Uma das perguntas que deve ser incluída na relação que se inicia entre
os casais de namorados é esta: você tem animal de estimação?
Nos Estados Unidos, Brasil
e Japão o número de animais, convivendo com famílias, é superior ao de
crianças. Segundo o IBGE, nos idos de 2013, de cada 100 famílias brasileiras,
com crianças até 12 anos de idade, 36 são crianças e 44 cães. Em resumo: 45
milhões de crianças e 52 milhões de cães, número que sobe para 100 milhões
incluindo os gatos e outros animais de estimação.
Nesses países
desenvolvidos (EE.UU e Japão), e o Brasil, na faixa entre o primeiro e o
terceiro mundo, o número de animais adotados por família cresce em proporção
maior do que a taxa de natalidade em decorrência de que as mulheres, com boa
remuneração salarial, preferem ter menos filhos, diferentes das que vivem nas
áreas de pobreza.
No caso Brasil, mesmo com
a ajuda estatal destinada à criação dos filhos, os serviços e cuidados com os
animais de estimação geram, anualmente, conforme dados do IBGE, em torno de 16
bilhões de reais. Neste aspecto, a carreira de veterinário e a venda de
produtos da linha pet são garantidos por esse mercado.
Os animais pensam e até sonham, como verificado pela ciência,
e até se comunicam com as pessoas através da vibração, isto quer dizer que a
percepção é notada independente da própria presença do local onde estão, fantástico,
não é? O sonho dos animais é ser gente, assim como a gente “sonha” em ser anjo
ou ser multidimensional. [DEFESA DOS ANIMAIS – 1/10/2013 – Blog Fernando
Pinheiro, escritor – 1/10/2013].
Em outra crônica nossa, transcrita nos 3 parágrafos, a
seguir, do post de 8/10/2013 – TERAPIA DOS ANIMAIS do referido blog, abordamos
o assunto:
Montar a cavalo, tocar a mão no pelo dos animais, inclusive cães e
gatos, possibilita a absorção de energias salutares que beneficiam, em grande
escala, os seres humanos, fazendo aumentar a imunidade e a diminuir a ansiedade
ou estresse e a baixar a pressão sanguínea, resultados benéficos na recuperação
de pacientes e contentamento para os donos.
Não é apenas o tato com as mãos, mas a intimidade que os donos possuem
em estar com os animais de estimação onde não há bloqueios na comunicação,
sentem-se à vontade de manifestar pensamentos e palavras, os mais recônditos
que nem mesmos os profissionais da área de saúde conseguem receber deles, como
forma de ajudá-los.
Outra alternativa benéfica encontrada nos animais domésticos é o
bloqueio de pensamentos direcionados contra os donos, como se fossem
para-raios, impedindo-os que fossem acometidos de mal-estar. Como não existe
campo receptivo de igual teor vibratório, esses pensamentos batem nos animais e
voltam a quem os emitiu em força gravitacional superior a do que foram
emitidos.
Finalmente, na crônica
SEMPRE AO SEU LADO – 26/01/2015 – Blog Fernando Pinheiro escritor, narramos o
caso de um cachorro japonês que foi tema do filme Hachiko Monogatari (1987) dirigido por
Seijirō Kōyajma e na versão americana Hachiko:
A Dog´s Story (2009):
No final de cada dia, o cachorro vinha esperar o dono fora da estação
ferroviária de Shibuya. No decorrer da cena, a esposa de Ueno, interpretada pela
atriz Kaoru Yachigusa, no papel de Missus, disse: “Hachi não usa relógio, mas
como ele sabe as horas?”
Em plena sala de aula, ao riscar o giz no quadro negro, o professor Ueno
desfaleceu e caiu em frente de seus alunos, vindo a falecer por hemorragia cerebral.
Quando o corpo, dentro do caixão, é velado, o cachorro Hatchi está presente e
causa admiração de todos. Depois, quando o cortejo fúnebre se conduz ao
cemitério, Hatchi está em casa, arrebenta as correntes e segue correndo
acompanhando-o.
Após a morte de Ueno, nos idos de 1925, o cachorro permaneceu indo à
estação, durante 9 anos, demonstrando-lhe lealdade. Quando a personagem Missus,
viúva do professor, se dirige a estação de Shibuya com destino a Wakayama, ao
reencontrar o cachorro naquele local, passou-lhe as mãos pelo pescoço e disse:
“Hachi, seu dono não virá mais, adeus.”
Como a consciência está em tudo, o sentir a presença do dono após a
morte que para o cachorro isto não existe porque estava ligado na mesma
frequência de onda em que ambos estavam interligados no passado recente que
recrudescia, com vigor, ao longo desse período. (...)
No final do filme, o personagem Shiro, depois de morto, vivenciado pelo
ator Tatsuya Nakadai, aparece para o cachorro que fica muito contente ao vê-lo
e, quando o dono desaparece, o cachorro fica parado em reflexão. Não há
barreiras entre as dimensões, pois tudo se interliga.