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sexta-feira, 29 de março de 2013

O FIM DA PSIQUIATRIA


Atualmente a psiquiatria ainda é a maior referência, no meio científico, para sanar os males que afligem o comportamento humano que culminam com a presença da depressão, doença que engloba todos os sintomas conhecidos no passado com o nome de loucura. Este estigma está aos poucos desaparecendo.

Há dezenas de outras terapias que eliminam a depressão, citamos apenas a psicanálise, a regressão de memória, a homeopatia, a intercessão de preces, a acupuntura, entre outras. Em todas elas, a participação do paciente, com o auxílio da terapia, é que vai determinar o rumo do tratamento.

A piscina de Siloé é o símbolo da cura por ter uma referência em que Jesus participou, ao ver um doente que gostaria de ser curado e não conseguia por falta de alguém que o colocasse dentro da água. Era dito, pela tradição, que um anjo do Senhor, em determinada hora do dia, agitava as águas da piscina.

A psiquiatria ainda existe porque a humanidade no planeta Terra, em sua maior parte, está vivendo na terceira dimensão dissociada que promove a dualidade (bem/mal, certo/errado e outras expressões correlatas), e quando ascender à consciência multidimensional, a psiquiatria será extinta. A Era de Aquarius, conhecida também com o nome de Era Dourada, a ser estabelecida definitivamente dentro de alguns séculos, terá apenas amenidades e não mais transtornos de quaisquer espécies.

Assim como acontece no estado do sono, a criatura humana, dentro de um estágio evolutivo maior do que a da maioria da população, sabe o que acontece com as pessoas com as quais se comunica, dentro do fenômeno da transparência, sem a necessidade de abrir a boca e falar expressando palavras.

Ainda entorpecido pela interferência desta densa densidade em que a humanidade vive, a criatura humana vai seguindo o seu caminho ainda repleto de espinhos, embora haja flores ao redor. Não é apenas um símbolo da esperança, mas a certeza de um porvir radioso.

Na consciência multidimensional, a verdade será conhecida e ao alcance de todos. Não há necessidade de dizer a verdade. A vibração que sai do nosso ser profundo é o que basta, assim como foi o suficiente o silêncio de Jesus perante Pilatos. O ser profundo, que todos nós somos, não fica doente e tem a luz, nascida da fonte, que irradia luminosidade, embora as sombras da Terra a impeça, temporariamente, de aparecer.

A intercessão de preces é a nossa predileta terapia que recomendamos àqueles que nos procuram. Mesmo o paciente, quando mudar as paisagens íntimas do pensamento, pode contribuir bastante para que os transtornos mentais sejam eliminados.

Vale assinalar que, em 29 de março de 2013, o programa Globo Repórter da TV Globo, exibiu o depoimento do Pe. Marcelo Rossi em que ele confirma ter tido um princípio de depressão, em decorrência do Corinthias, time que ele torce, ter sido derrotado pelo Flamengo. À época, o padre consultou um psicalista e disse que não iria tomar nenhum remédio. No recolhimento espiritual, ele escreveu o livro Ágape, hoje com 8 milhões de exemplares vendidos.

Mesmo que não possam nos ouvir, aqueles que estão internados em clínicas psiquiátricas, sob o efeito pesado dos remédios químicos, entorpecidos por essas drogas químicas, há pensamentos de entes amados, nesta esfera física e no plano astral superior, circulando o ambiente.

Não é apenas o fim da psiquiatria que anunciamos acontecer nos próximos séculos, mas o fim de toda uma estrutura social que mantém viva a separação, a competividade e os demais desníveis de igualdade entre todos os seres humanos.

quarta-feira, 20 de março de 2013

VERDADE CHINESA


Na canção Verdade Chinesa, na voz de Emílio Santiago (1946/2013), há a manifestação da matrix: “Muita coisa a gente faz seguindo o caminho que o mundo traçou. Mas o que é a vida afinal”. Fora do nosso mundo íntimo, vem a constatação da perda do melhor que a vida tem.

