel de um lindo romance que tivemos com uma jovem mulher residente em São Paulo, no Chalé da Montanha, em Petrópolis, sonhamos que estávamos na Catedral de Petrópolis e ouvimos uma soprano, de encantadora beleza, cantar Ave Maria, de Mascagni.
Ao recordar esse evento de sublime magia, pensamos na homenageada de Mascagni que é a mesma homenageada por nós agora neste enlevo que enaltece este canto que sentimos ser nosso também, ouvindo a voz da bela soprano:
Ave Maria, madre Santa,
Sorreggi il piè del misero che t'implora,
In sul cammin del rio dolor
E fede, e speme gl'infondi in cor.
Neste caminho no rio de dor por onde passam os migrantes em busca de refúgio, nós lhe suplicamos proteção maternal principalmente por esses menores de idade que viajam sem os pais, fugindo das guerras do Paquistão e da Síria, como também pelos menores que vivem nas ruas das cidades em nosso País.

terça-feira, 21 de julho de 2015

PÉGASO (XXVI)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário traz o passado como ponto inicial de observação. Uma casa em destroços indica que houve uma convivência familiar, assim como as colunas gregas, na Grécia, indicam que houve uma civilização na qual tinha a presença de Héstia (Vesta, na mitologia romana), uma das doze divindades olímpicas que protegia a família, o lar, inclusive a lareira e a arquitetura.
O destino, o implacável condutor de almas, na concepção poética, levou-me ao destino, o local onde havia destroços de casa e duas mulheres, mãe e filha. Se é destino andar de rastros, ela andará, mas ela pode modificar a postura no andar.
No plano astral os laços familiares se desfazem quando não há mais liames afetivos. As relações da matrix podem prevalecer do outro lado da matrix, mas com os meus enredos que jugulavam uns aos outros, isto não é libertação, mas um dia, no decorrer dos evos, ocorrerá a liberdade para todos os envolvidos.
O exemplo ainda é o melhor ensino e vi a mãe deitada nua em cima de um colchonete como a convidar a filha a ficar na mesma posição, desprovida de toda roupagem (símbolo) para poder avaliar o que se passa no corpo físico. É dito que o sexo é cuca e cuca significa cabeça.
É que a mens sana da antiga Grécia repercute no corpo sadio. Tudo está interligado: corpo e alma, temos até o duplo, a grande descoberta recente da física teórica que os espíritas já chamavam de duplo-etérico. Essa descoberta inclui outra dimensão menos densa em que a consciência planetária busca ascender, pois, como dissemos anteriormente, a Terra é um hotel planetário que irá ganhar mais uma estrela, como referência de padrão de qualidade.
O sexo está no divã, ou melhor, na cama improvisada nos escombros da casa, revelando uma mensagem, assim como a nudez foi observada pela mãe desde o primeiro instante ao nascer da filha e continuou nos cuidados de higiene, enquanto ela permaneceu em tenra idade.
Longe da sensualidade, assim como o ginecologista trata de seu trabalho, observei a mãe nua no sexo vivo que demonstrava vivacidade de seu estado de alma. A filha não possuía essa vivacidade e não tinha condições de ficar nua perante a mim e a mãe, ela mesma que foi cuidada com muito amor após realizar as necessidades fisiológicas no período de vida em que era bebê.
Se o exemplo da mãe não conseguiu mudar a ideia da filha em permanecer revestida de roupagem que encobre a realidade em que ela se encontra, não seria eu a fazer mudar-lhe de ideia. O namoro sem sexo não é o paradigma terrestre. Tudo vem a seu tempo, como ela mesmo reconhece e nem espero esse tempo acontecer porque continuo a semear em searas que nos chamam a atenção. É lindo o texto sagrado: “e o semeador saiu a semear”.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

