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quinta-feira, 30 de junho de 2016

DESCOBRINDO MUNDOS (III)


Na reportagem anterior desta série, comentamos as notícias divulgadas pela imprensa no que diz respeito a Vênus,  Plutão e Júpiter, Saturno e Netuno. Vale destacar:
O oceano de Ganimedes, a maior lua de Júpiter, descoberto pelo telescópio espacial Hubble, tem uma profundidade de 100 km, debaixo de uma camada de gelo de 150 km de gelo. Dentre das elucubrações científicas, acha-se a de Jim Green, diretor da divisão de ciência planetária da NASA, que acredita que esse oceano esteve, no passado distante, em contato com a superfície dessa lua, conforme divulgado pela Yahoo! Notícias Brasil. – APF – 13/03/2015. [Apud DESCOBRINDO MUNDOS (II) – 25 de fevereiro de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Outro oceano lunar é encontrado em Europa, outra lua joviana, do total de 67 luas conhecidas de Júpiter, o maior planeta do Sistema Solar, mil vezes maior que a Terra. Achamos interessante a descoberta de tempestades de ventos selvagens, correndo numa velocidade de 1.500km/h, no planeta Netuno, outro gigante de nosso Sistema Solar, conforme mencionado no site Espaço Astronômico – 10/11/2013. [Apud DESCOBRINDO MUNDOS (II) – 25 de fevereiro de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Com a divulgação das imagens do telescópio espacial Hubble, o mundo tomou conhecimento de que o polo norte do planeta Júpiter foi iluminado por radiações de luz que, assim como na Terra, tem aurora boreal, apresentando espetáculos de luz. [The Telegraph – 30/06/2016].
Para que possamos avaliar o fenômeno, acrescenta o matutino inglês, os pólos magnéticos desses planetas, distintamente Terra e Júpiter, carregados de átomos de gás, são incendiados pelas partículas de alta energia (vento solar e as irradiações dos vulcões enormes da lua Io do planeta Júpiter) que entram na atmosfera planetária, produzindo espetáculos de luz em vermelho, verde e roxo. Um balé espetacular, as luzes dançam.
A Virgem Maria dos poetas e da humanidade tem sua origem em Sirius da constelação Cão Maior, recordando que há 2.000 anos ela foi diminuindo de irradiações luminosas até adaptar-se ao nível de condições de vida no plano físico e nascer como criatura humana sujeita a lágrimas e sorrisos. Quando ela ressurgiu, em inúmeras vezes, na Terra, sempre com o manto azul, luminosidade daquela estrela. – in AVE MARIA (II) – 18 de dezembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor.
Vale mencionar textos de nossa crônica CHUVAS DE DIAMANTE – 23 de dezembro de 2013 que aborda aspectos pertinentes a viagens astrais que acontecem quando viajamos através do sono do corpo físico:
Na volta da viagem a recantos nos mundos felizes não usamos a aeronave, fração de segundos estávamos de volta ao planeta Terra. Se fôssemos viajar nessas conhecidas órbitas espaciais que estão empreendendo percursos em busca de dados astronômicos, certamente levaríamos muitos anos.
Com a descoberta de chuvas de diamante em Urano e Netuno, realizada por cientistas, que acelerou em mil as ambições humanas, pensamos que para fazer uma viagem desse porte, a nível exclusivamente espiritual, não é necessário ter nenhuma ambição e nem desejo de qualquer natureza.
Os cientistas buscam saber se há água nos planetas onde os engenhos de alta tecnologia são mandados para vasculhar, colher informações compatíveis de serem analisadas e, principalmente, saber a respeito da possibilidade de vida fora da Terra.
Os mundos são diferentes, já se sabe que há possibilidade de haver oceanos de brilhantes em Netuno e Urano, pois as chuvas de diamante foram detectadas. A espécie humana, aqui na Terra, está confinada a circunstâncias que promovem doenças e morte.
Os mundos de consciência unificada, onde a presença de seres multidimensionais revela as blandícias do paraíso, a felicidade é permanente. Não há confinamento algum.
Quando houver as mesmas condições que lá existem, aqui na Terra os homens poderão empreender viagens e será tão fácil viajar para lá, pois podemos criar com os nossos pensamentos essa possibilidade, assim como criamos a beleza que nos circunda, como vimos nas mulheres de beleza imperecível nessas viagens. Aqui na Terra as mulheres são também bonitas. [CHUVAS DE DIAMANTE – 23 de dezembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor].