Na meditação, onde esvaziamos tudo que nos preocupa, há o recurso precioso para sentirmos a nossa situação no esquecimento da matrix onde está a cartilha do mestre e a comida do pão amassado pelo diabo, imagens ideoplásticas sugeridas pela canção, que confinam o ser humano.

Há mestres em todos os departamentos da vida, com a adequação dos meios onde vivem, muitos deles existe a cobrança de pedágio para se alcançar a graça de privilégios desconhecidos. A comida amassada é o carma, outro medo imposto pela matrix. A lei da graça, característica da consciência unificada que se avizinha, na transição planetária, gera somente luz e nunca o medo, assim como a luz não pode gerar escuridão.      

Os meios de comunicação, que abarrotam nossos lares com notícias e filmes de desencantos, gerando sempre o medo, apenas estimulam o desvio dos caminhos que os sonhos, mais recônditos de nosso ser profundo, nos sugerem.       

Manipula-se a vontade alheia como se fosse um produto colocado à venda, valorizando sempre o preço aferido nas escalas do que é considerado mais vantajoso e com o prazer exclusivo dos sentidos da matéria. A alma não é consultada, teriam que recorrer aos poetas e sonhadores, porque o produto do mercado é exclusivamente aqui e agora: o prazer de desfrutar a vida, tudo transitório e efêmero.
 
Esta é a cartilha do mestre que o mundo ensina, revelada na voz do cantor que há pouco tempo nos deixou saudades, numa vigília de corpo presente, no dia 20/3/2013, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro - RJ.
 
Uma palavra menos feliz, uma separação indesejada, um comentário desairoso podem desencadear sintomas de depressão, às vezes irreversíveis se houver pensamentos que produzem traumas. O resultado é a perda da saúde mental que, se não for tratada em clínicas psiquiátricas, ou em terapias alternativas, terá um resultado nefasto.

Não criticar nem discutir com ninguém, não reagir a nada, pois a postura de confiança na vida irá nos posicionar em melhor estilo, mesmo que fiquemos em silêncio. A reação é do ego que se complica com a alternância de postura, ora quer, ora não quer. Isto não nos interessa. A simplicidade não dá espaço ao ego. 

Muitos perdem a memória em doenças graves, bastante conhecidas, atingindo todas as classes sociais, em circunstâncias que a ciência busca desvendar. O que será que eles perderam? Não seria melhor para eles o esquecimento de todas as tragédias e desgraças que o planeta está envolvido e que, de alguma forma, nos atingem? Na televisão passa tudo isto. Não guardemos vibrações que não dizem respeito com o nosso mundo íntimo.

Um dia, na longa estrada do destino, quando despertarem nos recantos felizes que semearam, a lucidez os acompanhará dentro de paisagens íntimas de encantadora beleza.

Por outro lado, a maioria da população mundial, jugulada à matrix (ilusão), um dia, nessa mesma estrada, irá despertar em mundos compatíveis à realidade em que vivem. A Terra sacralizada, em vibrações sutis, não mais a acolherá por uma questão de incompatibilidade de vibrações. A separação do joio e do trigo estará completa.      

A canção não fala da verdade chinesa que os ensinamentos de Buda, LaoTsé nos revelam, então leva-nos a pensar na matrix e se redime dizendo: “o que vale é o sentimento, o amor que sentimos no coração”.  


domingo, 17 de março de 2013

ALMAS ERRANTES

Um bando de almas errantes, denominadas legião, conheceu Jesus, isto comprova que elas existem. Basta uma delas para destruir uma família, uma associação de amigos, uma comunidade que se reunia.

Vale assinalar a necessidade de atentarmos para o aviso de Jesus: “orai e vigiai.” Por que devemos orar somente em egrégora? Também podemos, sim, orar sozinho, no recanto de nosso lar, nos intervalos de trabalho na comunidade em que servimos.

Pode até haver ligação afetiva ou profissional, mas sem esse preceito no momento de decisão de nossos passos que se interligam com as pessoas do nosso grupo social, inclusive a família, uma palavra, uma resposta dada contra nós pode ser o fim do relacionamento. Um instante depois, pode haver o retorno de posturas, mas isto não mais invalida a decisão tomada contra nós.