PÉGASO (XXV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
De repente, estava subindo um paredão de rochas onde culmina um esconderijo bem no alto da montanha, não estava usando as ferramentas de alpinistas, apenas subi ao estilo de um elevador. Quando cheguei ao topo da montanha, entrei por um corredor estreito onde só tinha passagem para uma pessoa.
Decidido a andar mais para frente, passei por um grupo de pessoas que fazia a vigilância do esconderijo e fui mais à frente onde estava o chefe desse grupo. Ele surpreso me perguntou como cheguei, pois era proibido pessoas chegar até lá. Disse a ele que vinha da fronteira da Itália.
Ele me lembrou que aquele lugar, dentro do plano físico, teve conflitos por emancipação, dando origem a Eslovênia que passou a ser uma república desmembrada da antiga Iugoslávia. Assim acontecendo com a Croácia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Montenegro e ainda a Macedônia. A narrativa onírica é dentro do astral e não da realidade física, pois a Eslovênia é um dos países mais seguros do mundo, antecedido apenas pela Dinamarca, Noruega e Singapura.
Segui em frente e me deparei com uma linda mulher aprisionada dentro de uma jaula. Ela me falou: estou presa e vou ser sacrificada. Eu lhe respondi numa atitude decidida, igual a quem tem autoridade: você não vai ser sacrificada. O chefe desse bando não gostou e passei por ele, fazendo o caminho de volta.
No corredor estreito, um dos sequazes seguia-me com uma lança em punho para atingir-me, o meu andar era mais veloz e ele não conseguiu me alcançar, olhei para trás e vi que despertei a libertação daquela moça prisioneira, libertação acreditada por ela e, no plano mais sutil, a libertação surgiu num átimo de segundo, relâmpago imediato.
Foi muito proveitosa essa andança astral ou expansão de consciência, pois prevaleceu a determinação precisa e segura dos meus atos, embora singelos, ao criar uma nova situação que favoreceu a libertação de uma jovem mulher das garras de seus opressores.
Não me sinto ainda o libertador, tenho muito a aprender nas andanças astrais, mas meus atos predispõem e favorecem a   libertação que vem de um plano mais sutil. Por que não realizar isto no plano físico?
Lembrando o pensamento do filósofo Sêneca: “é parte da cura o desejo de ser curado”, coloco-me à disposição do público feminino que construí com muito carinho, dia após dia, ao longo de muitos anos, nas redes sociais da internet. As minhas mãos estão estendidas a quem quiser caminhar juntos.

