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segunda-feira, 28 de abril de 2014

VESTIDO ESTAMPADO

É inacreditável o término de um namoro porque os namorados estão ainda ligados na atmosfera que os une. Algo fica de recordação, o beijo, o calor da nuca, o olhar que mergulha na indagação e o vestido de presente doado em momentos alegres.
O casal nem sabe porque está havendo a separação, mas algo forte lhe faz tomar a decisão: é o arquétipo da competitividade e separatividade pairando em todo o planeta Terra, essa consciência planetária dissociada que está indo embora (o joio do trigo).
Vestido Estampado, de Ana Carolina, é um samba tipicamente carioca que nos faz lembrar de gafieiras, casas noturnas da Zona Sul: “o amor que eu dei não foi o mesmo que eu vi acabar, o amor só mudou de cor, agora já tá desbotado, corra, lá vem a tristeza atirando pra todos os lados.”
Quando se doa amor é o nosso ser profundo que se manifesta, quando o amor muda de cor é porque a nossa personalidade, constituída exclusivamente do ego, se manifestou mais alto. Aí estão incluídos os planos que o parceiro ou a parceira não compreendeu e não quis acompanhar.
Alguns saem dessa situação numa boa, sem olhar para trás e até esquecendo o que se passou, como se o outro não existisse, nem antes, nem depois. É uma alienação para dribrar a realidade, se ambos estiverem nessa condição, será como um ficar, assim como ficam com outras pessoas num bar, num baile, numa festa, num telefone ou num bate-papo na internet.
Mas aquelas que têm recordações, isto fica mais complicado porque a letra da música mostra às claras: “corra, lá vem a tristeza atirando pra todos os lados.” A palavra atirar tem uma correlação com arma e arma com a guerra, onde ocorreram mais de 34 milhões de soldados que não voltaram aos braços das suas namoradas ou esposas durante a II Guerra Mundial. Isto é apenas a morte provocada, uma espécie de suicídio coletivo permitido pela matrix, e com relação à morte natural quantos foram embora estendendo o manto da viuvez?
A perda, qualquer tipo de perda, é um sintoma que leva à depressão, aí incluída a separação de casais ou de namorados que não correram porque a tristeza os alcançou.
A expressão “agora que eu não posso mais caber em ti” é característica dessa consciência planetária dissociada. Como iriam entender que todos somos um? Tudo está numa só onda, embora haja diferentes frequências de onda, a onda é a mesma, esta é a tese que levou a ciência para um novo paradigma, saindo do paradigma da física newtoniana para a física quântica.
Considerando que a mecânica quântica é inseparável da física quântica, vale mencionar o texto da crônica LAGOA PROFUNDA, publicada em 28 de março de 2014, no blog Fernando Pinheiro, escritor:
O ponto-de-vista À Sombra da Mecânica Quântica, de Ulisses Capozzoli, editor-chefe da Scientific American Brasil – março 2014, é altamente revelador porque mostra jornais, noticiário de telejornais, revistas científicas e de divulgação no “esforço da construção de uma teoria do campo unificado, a teoria do tudo, capaz de descrever todas as interações nos domínios tanto micro como macrocósmico.”
Essa tese derruba a inutilidade do suicídio, a pessoa vai fugir para onde, se tudo é uma onda? A pessoa se separa pensando que está saindo de perto de uma pessoa, isto é apenas fisicamente, mas no espaço tudo está emaranhado. Em sonhos, podemos perceber essa realidade.
A música embalada em cadências marcantes de um sax, acompanhado de um violão, vai nos levando, quase dançando, e sentimos a impressão de que ambos os amores estão dispostos a se tornarem, outra vez, velhos desconhecidos e até se desfazerem do vestido estampado, doando a quem servir, ou então guardando-o para o carnaval como se a alegria dessa festa fosse resolver tudo.