O livre-arbítrio é o grande vetor que direciona a postura escolhida, sem nunca haver a culpabilidade de almas errantes. A sugestão psíquica existe, mas os nossos pensamentos devem ser nossos pensamentos e nunca os pensamentos de outrem, inclusive na esfera astral.

Acolhemos na prece e nos sentimentos de solidariedade elas que nos chegam no clima em que buscam a resposta de engramas do passado onde o nosso pensamento teve participação. No Universo o incompleto será completo, a morte física nunca é o fim de um relacionamento que ficou incompleto. Os pensamentos sempre unem as pessoas.

Após a acolhida em nosso coração, encaminhá-las à luz e nunca retê-las, embora não tenhamos a realidade de retenção em nossas mãos. As egrégoras do apelo religioso facilitam o entendimento dessa realidade, mas nos consultórios psiquiátricos essa realidade pode induzir a diagnóstico que denotam comportamento compulsivo-obsessivo. O caso se agrava quando há indícios de manifestação de almas errantes, embora a Psiquiatria não se envolva nesses assuntos. No entanto, é admitida a subjetividade.

Temos falado em várias ocasiões, neste espaço da internet, que a nossa postura diante da vida é fundamental para enfrentar os problemas desta e de outra esfera que nos interliga por afinidades ou por gostos. A recomposição das paisagens íntimas é fundamental.

O nosso mundo físico ainda é caracterizado pela separação de vibrações escolhidas, embora façamos parte desse mundo em que vivemos para nos comunicar com pessoas que estão em caminhos diversos. A unidade está a caminho.

Na música Algo em mim – Altemar Dutra, disponibilizada ao público no YouTube da internet, há uma catarse manifestada no final do canto em que diz o que devemos fazer: “mais amor, mais amor”. Este é o “orai e vigiai” na versão do comportamento entre casais, comportamento mais usufruído nas blandícias do gozo do que as blandícias de outro reino, onde o espírito atua e se imortaliza.

Amemos as almas errantes, não as atraindo para o nosso recinto onde moramos e trabalhamos, mas como seres que têm o mesmo princípio que nós temos, identificados como irmãos que vivem na ilusão que esta Terra lhes deu, sem saberem ainda que tudo se interliga e não há separação nas esferas de luz onde o amor resplandece.

O planeta Terra está sendo sacralizado. Tudo ao redor são flores em jardins de comovente beleza. Vejamos apenas a crisálida que nos deu a borboleta. Há mortes sim, tudo está em transformação. Em tudo há beleza.

sábado, 16 de março de 2013

PÉGASO (II)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.

O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.

O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.

Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.

A espaço-nave fluia suavemente no espaço sideral que possui múltiplas dimensões evolutivas que abrigam as consciências planetárias de várias humanidades, inclusive a do planeta Terra ainda evoluindo na terceira dimensão dissociada, a caminho da consciência planetária unificada.
No ser profundo que somos em essência etérea e eterna, todos sem exceção, sentimo-nos à vontade por estar acompanhados de amigos nossos nas mesmas circunstâncias voando sobre este mundo físico.

As paisagens do mundo astral são múltiplas, todas inerentes à natureza íntima de que fazemos parte como criação de nossos pensamentos elaborando o destino. No percurso avistamos os canyons lá embaixo da aeronave que abrigava um pequeno grupo de pessoas que possuía a mesma afinidade de vibrações.
Tudo era rápido como um piscar de olhos. De repente, estávamos num lugar subterrâneo e presenciamos cenas conhecidas de nossa memória: pessoas estavam confinadas naquele recinto, embora se sentissem conformadas. Uma gentil senhora cumprimentou um amigo nosso que estava à nossa frente e, em seguida, chamou-nos carinhosamente pelo nome, identificando o passado espiritual.

O momento estava mergulhado no silêncio e em nossa postura coletiva de conservar a harmonia que trazíamos conosco. Era um momento de resgate que precisava de muito cuidado para não sermos observados pelos opressores das vítimas confinadas.