www.fernandopinheirobb.com.br

domingo, 19 de julho de 2015

PÉGASO (XXIV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Na casa, onde se avistava um lindo jardim, ouvi um frade cantar a música O Bom Barqueiro, música clássica de autor, para mim desconhecido, que aborda o amor-presença. Não tinha nenhuma ligação com o cantor. Quando acabou de cantar entregou-me a partitura.
Reconheci o estilo de música clássica de compositor brasileiro que sempre o ouço em concertos na Sala Cecília Meireles, Escola de Música na rua do Passeio, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em alguns saraus vespertinos no Pen Club, Escola Naval, Centro Cultural Justiça Federal. 
Naturalmente, o cantor sabia quem era eu. No campo eletromagnético tudo flui transparente, esse campo abrange os dois mundos: o material e o espiritual. Vale mencionar que o cantor-frade me havia dado a partitura da música porque sou pesquisador e ensaísta na área de música.
A propósito, vale salientar textos do prefácio de Maria do Céu Sendas, que é mesmo o meu pensamento, na obra MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
Os clássicos brasileiros na música e na poesia aqui estão reunidos na obra Música para Canto e Piano, de Fernando Pinheiro, recrudescendo o sentido da arte, como expressão maior da comunicação, e reafirma não apenas a beleza de uma época do passado, mas expõe a transcendência da beleza necessária à alquimia da transformação dos acontecimentos atuais em algo que tem um sentido de perenidade.
Dentro da vibração densa de materialidade, característica atual da época de transição por que passa o planeta Terra, os espaços na mídia e na mente da maioria das pessoas são ocupados com informações que denotam o desencanto em todas as áreas humanas.
A música, por ser vibração, tem o poder de modificar os panoramas íntimos de desconforto e de desencantos que assolam o planeta Terra que, a partir de 31/10/2011, tem uma população de sete bilhões de pessoas. No entanto, um bilhão de habitantes já ascendeu a dimensão maior de evolução, onde a felicidade é sustentada por um viver onde reina o amor.
Essa imensa população, distribuída em todos os recantos do planeta, vivenciando o samadhi, o estado mais elevado da consciência humana, a caminho do Nirvana, o Paraíso onde está o pensamento de Jesus, não está mais escravizada pela ilusão. A libertação ocorreu pelo amor que esta população está vivendo, o único sentimento que resplandece a beleza. A música é manifestação dessa beleza.
Vamos apreciar o pensamento dos grandes compositores brasileiros que se uniram com os clássicos da poesia brasileira e verificar a mensagem atual que vem do passado como estímulo a um viver feliz, para sempre ser feliz.
Lembremo–nos, pois, de Villa–Lobos, Waldemar Henrique, Alceu Bocchino, Alberto Nepomuceno, Souza Lima, José Siqueira, Francisco Mignone, Najla Jabôr, Cláudio Santoro, Eleazar de Carvalho, Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca, entre tantos outros compositores.
E na área da poesia, vertente do pensamento incrustado em letras de partituras, lembremo–nos também de Adelmar Tavares, Carlos Nejar, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Dom Aquino Correa, Dora Vasconcelos, Ronald de Carvalho, Félix Pacheco, Gonzaga Filho, Humberto de Campos, Ribeiro Couto, J.G. de Araújo Jorge, Juvenal Galeno, Luzia Alvim, Manuel Bandeira, Margarida Finkel, Onestaldo de Pennafort, Raul de Leoni, Max Carphentier, entre outros poetas.
Dos nomes citados no prefácio de Maria do Céu Sendas, ressalto os músicos Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca e os poetas Adelmar Tavares, Onestaldo de Pennafort e Max Carphentier que têm vínculo histórico com a empresa que tive a honra de trabalhar e participar da tríade Banco do Brasil: BANCO DO BRASIL – CONSULTORIA JURÍDICA (Ensaios Históricos – Autores Diversos), BANCO DO BRASIL – LISBOA SERRA, POETA, TRIBUNO E PRESIDENTE, de Fernando Pinheiro e HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro.
Apresento ainda textos da HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL referente a um funcionário do Banco do Brasil que passou pela Direção Geral – Gerência de Operações de Câmbio, Edifício Visconde de Itaboraí, Av. Presidente Vargas, 328, Rio de Janeiro – RJ, edifício que abriga hoje a sede da ANP – Agência Nacional de Petróleo e da Transpetro, subsidiária da Petrobras:
O tenor lírico Fernando Augusto Ferreira Cunha, de saudosa memória (posse no BB: 25/10/1962), teve passagem pela Direção Geral do Banco do Brasil – CAMIO/GECAM (década de 70), época em que se apresentou no Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 – Rio de Janeiro, na presença de dezenas de companheiros de trabalho que foram ouvir a interpretação da música O Lola (Siciliana) da Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e a ária Je crois entendre encore, da ópera Les perchêurs de perles, de Bizet.
A belíssima canção Siciliana, no mundo inteiro, teve a gravação de inúmeros cantores e a que me faz lembrar de Fernando Augusto é a interpretada pelo tenor lírico Marko Lampas que possui aparência física semelhante ao ex–companheiro de trabalho.
Retomando a narrativa onírica, quando o cantor-frade entregou-me a partitura pronunciou o título da música que acabara de cantar: O Bom Barqueiro. A mensagem que ele passou era o amor-presença que se faz aqui, como se fez no sermão da montanha, conhecido também por outro frade-cantor: padre Marcelo Rossi, ídolo que a televisão brasileira consagrou em momentos de sucesso.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

PÉGASO (XXIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Ao chegar ao pequeno auditório onde estava reunida uma seleta plateia composta por intelectuais, todos vivos, inclusive alguns que já estavam numa dimensão mais sutil, a oradora abordava temas poéticos e todos estavam concentrados na palestra. Ao lançar o olhar para frente, identifiquei alguns conhecidos meus da esfera acadêmica, principalmente uma linda poetisa e declamadora de versos que, por alguma razão do destino, tinha algo que me aproximava no terreno físico.
Nela o interesse de conhecer um escritor era notado, ao mesmo tempo em que demonstrava desinteresse por não compreender totalmente esse vasto campo de observação e porque estava concentrada nos interesses da matéria que requer aparência e conteúdo que despertem a atenção, um pouco mais além.
O clima era agradável pela mensagem transmitida pela oradora e completamente aceita por todos da plateia, sem nenhum resquício de indagação como o aroma de lavanda campesina que agrada a todos que o sentem.
Logo ao chegar, sentei-me na segunda fila, ao lado uma  cadeira vazia e, ao ver a poetisa se levar da cadeira, pensei ela virá sentar na que está vazia ao meu lado, pensei, apenas pensei, sem demonstrar ansiedade por isto. Se ela sentasse na cadeira vazia era a prova de que estava ao meu lado e eu poderia apresentá-la, quando acabasse a palestra, a todos como minha namorada. Mas, isto não aconteceu.
Ela concentrada em seus pensamentos não me olhou tão perto e nem viu a cadeira vazia, elegantemente como sempre se veste, saiu do auditório. Não olhei para atrás para vê-la passar, já tinha passado por mim e isto bastava.
Para nós isto era a realidade última, usando um termo empregado pelos cientistas que reconhecem que a ciência, com todo o bojo de informações, ainda é incapaz de apresentar a realidade última. Mas, não existem mistérios insondáveis. Tudo vem às claras na percepção das coisas que acontecem conosco.
Isto define também o recente relacionamento, apenas dois encontros, em que as aparências estavam diante do sonho de olhos abertos em ter uma pessoa suscetível ao namoro,  lembrando-nos do pensamento filosófico: quando a pessoa vê para fora, sonha, quando vê para dentro, desperta. “Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta” – Carl Gustav Jung. No caso, a palavra ver é mais profunda do que a palavra olhar.
Como tudo tem uma finalidade, os encontros das pessoas sempre revelam algo que aprendemos e enriquece a nossa bagagem de conhecimentos. O importante é semear a semente no campo fértil e caminhar em frente porque a colheita será em outro tempo.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