domingo, 27 de abril de 2014

ROSAS

No final de um relacionamento ocorrem muitas apreciações de ângulos diferentes, inclusive do plano astral, onde há influência de simpatizantes do casal, ora de um lado ora de outro, conforme a simpatia que eles nutrem por um deles que está se separando. A separação pode ocorrer com aquele que fica, logicamente o outro está sendo expulso.
Chamamos simpatizantes do casal por ser mais adequado à realidade onde se encontram todos eles: almas errantes vagueiam onde há necessidade de satisfazer sua fome, sua sede por caminhos onde encontram pessoas afins ou afinadas com os seus gostos. Já conhecidos por outras designações como obsessores, vampiros ou demônios dentro do apelo religioso.
Na crônica ECCOMI PRIGIONIERO – 13 de março de 2014 – Blog Fernando Pinheiro, escritor, falamos a respeito: Esses simpatizantes, que se encontram do outro lado da matrix, sentem-se sem luz, sem força e necessitam comer, ingerir drogas, nutrir-se das emanações psíquicas do paciente. Aliás, nem precisa ser paciente, basta estar nos bares e nas baladas noturnas onde existe o consumo de bebidas e o foco do sexo em desalinho. A televisão e o cinema exploram bastante o tema vampiro.
Os familiares, pais, filhos, irmãos, primos ou quem quer que seja da família, exercem influência na separação dos casais, porque um deles quer manter firme a ligação familiar original e não à família que se formou com a entrada de um estranho que veio de longe de seus convívios quando ainda era muito mais jovem ou até mesmo uma criança que despertava para o mundo.
ROSAS, na voz de Ana Carolina, mostra este cenário hesitante em que o casal é defrontado com a dúvida de ser amado entre si. A letra da música alega que ele a pode ver do jeito que quiser, buscando mil maneiras de apreciá-la e uma delas irá ficar parado. Ela sustenta com afirmação: “Porque eu sou feita pro amor da cabeça aos pés, e não faço outra coisa do que me doar”.
Nos últimos momentos do final do romance, a culpa é a preocupação comum que ambos têm para se proteger contra suspeitas de falta de amor, nesse caso a família, perto ou longe, exerce uma influência na decisão do adeus. Pode haver o famoso vai embora, e um instante depois um punhado de perdão surge, na hora, para que não se vá, acompanhado de lágrimas.
O casal pode estar embaraçado diante de situação adversa aos seus sonhos porque a pressão da esfera astral é predominante, esfera astral onde estão os simpatizantes de um deles e onde estão também fluindo os pensamentos de seus familiares ou até mesmo a presença deles junto ao desfecho final do romance.
Quem está sob o efeito de antidepressivos ou entorpecido por outras drogas, a situação é mais delicada nesse caso da separação.
Na música ROSAS há o enfoque desse astral com a menção de entrechoque dos santos que não se afinam, ideia puramente desta consciência dissociada planetária, pois na multidimensionalidade, onde os anjos, santos e arcanjos se encontram, não há separatividade. A música se afirma quando diz na voz de Ana Carolina: “toda mulher gosta de rosas e rosas e rosas, muitas vezes são vermelhas mas sempre são rosas.”
A letra da música abre espaço para a discussão do gosto da mulher. Será que rosas e rosas e rosas não está incluída outra mulher? Por que as rosas vermelhas são sempre rosas? A evidência não está clara? O amor tem limites na esfera feminina ou está em frequências diferentes de onda? A onda é a mesma, porque somos um no sentido dos novos tempos da Era de Aquarius que começa a chegar.
Sigamos com leveza.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