Sentimos a gravidade do momento, e nos encostamos perto de uma pedra que servia de proteção. Não participamos do resgate, voamos agora, fora da aeronave, e voltamos a ver a crosta terrestre em direção ao nosso lar. Assim como dissemos anteriormente, referindo-nos ao túnel dos pégasos, somente os seres multidimensionais (santos, anjos, arcanjos) poderiam realizar tal empreendimento e saírem incólumes.

Nessa conjuntura astral, pudemos avaliar, com maior precisão, as palavras de outro ser multidimensional, o maior de todos eles em todo o nosso sistema solar e da própria galáxia Via-Láctea, a fé que transporta montanhas.

Em circunstâncias mais favoráveis, iremos prosseguir nossas viagens siderais, assim como já vimos, do alto, a Terra do tamanho de uma bola de futebol não esquecendo que, em circunstância menos favoráveis não conseguimos atravessar a baía da Guanabara do Pão de Açúcar à cidade de Niterói. Todos os seres estão imantados na evolução, teremos, sim, novas viagens astrais, aqui e alhures.




sexta-feira, 15 de março de 2013

COMPARSAS

O delito sempre tem participantes, ninguém age sozinho, inclusive as almas errantes que vagueiam em sintonia com a atração recebida.

A mídia divulga o delito que se forma em várias direções informando sempre quem está envolvido. Será que é necessário que todos saibam quem roubou quem, quem matou quem? Estas informações interessam a quem? Acreditamos que somente aos comparsas. Os inocentes não se envolvem, é claro.

Por que não viajar em busca de si mesmo, a fim de que a condição de comparsa se transforme em companheirismo? Este é o segredo milenar para que os engramas do passado sejam desvanecidos.

A obsessão compulsiva está em todos os atos dos sofredores dos distúrbios tanto quanto aos seus familiares e amigos. Todos eles perdem a sociabilidade, envergonhados com as atitudes que não se coaduna com o padrão estabelecido. É o conhecido julgamento de atitudes que sempre separa e que nasceu da crítica. O preconceito está nesse meio.

O nosso olhar sem crítica, e apenas de observação, está em direção dos comparsas que sofrem os enredos de seus entes amados. São dependentes entre si que não sabem sair do sofrimento. Quantos familiares sofrem com a situação dos dependentes de drogas (álcool, maconha, crack, etc) ou dos dependentes de psicotrópicos que fazem gastar enorme soma de dinheiro com profissionais da área de saúde e com os remédios vendidos em farmácia?

O tratamento terapêutico é longo e pode durar a vida toda para esses dependentes químicos e também para seus familiares que os acompanham. A Psiquiatria tem correntes médicas a favor e contra. O fechamento de hospitais públicos psiquiátricos, em vários países do mundo, inclusive no Brasil, foi uma atitude definitiva.

O que fazer, então? Cada um sabe de si, corroborando o dito popular: cada um sabe onde aperta o sapato. A ajuda deve ser feita apenas se houver um pedido.

Abordando o assunto autismo, a novela Amor à Vida da TV Globo encena lances em que aparecem o psiquiatra Renan (Álamo Facó) chamando a atenção de Leila (Fernanda Machado), irmã da autista Linda (Bruna Linzmeyer). Podemos ver que os familiares envolvidos necessitam também de tratamento terapêutico, quando a realidade entre eles se converte em preconceito.

A liberdade que tem os comparsas da mesma dor é sagrada e não seremos nós a interferir em seus comportamentos. Mesmo porque a finalidade da Psiquiatria é, antes de tudo, devolver ao paciente a capacidade de escolhas, fazendo-os livres para viver essas escolhas.