FOSTE MINHA UM VERÃO

A música Fuiste mia uno verano, de Leonardo Favio, ganhou uma versão na voz do cantor Francisco Egydio e fala de um verão em que existiu um amor e a letra afirma que ela foi um dia dele. O que aconteceu entre ambos: uma conquista ou apoderação?
Ele estava num bar e ela o viu passar, ele lançou no ar um sorriso endereçado a ela e foi mais ousado quando lhe quis falar, ela respondeu não, na lata. E, como houve antes uma entrega física entre ambos em que carinhos ocorreram, ela  acrescentou: outra vez, talvez, que amanhã talvez.
No recato feminino o talvez significa sim, mas não definiu em que data seria o encontro, isto ocorreu depois de ter passado um mês, dando início ao indício de uma relação tantalizante (veja a crônica A MARCA DE TÂNTALO – 11 de maio de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor).
Nesse aspecto, ele relembra dela nos mínimos detalhes que vão desde os olhos, os lábios e o gosto dos lábios como ele irá esquecer? Ele nem sabe o nome dela. O mito grego Tântalo está presente na relação e se estende ao desejo de ter uma mulher em cada uma que passa na praça, batendo-lhe o coração. Mesmo na opacidade da situação, ele vê mais luz na praça, há outro verão.
Como a repetição serve para firmar e sedimentar um conceito estabelecido, vamos transcrever agora alguns parágrafos de nossa crônica de 11 de maio de 2015:
A marca de Tântalo, personagem da mitologia grega, aparece no semblante de pessoas aprisionadas em relação patológica, a denominada ligação tantalizante, pois, segundo a tradição, Tântalo tinha roubado os manjares dos deuses e, por isso, Zeus o condenou a passar fome e sede pelo resto da vida.
Na versão atual, o Olímpio vem a se constituir, na terra dos mortais, uma espécie de coisa pública (res publica), ou melhor dizendo, república que não pode ser roubada, conforme largamente anunciado pela mídia. Quando há impunidade é porque Zeus não apareceu nem tampouco Têmis. O símbolo da justiça é Têmis, a segunda mulher de Zeus, sinônimo de poder. A mitologia grega traz lições.
O castigo era circunscrito a um lago que tinha as águas influenciáveis pela maré, fazendo subir e descer de volume. Na subida das águas, ele ficava ansioso porque, submerso até o pescoço, não podia matar a sede. Na correnteza das águas, fluíam também deliciosos alimentos que ele não podia tocar. A vida dele se resumia em expectativas e frustrações.
O suplício de Tântalo é o arquétipo de um relacionamento amoroso onde há evidências patológicas: há a sedução, com promessas encantadoras que nunca chegam a se concretizar. Isto faz parte da conquista e da apoderação.
Foste minha um verão, música interpretada por Francisco Egypio (1927/2007), cantor brasileiro com voz de tenor lírico, troféu imprensa de melhor cantor (1961), tem gravação em vídeos no Youtube. Ele tornou-se mais conhecido pelo sucesso “Creio em ti” e pelas gravações do compositor Lupercínio Rodrigues e das músicas de Nat King Cole, também de saudosa memória.
Qual seria a solução para sair de uma relação tantalizante? O melhor seria que houvesse a conquista amorosa de ambas as partes, pois essa conquista envolve entrega total. Apoderação pode conter na conquista, mas a conquista não se caracteriza com apenas apoderação. Aliás, por ser mútuo, não há poder único em nenhuma conquista amorosa.
Como a relação é entre ambos, se houver ruptura de algum dos dois, a solução é aceitar essa ruptura, porque no final a relação sexual é entre os dois e nunca unilateral que pode criar uma situação patológica: ligar-se mentalmente a quem não está ligado.
Para haver a reaproximação é necessária a conquista e não apoderação por meios em que o coração não participa, isto está incluído os aspectos de sobrevivência, quando um deles não está emancipado financeiramente. Como dissemos anteriormente, para uma relação dar certo é necessário que ambos sejam livres em todos os sentidos.