VERTENTE LIBERTADORA

A separação dos corpos, entre os casais, existe no plano mental e no plano físico e está dentro do Princípio da Incerteza, de Heisenberg, conforme abordamos na crônica ANÉIS SOLTOS NOS DEDOS – Blog Fernando Pinheiro, escritor – 29 de março de 2014. Vale assinalar os quatro primeiros parágrafos da referida crônica:
No Princípio da Incerteza, de Heisenberg, há restrições à precisão em medidas simultâneas, pois não pode haver a posição da partícula e a velocidade ao mesmo tempo, esse princípio está imantado não apenas no mapeamento das partículas elementares do átomo, como também entre duas pessoas em convivência amorosa, pois todos nós somos constituídos de átomos.
O Princípio da Incerteza, de Heisenberg, está presente em todos os relacionamentos difíceis da atualidade e isto evidencia a complicação, a dificuldade dos casais em se manter unidos. A elucidação do Prof. Hélio Couto é oportuna: “você tem a posição diferente do momentum, isto é, uma pessoa está na posição e a outra está no momentum, ela tem velocidade.”
Quando se inicia a aproximação, uma delas está parada porque está receptiva ao encontro, a outra tem momentum e prossegue em velocidade. A que está parada é mais romântica, sonhadora e até desligada dos problemas materiais que é importante na discussão dos casais, afinal não há almoço grátis.
Há mais ou menos uma afinidade pelo interesse da atração, geralmente é sexo, dinheiro, prestígio, estabilidade, e assim não há muitos questionamentos a serem debatidos nos primeiros encontros que buscam uma lua-de-mel. Se procurar a lua-de-mel com brigas e desavenças, assim não vai dar certo.
Na vivência do casal, em separação de corpos, há pontos primordiais na observância da realidade em que vivem. Assim como as pessoas não querem perder o status em que vivem dentro de um paradigma representativo dos valores que foram cultivados durante toda a sua vida, assim também as pessoas, nessa condição matrimonial, não arriscam perder aquilo que conquistaram.
Não é apenas os bens materiais é também o conforto emocional que recebem de quem lhe dedicou tantos anos de vida, dentro de uma família vista pela sociedade, afinal esses valores representativos desse paradigma ainda permanecem em vigor.
Mesmo assim, sonham com a felicidade permanente e interminável, até mesmo com aquilo que desconhecem, esses sonhos são sonhos de alma, porque a personalidade, o ego, apenas vê o que está no plano mental e se arrastam em situações que lhe cerceiam os melhores sonhos: casamento, apelo religioso, sistema de governo, sistema econômico, onde tudo isto é caracterizado, nessas circunstâncias, pela separatividade e competitividade.
O escriba Mateus, que conheceu a luz crística, escreveu em pergaminho: “quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á [Mateus, 10:39]. Elucidamos que “por amor de mim” refere-se à luz crística e não ao escriba. Refere-se também ao ser profundo, que todos nós somos, que se liga à fonte. Ele também quis dizer “quem achar a sua vida perdê-la-á”, refere-se unicamente ao paradigma.
Hoje a Física Quântica revigora a aplicação do átomo, matéria-prima da parafernália de inventos empregada na vida moderna: internet, observatórios e sondas espaciais, no ano que vem estará em Vênus, telefone celular, passe livre de metrô, cartão eletrônico do Banco do Brasil, e recrudesce o exemplo de Santa Teresa, nas páginas da obra Teresa de Ávila, o Êxtase da Muralha, de Max Carphentier, membro da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil e da Academia Amazonense de Letras e ainda do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas.
A Física Quântica ressalta principalmente a ressonância magnética onde os pensamentos, por ser energia, fluem imantados de átomos mudando panoramas íntimos das pessoas nos lares onde se encontram os amores em reajustes. Há auxílios terrenos e celestiais, mediante apometria, assim como fez Teresa de Ávila em seus êxtases fluindo em fontes límpidas.
Quando nos oferecemos de todo o coração para caminhar juntos e dizendo à ciranda de mulher sinta-se amada, obrigado pela receptividade, há reservas na apreciação, pois os engramas do passado recrudescem: homem é tudo igual. Não são todas as mulheres que falam assim.
O que vamos fazer? Ajudamos somente se formos solicitados, não precisam nos pedir, o ego nunca perde quanto mais pedir. Nesse contexto seus pensamentos já revelam a realidade em que vivem. Esta é a vertente libertadora.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