terça-feira, 28 de junho de 2016

DE OLHOS SALTADOS


Os escombros das estátuas de Palmira conhecidas pelos bustos de mulheres de olhos saltados, ao lado de torres, colunas e templos, jazem pelo chão, destruídos pela passagem dos terroristas do Estado Islâmico. Nesse cenário histórico é palco de execução de prisioneiros apreendidos [O Globo – 02 de abril de 2016].
Uma das relíquias ligadas a essa região encontra-se no museus capitolinos, em Roma, trata-se do busto em alabastro do imperador Septimius Severus (século III). Ele teve que enfrentar guerra civil na Síria onde obteve vitória. A esposa dele, Júlia Domna, era natural dessa província e tiveram 2 filhos: Geta e Caracala. No período de 193 a 211, ele foi o primeiro cidadão oriundo de província a ocupar o trono romano. Tornou-se muito popular entre os cidadãos romanos por ter conseguido conter a corrupção. [Wikipédia, a enciclopédia livre].
Arco do Triunfo de Palmira sem dúvida ostentou a vitória do imperador romano sobre os revoltosos da Síria na primavera de 194. Lá, ele destruiu tudo que encontrou pela frente, levando toda a população de Palmira como escrava, assim como ele mandou erigir Arco de Septimius Severus, em Roma, para comemorar a vitória sobre os babilônios, trazendo toda a população escravizada. Na destruição, 100 mil pessoas foram mortas. [Wikipédia, a enciclopédia livre].
Com fotos que tem como pano de fundo o Arco do Triunfo em Paris, mulheres de olhos saltados, companheiras de políticos, são assuntos que estão caindo no conhecimento público, fazendo recrudescer as mulheres escravas sírias. Um milhão de euros foi a quantia paga por uma artista espanhola para poder sair da prisão, acusada por receber rendimentos ilícitos dos cofres públicos.  
O recrudescer do império romano domina o quadro político da atualidade, impedindo que haja a ascensão de consciência planetária mais sutil, onde já existe em muitos lugares do mundo, inclusive em muitas áreas do Brasil onde não há a presença desse recrudescer.
Quando foi dissolvida a espessa camada de poder, recrudescendo as intrigas palacianas dos césares da antiga Roma, fez eclodir um vespeiro revelado no momento político em que o Brasil e outros países vivem. É uma metáfora que tem um sentido real. [VENTOS DO AMANHECER – 11 de abril de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Nero, em nova roupagem do recrudescer, é visto como um semideus ou muito mais, intocável até pela justiça que não quer arriscar o prestígio de que se reveste para não contrariar a onda que passou em momentos de encantos mas que foi flagrada caminhando em sentido contrário.
Não há momento específico de que período do império romano esse recrudescer se reveste. Há um amontoado de interesses desses imperiadores que se juntam, como houve vários imperadores ao mesmo tempo, no ano anterior em que Septimus Severus ascendeu ao poder. No entanto, as figuras de Nero e Septimus Severus são centrais, embora tenham reinados em épocas diferentes.
O momento presente faz-nos lembrar das mulheres sírias do século III, transitando pelo Arco do Triunfo de Palmira, no passado que recrudesce em novas roupagens, passeando pelo Arco do Triunfo em Paris.  
Temos abordado o tema da transição planetária em várias oportunidades e sempre alertamos as pessoas amigas não comentar nem criticar nada e não criticar ninguém, mesmo que a mídia dê espaços a assuntos relevantes de interesse coletivo. O silêncio e a meditação de nossos passos é o que deve prevalecer. [VENTOS DO AMANHECER – 11 de abril de 2016].

sexta-feira, 24 de junho de 2016

AURA ACADÊMICA


Outubro/1948 – inauguração das atividades culturais dentro do Banco do Brasil com a palestra “Influência do dólar na nossa civilização” proferida por Ruben Meyer, advogado do Banco do Brasil, na presença de João Pacheco Fernandes, inspetor–geral da Agência de São Paulo, Alcides da Costa Guimarães, gerente da Agência de São Paulo. Por força do destino, nesse mesmo local, funciona atualmente o CCBB – São Paulo [CCBB – Rio de Janeiro – RJ – 16 de novembro de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
A aura acadêmica que se estendeu, nos idos de 1948, no Banco do Brasil, precisamente na antiga Agência São Paulo,  recrudesce, mais uma vez, em 8/11/2004, com a presença de dois embaixadores da República, Sizínio Pontes de Nogueira e Afonso Arinos de Melo Franco, Filho, e ainda de Josenilton Alves Rodrigues, gerente–adjunto de Patrimônio e Acervos do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro – RJ, e de Edgardo Amorim Rêgo, gerente da Gerência de Operações de Câmbio (12/4/1972 a abril/1984), superintendente da Superintendência de Operações de Câmbio (abril/1985 a agosto/1985) que compuseram a Mesa de honra do 5° Seminário Banco do Brasil e a Integração Social.
Na palestra de abertura, o escritor Fernando Pinheiro apresentou o ensaio sobre a poesia de Caio de Mello Franco e a transcrição (autorizada) do discurso de Odilon Braga proferido, em 19/9/1955, na Câmara dos Deputados, Rio de Janeiro, em homenagem ao diplomata–poeta, considerando que a Academia divulga a vida e a obra dos patronos.
Àquela época, manifestamos a nossa felicidade em contribuir na divulgação da imagem do Banco do Brasil que se fez representar nas palestras “Atuação do BB no Comércio Exterior, de César de Souza Leal, gerente da NURIN – Diretoria de Comércio Exterior, “A evolução da marca Banco do Brasil”, de Elmar da Silva, gerente-de-divisão da Diretoria de Marketing e Comunicação do BB e “A Contabilidade no Banco do Brasil, do acadêmico Pedro Carlos de Mello, gerente-executivo da UF Contadoria do Banco do Brasil, e ainda o comovente discurso proferido por Edgardo Amorim Rêgo apresentando “Saga protagonizada por brasileiros fantásticos”, e, por último, “A Participação do BB na 2ª Guerra Mundial”, de Alberto Leite, presidente da AJAB – Associação dos Juízes Arbitrais do Brasil.
O Banco do Brasil, sendo um braço do Estado, pois o acionista majoritário é a União, se fez presente naquele Seminário que acolheu, com muita honra, outro braço do Estado, a Fundação Getúlio Vargas. A diretora Marieta de Moraes Ferreira representou o Dr. Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas, ao apresentar, de improviso, a palestra “Fundação Getúlio Vargas – 60 anos de tradição e inovação”.
Além da Fundação Getúlio Vargas, outras entidades convidadas se fizerem presentes. A palestra “BANCORBRÁS – 21 anos em sintonia com o cliente” foi apresentada por Jorge Tomio Guiyotoku, diretor de Administração e Planejamento – BANCORBRÁS. A Justiça Arbitral no Brasil, tema abordado por Alberto Leite, presidente da AJAB, ocupando pela 2ª vez, a tribuna.
O acadêmico José da Silva Pacheco, autor de dezenas de livros sobre Direito Comercial, jurista de reconhecida notoriedade nacional, apresentou a palestra intitulada “Da Recuperação Judicial, Da Falência e Da Recuperação Extrajudicial, em face do Projeto aprovado no Senado”, em curso, em novembro/2004, na Câmara dos Deputados.
No dia das exéquias de Yasser Arafat, o líder palestino que, durante 40 anos de intensa luta, tempo igual ao líder bíblico Moisés, não chegou a ver seus sonhos concretizados na criação do Estado da Palestina, o acadêmico Odilon Niskier, na presença de amigos da comunidade judaica, fez a exposição do tema que focaliza o Oriente Médio: “O Pacifismo no Conflito Palestino Israelense”.
Membro do Conselho Superior do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros, o acadêmico Sebastião Rodrigues Lima expôs o tema “Nuances do Artigo 171 do Código Penal e do Código de Processo Penal”.
O último convidado a se apresentar foi o poeta e jornalista Tobias Pinheiro, conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa, que nos falou sobre “O Papel do Ombudsman”. De início, afirmou: “o mundo moderno seria inconsistente sem o diálogo, porque a Comunicação se compõe de ideias atuais e renovadas.”
Retendo os últimos fulgores da aura acadêmica recrudescida, podemos expressar, com imensa satisfação: o 5° Seminário Banco do Brasil e a Integração Social e os demais seminários, promovidos pela Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, foram realizados no clima de êxito total para o Banco do Brasil, para os acadêmicos e para os ilustres convidados, palestrantes e não palestrantes, que muito nos honraram com suas presenças, inolvidáveis e sempre gradas.
in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
A homenagem que fizemos ao poeta Caio de Mello Franco, ao abrir o 5º Seminário Banco do Brasil e a Integração Social, está resumida na crônica VIDA QUE PASSA... 27 de fevereiro de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