domingo, 12 de julho de 2015

AMORES GRIS

Na atmosfera cinzenta nesta densa consciência planetária, os amores gris vão se dissipando, milhões seguindo o caminho da separação do joio e do trigo, outros milhões seguem na química da transmutação que é alcançada somente nas cores que a natureza nos oferece. A propósito, o canto Nem um dia, de Djavan, enfatiza: “és manhã na natureza das flores”.
O canto fala da fragilidade quando esses amores gris pensam entre si, sem um dia esquecer, ao mesmo tempo em que apresenta a solução: “recriar a luz que me trará você. E tudo nascerá mais belo”. As cores são criadas enfeitando os amores gris.
Antes de nos aprofundar na apreciação do tema, recordamos 3 parágrafos escritos em nossa Vênus, no momento, vive a consciência planetária unificada, em sua quinta dimensão, a mesma que a Terra está começando a ascender, embora já tenhamos cerca de 2 bilhões de pessoas neste estágio, de um total de 7 bilhões que formam a população planetária, ainda dentro de uma oscilação de permanência e de retorno por causa do comportamento repetitivo que busca alinhar, em seus parâmetros, os engramas do passado.
Os amores venusianos se manifestam na liberdade, essa liberdade que o planeta Terra alcançará, por completo e em todas as áreas, no decorrer de mais alguns séculos, após ter passado pela libertação total, é tão simples: não há liberdade sem libertação.
Vênus, no momento, vive a consciência planetária unificada, em sua quinta dimensão, a mesma que a Terra está começando a ascender, embora já tenhamos cerca de 2 bilhões de pessoas neste estágio, de um total de 7 bilhões que formam a população planetária, ainda dentro de uma oscilação de permanência e de retorno por causa do comportamento repetitivo que busca alinhar, em seus parâmetros, os engramas do passado.
Os venusianos vivem a essência etérea implantada no coração, na consciência que revela a transparência em tudo, assim como nós, nos estágios do sonho REM, quando podemos sonhar e, em casos especiais, vislumbrar a nossa realidade imortal, o nosso destino nasce nessa fonte.
A Terra somente alcançará essa libertação através do amor que está incluído o relacionamento entre os casais de enamorados.
A fragmentação existe em cada um desses amores gris, quando existe a influência da separatividade e competitividade que a consciência planetária dissemina em seus últimos estertores agônicos. A Terra está sendo sacralizada.
O tempo da virgindade no modelo antigo do século passado mudou, embora continue recrudescido nas mulheres que pretendem se proteger contra as intempéries do tempo, mesmo assim estão abertas ao relacionamento.
Casar, que era um sonho de todas as mulheres solteiras, já é visto como um obstáculo que pode cercear a liberdade, sendo que a figura jurídica união estável dá estabilidade a mulheres mesmo que não venham a casar. No entanto, o casamento continua com o mesmo prestígio de antigamente e muitos casamentos acontecem hoje em dia.
Para não criar jurisprudência, os casais namoram por pouco tempo, cada um dos parceiros em sua própria casa e sem demonstrar comprometimento que envolve testemunhas, dar as mãos é um desses sinais. Entre eles não existe um acervo em comum, tanto a nível material quanto emocional.
Esse modelo de namoro é passageiro porque a rotatividade, como dizem “a fila anda”, é constante e está sempre em movimento nos momentos de encontros eventuais, virtuais. O que não é levado em conta é o que permanece desses encontros, criando situações em conflito, resultando na dicotomia querer e não querer.
Esse namoro ou ficar promove sempre desencantos que geram sofrimentos. Ainda persiste a idéia para milhões ou bilhões de pessoas neste planeta reptiliano que amar é sofrer.
A paixão, que identifica o encontro ou o reencontro de jornadas evolutivas anteriores, não é sublimada a nível de interiorização de alma, o sexo é que vai prevalecer sempre, embora a libido de Freud ou a potência do agir, afirmada por inúmeros filósofos, não se restringe apenas à esfera erógena.
Recriar a luz para trazer de volta a pessoa amada é algo válido em todos os sentidos. No entanto, querer por querer a pessoa amada vai depender da frequência de onda onde está o pensamento de quem quer isso. A conexão somente é estabelecida se a frequência de onda for a mesma. Isto não quer dizer que ambos vão ser felizes, pois no clima de briga, a briga continua e no clima de amor, o amor resplandece entre ambos.
Na mudança de frequência de onda, os engramas do passado são esquecidos e a pessoa se liberta do sofrimento, desvinculando-se de quem quer seja, embora tenha sido o amor que esperava ter. Os amores gris são também transcendidos a esfera onde aquele amor, que irradia luz, existe.