A TRANSPARÊNCIA

A transparência surge quando desaparece a resistência do paradigma que envolve todos os códigos de ética, educação, cultura que têm como característica o plano mental que foi e está sendo útil para a humanidade encontrar os acertos de que necessita para transcender a uma dimensão maior.
Esse paradigma adotado por 5,2 bilhões, do total de 7 bilhões de habitantes do planeta, está indo embora com a chegada da consciência da realidade única que nos envolve, como dizíamos desde 1988, da consciência lógica de Deus, quando publicamos a obra A SARÇA ARDENTE.
A transparência é a manifestação do ser profundo que todos nós somos, sem exceção, e que não se manifesta por causa da vivência da personalidade que é toda envolvida em ego e caprichos humanos.
Enquanto a humanidade viver apenas na roupagem da personalidade será sempre infeliz e levará essa infelicidade aos recantos sombrios onde irá viver do outro lado que está inserido este mesmo paradigma ou esta mesma matrix, como vimos abordando.
A humanidade do outro contingente populacional de 1,8 bilhão já ascendeu à quinta dimensional unitária de consciência planetária, mediante os 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria, não existindo mais para esse contingente a terceira dimensão planetária dissociada.
Essas duas humanidades, vivendo neste hotel planetário que está ganhando mais uma estrela, dentro de alguns séculos será totalmente unificada em consciência planetária e não haverá mais a separatividade e a competitividade.
A maioria dos habitantes da Terra está na consciência planetária dissociada, competindo e se separando, será banida de seus lugares comuns, assim acontece com a separação de casais, de membros da família, de grupos sociais e etnias. Nesse clima, ainda vemos essa parcela da sociedade buscar os encontros que serão convertidos, em pouco tempo, em desencontros e partidas.
É imensa a procura de companhia tanto de homens como de mulheres, ou em casos idênticos onde uma minoria resolveu buscar o mesmo espaço que tinha somente na relação homem-mulher. Esse paradigma atual a acolhe por justificar que os direitos são iguais, com reclamação e intolerância dos que permanecem ligados à tradição da família.
A família só existe se houver o sentido gregário que tem os animais e, no futuro bem próximo, toda a humanidade irá ter quando for abolido, livre e espontâneo, esse paradigma.
As mulheres, o nosso maior público, que buscam um relacionamento, se estiverem na parcela de 5,2 bilhões da humanidade, naturalmente encontrarão o que desejam na mesma parcela populacional onde se encontra. Esses amores, pela conjuntura atual, tendem a cair no esquema de hoje tem, amanhã não tem.
A solução é ascender para o outro grupo de 1,8 bilhão da consciência unificada, onde a transparência existe e não poderá mais haver traição, fuga, desprezo e outros desencantos que aniquilam o relacionamento.
Viver apenas para se divertir no jogo de cama, mesa e banho, certamente terá a satisfação do ego atendido onde o ponto central é o prazer sexual, como se fosse o único prazer que existe no mundo, em pouco tempo um sofrimento surgirá, inexoravelmente, quando ocorrer a separação de um dos parceiros que viveu aquilo considerado um amor.
Na consciência unificada vivida em Vênus, todos namoram todos, mas o amor de lá não é igual ao amor de cá, nem possuem mais esse paradigma terrestre que leva todos ao sofrimento e dores inenarráveis. Aquele planeta está na quinta dimensão unificada planetária, a mesma que a Terra está ascendendo e já alcançada por 1,8 bilhão de pessoas.
A transparência mostra-nos como somos, na realidade, um ser profundo que se conecta com a luz. Ser transparente não é abandonar nossas tarefas humanas, pelo contrário, fazê-las melhor.
Fazer amor, na transparência do nosso ser profundo, isto sim é fazer amor, e é muito melhor. Ou vocês acham que Buda não fazia amor? E claro com a mulher que estava na mesma multidimensionalidade em que ele se encontrava ou um pouco abaixo, mas sempre no nível superior a este paradigma.
Nada nos custa repetir que estamos caminhando com leveza, amparados em quatro pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Com esses pilares, todos nós iremos mudar o paradigma onde há de vir os momentos inebriantes de inefável beleza, onde o sexo é o prazer que dá somente felicidade.
No novo paradigma, a transparência descortinará outros horizontes de beleza, sempre o amor presente, todas as mazelas humanas extintas, e o nosso ser repleto de fótons não irá dar mais abrigo a doenças, somos, então, luz porque resplandecemos a luz.