SEXO NO TRIBUNAL


Numa ofensa grave ao Golfo conservador, uma jovem holandesa, chamada Laura, de 22 anos de idade, foi condenada por um tribunal do Qatar, em 13/06/2016, por ter relações sexuais fora do casamento, mesmo alegando que foi estuprada depois de ter sido drogada numa boate de luxo num hotel internacional em Doha [Aljazeera, Qatar].
Quem não quer viver a vida sustentada por 4 pilares (simplicidade, humildade, transparência e alegria), menospreza a pobreza e arruma desculpas para viver situações que descamba para os desencantos. Será que num cabaré uma linda dançarina não é assediada? É difícil viver no perigo e não sair desgastada. [DAMAS DO BOSQUE – 6 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O veredicto de um juiz no Qatar, país da Copa de 2022, veio como medida salomônica: condenação por adultério, suspensão da pena por constar que ela não é muçulmana, se  fosse o castigo seria maior, mediante a condição de que não venha a cometer outro delito nos próximos três anos e sujeita à multa de 3.000 dinares por embebedar-se em público e condenando o agressor, por ser muçulmano, a 100 chibatas por relação sexual ilícita e 40 chibatas por tomar bebida alcoólica em público [El Pais – 14 de junho de 2016].
No caso do rei Salomão, onde está vinculada a expressão salomônica, tratava-se de um jovem mãe que tinha sido vítima de roubo de seu filho por outra mulher que se apoderou dele, dizendo-se também ser mãe. O simples fato da mãe verdadeira não aceitar o veredicto de dividir o menino ao meio, que pediu entregá-lo, com vida, a outra, fez com o rei descobrisse quem estava falando a verdade.
Salomão é o caso de um político honesto que governou Israel por 5 décadas, sem que houvesse crimes que enxameiam atualmente todas as partes do planeta, embora haja leis que os proibem. Foi o primeiro homem a construir um templo dedicado ao Deus único, observado por 3 religiões monoteístas: judaísmo, cristianismo e islamismo.  
Se fosse no Brasil, onde o consumo do álcool como bebida é permitido e a relação extra-conjugal não é considerado crime, isto não estaria em julgamento nos tribunais. Apenas se houvesse agressão física ou estupro.
O serviço de escort (acompanhante sexual) está oferecido em muitos países e o risco é muito grande que essas moças sejam vítimas de maus tratos, embora tenham a ilusão de que estão vivendo uma história de aventuras e de possíveis romances. Isto é uma hipótese aventada por aqueles que acompanharam o caso da moça holandesa.
O relacionamento de casais é um tema que sempre abordo em minhas crônicas. Ao tomar um taxi que pertencia à área de Copacabana, perguntei ao motorista como vai a princesinha do mar? Ele me disse que à noite pela Avenida Atlântica está cheia de mulheres prostitutas.
Esse tema é notícia de hoje no jornal El Pais, de Madri, Espanha, divulgando que na Suécia é delinquência, desde 1999, pagar mulheres para ter relações sexuais, exonerando a participação feminina no crime, isto porque é entendido que a prostituição é uma violência contra as mulheres.
Nesse rumo, outros países estão seguindo o modelo nórdico, sendo que a França é o último impondo uma multa de até 3.750 euros, equivalentes a R$ 15 mil para quem pagar por sexo. De forma velada ou exposta, essa conquista através do dinheiro é algo que, no fundo, sevicia a mulher, tirando-lhe a liberdade de escolha.
Segundo revelado pelo jornal que revelou dados do Instituto Sueco, depois de 10 anos que a lei sueca entrou em vigor, “caiu de 13,6% para menos de 8% o número de compradores do sexo”, reduzindo o interesse de diversos grupos nas atividades organizadas de prostituição.
Ainda segundo El Pais, esse modelo também chamado novo abolicionismo está em vigor em vários países: Suécia, Noruega, Islândia, Irlanda do Norte, Canadá, Cingapura, África do Sul, Coreia do Sul e França, esta é a fórmula encontrada por esses países para acabar com a prostituição: acabando-se a demanda, acaba-se a oferta. No entanto, a prostituição é regulamentada na Holanda, Alemanha e Dinamarca, desde 2000, e na Hungria a meretriz é punida com multa ou prisão e o cliente só é penalizado se estiver acompanhado de uma mulher menor de idade.
Nos países subdesenvolvidos e até mesmo naqueles desenvolvidos em que as áreas da indigência proliferam, as mulheres deixam de ter a igualdade dos homens, onde o dinheiro as fazem escravas por momentos ou por tempo indeterminado de acabar porque a carência de meios para sobreviver é mais forte. [BELA, RECATADA E DO LAR – 24 de abril de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Consensuais ou não, as relações sexuais fora do casamento são proibidas na legislação do Qatar, bem como tomar bebida alcoólica (permitida apenas em alguns hoteis internacionais). O acusado e a vítima não compareceram ao julgamento que foi assistindo pela embaixadora da Holanda no Qatar, Yvette Burghgraef-van Eechoud. Quando cumprirem a pena, ambos serão deportados [El Pais – 14 de junho de 2016].

