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segunda-feira, 27 de julho de 2015

CÃES E GATOS

Uma das perguntas que deve ser incluída na relação que se inicia entre os casais de namorados é esta: você tem animal de estimação?
Nos Estados Unidos, Brasil e Japão o número de animais, convivendo com famílias, é superior ao de crianças. Segundo o IBGE, nos idos de 2013, de cada 100 famílias brasileiras, com crianças até 12 anos de idade, 36 são crianças e 44 cães. Em resumo: 45 milhões de crianças e 52 milhões de cães, número que sobe para 100 milhões incluindo os gatos e outros animais de estimação.
Nesses países desenvolvidos (EE.UU e Japão), e o Brasil, na faixa entre o primeiro e o terceiro mundo, o número de animais adotados por família cresce em proporção maior do que a taxa de natalidade em decorrência de que as mulheres, com boa remuneração salarial, preferem ter menos filhos, diferentes das que vivem nas áreas de pobreza.
No caso Brasil, mesmo com a ajuda estatal destinada à criação dos filhos, os serviços e cuidados com os animais de estimação geram, anualmente, conforme dados do IBGE, em torno de 16 bilhões de reais. Neste aspecto, a carreira de veterinário e a venda de produtos da linha pet são garantidos por esse mercado.
Os animais pensam e até sonham, como verificado pela ciência, e até se comunicam com as pessoas através da vibração, isto quer dizer que a percepção é notada independente da própria presença do local onde estão, fantástico, não é? O sonho dos animais é ser gente, assim como a gente “sonha” em ser anjo ou ser multidimensional. [DEFESA DOS ANIMAIS – 1/10/2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor – 1/10/2013].
Em outra crônica nossa, transcrita nos 3 parágrafos, a seguir, do post de 8/10/2013 – TERAPIA DOS ANIMAIS do referido blog, abordamos o assunto:
Montar a cavalo, tocar a mão no pelo dos animais, inclusive cães e gatos, possibilita a absorção de energias salutares que beneficiam, em grande escala, os seres humanos, fazendo aumentar a imunidade e a diminuir a ansiedade ou estresse e a baixar a pressão sanguínea, resultados benéficos na recuperação de pacientes e contentamento para os donos.
Não é apenas o tato com as mãos, mas a intimidade que os donos possuem em estar com os animais de estimação onde não há bloqueios na comunicação, sentem-se à vontade de manifestar pensamentos e palavras, os mais recônditos que nem mesmos os profissionais da área de saúde conseguem receber deles, como forma de ajudá-los.
Outra alternativa benéfica encontrada nos animais domésticos é o bloqueio de pensamentos direcionados contra os donos, como se fossem para-raios, impedindo-os que fossem acometidos de mal-estar. Como não existe campo receptivo de igual teor vibratório, esses pensamentos batem nos animais e voltam a quem os emitiu em força gravitacional superior a do que foram emitidos.
Finalmente, na crônica SEMPRE AO SEU LADO – 26/01/2015 – Blog Fernando Pinheiro escritor, narramos o caso de um cachorro japonês que foi tema do filme Hachiko Monogatari (1987) dirigido por Seijirō Kōyajma e na versão americana Hachiko: A Dog´s Story (2009): 
No final de cada dia, o cachorro vinha esperar o dono fora da estação ferroviária de Shibuya. No decorrer da cena, a esposa de Ueno, interpretada pela atriz Kaoru Yachigusa, no papel de Missus, disse: “Hachi não usa relógio, mas como ele sabe as horas?”
Em plena sala de aula, ao riscar o giz no quadro negro, o professor Ueno desfaleceu e caiu em frente de seus alunos, vindo a falecer por hemorragia cerebral. Quando o corpo, dentro do caixão, é velado, o cachorro Hatchi está presente e causa admiração de todos. Depois, quando o cortejo fúnebre se conduz ao cemitério, Hatchi está em casa, arrebenta as correntes e segue correndo acompanhando-o.
Após a morte de Ueno, nos idos de 1925, o cachorro permaneceu indo à estação, durante 9 anos, demonstrando-lhe lealdade. Quando a personagem Missus, viúva do professor, se dirige a estação de Shibuya com destino a Wakayama, ao reencontrar o cachorro naquele local, passou-lhe as mãos pelo pescoço e disse: “Hachi, seu dono não virá mais, adeus.”
Como a consciência está em tudo, o sentir a presença do dono após a morte que para o cachorro isto não existe porque estava ligado na mesma frequência de onda em que ambos estavam interligados no passado recente que recrudescia, com vigor, ao longo desse período. (...)
No final do filme, o personagem Shiro, depois de morto, vivenciado pelo ator Tatsuya Nakadai, aparece para o cachorro que fica muito contente ao vê-lo e, quando o dono desaparece, o cachorro fica parado em reflexão. Não há barreiras entre as dimensões, pois tudo se interliga.