terça-feira, 15 de abril de 2014

LUA DE SANGUE

O evento astronômico do dia 15 de abril de 2014 surgiu no planeta Terra em que apareceu, poeticamente, a lua banhada de sangue, este é o primeiro de uma série de 4, eclipse lunar total que está acontecendo neste ano e virá no ano que vem.
O fenômeno de eclipse lunar total sempre ocorreu, desde que o mundo é mundo. Temos dito em nossas crônicas que há pouco tempo no Sol teve explosões solares, está havendo a inclinação do eixo, com a alteração da posição entre os polos, foram rompidas as camadas isolantes (estratosfera, ionosfera e magnetosfera), o Sol está com nova coloração mais avermelhada do que antes era amarelada. Com esse rompimento, está havendo a entrada de raios adamantinos, os raios-gama dos cientistas, oriundos do centro da galáxia.
Há, sim, uma ligação com o sermão profético de Jesus, não na forma que causa espanto e medo que a mídia divulga de forma até contraditória para dizer que existe, ora não existe o fim do mundo dos tempos anunciados.
Jesus é a referência maior sobre a realidade única em que vivemos. Ele conhecia a Física Quântica onde se manifesta a ressonância magnética, o vácuo quântico onde tudo emana e onde está o passado, presente e futuro.
As energias que curam, narradas pela tradição religiosa, nada mais eram do que fótons e fluem na mesma onda que se espalha pelo universo. A onda é a mesma, apenas existem as frequências diferenciadas umas da outras. Conforme disse Einstein, as pessoas escolhem as frequências de ondas e estas passam a ser a sua realidade.
Final de ciclo planetário isto está ocorrendo não apenas na Terra mas em todo o sistema planetário. Jesus sabia disso porque ele tinha, desde eóns e durante aquela época e continua a ter, visão alongada sobre esta e outras dimensões.
A lua banhada de sangue já existia dentro do chamado vácuo quântico onde tudo emana e onde está o passado, o presente e o futuro, e se já existia Jesus a anunciou para os tempos finais que não tem data conhecida para acontecer, mas que pelos eventos (“olhai os sinais do Céu”) serão antecipados pela chegada da Era de Aquarius. Como temos anunciado, daqui a mais alguns séculos esta Era será implantada definitivamente na Terra.
Na multidimensionalidade os seres humanos ou espirituais (anjos, arcanjos) podem ver os sinais que surgem no céu, refletidos na Terra, as sondas e laboratórios terrestres e espaciais também podem.
De todos os ensinamentos de Jesus, o que nos chama mais atenção é o perdão das ofensas e o orai e vigiai, isto está profundamente alinhado com as leis da Física Quântica. O perdão coloca-nos numa frequência de ondas onde a frequência de ondas de quem nos passou desencantos não chega a nós. São frequência diferentes de onda.
O orai e vigiai é postura de quem encontrou a felicidade imorredoura porque a aura humana é imantada de irradiação de luzes que impedem a penetração de sombras. Pela Física a luz elimina a escuridão, para comprovar, basta acender uma lâmpada num recinto escuro e veja o que acontece.
O vigiai tem relação única com os pensamentos, pois aí está a relação com a ressonância magnética que a Física Quântica explica e foi dita por Jesus, muito antes que a comprovação fosse testada na parafernália de inventos que a humanidade atualmente usa: celular, internet, GPS, passe livre de metrô, cartão eletrônico do Banco do Brasil, entre outros.
O eclipse lunar total ocorrido em 29 de fevereiro de 1504, na Jamaica, assustou os nativos daquela época porque o navegador Cristovão Colombo estava lá e queria tirar vantagens materiais com a alegação de que o Deus dele estava zangado com as atitudes que não favoreciam Colombo ter as benesses jamaicanas. Não mudou nada, tudo como dantes como no quartel d´Abrantes.
A lua de sangue atual é diferente das que ocorreram anteriormente porque o Sol que reflete na Lua não tinha essa coloração mais avermelhada e não causava tanta admiração.
Sigamos com leveza.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