domingo, 5 de junho de 2016

O ESPECTRO DA ROSA

O balé O Espectro da Rosa surgiu inspirado num poema de Théophile Gautier, na música Convite à Valsa, também conhecida como Convite à Dança, de Weber, na coreografia de Michel Fokine e cenário e figurinos de Léon Bakst. A peça de Weber foi transcrita para orquestra por Berlioz.
No canto lírico a soprano Kiri te Kanawa canta “Le Spectre de la Rose”, de Les Nuits d`été, de Hector Berlioz, acompanhada da Orchestre de Paris, conduzida pelo maestro Daniel Barenboim. No final do canto, há uma anotação do poeta escrita em alabastro que diz que todos os reis vão ficar com ciúme:
“Et sur l'albâtre où je repose
Un poëte avec un baiser
Écrivit: "Ci-gît une rose
Que tous les rois vont jalouser.”
O cenário mostrado no Youtube El Espectro de la Rosa (Kirov)  é uma sala, contendo uma janela, decorada com uma cadeira, onde se encontra uma jovem donzela interpretada pela bailarina Zhanna Ayupova, vestida em roupa de baile, e O Espectro da Rosa no papel do bailarino Igor Kolb.
Ela acaricia a rosa, pensando em seu primeiro baile, e tem um sonho em que aparece dançando com o homem de seus sonhos primaveris. Após a dança, ele desaparece através da janela e ela fica emocionada com o sonho, acordada aperta docilmente a rosa contra os seios.
Vale citar a quadra do soneto O Espectro da Rosa, de Alma Welt (1972-2007), poetisa gaúcha, de saudosa memória, constante do blog O Espaço da Irmã de Alma – 09 de janeiro de 2010:
“Na hora de dormir por entre os sonhos,
Que na verdade são os nossos bálsamos,
Quando espectros rosáceos e bisonhos
Convidam à dança e então valsamos”

Esse sonhar está em muitos enredos de balé clássico, entre os quais citamos os que possuem a música de Ludwig Minkus e a coreografia de Marius Petipa: La Bayadère, encenado em três atos, com destaque a personagem Nikiya; Don Quixote, Cupid Variation aparece no 2º Ato do balé, bem como na Vision Scene do balé A Bela Adormecida, de Tchaikovsky, a saber:
Um temporal desaba com ventanias fortes que derrubam o templo. Nos escombros surge Nikiya, em corpo astral e, para quem está em outra apreciação, é o espectro da bailarina, assim como existe o espectro da rosa, outro balé, e fica ao lado de seu amado, a fim de tirar-lhe todo o remorso que tinha, evocando cenas em que ambos estavam apaixonados. Os engramas do passado são dissipados. Um novo alento assoma-lhe a fisionomia e ele passa a ter um novo alento para viver. [NIKIYA VARIATION – 27 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Don Quixote deu peso e referência ao sonho que buscou e não se limitou a ficar na impossibilidade de que o sonho se realizaria ou não. Se não acreditasse no sonho, a impossibilidade de acontecer se realizaria, dentro das possibilidades quânticas, seguindo o pensamento de Albert Einstein: o pensamento cria a realidade. 
Don Quixote, em fértil imaginação, viu o céu quando viu Dulcinea e conclui: “E o teu nome é como uma oração um anjo sussurra... Dulcinea.” Todos nós somos impulsionados a encontrar, como Cervantes, um amor casto à distância.
Depois de lutar contra os moinhos de vento, mas para ele eram gigantes, fica inconsciente, adormece e sonha com Dulcinea que está acompanhada de Cupido, dríades e outras ninfas (criaturas da mitologia grega).
Essa cena de Cupid Variation surge por causa da conexão do pensamento dele e o da figura mitológica, vivendo nesse sonho, pois ambos estão numa mesma frequência de onda, onde a consciência está presente, lembrando que física quântica já estabelece que tudo tem consciência, inclusive os insetos.
No sonho que é verdadeiro, o sonho é sempre real, embora esteja em outra área da percepção humana, Don Quixote vê bailarinas dançar e se encanta com tanta beleza aos seus olhos, todas vestidas com roupas levemente esvoaçantes e delicadas.
Cupido se apresenta à moda grega para lembrar a sua origem mitológica. Ela se aproxima dele e, tocando-lhe as mãos o convida para participar da dança. Ele fica sem saber o que fazer ou pensar, aliás nem precisa pensar, apenas acompanha os passos leves e delicados de Cupido. [CUPID VARIATION – 31 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Ato nº 2 – Mundo de Morfeu – A fada Lilás evoca uma visão da princesa Aurora e a vê cercada por 20 nereidas, todas dançando. Quando elas param de dançar, surge o príncipe, dançando, quando ele acaba de dançar, as nereidas retomam a dança. No minuto final, volta à cena o príncipe e a princesa. É a Vision Scene (duração 12:15). [A BELA ADORMECIDA – 20 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Vale mencionar alguns artistas famosos que dançaram o balé O Espectro da Rosa: Rudolph Nureyev e Denise Jackson, Mikhail Baryshnikov and Marianne Tcherkassky, Dmitry Gudanov e Yoo Nan-hee, Emmanuel Thibault e Clairemarie Osta, Farukh Ruzimatov e Nina Ananiashvilli, Igor Kolb e Elena Kuzmina, Igor Kolb e Zhanna Ayupova, Manuel Legris e Claude de Vulpian, Paolo Bortoluzzi e Carla Fracci, Vladimir Malakhov e Nadja Saidakova.  