sábado, 25 de julho de 2015

PÉGASO (XXX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
A paisagem diante de meus olhos está no continente asiático identificada no cavalo mongol pastando em pastos verdejantes, outro equino, mais baixo do que o cavalo e de corpo mais longo que não pude identificar, confirmou que estava numa região exótica.
Um guia nativo, que me acompanhava na trajetória, me ouviu  dizer que se eu morasse ali, iria adquirir um cavalo para montar, ele respondeu: eu prefiro um automóvel. Era o sonho de quem não conhecia um automóvel naquele local em que não havia estradas. Não precisei mais falar com o guia e ele se despediu seguindo outro caminho.
Caminhando sozinho, aproximei-me de um pequeno rio de águas cristalinas, mergulhei e senti a sensação de nadar, o  esporte predileto desde criança, pensei ir mais para o meio do rio onde o volume da correnteza era maior, mas mudei de ideia porque precisava urinar e voltei à beira da “prainha” de areias limpas que o rio banhava.
Ao me aproximar da margem, notei que não tinha vontade de urinar, era só uma impressão minha quando estava nadando em águas que me fazia um bem enorme. Reflexões surgiram, de imediato: na ideia ideoplástica, urinar se assemelha a fazer catarse. No entanto, tudo em mim estava em plenitude, apesar de ter assistido ao final da novela Verdades Secretas onde houve cenas em desencantos.
Essa região pertencia à Mongólia, terra daquele guia que orientou os russos numa expedição militar levada para o cinema e narrada na crônica DERSU AZALA – 06 de fevereiro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor.
Num átimo, voltei ao Brasil, visitei a empresa que tive a honra de escrever-lhe a História, único autor sobrevivo, antecedido apenas por Afonso Arinos e Cláudio Pacheco. Um executivo da Presidência me reconheceu e se colocou à minha disposição, agradeci e, quando ia saindo, surgiu de uma sala ao lado alguém que veio me pedir desculpa. Desculpa, disse-lhe não precisa. Era a forma dele se recompor nos engramas que lhe cerceiam os passos.
Tudo bem, se não houvesse átomos, mas os átomos existem e se movimentam. Os pensamentos, por serem energia, contêm átomos e nada mais danoso para uma pessoa é estar presa a esses pensamentos que carregam engramas, escravizando-lhe em remorso de culpa, é muito horrível.
A maioria da população mundial carrega engramas do passado e pensa que apenas um pedido de desculpa é o satisfatório. Sem os quatro pilares é impossível a ascensão a uma oitava a mais na consciência planetária: simplicidade, humildade, transparência, alegria. No entanto, a Terra está sendo sacralizada nesta separação do joio e do trigo.
Ao passar por uma sala de aula, tive a satisfação de ser convidado e sentei-me no banco da frente. A professora disse: “todos têm o direito de ser feliz.” Era um tema para reflexão, observei os alunos escrevendo e pensei acompanhá-los, mas não tinha papel nem lápis. Sem chamar a atenção, levantei e fui buscar algo numa pequena estante. Vi o livro que escrevi e permanece no campo astral da empresa ou inconsciente coletivo.
Tudo está interligado: casa, trabalho, viagens, vida social e os amores que semeamos na internet. Os sonhos deslindam os enigmas do caminhar.

