Asylum, filme
dirigido, nos idos de 2005, por David Mackenzie, baseado no romance de Patrick
McGrath, tem a participação especial da atriz inglesa Natasha Richardson, no
papel de Stella Raphael, a esposa insatisfeita do psiquiatra Max Raphael (Hugh
Bonneville) que mora numa propriedade onde está o asilo, de segurança máxima. O
psiquiatra senior do asilo é o Dr. Peter Cleave, interpretado pelo ator Ian
McKellen.
No jardim do
asilo, o Dr. Cleave pergunta a Stella, que está sentada num banco com um
cigarro na mão, sobre suas viagens a Londres. Ela lhe revela que tem ido lá
para fazer compras, mas na verdade o psiquiatra sabe de seus encontros com
Edgar Stark (Martin Csokas).
Em um passeio
de escola, ocorrido na floresta, Charlie (Gus Lewis), filho de Stella, caminha
pela ribanceira do rio, distraído em observar os peixes, cai no rio,
afogando-se em seguida. Com a morte do filho, Stella fica traumatiza e o Dr.
Cleave decide que ela precisa ser internada no asilo.
Lá ela
encontra Edgar que foi parar lá por causa de assassinato da esposa, e os dois,
mantendo um caso amoroso, são surpreendidos por seguranças. Edgar é levado para
a prisão em cela do asilo, isto fez com que ela ficasse ainda mais aturdida.
Atormentada,
Stella recebe a visita do Dr. Cleave que recebe a medicação da enfermeira e dá
a Stella, em seguida ele aplica-lhe, com rapidez, uma injeção nas nádegas.
Em cena
seguinte, Stella, acompanhada de uma enfermeira entra no gabinete do psiquiatra
Dr. Cleave, ele a recebe atenciosamente, oferece-lhe um copo d´água com a
medicação e lhe diz que o tratamento tem que continuar, fica em pé apoiado no
braço da poltrona, depois senta, e ela fica sentada em outra poltrona ao lado.
Ele começa a falar de seus sentimentos por ela, e os olhos dela começam a
brilhar, um sorriso aflora em seu rosto.
Sem haver cena
de abraços, apenas os olhos brilhando de satisfação em ambos, no final do
encontro, ela volta aos cuidados da enfermeira e se dirige aos seus aposentos.
Pensamentos insondáveis surgem em sua mente, ela caminha sozinha pelo edifício
e vai em direção da escada que conduz à torre do relógio. De lá salta para o
pátio interno e o psiquiatra vai ao seu socorro e lhe atende vendo sangue
espalhado no chão.
Quando uma
pessoa cria, com o pensamento, a dopamina, uma substância que faz a conexão de
algumas vias neuronais, não há nenhuma possibilidade de surgir a esquizofrenia
ou outra doença mental. Há outras substâncias: endorfina, serotonina.
Quanto vale
esse conhecimento? Muito dinheiro. A nível mundial, estima-se em torno de US$
14 bilhões por ano de faturamento para a indústria farmacêutica e aos
profissionais da área de saúde. Na palestra Evolução Aprenda, o Prof. Hélio
Couto comentou: “essas pessoas não tem o menor interesse em você fabricar em
seu cérebro a serotonina quando você quiser.”
Vale salientar
os primeiros parágrafos da crônica NA BERLINDA – Blog Fernando Pinheiro,
escritor – 6 de abril de 2014:
O pensamento é
tudo e cria a beleza que imaginamos existir, de fato, mesmo que não esteja no
momento ao nosso alcance, mas que passa a figurar em nossa vida, assim
pensou-se, criou-se. O futuro nasce do presente, como é sabido, mas pode criar
o presente, invertendo a ordem conhecida dentro do vácuo quântico, onde tudo
tem origem.
No Brasil
existem mais de cinco milhões de portadores de doenças mentais graves e a cada
dia esse número vai aumentando. Os antidepressivos são consumidos em grande
escala, sem que haja os benefícios alcançados, donde se presume que não curam,
apenas causam dependência química.
O uso contínuo
e prolongado de medicação leva o paciente à condição de zumbi (termo
médico-psiquiatra). A indústria farmacêutica investe pesado nesse grande
mercado consumidor e ainda espera que as autoridades sanitárias lhe dê mais
espaço para expandir seus produtos.
É oportuno
ainda citar dois especialistas mencionados em O ARQUIVO – O Marketing da
Loucura – Publicado em 03 de novembro de 2013: Dr. Stephen Stein, especialista
de Dependência Medicamental: “quando um paciente vai a um consultório de
psiquiatria e pede ajuda, provavelmente 98,99, talvez 99,9% das pessoas recebem
medicação.” - Claudia Keyworth, antiga delegada de Propaganda Médica:
"Eles dizem que existe um desequilíbrio químico de serotonina ou dopamina,
mas jamais houve um estudo para provar isso... Jamais!"
O jornal
britânico The Telegraph, ao fazer o panegírico (discurso acadêmico) da atriz do
filme ASYLUM, na coluna Obituary – Monday, 19 May 2014, finalizou: “Natasha
Richardson is survived by Liam Neeson and their two sons”.