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sábado, 4 de junho de 2016

MEDITAÇÃO DE THAÏS

Surgida nos idos de 1894, a música Meditação, da ópera Thaïs, de Jules Massenet, escrita para violino e piano, inicia-se no andante religioso, desenvolve-se em ritmo doce com suavidade, expressivo e estende os movimentos poco a poco appassionato e poco più appassionato, finalizando em calmato e calmato diminuendo com pianíssimo. 
A cena da ópera se desdobra no Egito, no século IV onde se vê sacerdotes, filósofos, monjas, bailarinas e escravas, sobressaindo Thaïs, a cortesã que, através da meditação, se descobre e abandona a vida mundana.
Em tempos modernos, a soprano canadense Teresa Stratas  que atuou, em temporadas no Metropolitan Opera House,  sentiu um chamamento para o trabalho voluntário e foi para a Índia, em 1981, e uniu o seu trabalho com o da madre Teresa de Calcutá, ajudando os doentes terminais. Uma década depois, ela passou vários meses na Romenia cuidando dos órfãos doentes e moribundos. [Canada´s Walk of Fame – Toronto, 2016]
Antes, em meados dos anos 60, Teresa Stratas viveu um romance, que durou 8 anos, com o maestro Zubin Mehta, depois que ele se separou da primeira esposa. Dois anos mais tarde ele se casou com atriz de TV Nancy Kovack que abandonou a carreira artística para dedicar-se ao marido [People – 21/01/1980].
Segundo ainda o Canada´Walk of Fame, a soprano Teresa Stratas que poderia ter passado as quatro últimas décadas sendo a queridinha entre as celebridades do mundo da ópera, preferiu se dedicar à tarefa de ajudar os mais necessitados do mundo e cantar para pequenos grupos amantes verdadeiros da música que a faz ser uma figura diminuta, fisicamente é do tipo mignon, dentro e fora do palco, com maior presença do que os 3 tenores reunidos.
A busca de ser feliz é a meta primordial de quem está a sós, embora não sinta solidão, pois as forças íntimas guardadas no recôndito do ser profundo eclodem quando há os passos do caminho interno, em aparente solidão, como vivem os asseclas em permanente retiro espiritual. [RAYMUNDA VARIATION – 28 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
Esse caminho interno também se desdobra em convívio social: trabalho em equipe, dança em bailados elegantes, jogo de arena esportiva, passeio e viagem em grupo, quando a introspecção não deixa ser influenciada por imagens externas diferentes do que sentimos. [RAYMUNDA VARIATION – 28 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
Ainda em Salvador, no dia seguinte (21/2/1964), Nilo Medina Coeli, acompanhado da esposa, Maria Aparecida Escobar Medina Coeli, manteve agradável conversação com a Irmã Dulce, venerável freira que encantou o Brasil pelas virtudes cristãs e assistência aos mais pobres, razão pela qual foi beatificada pelo papa. Com um largo sorriso de satisfação e alegria, o presidente deixou-se fotografar [Retratos originais p & b – 23,5 x 17,5 cm. Acervo: Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil]. – in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro.
Na cena lírica, a primeira cena do Ato II, o monge Atanaël está diante de Thaïs, cortesã de beleza sedutora e cativante, e tenta convencê-la a abandonar a vida hedonista em que se compraz, para entregar-se a Deus em busca de salvação. Nessa reflexão é que surge a meditação de Thaïs.  
Esse despertar nos seres humanos, na maioria das vezes é percebido durante o estado do sono, é o ser profundo que todos somos e que se liga com a fonte.
Na consciência dissociada, que ainda predomina na maioria da população mundial, todos os liames afetivos serão desfeitos. E ainda existem, nessa consciência, bilhões de mulheres buscando a felicidade em relacionamentos que não atingem a uma dimensão maior.
Meditação, versão para o balé, música de Massenet, foi criada pelo coreógrafo Frederick Ashton, de nacionalidade britânica, apresentado pela primeira vez em 21 de março de 1971 pelo Royal Ballet, Londres, Inglaterra [From Wikipedia, the free encyclopedia].
A produção Thaïs, com coreografia de Gheorge Iancu, teve a apresentação da bailarina Letizia Giuliani no Teatro de la Fenice, Veneza, Itália, nos idos de 2002, onde a personagem cortesã abandona tudo pra seguir Jesus, ainda hoje idolatrado numa cruz.
Gosto de Jesus descrucificado, pois ele não entraria nos páramos sublimes com a cruz que é a marca dos homens que matam e dos que estão em martírio. Os engramas do passado são esquecidos na magia sublime do perdão. A personagem da bailarina Letizia Giuliani é Thaïs, mas se for relembrado o drama do Gólgota, pode dar a entender que a personagem,  em pensamento, desejou ser crucificada, em sintonia com o Sublime Peregrino.
Basta dizer que, nos idos 71 a.C., na Via Ápia, que liga Roma a Capua, 6.472 escravos foram crucificados à beira da estrada, num só dia, eram os últimos remanescentes mortos que seguiram Spartacus, o gladiador que liderou uma revolta contra o Império Romano. O grupo começou com 70 gladiadores fugidos, foi crescendo, crescendo até atingir o número de 65 mil escravos, todos mortos. Agora, vocês já perceberam porque Jesus não foi para Roma. Ele não permaneceria vivo por lá nem uma hora. [NUDEZ VIOLENTADA – 06 de maio de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No youtube há vídeos de Thaïs pas de deux com os artistas: Ana Luiza Luizi e Junio Teixeira (coreografia de Vladimir Salimbaev), Leane Benjamin e Thiago Soares (Royal Ballet of London at the Met), Lucia Lacarra e Marlon Dino (Bavarian State Ballet), Lucia Lacarra e Cyril Pierre (Mariinsky Gala 2008), Olga Smirnova e Vladislav Lantarov, Olga Smirnova e Semyon Chudin.
Quando divulgamos a crônica Meditação, da Ópera Thaïs, de Massenet, no facebook, Irina Orlova, residente em Rostov, Rússia, enviou-nos a mensagem, publicada em 29 de setembro de 2012: “meu querido amigo, Fernando Pinheiro, você sempre encontra as palavras certas para descrever sentimentos que causam música. Obrigado a você por estas inesquecíveis linhas.”