SISTEMA DE CRENÇAS

No plano emocional, vivenciando o dualismo humano, todas as estruturas de comportamento tendem a se desestruturar, esta é a terceira dimensão dissociada do planeta que está indo embora, com a chegada das vibrações de pensamentos que se alinham com a perspectiva da Era de Aquarius. [PÉGASO VI – 27 de agosto de 2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor].
O paradigma dos hábitos e costumes, em sociedade ou em grupos, está ganhando uma oitava a mais na harmonia que sempre buscam os povos, as nações, embora os caminhos sejam diversos. A consciência planetária está saindo da fragmentação para vislumbrar a percepção desses interesses  que se divergem mas se aglutinam quando o mesmo sentido de caminhar à frente é levado a conhecimento de todos.
O principal obstáculo nesta mudança é o medo, não é a divergência de opiniões nos diversos sistemas de governo ou de classes. No entanto, a sedimentação de crenças, que podem ter um apelo religioso ou não, provoca-lhes o medo de perder as vantagens colocadas para lhes agradar, com o propósito escondido  de escravidão, considerando que o lado de quem dá as cartas é sempre vantajoso para quem faz o aprisionamento e se escraviza também a esse sistema.
O sistema financeiro, um dos aspectos desse sistema global, será o último a cair na mudança de paradigma desta densa consciência planetária. A propósito, abordamos nos dois parágrafos, a seguir, este aspecto da vida cotidiana da maioria da população mundial, anteriormente publicado em nossa crônica FAMÍLIA SEM FILHOS – 13 de abril de 2015:
O modelo econômico sustentado pelo sistema financeiro internacional que estipula o dinheiro como meio circulante, os sistemas de governo, democratas ou não, estão no paradigma da consciência planetária que se mantém viva pela competitividade e separatividade, intimamente interligadas. Isto abrange a tudo e a todos que precisam de meios para sobreviver.
A transição planetária está em pleno funcionamento na vida de uma parcela da humanidade que vive em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. É este o contingente de multidão de pessoas, vivenciando um patamar a mais na consciência global, que irá contribuir maciçamente para modificar o paradigma atual.
Foi acrescentado mais um pilar, sugerido pela búlgara Nona Orlinova, sempre linda e elegante, mesmo eu sabendo que a gratidão estava veladamente incluída no pilar humildade, pois reforça bastante os pilares anteriores que sustentam a mudança de frequência de onda. Participando ainda deste post, a russa Irina Orlova, Rostov, Rússia, disse-me que o sistema de consumo destruirá a humanidade, somente a espiritualidade faz-nos humanos.
Com a queda do sistema financeiro no mundo inteiro levará de roldão o dinheiro, os bancos, as empresas, os orçamentos do governo (municipal, estadual, federal) e tudo que está no mercado de moeda comprovando a ineficácia de um sistema que enriqueceu uma pequena minoria, carregando em seu bojo a miséria e a carência de recursos da maioria da população mundial.
Anúncios de troca de sapatos e bolsas por alimentos perecíveis espalhados nas redes sociais da internet denotam que já existem pessoas buscando uma solução para os problemas de sobrevivência que esse sistema financeiro, perverso e aniquilador, aqui no Brasil, Estados Unidos e em todos os países do mundo, não conseguiu solucionar.
A crença no dinheiro e no mundo subjetivo ajudaram bastante a humanidade em seu progresso material, mas da maneira em que foi empregada levou-a à escravidão, roubando a juventude de pessoas que não tiveram tempo para dedicar-se ao lazer e desfrutar de um conforto material. Há leis amparando tudo isto, mas é apenas um lenitivo passageiro onde permanecem os engramas do passado trazendo estigmas.
Quando o mundo era bucólico, corria menos dinheiro em circulação, mas a qualidade de vida era melhor do que no mundo industrializado. O sentido gregário dos animais não foi aplicado na vida comunitária dos povos, os interesses isolados de grupos de pessoas falaram mais alto e deu no que está: uma população mundial doentia e enfraquecida.
Os privilegiados existem, sim, mas em pequena minoria, privilegiados que não perceberam que a consciência está imantada em tudo, porque tudo é energia, é o átomo que está presente em tudo, inclusive no vácuo quântico, onde tudo emana. Como segurar um elétron que corre no endereço astral onde está o sofredor? Elétron que partiu de um pensamento humano dissociado da realidade única que nos une.
Por discordar do paradigma atual, reconhecemos o conceito de Alfred Korzybiski, filósofo, engenheiro e matemático, divulgado ao ensejo da realização de um encontro da American Mathematical Society: “o mapa não é o território.’’
É tempo de reverter tudo isto, simplesmente vivenciado em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. Outras fórmulas podem conseguir essa reversão, mas levará muito tempo em que para muitos custa uma eternidade. O joio separado também, um dia, no decorrer dos milênios, será transformado em trigo, mas não será mais neste planeta que está sendo sacralizado.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