JANELA ABERTA

Janela aberta para o jardim é algo assim maravilhoso porque nos traz a brisa e o perfume que o jardim exporta, pode ser também uma transferência de pessoas de um lugar nativo para o exterior, como acontece com os jogadores brasileiros vendidos para diversos lugares do mundo, especialmente para Europa e Ásia.
Vale assinalar uma apreciação esportiva: Dino da Costa e Luís Vinício foram vendidos ao futebol italiano, após uma excursão do Botafogo, nos idos de 1955, pela Europa. Dino da Costa foi para Roma e Vinício para o Napoli.
Mas a janela de transferência de jogadores brasileiros para o exterior ocorreu em 1963 com a venda de Amarildo para o Milan, o presidente do Botafogo era Sérgio Darcy, consultor jurídico do Banco do Brasil (1962/1967). Antes, ocorreu a transferência de Mazzola para a Itália, jogador do Palmeiras para o Milan, mas seus familiares já moravam lá, ele tinha cidadania italiana. Mazzola, quando esteve no Brasil, numa entrevista de televisão, falou sobre este assunto.
A coluna de Mirian Goldenberg – Quem vai cuidar de você na velhice? – Folha de S.Paulo – 13 abril de 2014, aborda o problema da velhice no Brasil enfatizando que o número de pessoas, com idade superior a 60 anos morando sozinhas, triplicou nos últimos dez anos “passando de 1,1 milhão para 3,7 milhões. Entre elas, 65% são mulheres, muitas vezes escolheram viver sozinhas para assegurar a autonomia.”
Considerando que o nosso maior público é feminino, focalizamos apenas 65% de 3,7 milhões de pessoas que correspondem a 2,4 milhões de mulheres com mais de 60 anos de idade vivendo sozinhas no Brasil.
As situações são diversas nesse contingente feminino, e a pergunta-título da coluna de Mirian Goldenberg não é motivo de preocupação para quem passou a vida inteira para manter-se vivendo em autonomia.
No entanto, no meio desse contingente feminino de 2,4 milhões existem casos em que a família já não faz parte do seu convívio, primeiro pela falta de filhos e, em segundo lugar, pelos filhos que saíram de casa em busca da construção de nova família.
Os parentes secundários ficam mais distantes, pois tiveram outros lares onde o parentesco apenas conserva a relação. Os amigos, por sua vez, estão na mesma situação em que esse contingente feminino está.
As famílias de recursos financeiros têm à disposição a prestação de serviços “home care”, agora bastante utilizados nas grandes capitais, inclusive com o acompanhamento médico dos tratamentos de saúde. Outra opção, é o encaminhamento a casas de repouso onde passam a viver o resto de suas vidas.
Alegam sempre que isto é melhor para a pessoa idosa que passa a ter um convívio social com as internas das casas de repouso e o acompanhamento médico mais presente do que quando estavam em suas casas, é o que alegam sempre.
Após a aprovação da Constituição de 1988, o Brasil passou a fazer reformas na saúde pública que culminou com o fechamento de hospícios ou hospitais públicos de pessoas de portadoras de doenças mentais. Até nisso, foi reconhecida a necessidade da presença dos familiares juntos aos doentes, logicamente com a finalidade de diminuir os gastos públicos.
Nos Estados Unidos esta medida foi adotada na extinção de hospícios e, rejeitado pela família, quase 1 milhão de pessoas foi parar nas ruas e viadutos como mendigos e, logo em saída, aumentando o número de presos nas cadeias públicas por assaltos, mortes e outras atrocidades.
A consciência planetária contém a separatividade e a competitividade, isto está em todos os ambientes, família, trabalho, grupos sociais de diversão e lazer, logicamente recai em todas as pessoas, inclusive os idosos.
Quanto ao sofrimento dos que vivem confinados em clínicas particulares de repouso é algo que tem um realinhar de energias no campo espiritual, mas não se esgota uma apreciação oportuna que nos faz lembrar de um trabalho de magia que mencionamos na crônica ECCOMI PRIGIONIERO – 13 de março de 2014:
Desde o trabalho de magia negra utilizando algo pertencente da vítima na boca do sapo, a ressonância magnética se processa, e todo o sofrimento do sapo que vai morrendo com a boca amarrada passa para a vítima que sofre as mesmas dores do sapo, acabando em morte.
Se uma pessoa está num local, onde todos da plateia se reúnem para dizer que o boi deles é melhor do que o de outras plateias, e pensa mal de seus parentes, amigos e conhecidos, está também dentro da magia negra, não depende de local, depende sim da ressonância magnética que o pensamento provoca no intercâmbio mental.
O sofrimento do paciente não é apenas o dele, é também o sofrimento que recebe de outras pessoas no relacionamento em que está envolvido, isto inclui o campo astral onde os seus simpatizantes, que possuem as mesmas afinidades deles, se aproveitam para sugar suas energias.
A janela aberta é um arquétipo que indica entrada e saída de ar, entrada e saída de pensamentos, entrada e saída de almas errantes que atraímos por afinidade, entrada e saída de almas felizes que nos relacionamos. Cabe-nos a escolha.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