domingo, 5 de julho de 2015

NOTURNOS (II)

Tudo o que acontece à noite passa a ser noturno, é lógico. Os noturnos de Chopin são bem conhecidos, inclusive o que foi escrito em C≠ minor é fundo musical do site www.fernandopinheirobb.com.br
Os noturnos acontecem principalmente quando estamos dormindo e, na maioria das vezes, não sabemos o que está à nossa volta, tanto no lar quanto fora dele em corpo astral, em expansão da consciência, embora a consciência e a informação estejam em tudo por um princípio quântico de que tudo é energia, inclusive os nossos pensamentos que têm origem nesse corpo etérico.
Causou admiração para o público a descoberta pela comunidade científica de um duplo que todos nós temos, independente de que possamos aceitar ou não, assim como o átomo já existia desde que o mundo é mundo e só revelado a idéia na Grécia antiga e comprovado pela física quântica, astrofísica e outras ciências correlatas.
A prova de tudo isso, é como vimos dizendo, é a parafernália de inventos que atualmente o mundo desfruta, destacando-se principalmente aqueles que promovem a comunicação, tanto aqui como fora da Terra nas imagens transmitidas pelas sondas e laboratórios espaciais. Ao alcance de bilhões de pessoas está o telefone celular.
Quando estamos dormindo, recebemos a visita de pessoas que foram atraídas pela mesma frequência de onda em que estamos, pois o colapso da função de onda funciona até mesmo nessas horas porque o que pensa é o espírito, o cérebro é apenas o transmissor da frequência emitida e corre ou flui no campo eletromagnético. Assim, tudo tem um endereço astral.
Esta é comprovação científica de que o amor é a mais elevada frequência de onda que existe, podendo ter a conexão com os seres multidimensionais que estão em dimensão superior a que existe na Terra, ainda presa a densa camada de pensamentos da maioria dos seus habitantes.
Sem que haja essa frequência de onda é impossível a criatura humana se realizar no campo sentimental ou profissional, onde toda a sua vida está centrada. A grande maioria de pessoas no planeta está descentralizada em suas atividades, o que vem ser motivo de instabilidade em tudo que pensa dar certo, apenas pensa sem firmeza de convicção.
Quando a pessoa diz quero isso e, ao mesmo tempo, diz está difícil ou não posso, já atraiu o fracasso e o fracasso virá, sem dúvida. Quando entendemos o colapso da função de onda, temos todos os instrumentos à nossa disposição, assim como o piloto tem os instrumentos do voo da aeronave na cabine de comando.
Sem fazer crítica a quem não conhecemos, apenas de passagem pela única vez na entrada do Recreio Shopping no bairro Recreio dos Bandeirantes, na cidade do Rio de Janeiro, um cara classificado pela mídia como um perfeito idiota passou à nossa frente na fila do táxi e ao abrir a porta para entrar nos viu e pediu desculpas, dissemos a ele, não tem importância, tem outro táxi atrás, ele sem ver o táxi e olhando unicamente para si mesmo, disse: tem certeza?
Não iríamos responder a ele para não entrar na mesma frequência de onda, pois era evidente que havia a poucos passos outro táxi estacionado. Se ele não quis ver o outro táxi, tão perto dele, certamente não iria querer nos ouvir. Saímos em paz.
No campo do trabalho e do relacionamento é necessário observar as pessoas centradas no que fazem. Quantas oportunidades são desperdiçadas por falta de atenção no que está acontecendo entre nós! Não devemos nos lamentar de nada, apenas olhar para o horizonte onde surge novo alvorecer.
À noite ao dormirmos, estamos tendo relacionamento com pessoas que pensamos no momento ou no passado que ficou para trás e que recrudesce com os pensamentos de lembranças agradáveis ou não.
No momento em que escrevemos à noite, uma formiga surgiu à mesa do computador e, como sabemos que a consciência está em tudo, inclusive nos insetos, pegamos uma folha de papel e a recolhemos para lançá-la à varanda onde se vê muitas árvores. Não devemos criticar quem usa inseticida.
Noturnos acontecem como parte de nossa vida ao lado dos amores que atraímos por pensamentos quando o enlevo surgiu espontâneo e leve como o aroma das árvores que a brisa nos traz. Então, agora é fácil termos os amores que sonhamos ter.