PÉGASO (XXIX)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O carro em movimento era o máximo em sofisticação e beleza: uma Ferrari esporte, conversível, vermelha saía de um lugar plano no alto de montanha e descia numa estrada desértica, ao lado a romancista fazia-me companhia, sentindo-se feliz.
Ela indicou com a mão esquerda um lugar que eu visualizava ser igual à Praça Gonçalves Dias, em São Luís do Maranhão, terra que nos lembra palmeiras, sabiá, saudades. Nessa praça romântica há gratas recordações de amores que o tempo não apaga.     
Algo me unia com a moça que me acompanhava nesse passeio sem destino definido. Sabia eu que o lugar indicado era um recanto apreciado por namorados. A relação de status não foi definida, assim como se observa quando os casais estão juntos. No plano físico, ela era casada e se desligou dos liames do casamento que não lhe davam liberdade.
No plano astral, esses liames permanecem se houver o vínculo que os une por força coercitiva, numa obrigação que deve cumprir porque aceitou ser assim desde o momento do enlace matrimonial. E até mesmo depois da morte permanecem jugulados como se fossem condenados a sofrer pelo tempo que se escoa numa eternidade. É horrível a situação de quem está preso em qualquer circunstância.
A Terra, abrigando a maioria de habitantes que está na consciência planetária dissociada, é um planeta-prisão, esse aprisionamento permanece do outro lado da matrix, na mesma situação em que se encontra aqui, a matrix. A libertação só ocorre aqui, por um princípio quântico: depois da chamada morte não há mais colapso da função de onda.
No plano astral encontra-se a realidade em que vivemos, é a nossa origem; a indumentária carnal é apenas a nossa grande oportunidade de sermos o que, na realidade, somos, seres eternos conscientes com essa realidade que nos envolve. Mas, a grande maioria, cerca de 6 bilhões de pessoas, retorna em estado inconsciente, tudo isto provocado por pensamentos e atitudes em desacordo com a harmonia da natureza.
Sem vivenciar a transparência que está no plano físico, permanece no plano astral, a pessoa parte deste mundo no mesmo estado de inconsciência e mergulho profundo no oblivion, sem se lembrar de nada o que se passou e está se passando.
Sem buscar os recônditos de situações esquecidas, tive em sonho anterior a grata surpresa de assistir à recepção festiva que teve um saudoso cantor brasileiro que desapareceu do meio artístico quando se apresentava no exterior, ocasião em que teve uma parada cardíaca provocada por engramas que o passado fez esquecer.
Fico a imaginar que milhões de pessoas no mundo inteiro que ouviram suas músicas na internet, a exemplo de orações e preces, irradiando amor, contribuíram para o despertar dele no mundo de beleza em que se encontra. O amor transcende tudo, inclusive as sombras, como luz irradiando um novo dia.
Muitos perdem a memória em doenças graves, bastante conhecidas, atingindo todas as classes sociais, em circunstâncias que a ciência busca desvendar. O que será que eles perderam? Não seria melhor para eles o esquecimento de todas as tragédias e desgraças que o planeta está envolvido e que, de alguma forma, nos atingem? Na televisão passa tudo isto. Não guardemos vibrações que não dizem respeito com o nosso mundo íntimo. [VERDADE CHINESA – 20 de março de 2012 – Blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
Mais uma vez é oportuno ressaltar a conveniência de adotar os cinco pilares que estruturam o nosso comportamento de viver salutar: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão.
No sonho compreendi o gesto feminino, embora comprometido em outra situação, a me indicar um lugar  romântico para passar essas horas felizes que os namorados buscam encontrar.
Olhando a linda mulher que me acompanhava no carro, disse a ela em tom que é submetido à apreciação para que haja a aquiescência: vamos subir pelo caminho à direita e veremos o que nos aguarda. Na plataforma ao lado na direção em que seguimos, embora seja um lugar romântico e aprazível, já sabemos, eu e você, o que é, conclui com um sorriso que foi correspondido.
No plano mental ou intelectual, a escritora narrou em belo romance de ficção a trajetória de dois casais que se separam depois de um deles, personagens Fernando e Ly, viver uma aventura amorosa que culminou em união estável, em cenas ambientadas em Lisboa, São Luís do Maranhão e Alcântara.  
“A vida imita a arte”, será? É o que dizem. Seja o que for, é agradável a citação, em situações distintas, de dois escritores maranhenses:
“Os fatores que impedem a união dos amores verdadeiros são múltiplos, desde uma pequenina desatenção numa oportunidade rara, até nos caprichos do destino que aproxima pessoas de idades desiguais ou em situações de estado civil diferentes.” [A SARÇA ARDENTE, p. 119, de Fernando Pinheiro].
“Fernando e Ly entraram em um carro e se foram estrada afora, já estava quase no fim da tarde, os dois não cabiam em si de felicidades.” [COMENSAIS, p. 319, de Eliane Morais Araújo].
No sonho quando estamos com o olhar voltado ao lugar que está mais alto onde nos encontramos sempre é melhor do que apreciar o caminho que fica numa plataforma distante e de realização duvidosa. No lugar mais alto, a paisagem é descerrada com maior amplidão, isto se o tempo permanecer bom como aquele que nos favorecia o encontro.

