Com a descoberta de que tudo tem duplo, tudo é
partícula e onda ao mesmo tempo, com a consequente morte física que não
extingue o elemento onda que está no homem, podemos apreciar os estigmas que o
corpo físico carrega no desenlace do elemento partícula.
A matrix do tempo de Roma antiga não é muito
diferente da dos dias de hoje. O Senado romano outorgou poderes ao jovem
general Crassus para ficar à frente da campanha cruel de conquista e traz de
roldão, em corrente de ferro, um grupo de homens e mulheres prisioneiros, entre
os quais Spartacus e Phrygia, marido e mulher. [SPARTACUS - 30 de maio de 2016]
Basta dizer que, nos idos 71 a.C., na Via
Ápia, que liga Roma a Capua, 6.472 escravos foram crucificados à beira da
estrada, num só dia, eram os últimos remanescentes mortos que seguiram
Spartacus, o gladiador que liderou uma revolta contra o Império Romano. O grupo
começou com 70 gladiadores fugidos, foi crescendo, crescendo até atingir o
número de 65 mil escravos, todos mortos. Agora, vocês já perceberam porque
Jesus não foi para Roma. Ele não permaneceria vivo por lá nem uma hora. [NUDEZ
VIOLENTADA – 06 de maio de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Spartacus é herói e, ao mesmo tempo, símbolo
de luta dos escravos e outras pessoas oprimidas pelo poder. No cinema, o ator
Kirk Douglas no papel-título interpreta Spartacus, filme dirigido, em 1960, por
Stanley Kubrick, fez crescer o fascínio do gladiador rebelde que no imaginário
coletivo não morreu. O ator Laurence Olivier vivenciou o personagem Crassus.
[SPARTACUS - 30 de maio de 2016]
Na apreciação dos observadores do Manual DSM
– 5°, os problemas cotidianos são vistos como transtornos mentais. Diante de
uma banalidade qualquer, acrescenta o Dr. Allen Frances, “a enfermidade diminui
a dignidade de quem sofre” e afirmamos que não devemos dar peso e referência
com aquilo que não corresponde ao nosso mundo íntimo, o ser profundo que se
conecta com a fonte. [ARDIL DIABÓLICO – 20 de setembro de 2014 – blog Fernando
Pinheiro, escritor]
Mesmo durante a vida física, o enfermo pode
eliminar, mediante o colapso da função de onda, os estigmas do sofrimento, não
importando se houve fraturas traumáticas. Mesmo constando a parte danificada no corpo
físico, isto desaparece, com esse ato, no corpo astral. Na morte física, é
impossível fazer o colapso da função de onda.
Não sabemos do destino posterior de
Spartacus, mas podemos garantir que um ser multidimensional que transitou
pela Palestina não entraria nos páramos sublimes com a marca da flagelação, a
mesma imposta pela matrix a Spartacus.
Tivemos uma experiência de fratura traumática,
passando por uma cirurgia no Hospital Barra D´Or, na cidade do Rio de Janeiro.
Um mês após a cirurgia, tivemos um sonho que nos levou (viagem astral) a Notre
Dame Cathedral de Montreal, buscamos o sagrado para lenir a parte lesada do
corpo que não se transformou em trauma psicológico.
Anteriormente, nesse mesmo local, em especial
de Natal de 1978, o tenor italiano Luciano Pavarotti, bem jovem aos 43 anos de
idade, cantou a ária sacra Pietà, Signore, de Louis Niedermeyer (Alessandro
Stradella) e a Ave Maria, de Schubert, acompanhado de orquestra sinfônica
conduzida pelo maestro alemão Franz-Paul Decker.
Quando estávamos em pé, ainda vendo nossa
possibilidade de andar, num mergulho circunspecto em nós mesmos, vemos que
pudemos caminhar e caminhamos em direção ao lado da nave da igreja. A fé
superou o momento de hesitação momentânea, fazendo que os engramas
desaparecessem em nosso duplo, esse duplo descoberto pelos cientistas.
Ainda no estaleiro em que a convalescência
impõe, não há mais resquícios do acidente repercutindo no plano astral e
pensamos ser isto um embaraço de quem parte do plano físico imantado na mesma
frequência do sofrimento. Mais um motivo para ser acreditar que a fé remove
montanhas.