Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia
ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu
bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é
um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se
modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento
plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas
andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação
da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços
além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse
espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação
das formas almejadas.
Estávamos num
barco saindo de uma ilha em alto mar, em direção do continente. Era comovente
apreciarmos as águas, os ventos, a maresia revestida de sal e sol, o céu azul
num dia claro e feliz. Logo, alcançamos a praia e pudemos ver de longe a ilha
onde tínhamos estado há pouco tempo.
Na praia
andamos na areia, sentindo o ar fresco que nos envolvia, algo muito
gratificante. O ambiente era desértico, mas num trecho do caminho, avistamos
roupas enroladas denotando que havia pessoas por perto que estavam ou estiveram
por aqui. Eram roupas de operários de obra, denotando que eram escravos. Não
havia ninguém por perto.
Seguimos em
frente pensando que a escravidão é marca preponderante na vida dos seres
humanos, principalmente para quem não se libertou das algemas criadas por eles
mesmos.
Enquanto não
deixar se manifestar a essência profunda que cada um tem, serão escravos de
seus próprios atos no mundo em que a matrix predomina. É lá nesse recôndito
profundo que estão a sua vocação, seus talentos, seus amores verdadeiros em
forma de ressonância magnética onde há um vínculo alimentado a cada instante e
sem parar, seu destino promissor que vai muito além daquilo que sonham apenas
ter um apartamento, dinheiro no Banco do Brasil ou em outras instituições
financeiras, casa na praia ou na serra e um sítio onde possam criar galinhas e
cavalos.
Estendemos o
olhar em direção do Atlântico, esse oceano onde já sobrevoamos, em sonhos, e de
passagem numa questão de milésimos de segundos, em direção de outras plagas
paradisíacas onde ainda não houve a contaminação humana.
A nossa
finalidade nessa praia foi fazer uma catarse, pois quando a luz de nosso ser
profundo se manifesta todo miasma que acumulamos sái por alguma saída de nós
mesmos, em qualquer um dos corpos energéticos que temos. No campo físico, isto
pode ocorrer com vômitos, urina ou excrementos. Em nosso caso particular, no
duplo etérico, foi feito via urinária, há um dito popular que diz: isto sai na
urina é porque é algo sem importância.
Esse algo sem
importância veio em decorrência de estarmos ligado nas vibrações sutis de
pessoas que buscam se encontrar no facebook onde há depoimentos de mulheres que
revelam que estão dispostas a sair do site por não lhes agradar a receptividade
que fazem os homens que comentam o que elas escreveram.
O ponto central
dessa viagem foi o mar, o alto mar. Lá existem aragens refrescantes, uma
integração maior com a natureza onde a poluição mental do homem é quase
inexistente, isto porque há embarcações que cruzam essas imensas águas
flutuantes.
Olhamos para o
barco que nos trouxe e vimos que estava na areia e era necessário muita força
muscular para arrastá-la à beira do mar. Depois, já refeito da pequena catarse,
olhamos para o barco e dissemos: isto é fácil, basta querer.
No princípio
quântico a observação interfere na coisa observada, como já foi testada em
laboratório pela experiência da dupla fenda de Thomas Young e esse princípio é
revelado da seguinte forma: "eu sou o observador, logo tudo que observo
tende a ser realidade".
Em nosso caso,
essa certeza de que é possível remover o barco da areia para o mar fez com que
isto fosse possível. Essa postura confiante é Física Quântica e o exemplo maior
é o centurião de Cafarnaum que tinha a certeza de que o seu servo seria curado
por Jesus, um ser multidimensional.
Como num passe
de mágica, o barco voltou às águas e embarcamos em direção da ilha de onde
tínhamos partido, novamente a nossa admiração pelo mar, onde os pescadores se
sentem que estão em casa quando estão pescando em alto mar. Os jangadeiros das
praias do Ceará sentem essa euforia comovente como também os navegantes do rio
São Francisco e aqueles homens corajosos que navegam pelas águas do rio
Amazonas.