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sexta-feira, 3 de junho de 2016

SOLITUDE (II)


Sucesso de venda nos Estados Unidos, a obra Spinster: Making a Life of One´s Own, de Kate Bolick, divulga dados reveladores no mundo feminino: A cifra de mulheres solteiras, naquele país, ultrapassa o percentual de 53%, realçando as que não estão casadas nem têm parceiros, inclusive as viúvas e as divorciadas. [El Pais – 2 de junho de 2016].
Um ano antes, a mídia divulgava a queda das taxas de casamento e de natalidade nos EE.UU., motivada pela ideologia da solteirice que ganhou espaços nos jornais, revistas e televisão, certamente o livro de Kate Bolick embarcou nessa onda.
A opção da mulher ficar solteira está mais ligada ao seu mundo interno do que as circunstâncias que lhe surgem como oportunidade de ter um relacionamento que pode culminar numa união estável, casando-se ou não.
Manter a paz e direcionar a vida num propósito que alcance aquilo que está no íntimo tem um significado profundo que irá repercutir definitivo em sua felicidade permanente e inalterável, já que as injunções ligadas ao parceiro podem levar situações que ficarão sempre algo a completar.
Como na vida que se avizinha onde cada um viverá somente de resultados, a vida após a morte física é assim, não será confortável depender de resultados que não se completaram quando estava vivendo na matéria.
As uniões coercitivas sempre são atraídas para que nada no universo fique incompleto, coercitivas até mesmo independente da vontade de cada um que ainda não conhece os enigmas do caminhar que têm liames com o passado espiritual, também desconhecido. Nesse enlevo são anestesiadas por aquilo que chamam de paixão ou enlevo arrebatador.
Anteriormente, em 23 de agosto de 2013, abordamos o tema Solitude em nosso blog Fernando Pinheiro, escritor e, em sequência, fechamos a segunda parte do assunto:
A solitude é o momento, a ocasião ou a circunstância em que a pessoa pode desfrutar para viver sozinha, isto sem denotar obrigatoriamente a possibilidade de solidão. Pode participar de eventos sociais ou pessoais, com eventuais encontros amorosos ou namoros, conservando-se sempre independente de algum vínculo estabelecido no jogo social onde há um compromisso.
É o estilo de vida que se ampliou em toda a convivência social da sociedade humana planetária que vive a experiência da troca de impressões ou sentimentos afetivos onde busca se encontrar. Este modelo é o resultado de agonias em busca do que se propala sobre felicidade momentânea, uma vez que o sentido eterno está muito longe daqueles que não se doam.
A experiência humana, nos dias atuais, acumula frustrações e busca renovada daquilo que foi descartado por não servir ao que é idealizado dentro de uma sociedade de consumo de bens transitórios.
Dessa forma, o acompanhante da parceria momentânea é descartado não porque ele não corresponda a um convívio salutar, mas porque a parceira não soube definir a sua própria escolha que muda de acordo com aquilo que pensa ser a bola da vez. Os interesses são maleáveis ao padrão do momento em que a cultura hedonista pensa ser o melhor.
Não há a busca de si mesmo como um referencial que estabeleça a estabilidade do casal mas um olhar ao outro como se ele viesse preencher a lacuna que pode ser unicamente preenchida por quem busca se conhecer, a nível de alma ou interiorização de sentimentos profundos.
Antes de conhecer alguém é necessário que a pessoa busque saber as suas necessidades e idealizações no campo sentimental, a não ser que despreze os sentimentos e busque se concentrar unicamente nos apelos da atração física que é de grande importância entre os casais.
A independência, em todos os níveis, é fundamental na convivência a dois como também é importante no estado de solitude. É, em outras palavras, a busca da vivência do momento feliz em que o outro parceiro, homem ou mulher ou na união gay, não pode ameaçar ou interferir.
A solitude é apenas no campo material refratário à convivência social, mas isto é apenas um esforço para se viver em solidão, mesmo não a sentindo nos momentos de festa social ou de encontros casuais amorosos que podem ser frequentes na variação de parcerias diferentes.
Em termos transcendentes o estilo de vida que caracteriza a solitude não existe porque estamos sempre acompanhados daqueles que nos acompanham de perto ou de longe ou em outras esferas onde o pensamento viaja em busca de uma ligação de sentimentos.
Por desconhecer essas esferas onde o pensamento flui em viagens, a criatura humana não sabe as implicações daquilo que buscou e recebe as energias que podem se infiltrar no seu comportamento diário provocando-lhe sérios embaraços, como é o caso de obsessão de almas errantes que têm afinidade com o interlocutor.
Nos apelos religiosos é altamente louvável a comunicação que se estabelece entre esses dois planos dentro das correntes do amor, mas fora dessa vibração amorosa a comunicação passa a ser um distúrbio grave que a Psiquiatria busca encontrar um meio de devolver ao paciente o direito de escolha.
Na novela Amor à Vida o paciente Thales, no papel do ator Ricardo Tozzi, vivenciando a solitude, mesmo acompanhado da namorada Leila, na vida real a atriz Fernanda Machado, vai ao consultório do psiquiatra Renan, vivido pelo ator Álmo Facó, para saber o que fazer diante de uma situação que sente a presença de Nicole, já falecida, interpretada pela atriz Marina Ruy Barbosa.
A palavra do psiquiatra é que o medo pode criar alucinações. Este sentimento é o único que dificulta a comunicação entre os dois planos e principalmente impossibilita a ascensão de consciência fragmentada para a consciência unificada em que o planeta está alcançado a passos de galope. Somente o ser profundo, que todos somos, pode alcançar esse patamar de grandeza.