quinta-feira, 23 de julho de 2015

PÉGASO (XXVIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Vestido comprido, apenas uma lingerie por baixo, ela surgiu assim de modo desligado de qualquer impressão que denotasse sensualidade, embora seus seios dentro da roupa sacudiam em suaves meneios quando ela chegou perto de mim.
Ela era alta, elegante no andar, disse que o amor era pouco. Não, eu a respondi que o amor preenche as lacunas do pouco que é apenas uma impressão que ela sentia.
Não havia intenção de namoro entre nós, ela me chegou  apenas com este recado do que sentia em seu coração. Então, por que veio? Algo meu lhe atraiu, um pouco de mim já era um pouco que ela sentira do amor.
Essa imagem fluídica do sono fez-me lembrar das entidades que estão nos sonhos a revelar a realidade em que todos vivem, embora nem sempre esteja de acordo com aquilo que desejamos acontecer, essa é a linguagem de Carl Jung que a psicanálise admite acontecer por estar mergulhada na subjetividade.
A busca de ser feliz é a meta primordial de quem está a sós, embora não sinta solidão, pois as forças íntimas guardadas no recôndito do ser profundo eclodem quando há os passos do caminho interno, em aparente solidão, como vivem os asseclas em permanente retiro espiritual.
Esse caminho interno também se desdobra em convívio social: trabalho em equipe, dança em bailados elegantes, jogo de arena esportiva, passeio e viagem em grupo, quando a introspecção não deixa ser influenciada por imagens externas diferentes do que sentimos.
Sempre o que sonhamos deixa rastros no caminho que percorremos nos momentos em que alguma situação nos diz respeito, vindo a eclodir quando despertamos do sonho que tivemos no leito de dormir.
Um lance me chamou a atenção no dia seguinte, no momento em que o País vive a mudança de regras no jogo social: estava perto de um posto de gasolina, quando uma moça passou por mim com um sorriso e disse: oi. Eu lhe falei: vai trabalhar? Ela respondeu: estou trabalhando, estou vendendo sobremesa e mostrou-me um cesto com uma toalha e saiu em seguida. Ela parecia uma menina de família abastada que não precisa trabalhar, como era costume do passado, bem vestida, bem apresentada, igual a uma artista de televisão.
Outra cena, na mesma tarde, aconteceu quando pegamos um táxi dirigido por uma jovem senhora, trajando um vestido de fino tecido, de agradável aspecto denotando ser uma mulher elegante.
Disse a ela que era escritor vivendo num pequeno chalé mata onde pássaros vinham ao amanhecer e também no final das tardes ensolaradas me trazer cânticos suaves que me faz sonhar por um mundo melhor.
Ela sorriu e disse que também mora num condomínio próximo do meu endereço dentro da mata e sentiu o mesmo que senti ao revelar o doce encantamento em ouvir os pássaros cantores. Algo nos unia, além do sorriso à primeira vista quando entrei no táxi, recentemente em circulação, novinho em folha.
Conversei por alguns minutos, enquanto a minha secretaria iria pegar o táxi, quando terminou os afazeres. Sempre sorrindo, senti que algo nos unia e nos despedimos com alegria.
A atmosfera do sonho se reflete no dia seguinte.
O estado emocional também se reflete nos sonhos, pois tudo está interligado, assim o pesadelo nos sonhos é o pesadelo que está no estado de vigília, esse tempo em que a pessoa está acordada. Os lindos sonhos já nascem em nossos pensamentos quando buscamos viver uma vida saudável, em todos os sentidos.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

PÉGASO (XXVII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O nosso amor pelas mulheres atingiu ao máximo ao pensar em Maria, a santa mãe, que sofreu tanto ao pé da cruz, irradiando uma luz que eliminava as trevas inseridas nos pensamentos dos homens que a viu apenas como mulher. Os soldados romanos não a tocaram.
Não temos ainda a capacidade de sonhar com Maria devido à multidimensionalidade em que ela se encontra e a distância quase infinita que nos separa neste vale de lágrimas que os poetas cantavam em suas liras imortais.
Mas a música, que se conecta com os mundos felizes, alcança distâncias que desconhecemos. A beleza do cenário que pudemos ver, numa noite cheia de estrelas, é a mesma beleza que assistimos à cena ambientada no templo de Amon, apresentada pela ópera Aída, de Verdi, e no Réquiem de Verdi, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
De repente, estamos em pé na entrada de um auditório vazio onde iria ser apresentada uma hora de arte. Ei-lo surgir em seu porte elegante e belo, pois a música que trazia em si encheu de inefável beleza as catedrais e os teatros líricos do mundo inteiro suscitando pensamentos mais elevados que os homens podem sentir.
O intermezzo da Cavalleria Rusticana, conhecido mundialmente como Ave Maria, de Pietro Mascagni, era a beleza que pudemos notar naquele homem que escreveu esta cena lírica. Os traços físicos eram os mesmos que ele tinha quando vivia o apogeu da glória nos teatros dos grandes centros urbanos que lhe acolheram com imensa admiração. Até mesmo a cabeleira estava arrumada à moda dos elegantes da época.
Ficamos parados assistindo à ida dele até à frente do palco iluminado e à sua volta imediata porque não havia ainda os preparativos concluídos. Na nossa frente, estava um tribuno, de reconhecido prestígio nacional, sentado na última fila da plateia.
O compositor Mascagni passou por nós, sem nos ver, depois alguns metros na saída, voltou e veio nos cumprimentar, parecia que ele já nos conhecia, não importa onde e quando, o importante que temos a honra de ser ensaísta na área de música clássica, com o trabalho demonstrado na obra MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro, disponibilizada ao público pela internet no site Fernando Pinheiro, escritor.
Agradecemos-lhe a atenção que muito nos comoveu como se estivéssemos a ganhar outro prêmio nacional de livros publicados quando escrevemos A SARÇA ARDENTE em solenidade promovida pela AICLAF na Academia Brasileira de Letras. Esse tribuno que pertence a Academia de Letras, que nós presidimos, ficou admirado porque o compositor falou conosco.
Corre o tempo, em lua-de-mel de um lindo romance que tivemos com uma jovem mulher residente em São Paulo, no Chalé da Montanha, em Petrópolis, sonhamos que estávamos na Catedral de Petrópolis e ouvimos uma soprano, de encantadora beleza, cantar Ave Maria, de Mascagni.
Ao recordar esse evento de sublime magia, pensamos na homenageada de Mascagni que é a mesma homenageada por nós agora neste enlevo que enaltece este canto que sentimos ser nosso também, ouvindo a voz da bela soprano:
Ave Maria, madre Santa,
Sorreggi il piè del misero che t'implora,
In sul cammin del rio dolor
E fede, e speme gl'infondi in cor.
Neste caminho no rio de dor por onde passam os migrantes em busca de refúgio, nós lhe suplicamos proteção maternal principalmente por esses menores de idade que viajam sem os pais, fugindo das guerras do Paquistão e da Síria, como também pelos menores que vivem nas ruas das cidades em nosso País.