O SENHOR DOS ANÉIS

Notícia divulgada pelo Estadão – 26 de fevereiro de 2014 – “a descoberta pela NASA de 715 planetas fora do sistema solar, sendo que 4 podem ser habitados”, em nossa opinião isto pode ser dentro da mesma similiaridade em que a Terra se encontra, a terceira dimensão planetária.
Logicamente os outros 711 planetas, descobertos pelo observatório espacial Kepler da NASA, estão em paradigmas diferentes do da Terra e por terem outras dimensionalidades não podem ser vistos ou apreciados nesta terceira dimensão dissociada, logicamente são habitáveis por seres que já atingiram a 5ª, 6ª, 7ª e outras dimensões mais elevadas, sendo que a 5ª dimensão unificada já sendo vivenciada por 1,2 bilhão do total de 7 bilhões de habitantes da Terra.
O número da pesquisa não se restringe apenas a esses dados, pois segundo informação de Douglas Hudgins, membro da Divisão de Astrofísica, da NASA, divulgada pelo Estadão – 26/2/2014: "Há apenas 20 anos só conhecíamos umas dezenas de possíveis candidatos a exoplanetas e agora temos cerca de 1 milhão, a maioria descoberta nos últimos cinco anos".
Em outra notícia do Estadão/Blogs – Herton Escobar – 03 de abril de 2014, a sonda Cassini, lançada pela NASA, transmitiu informações a respeito de variações no campo magnético de Enceladus, uma das 53 luas catalogadas de Saturno, o Senhor dos Anéis.
Em entrevista concedida, em 3 de abril de 2014, a BBC News, o Prof. Luciano Iess disse que há um grande reservatório de água em Enceladus na proporção igual a do lago Superior nos Estados Unidos e apresentou uma conclusão dizendo que lá seria um dos melhores lugares para além da Terra de se encontrar vida microbiana.
Segundo ainda a BBC News – 3 de abril de 2014 – outras luas apresentam indícios de suspeita da existência de oceanos subglaciais, tais como Titã, lua de Saturno e as três luas de Júpiter: Europa, Ganimedes e Calisto, e, por último, a mais distante lua: Triton que orbita em torno de Netuno.
O avanço da tecnologia a serviço da humanidade terrestre tem descortinado descobertas em muitos pontos do espaço sideral em nosso sistema solar e em outros sistemas cósmicos. Mas tudo isto está apenas concentrado no plano mental que é limitado e não tem condições de abrir horizontes que estão em outras dimensões planetárias.
Enquanto existe a busca para encontrar vida fora da Terra, pensamos que existem vidas em outras dimensões elevadas, muito superior a da que vivemos, pois o nosso planeta ainda está confinado dos mundos de belezas imperecíveis na conhecida frase de Jesus: “na casa do meu Pai há muitas moradas.”
Jesus, um ser multidimensional para poder encarnar no plano físico da Terra, há 2.000 anos, teve que diminuir muito seu poder de grandeza para adaptar às condições que o planeta pode absorver. Diminuindo, diminuindo até a 7ª dimensão, com o auxílio de Maria que lhe forneceu o ectoplasma, matéria-prima de encarnação da luz no plano de sombras que é este vale de lágrimas.
Jesus é o todo, está no todo e por essa razão por estar em muitas galáxias sem fração de segundo, instantâneo, e por essa multidimensionalidade pode estar na consciência de bilhões e bilhões, trilhões e trilhões, número superior a trilhões e trilhões de vezes a população da Terra, ao mesmo tempo. Isto é a verdade que disseminou: Eu e o Pai somos um.
Este, sim, é o Senhor dos Anéis, e não o planeta Saturno, um minúsculo ponto, girando na Via-Láctea onde se encontram mil luas desconhecidas. Se os poetas contemplam a beleza da lua da Terra, os seres multidimensionais, acompanhando Jesus, viajam nesse encantamento das moradas do Pai e ainda transmitem luzes através da ressonância magnética àqueles que tenham a frequência da onda, a mesma e única onda que a ciência proclama existir.
www.fernandopinheirobb.com.br

