As últimas
palavras do papa Francisco que o Programa Fantástico da TV Globo apresentou ao
público, em 28 de julho de 2013, referente a uma entrevista concedida, no
início do pontificado, ao repórter Gerson Camarotti, foram da apreciação de um
mundo que mantém idolatria ao dinheiro numa política mundial em que no centro
se converge toda a riqueza e a periferia é descartada.
Esta
apreciação corrobora com os argumentos abordados em nosso blog acerca da
transição planetária que evidencia a presença da consciência planetária
dissociada que está indo embora da Terra e a chegada da consciência unitária em
que somente os humildes e mansos de coração estão implantando.
O dinheiro,
como instrumento da riqueza, corre naquela direção, apontada pelo papa
Francisco, e dentro de uma sociedade fragmentada e impulsionada pelo medo, a
sobrevivência do corpo passa a ter maior importância do que a parte espiritual
que todos nós temos, independente de crença ou aceitação.
A
solidariedade, instrumento do amor, está além dos apelos religiosos e ganha
espaços em ambientes profissionais da área de saúde. É benéfica a presença de
hospitais, creches, consultórios, laboratórios de pesquisa e de análise
clínica.
Até onde o
dinheiro exerce a influência que faz descartar a periferia, a grande maioria da
população mundial que vive na penúria e na pobreza? Até onde os profissionais
estão servindo essa periferia, eles mesmos que se encontram na periferia, pois
a maioria deles não acumula riquezas.
Em nosso
caminho ascensional, saindo desta consciência planetária dissociada, não
fazemos comentários nem críticas em qualquer setor da atividade humana, mas é
necessário alertar o que está ocorrendo no Brasil, não revelado pela grande
mídia.
A influência
de laboratórios farmacêuticos na formação de médicos psiquiatras acarreta
sérios problemas quando já não há mais critérios de avaliação sob a influência
do mercado de expansão, embora controlados por agências reguladoras.
Vale assinalar
os números apresentados pela Gazeta do Povo: R$ 1,85 bilhão arrecadado, nos
idos de 2012, na venda de 42,3 milhões de caixas de medicamentos
antidepressivos. Ressalta a Gazeta que o aumento do número das prescrições de
remédios tem colocado em alerta especialistas e entidades, pois está
evidenciada a hipermedicalização de pacientes.
Acrescenta
ainda a Gazeta do Povo, mencionando a opinião de um psiquiatra:
“Temos que
deixar mais afinado o diagnóstico e propor a medicação só quando o paciente
efetivamente precisar. É preciso, principalmente, conhecer a história da
pessoa, entender como surgiu esse problema, o que ele está sentindo, o que ele
pretende. E essas são questões que somente uma conversa técnica e afetiva vai
esclarecer”, defende o médico psiquiatra Osmar Ratzke.”
As crônicas do
blog Fernando Pinheiro, escritor, retratam a beleza superior à matéria, a
partir da transição planetária que está sendo acompanhada de perto por nós, em
diversas manifestações, naturalmente são abordados os assuntos relativos à
saúde pública.
A nossa
medicação é a prece, confiante em nossa realização, pois isto remove as sombras
que se estabelecem a caminho do corpo físico onde a doença aparece. É um
princípio helênico: mens sans in corpore sano. As paisagens íntimas refletem em
nosso aspecto exterior.
Sair da
consciência dissociada planetária é necessário estender, como temos observado
em nosso caminho, quatro pilares: simplicidade, humildade, transparência e
alegria.