terça-feira, 21 de julho de 2015

PÉGASO (XXVI)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
O cenário traz o passado como ponto inicial de observação. Uma casa em destroços indica que houve uma convivência familiar, assim como as colunas gregas, na Grécia, indicam que houve uma civilização na qual tinha a presença de Héstia (Vesta, na mitologia romana), uma das doze divindades olímpicas que protegia a família, o lar, inclusive a lareira e a arquitetura.
O destino, o implacável condutor de almas, na concepção poética, levou-me ao destino, o local onde havia destroços de casa e duas mulheres, mãe e filha. Se é destino andar de rastros, ela andará, mas ela pode modificar a postura no andar.
No plano astral os laços familiares se desfazem quando não há mais liames afetivos. As relações da matrix podem prevalecer do outro lado da matrix, mas com os meus enredos que jugulavam uns aos outros, isto não é libertação, mas um dia, no decorrer dos evos, ocorrerá a liberdade para todos os envolvidos.
O exemplo ainda é o melhor ensino e vi a mãe deitada nua em cima de um colchonete como a convidar a filha a ficar na mesma posição, desprovida de toda roupagem (símbolo) para poder avaliar o que se passa no corpo físico. É dito que o sexo é cuca e cuca significa cabeça.
É que a mens sana da antiga Grécia repercute no corpo sadio. Tudo está interligado: corpo e alma, temos até o duplo, a grande descoberta recente da física teórica que os espíritas já chamavam de duplo-etérico. Essa descoberta inclui outra dimensão menos densa em que a consciência planetária busca ascender, pois, como dissemos anteriormente, a Terra é um hotel planetário que irá ganhar mais uma estrela, como referência de padrão de qualidade.
O sexo está no divã, ou melhor, na cama improvisada nos escombros da casa, revelando uma mensagem, assim como a nudez foi observada pela mãe desde o primeiro instante ao nascer da filha e continuou nos cuidados de higiene, enquanto ela permaneceu em tenra idade.
Longe da sensualidade, assim como o ginecologista trata de seu trabalho, observei a mãe nua no sexo vivo que demonstrava vivacidade de seu estado de alma. A filha não possuía essa vivacidade e não tinha condições de ficar nua perante a mim e a mãe, ela mesma que foi cuidada com muito amor após realizar as necessidades fisiológicas no período de vida em que era bebê.
Se o exemplo da mãe não conseguiu mudar a ideia da filha em permanecer revestida de roupagem que encobre a realidade em que ela se encontra, não seria eu a fazer mudar-lhe de ideia. O namoro sem sexo não é o paradigma terrestre. Tudo vem a seu tempo, como ela mesmo reconhece e nem espero esse tempo acontecer porque continuo a semear em searas que nos chamam a atenção. É lindo o texto sagrado: “e o semeador saiu a semear”.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