www.fernandopinheirobb.com.br

sábado, 4 de julho de 2015

SAMBA TRISTE

À noite, dentro do carro parado no sinal de trânsito, vimos a noite paulistana, mergulhada na neblina, estávamos acompanhado de uma linda mulher onde assistimos antes, na sede social do São Paulo Futebol Clube, a uma cerimônia de casamento. Do lado de fora, luzes amortecidas, jovens se aglomeravam com copos de bebida na mão e uma fumaça de cigarro saía pela rua que a garoa dissipava lentamente.
Ao som do clarinete que faz a introdução do Samba Triste, de Paulo Vanzolini, letra de Ana de Hollanda, a música é derramada em suaves cadências na voz delicada da letrista, irmã de Chico Buarque: “samba das almas vencidas, cada boêmio que passa na rua é sapo a sonhar com a lua, toda mulher é mariposa de asas queimadas”.
Almas vencidas porque não tem mais prazo de validade, a ilusão chegou ao fim, mas elas não se apercebem disso. O boêmio vira sapo sonhando com a lua, aliás o sapo também faz o colapso da função de onda e, quando tem a boca amarrada com o endereço astral do remetente, emite, na mesma frequência de onda em que foi atormentado, o tormento que sente, causando estragos físicos e emocionais a quem a ele se ligou.
Mariposas de asas queimadas não são apenas as profissionais do sexo, mas as que se atiram a aventuras desastrosas onde não sabem e nem querem saber o nome do acompanhante e o que ele faz na vida.
O cenário é de desencantos, embora não seja visto desta maneira por quem está dentro dessas aglomerações envolvidas em sombras que encobrem a beleza da juventude. A ilusão tem outra visão, a passageira. Esse cenário se espalha pelas casas noturnas pelo mundo inteiro, inclusive na Lapa carioca, onde as mulheres vão pra lá decotadas.
Na cena da novela Verdades Secretas, da Rede Globo de Televisão, em que o empresário Alex (ator Rodrigo Lombardi) se depara com a filha Giovanna (atriz Agatha Moreira) desfaz toda a ilusão em que a modelo tencionava passar a noite com um desconhecido. Ela desafiou o pai numa discussão. Nesse caso, a educação familiar falhou. É triste. Cenas de prostituição a novela apresenta numa capa de trabalho de modelos. A pílula está adocicada.
Em sentido oposto em que devemos dar peso e referência, há um comentário nosso, em três parágrafos a respeito da lua, a Lua Branca, de Chiquinha Gonzaga, interpretada em nossa visão no blog Fernando Pinheiro, escritor – 30 de julho de 2012, a seguir:
A canção Lua Branca é uma súplica enternecida de quem ama e busca uma proteção ao amor apaixonado que, no íntimo, sente vontade de matar aquela paixão que sente, dentro de si, andando com ele. Esse sentimento provoca prantos e incomoda demais.
A luz da lua é um véu imenso que se espalha em chuvas de prata pelo céu aberto, estendendo um enlevo inebriante que desperta uma satisfação de beleza inefável e está intimamente ligada a um doce estado de espírito que ameniza e dulcifica.
A poetisa a viu e a transmitiu aos ouvintes a lua como a salvadora de angústias de amar apaixonadamente. Sem dúvida, um recurso valioso para sentir, no íntimo, a suavidade da luz que dela se derrama, como também existem outros meios que possibilitam a recomposição de ânimo firme no caminho da vida.
Samba Triste é triste apenas no nome, mas é samba de primeira qualidade que fala da atmosfera noturna da cidade de São Paulo que nunca dorme em seus bares e casas noturnas onde se concentra grande quantidade de artistas, mesmo que cáia a garoa.