A internação, em clínicas particulares, é o fracasso do tratamento terapêutico. A nosso ver, a permanência dos pacientes no lar junto aos seus familiares ainda é o caminho. Mas eles não querem suportar dores e sofrimentos e esse apelo chegou ao Congresso Nacional com a aprovação do projeto Internação Involuntária pela Câmara dos Deputados.
Considerando que a Psiquiatria admite a subjetividade como argumento para avaliação de pacientes, entramos no mundo subjetivo para revelar o pensamento de Jalal Al-Din Husain Rumi que veio daquelas bandas do Oriente:
“Faltam-te pés para viajar?
Viaja dentro de ti mesmo,
E reflete, como a mina de rubis,
Os raios de sol para fora de ti.
A viagem conduzirá a teu ser,
Transmutará teu pó em ouro puro”.


quinta-feira, 14 de março de 2013

PAISAGENS ÍNTIMAS


Atílio, personagem do ator Luís Melo, depois de passar a noite em casa, onde o sono fez o papel regenerador de energias restaurando paisagens íntimas, pôde retomar a vida que vinha exercendo como administrador do Hospital San Magno, na novela Amor à Vida, da TV Globo.

Nessa inesperada recuperação recebeu estímulos provocados pelo reencontro do ambiente em que vivera, na cama em dormira sozinho, quando a esposa estava viajando para o litoral paulista, e na outra cama em que teve doces enlevos com a ex-mulher que buscava nele um apoio financeiro. Mas, ao assinar um cheque, com a personalidade assumida anteriormente, entregue a ela, deu provas que a recuperação não tinha sido integral.

Ainda perseguido pelo vilão Félix, diretor do hospital, no papel do ator Mateus Solano, que sentia necessidade de eliminá-lo, como arquivo morto, para não ser denunciado por falcatruas nas negociações assumidas, Atílio foi vítima outra vez de um assalto.
A perda de memória ocorreu novamente, e Atílio/Alfredo Gentil volta a viver em companhia de Márcia, a vendedora de cachorro-quente, no papel da atriz Elizabeth Savalla, que o acolheu desde a primeira vez que perdeu a memória no desastre de automóvel, ocorrido em cenas anteriores.

O argumento do psiquiatra Renan, vivido pelo ator Álamo Facó, é que o choque ou trauma do assalto provocou nele a retomada da identidade anterior que ele estava vivenciando, quando estava foragido. Atílio reassumira a personalidade de Alfredo Gentil.

No mundo subjacente, onde a Psiquiatria faz suas excursões para averiguar as causas latentes e ocultas, ainda não decifradas nas personalidades humanas, vemos que, em outros níveis de normalidade aceitos na área social, há casos que se assemelham.

É que no dualismo humano, conhecido nas acepções das palavras luz e sombra, bem e mal, certo e errado, saúde e doença, caracterizando esse dualismo, os conceitos se misturam, sendo que o certo está ao lado das conveniências transitórias da personalidade que é sempre mutável e contraditória ao confronto da realidade existencial que está no nível superior da consciência dualista.

É por isso que vemos o triunfo momentâneo dos triunfadores que conseguiram enganar multidões em causas políticas e daqueles que, sem serem vistos, aparentam uma realidade que ainda não têm condições de vivenciá-las.

O dualismo humano é o reino do ego que logicamente promove as oscilações de temperamento, ora é uma coisa, ora é outra até serem monitorados por especialistas da área da saúde que veem, nessas circunstâncias, síndrome de bipolaridade. É comum ouvir nas ruas: esse cara é bipolar. Simplesmente, ele vive o ego e ainda não conseguiu ascender a um nível superior de qualidade de vida. A dor e o sofrimento estão a caminho, levando-os de roldão, inclusive seus familiares.

As doenças devem ser eliminadas em suas nascentes, com a mudança das paisagens íntimas, pois há as dependências de drogas lícitas e ilícitas promovendo transtornos que recaem na área obsessiva que se reflete nas almas errantes, aprisionadas no mesmo ambiente dos sofredores.

Não criticar nada e mesmo silenciar quando o momento é oportuno. O mais belo silêncio de que ouvimos falar é o de Jesus diante de Pilatos, no Pretório que dá acesso a uma varanda em que era vista por uma multidão de pessoas, naquele momento em que o indagou o que era a verdade.

Como a finalidade da Psiquiatria é conceder ao paciente o direito de escolhas que estava sumido e a oportunidade de vivenciá-las, o nosso olhar se estende para aqueles que nos buscam para demonstrar que o nosso amor e carinho fazem despertar neles a força que eles têm arquivadas nas paisagens íntimas de comovente beleza.

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