domingo, 6 de abril de 2014

NA BERLINDA

O pensamento é tudo e cria a beleza que imaginamos existir, de fato, mesmo que não esteja no momento ao nosso alcance, mas que passa a figurar em nossa vida, assim pensou-se, criou-se. O futuro nasce do presente, como é sabido, mas pode criar o presente, invertendo a ordem conhecida dentro do vácuo quântico, onde tudo tem origem.
No Brasil existem mais de cinco milhões de portadores de doenças mentais graves e a cada dia esse número vai aumentando. Os antidepressivos são consumidos em grande escala, sem que haja os benefícios alcançados, donde se presume que não curam, apenas causam dependência química.
O uso contínuo e prolongado de medicação leva o paciente à condição de zumbi (termo médico-psiquiatra). A indústria farmacêutica investe pesado nesse grande mercado consumidor e ainda espera que as autoridades sanitárias lhe dê mais espaço para expandir seus produtos.
Em muitos lugares dos Estados Unidos a prescrição médica de maconha é amparada por lei, mas não há espaço para a pesquisa de seus efeitos por pesquisadores, o que coloca na berlinda o uso dessa droga ora abusiva ora permitida e essa indústria da morte, envolvendo bilhões de dólares, não quer perder espaço.
Pedindo o fim do banimento de pesquisas com drogas pelos editores da coluna Ciência em Pauta da Revista Scientific American, edição Brasil – março/2014, verifica-se a incerteza de resultados benéficos: “Está na hora de liberar cientistas para verificarem se o LSD, a maconha e o ecstasy podem aliviar distúrbios psiquiátricos.”
Salientamos que o pensamento é o principal meio para que o paciente se reabilite com a mudança de paisagens íntimas que possam lhe fazer saudáveis e dispostos a tocar suas vidas pela frente. Anular a terapia para deixar a exclusividade no uso de remédios com o objetivo de estimular os neurotransmissores é caminhar para o desastre no consultório de psiquiatria. A internação em clínicas particulares ou em casa usando os serviços de Home Care é a única saída.
Mas a imensa maioria de doentes mentais por não possuir dinheiro para pagar clínicas particulares ou prestadoras de serviços - Home Care - e ainda na ausência de hospitais públicos destinados a internação por longo período de tempo desses pacientes, fica mesmo dentro de suas casas ou em casas de familiares.
Em todos esses recintos existe sempre o risco de suicídio, o que leva a intranquilidade de seus familiares que podem ser acusados de homicídio pela polícia, e quando o suicida é transferido para o outro lado da matrix todas as mazelas, dores, sofrimentos que possuíam antes ressurgem, com o agrave de estar nas mãos de seus obsessores.
Na frequência de ondas em que seus pensamentos fluem todos eles são vampirizados por seres do mundo astral inferior que estão interligados na mesma frequência de onda, olhem aí a ressonância magnética funcionando, pois esses vampiros humanoides precisam se alimentar e sugam todas as energias que os suicidas tinham antes de morrer.
Nesse devorar de suas últimas forças, conhecidas como energias vitais, não sobra nada, apenas a centelha imortal que em estado deplorável, no meio das trevas, irá precisar, no decorrer de tempo incomensurável, de um corpo físico, também deplorável, pelas marcas deixadas em seu corpo astral ou perispírito, destinado ao reajuste e resgate necessários.
A Terra, em plena atividade da separação do joio e do trigo, está ascendendo a um patamar de consciência planetária uma oitava acima da anterior, não apresentará mais nenhuma condição favorável para que haja o retorno de quem partiu em condições que são incompatíveis com a nova dimensão de consciência planetária.
Nos mundos afins para onde são sugadas por imantação própria do ambiente, essas centelhas eternas, dentro das sombras, tem amargo viver, no decorrer do tempo que lhes parecerá eterno, pois ao despertar se defrontarão com a realidade que elas mesmas buscaram quando estavam revestidas de indumentária carnal e as mesmas dores que sentiam recrudescem ainda mais.
Os pacientes de doença mental, os profissionais de saúde, os familiares e amigos que lhe prestam assistência todos estão na berlinda.
Vale salientar que no 6º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais em Saúde realizado, realizado entre 13 e 17 de novembro de 2013, na UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, emergiu o debate sobre transtornos e sintomas, tendo como ponto de referência a controvérsia da 5ª edição do DSM-V – Manual Diagnóstico de Transtornos Mentais elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria.
A propósito, a Revista RADIS – Comunicação e Saúde – fevereiro/2014 - FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz salienta: “Para muitos estudiosos, o manual continua reproduzindo um modelo de atenção psiquiátrico de viés biológico e normatizador que traz como consequência a medicalização excessiva”.
Na ocasião, Laurence Kirmayer, pesquisador da Universidade de McGill, Canadá, declarou que o manual DSM-V abrange síndromes e sintomas clínicos e não incluem as interações pessoais e os processos subjetivos, como foi prometido na atualização de maio de 2013.
A propósito, transcrevemos textos de nossa crônica MEDICAÇÕES – 28 de julho de 2013, constantes do blog Fernando Pinheiro, escritor, in verbis:
A influência de laboratórios farmacêuticos na formação de médicos psiquiatras acarreta sérios problemas quando já não há mais critérios de avaliação sob a influência do mercado de expansão, embora controlados por agências reguladoras.
Vale assinalar os números apresentados pela Gazeta do Povo: R$ 1,85 bilhão arrecadado, nos idos de 2012, na venda de 42,3 milhões de caixas de medicamentos antidepressivos. Ressalta a Gazeta que o aumento do número das prescrições de remédios tem colocado em alerta especialistas e entidades, pois está evidenciada a hipermedicalização de pacientes.
Acrescenta ainda a Gazeta do Povo, mencionando a opinião de um psiquiatra:
“Temos que deixar mais afinado o diagnóstico e propor a medicação só quando o paciente efetivamente precisar. É preciso, principalmente, conhecer a história da pessoa, entender como surgiu esse problema, o que ele está sentindo, o que ele pretende. E essas são questões que somente uma conversa técnica e afetiva vai esclarecer”, defende o médico psiquiatra Osmar Ratzke.”
As crônicas do blog Fernando Pinheiro, escritor, retratam a beleza superior à matéria, a partir da transição planetária que está sendo acompanhada de perto por nós, em diversas manifestações, naturalmente são abordados os assuntos relativos à saúde pública.
A nossa medicação é a prece, confiante em nossa realização, pois isto remove as sombras que se estabelecem a caminho do corpo físico onde a doença aparece. É um princípio helênico: “mens sans in corpore sano”. As paisagens íntimas refletem em nosso aspecto exterior.