PÉGASO (XXV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
De repente, estava subindo um paredão de rochas onde culmina um esconderijo bem no alto da montanha, não estava usando as ferramentas de alpinistas, apenas subi ao estilo de um elevador. Quando cheguei ao topo da montanha, entrei por um corredor estreito onde só tinha passagem para uma pessoa.
Decidido a andar mais para frente, passei por um grupo de pessoas que fazia a vigilância do esconderijo e fui mais à frente onde estava o chefe desse grupo. Ele surpreso me perguntou como cheguei, pois era proibido pessoas chegar até lá. Disse a ele que vinha da fronteira da Itália.
Ele me lembrou que aquele lugar, dentro do plano físico, teve conflitos por emancipação, dando origem a Eslovênia que passou a ser uma república desmembrada da antiga Iugoslávia. Assim acontecendo com a Croácia, Bósnia e Herzegovina, Sérvia e Montenegro e ainda a Macedônia. A narrativa onírica é dentro do astral e não da realidade física, pois a Eslovênia é um dos países mais seguros do mundo, antecedido apenas pela Dinamarca, Noruega e Singapura.
Segui em frente e me deparei com uma linda mulher aprisionada dentro de uma jaula. Ela me falou: estou presa e vou ser sacrificada. Eu lhe respondi numa atitude decidida, igual a quem tem autoridade: você não vai ser sacrificada. O chefe desse bando não gostou e passei por ele, fazendo o caminho de volta.
No corredor estreito, um dos sequazes seguia-me com uma lança em punho para atingir-me, o meu andar era mais veloz e ele não conseguiu me alcançar, olhei para trás e vi que despertei a libertação daquela moça prisioneira, libertação acreditada por ela e, no plano mais sutil, a libertação surgiu num átimo de segundo, relâmpago imediato.
Foi muito proveitosa essa andança astral ou expansão de consciência, pois prevaleceu a determinação precisa e segura dos meus atos, embora singelos, ao criar uma nova situação que favoreceu a libertação de uma jovem mulher das garras de seus opressores.
Não me sinto ainda o libertador, tenho muito a aprender nas andanças astrais, mas meus atos predispõem e favorecem a   libertação que vem de um plano mais sutil. Por que não realizar isto no plano físico?
Lembrando o pensamento do filósofo Sêneca: “é parte da cura o desejo de ser curado”, coloco-me à disposição do público feminino que construí com muito carinho, dia após dia, ao longo de muitos anos, nas redes sociais da internet. As minhas mãos estão estendidas a quem quiser caminhar juntos.

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domingo, 19 de julho de 2015

PÉGASO (XXIV)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Na casa, onde se avistava um lindo jardim, ouvi um frade cantar a música O Bom Barqueiro, música clássica de autor, para mim desconhecido, que aborda o amor-presença. Não tinha nenhuma ligação com o cantor. Quando acabou de cantar entregou-me a partitura.
Reconheci o estilo de música clássica de compositor brasileiro que sempre o ouço em concertos na Sala Cecília Meireles, Escola de Música na rua do Passeio, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e em alguns saraus vespertinos no Pen Club, Escola Naval, Centro Cultural Justiça Federal. 
Naturalmente, o cantor sabia quem era eu. No campo eletromagnético tudo flui transparente, esse campo abrange os dois mundos: o material e o espiritual. Vale mencionar que o cantor-frade me havia dado a partitura da música porque sou pesquisador e ensaísta na área de música.
A propósito, vale salientar textos do prefácio de Maria do Céu Sendas, que é mesmo o meu pensamento, na obra MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
Os clássicos brasileiros na música e na poesia aqui estão reunidos na obra Música para Canto e Piano, de Fernando Pinheiro, recrudescendo o sentido da arte, como expressão maior da comunicação, e reafirma não apenas a beleza de uma época do passado, mas expõe a transcendência da beleza necessária à alquimia da transformação dos acontecimentos atuais em algo que tem um sentido de perenidade.
Dentro da vibração densa de materialidade, característica atual da época de transição por que passa o planeta Terra, os espaços na mídia e na mente da maioria das pessoas são ocupados com informações que denotam o desencanto em todas as áreas humanas.
A música, por ser vibração, tem o poder de modificar os panoramas íntimos de desconforto e de desencantos que assolam o planeta Terra que, a partir de 31/10/2011, tem uma população de sete bilhões de pessoas. No entanto, um bilhão de habitantes já ascendeu a dimensão maior de evolução, onde a felicidade é sustentada por um viver onde reina o amor.
Essa imensa população, distribuída em todos os recantos do planeta, vivenciando o samadhi, o estado mais elevado da consciência humana, a caminho do Nirvana, o Paraíso onde está o pensamento de Jesus, não está mais escravizada pela ilusão. A libertação ocorreu pelo amor que esta população está vivendo, o único sentimento que resplandece a beleza. A música é manifestação dessa beleza.
Vamos apreciar o pensamento dos grandes compositores brasileiros que se uniram com os clássicos da poesia brasileira e verificar a mensagem atual que vem do passado como estímulo a um viver feliz, para sempre ser feliz.
Lembremo–nos, pois, de Villa–Lobos, Waldemar Henrique, Alceu Bocchino, Alberto Nepomuceno, Souza Lima, José Siqueira, Francisco Mignone, Najla Jabôr, Cláudio Santoro, Eleazar de Carvalho, Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca, entre tantos outros compositores.
E na área da poesia, vertente do pensamento incrustado em letras de partituras, lembremo–nos também de Adelmar Tavares, Carlos Nejar, Cassiano Ricardo, Cecília Meireles, Dom Aquino Correa, Dora Vasconcelos, Ronald de Carvalho, Félix Pacheco, Gonzaga Filho, Humberto de Campos, Ribeiro Couto, J.G. de Araújo Jorge, Juvenal Galeno, Luzia Alvim, Manuel Bandeira, Margarida Finkel, Onestaldo de Pennafort, Raul de Leoni, Max Carphentier, entre outros poetas.
Dos nomes citados no prefácio de Maria do Céu Sendas, ressalto os músicos Capiba, Synture Eva Hahamovici, Wilson Fonseca e os poetas Adelmar Tavares, Onestaldo de Pennafort e Max Carphentier que têm vínculo histórico com a empresa que tive a honra de trabalhar e participar da tríade Banco do Brasil: BANCO DO BRASIL – CONSULTORIA JURÍDICA (Ensaios Históricos – Autores Diversos), BANCO DO BRASIL – LISBOA SERRA, POETA, TRIBUNO E PRESIDENTE, de Fernando Pinheiro e HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro.
Apresento ainda textos da HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL referente a um funcionário do Banco do Brasil que passou pela Direção Geral – Gerência de Operações de Câmbio, Edifício Visconde de Itaboraí, Av. Presidente Vargas, 328, Rio de Janeiro – RJ, edifício que abriga hoje a sede da ANP – Agência Nacional de Petróleo e da Transpetro, subsidiária da Petrobras:
O tenor lírico Fernando Augusto Ferreira Cunha, de saudosa memória (posse no BB: 25/10/1962), teve passagem pela Direção Geral do Banco do Brasil – CAMIO/GECAM (década de 70), época em que se apresentou no Teatro Glauce Rocha, Av. Rio Branco, 179 – Rio de Janeiro, na presença de dezenas de companheiros de trabalho que foram ouvir a interpretação da música O Lola (Siciliana) da Cavalleria Rusticana, de Pietro Mascagni, e a ária Je crois entendre encore, da ópera Les perchêurs de perles, de Bizet.
A belíssima canção Siciliana, no mundo inteiro, teve a gravação de inúmeros cantores e a que me faz lembrar de Fernando Augusto é a interpretada pelo tenor lírico Marko Lampas que possui aparência física semelhante ao ex–companheiro de trabalho.
Retomando a narrativa onírica, quando o cantor-frade entregou-me a partitura pronunciou o título da música que acabara de cantar: O Bom Barqueiro. A mensagem que ele passou era o amor-presença que se faz aqui, como se fez no sermão da montanha, conhecido também por outro frade-cantor: padre Marcelo Rossi, ídolo que a televisão brasileira consagrou em momentos de sucesso.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