quinta-feira, 2 de junho de 2016

MOVIMENTO ANTIMANICOMIAL (II)


Em Vênus, onde se vivencia uma consciência planetária menos densa do que a do planeta Terra, ama-se a tudo e a todos e lá todos namoram entre si, em harmonia com tudo que envolve a natureza.
Vale transcrever 3 parágrafos da crônica Amores Venusianos: Não há separatividade em nenhum setor da vida planetária em Vênus, nenhum apelo religioso, nenhum setor político à semelhança da Terra. Para quem não viu nada além da Terra, é um paraíso, um mundo feliz, um recanto de eterna primavera como nos faz lembrar a inspiração dos poetas que semearam a beleza.
Lá vive-se do que se dá. A doação é de todos. Não há carência em nada e em ninguém. Não há a internet, para quê? Se sabe de tudo relacionado ao planeta Vênus e nem precisa sonhar para saber os recônditos da alma. Na transparência que existe por lá, ninguém engana ninguém e não há levas de gente seguindo o caminho das mídias controladoras de massas humanas.
O modo de viver em Vênus é muito gratificante, longe dos padrões que na Terra nos acostumamos a ver: dinheiro, comércio, relações amorosas conturbadas, discriminações em busca de prestígio transitório e, sobretudo, o dualismo humano que acarreta todo esse amargor no caminhar. [AMORES VENUSIANOS – 13 de setembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Vamos mostrar, a seguir, alguns aspectos da densa consciência planetária terrena abordados em nossa crônica A Fonte das Mulheres:
Segundo a BBC, em 20/06/2014, o número de refugiados no mundo gira em torno de 51,2 milhões. O Paquistão abriga cerca de 1,6 milhão de refugiados afegãos, a Turquia 1,2 milhão de refugiados sírios, e no Líbano o mesmo número de refugiados sírios.
Milhões de pessoas no Iraque, na Síria e na Turquia, onde há forte domínio da população pelos terroristas do Estado Islâmico, sobrevivendo com mil dificuldades, inclusive no meio de bombardeios dos Estados Unidos, existe uma cultura sem recorrer à psiquiatria.
Não é apenas no mundo árabe que existe essa inconformação pelos hábitos patriarcais em que a mulher é subjugada ao homem, há também essa espécie de greve de mulheres, veladamente manifestada na China, Japão, Indonésia e outros recantos distantes onde a globalização tem forte influência nos costumes. [A FONTE DAS MULHERES – 13 de novembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Para fugir de estupros e agressões, está havendo na Malásia grande número de casamentos arranjados de mulheres e meninas, da etnia rohingya, que abandonam seu país de origem, Myanmar (antiga Birmânia). Em fevereiro/2016, segundo o Alto Comissionado da ONU para Refugiados, havia 53.700 rohigyas registrados na Malásia, informações divulgadas pelo jornal El Pais – 30 de maio de 2016.
Destacamos o que foi proibido pelo órgão responsável pela mídia chinesa, divulgado pelo jornal El Pais: cenas de relações extraconjugais ou de homossexuais, encontros furtivos de casais em apenas uma vez, supertições, reencarnações, bruxarias, estratégias de polícia para resolver casos, imagens de adolescentes fumando, bebendo ou brigando. [ALÉM DA ARREBENTAÇÃO – 10 de março de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Aqui na Terra tudo é prisão: casamento, trabalho, vida social e os engramas do passado que impedem ir em direção dos seres multidimensionais, mas estes podem chegar aos seres humanos sempre com o propósito de libertá-los. Se houver amor no casamento, trabalho e vida social os engramas não irão mais existir. [NOS TRATOS DO AMOR – 01 de julho de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O encontro das pessoas está mais ligado à inexorável situação do reajuste harmonioso do que os deleites que são apreciados nos mundos felizes, como por exemplo nos corpos celestiais onde o ser imortal, corporizado em matéria mais sutil, em sublime missão, se adapta às elevadas temperaturas-ambiente. [NAMORAR – 31 de março de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O pensamento de Jesus, reproduzindo a síntese da vida humana e dos anjos, tem um sentido universal e pode ser percebido em Saturno, Mercúrio, Vênus e nas estrelas:
“Precisamos afirmar ao mundo que o homem é o príncipe do paraíso, sem ter a necessidade de usar roupagens sombrias bem diferentes da luz que vibra em seu ser mais profundo, aguardando apenas um impulso para resplandecer.” (2)
(2) FERNANDO PINHEIRO – in Prefácio e 4ª capa do livro Um olhar sobre o ontem e o hoje, de Zorrillo de Almeida Sobrinho – Produtora M. de Publicações e Propaganda – Campo Grande – MS – 2000. – Apud JESUS, LUZ DO MUNDO, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br