quarta-feira, 1 de julho de 2015

NOS TRATOS DE AMOR

O empresário Alex, papel do ator Rodrigo Lombardi, ouve de Fanny, personagem da atriz Marieta Severo, a notícia de que Angel (atriz Camila Queiroz) vai se afastar, por algum tempo, da agência de modelos e, depois em conversa com Larissa (atriz Grazi Massafera) diz a ela visitar a suíte do empresário no hotel, recomendando-a fazer um tipo inexperiente, economizar nos gritinhos e evitar dar chave de coxa. Tudo isto aconteceu no dia 01/07/2015 na novela Verdades Secretas da Rede Globo de Televisão.
No primeiro encontro Larissa pede a Alex ajudar nos tratos do amor, pensando na recomendação de Fanny para ela não dar chave de coxa, a fim de não impressionar Alex na cama porque a Fanny espera contar com a volta de Angel. Essa posição na cama está na moda, onde a mulher se apoia nos ombros e prende o parceiro pelas pernas levantadas.
Sexualidade é um direito natural que as pessoas têm para viver uma vida saudável, embora o tema oposto, assexualidade, foi abordado em nossa crônica de 21/02/2015, onde o foco era o celibato, assunto focado também em duas outras oportunidades no mês de setembro de 2013, no blog Fernando Pinheiro, escritor. 
Na Terra a maioria dos casamentos acaba quando não há mais atividade sexual. Nos mundos assimilados à  consciência planetária de nosso planeta o sexo continua no mesmo esquema conhecido. O mundo da matrix é o mesmo do outro lado da matrix.
Nos mundos felizes onde a consciência planetária é superior a da Terra, o sexo não é tão rudimentar como aqui, ocorrendo os encontros íntimos em êxtase que o pensamento pode alçar a páramos sublimes onde o instinto não existe.
Considerando que o pensamento cria a nossa realidade, argumento da física quântica, por lá a vida é reproduzida até mesmo sem o contato sexual. E com a alimentação também fluídica não precisa os seres multidimensionais, que por lá vivem, ter órgãos físicos que o homem terreno possui, vulneráveis à contaminação e à doença.
Somente neste aspecto, podemos ver as carências humanas arrastando-se pelo chão sem ainda galgar os altos cimos onde a vida resplandece com muito maior vigor. Os problemas habitacionais e de infraestrutura ainda existem por aqui. Lá, os seres iluminados criam suas moradas do jeito que querem e têm as companhias amorosas do mesmo jeito. Lá não há problemas de locomoção, eles estão em qualquer parte do universo, em milésimos de segundos. É o pensamento que cria.
Aqui na Terra tudo é prisão: casamento, trabalho, vida social e os engramas do passado que impedem ir em direção dos seres multidimensionais, mas estes podem chegar aos seres humanos sempre com o propósito de libertá-los. Se houver amor no casamento, trabalho e vida social os engramas não irão mais existir.
A Terra, como vimos dizendo ao longo de nossas crônicas, está em transição para outra dimensão de consciência planetária, saindo da 3ª dimensão dissociada para a 5ª dimensão unificada, é um salto quântico em termos de qualidade de vida. Como devemos conseguir dar esse salto? Há muitos modos de acordo com as conveniências pessoais de cada um dos 7,3 bilhões de habitantes, mas em particular, vimos adotando a vivência sustentada em quatro pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Na Série PÉGASO vimos descrevendo cenários de inefável beleza como também o que ocorre do outro lado da matrix, onde esses engramas do passado, ainda sem o transcender, prendem os próprios autores, presos a si mesmos em prisões que carregam penas muito mais dolorosas do que as da Terra.
São das mesmas proporções, sim, no entanto são alimentadas, pois os pensamentos criam essa realidade em que vivem, o que parece não ter fim. Como do outro lado da matrix, vive-se apenas de resultados, quando se morre no plano físico, passa-se a viver de resultados, explicando melhor, é necessário passar por aquilo que o herói da sepultura vazia disse: nascer de novo. Com a Terra ascensionada, esses antigos hóspedes planetários irão para os mundos compatíveis com a mentalidade deles.    
Nos tratos do amor de mulheres vestidas de lingerie vermelha, perfumada em suave perfume, os cabelos soltos, o cheiro da pele, o olhar em frenesi arrebatando paixão, ao tempo em que tudo vai se convergindo ao amor, é um estímulo vigorante para despertar sentimentos em que valorizamos os encantos da mulher.