PÉGASO (XXIII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Ao chegar ao pequeno auditório onde estava reunida uma seleta plateia composta por intelectuais, todos vivos, inclusive alguns que já estavam numa dimensão mais sutil, a oradora abordava temas poéticos e todos estavam concentrados na palestra. Ao lançar o olhar para frente, identifiquei alguns conhecidos meus da esfera acadêmica, principalmente uma linda poetisa e declamadora de versos que, por alguma razão do destino, tinha algo que me aproximava no terreno físico.
Nela o interesse de conhecer um escritor era notado, ao mesmo tempo em que demonstrava desinteresse por não compreender totalmente esse vasto campo de observação e porque estava concentrada nos interesses da matéria que requer aparência e conteúdo que despertem a atenção, um pouco mais além.
O clima era agradável pela mensagem transmitida pela oradora e completamente aceita por todos da plateia, sem nenhum resquício de indagação como o aroma de lavanda campesina que agrada a todos que o sentem.
Logo ao chegar, sentei-me na segunda fila, ao lado uma  cadeira vazia e, ao ver a poetisa se levar da cadeira, pensei ela virá sentar na que está vazia ao meu lado, pensei, apenas pensei, sem demonstrar ansiedade por isto. Se ela sentasse na cadeira vazia era a prova de que estava ao meu lado e eu poderia apresentá-la, quando acabasse a palestra, a todos como minha namorada. Mas, isto não aconteceu.
Ela concentrada em seus pensamentos não me olhou tão perto e nem viu a cadeira vazia, elegantemente como sempre se veste, saiu do auditório. Não olhei para atrás para vê-la passar, já tinha passado por mim e isto bastava.
Para nós isto era a realidade última, usando um termo empregado pelos cientistas que reconhecem que a ciência, com todo o bojo de informações, ainda é incapaz de apresentar a realidade última. Mas, não existem mistérios insondáveis. Tudo vem às claras na percepção das coisas que acontecem conosco.
Isto define também o recente relacionamento, apenas dois encontros, em que as aparências estavam diante do sonho de olhos abertos em ter uma pessoa suscetível ao namoro,  lembrando-nos do pensamento filosófico: quando a pessoa vê para fora, sonha, quando vê para dentro, desperta. “Quem olha para fora, sonha; quem olha para dentro, desperta” – Carl Gustav Jung. No caso, a palavra ver é mais profunda do que a palavra olhar.
Como tudo tem uma finalidade, os encontros das pessoas sempre revelam algo que aprendemos e enriquece a nossa bagagem de conhecimentos. O importante é semear a semente no campo fértil e caminhar em frente porque a colheita será em outro tempo.