quarta-feira, 1 de junho de 2016

AMORES PLANETÁRIOS


Em Vênus, onde se vivencia uma consciência planetária menos densa do que a do planeta Terra, ama-se a tudo e a todos e lá todos namoram entre si, em harmonia com tudo que envolve a natureza.
Vale transcrever 3 parágrafos da crônica Amores Venusianos: Não há separatividade em nenhum setor da vida planetária em Vênus, nenhum apelo religioso, nenhum setor político à semelhança da Terra. Para quem não viu nada além da Terra, é um paraíso, um mundo feliz, um recanto de eterna primavera como nos faz lembrar a inspiração dos poetas que semearam a beleza.
Lá vive-se do que se dá. A doação é de todos. Não há carência em nada e em ninguém. Não há a internet, para quê? Se sabe de tudo relacionado ao planeta Vênus e nem precisa sonhar para saber os recônditos da alma. Na transparência que existe por lá, ninguém engana ninguém e não há levas de gente seguindo o caminho das mídias controladoras de massas humanas.
O modo de viver em Vênus é muito gratificante, longe dos padrões que na Terra nos acostumamos a ver: dinheiro, comércio, relações amorosas conturbadas, discriminações em busca de prestígio transitório e, sobretudo, o dualismo humano que acarreta todo esse amargor no caminhar. [AMORES VENUSIANOS – 13 de setembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Vamos mostrar, a seguir, alguns aspectos da densa consciência planetária terrena abordados em nossa crônica A Fonte das Mulheres:
Segundo a BBC, em 20/06/2014, o número de refugiados no mundo gira em torno de 51,2 milhões. O Paquistão abriga cerca de 1,6 milhão de refugiados afegãos, a Turquia 1,2 milhão de refugiados sírios, e no Líbano o mesmo número de refugiados sírios.
Milhões de pessoas no Iraque, na Síria e na Turquia, onde há forte domínio da população pelos terroristas do Estado Islâmico, sobrevivendo com mil dificuldades, inclusive no meio de bombardeios dos Estados Unidos, existe uma cultura sem recorrer à psiquiatria.
Não é apenas no mundo árabe que existe essa inconformação pelos hábitos patriarcais em que a mulher é subjugada ao homem, há também essa espécie de greve de mulheres, veladamente manifestada na China, Japão, Indonésia e outros recantos distantes onde a globalização tem forte influência nos costumes. [A FONTE DAS MULHERES – 13 de novembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Para fugir de estupros e agressões, está havendo na Malásia grande número de casamentos arranjados de mulheres e meninas, da etnia rohingya, que abandonam seu país de origem, Myanmar (antiga Birmânia). Em fevereiro/2016, segundo o Alto Comissionado da ONU para Refugiados, havia 53.700 rohigyas registrados na Malásia, informações divulgadas pelo jornal El Pais – 30 de maio de 2016.
Destacamos o que foi proibido pelo órgão responsável pela mídia chinesa, divulgado pelo jornal El Pais: cenas de relações extraconjugais ou de homossexuais, encontros furtivos de casais em apenas uma vez, supertições, reencarnações, bruxarias, estratégias de polícia para resolver casos, imagens de adolescentes fumando, bebendo ou brigando. [ALÉM DA ARREBENTAÇÃO – 10 de março de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Aqui na Terra tudo é prisão: casamento, trabalho, vida social e os engramas do passado que impedem ir em direção dos seres multidimensionais, mas estes podem chegar aos seres humanos sempre com o propósito de libertá-los. Se houver amor no casamento, trabalho e vida social os engramas não irão mais existir. [NOS TRATOS DO AMOR – 01 de julho de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O encontro das pessoas está mais ligado à inexorável situação do reajuste harmonioso do que os deleites que são apreciados nos mundos felizes, como por exemplo nos corpos celestiais onde o ser imortal, corporizado em matéria mais sutil, em sublime missão, se adapta às elevadas temperaturas-ambiente. [NAMORAR – 31 de março de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O pensamento de Jesus, reproduzindo a síntese da vida humana e dos anjos, tem um sentido universal e pode ser percebido em Saturno, Mercúrio, Vênus e nas estrelas:
“Precisamos afirmar ao mundo que o homem é o príncipe do paraíso, sem ter a necessidade de usar roupagens sombrias bem diferentes da luz que vibra em seu ser mais profundo, aguardando apenas um impulso para resplandecer.” (2)
(2) FERNANDO PINHEIRO – in Prefácio e 4ª capa do livro Um olhar sobre o ontem e o hoje, de Zorrillo de Almeida Sobrinho – Produtora M. de Publicações e Propaganda – Campo Grande – MS – 2000. – Apud JESUS, LUZ DO MUNDO, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br