O salto
quântico da física revela que os elétrons recebem cargas de energia e saltam
para uma órbita maior. Não há um tráfego no percurso do caminho, os elétrons
somem em determinado ponto e reaparecem em outro ponto, conhecido com o nome de
universo não local.
Na entrevista
concedida ao programa Roda Viva – TV Cultura, publicada em 27 de junho de 2013,
o físico quântico Amit Goswami, professor titular da Universidade de Oregon,
EE.UU., disse que “Heisenberg já falava do domínio da potência que está fora do
tempo e do espaço, a não-localidade quântica é verificada no laboratório físico
em 1982.”
Na chegada da
órbita maior, todos os engramas que estavam incrustados nos corpos densos do
paciente (físico, mental, causal) desaparecem, e quando o átomo retorna a
órbita em que estava anteriormente, ele já está em outra frequência de onda que
possibilita o intercâmbio com vibrações mais sutis.
É uma
possibilidade enorme do paciente se recompor por ter aquilo que Carl Jung
chamou de sincronicidade. Quando o ser profundo se conecta com a fonte, não há
mais possibilidade de retorno ao estado antigo em que vivia. A consciência
optou pela saúde.
Mas há casos
em que o ser profundo ainda não foi despertado porque a escolha do paciente em
viver na zona de conforto gozando a vida que leva no meio desses engramas
impedindo-o de manter a energia oriunda do salto quântico. O livre arbítrio,
neste paradigma em que o planeta vive, é sempre fundamental. Tudo o que
pensamos tem um endereço. Na natureza não há violação, tudo segue um curso em
andamento e determinado.
A
personalidade humana vive em torno do equivalente a 12,43%, no máximo, de sua
exteriorização, e 87,57 estão imantados no inconsciente, uma parte do iceberg
que está submersa. A onda que recebeu e que faz o despertar para um patamar
superior é 100% destinada para ele, no todo que ele é, mas a filtração na parte
consciente é menor e, quando consegue vivenciá-la na totalidade, o ser profundo
emerge.
Na obra JESUS,
LUZ DO MUNDO, de Fernando Pinheiro, há um comentário a este respeito :
A cura dos dez
leprosos, realizada por Jesus, faz–nos pensar a respeito do caminhar do homem.
Os padecimentos humanos têm a sua origem no desconhecido. Se o homem
descobrisse a sua identificação no cenário do Cosmos, saberia o caminho que
conduziria ao seu objetivo.
A criança
diante da borboleta, o índio diante dos animais selvagens identificam a
finalidade dos encontros. Nenhum dos dois fica assustado ao se defrontar com as
espécies diferentes.
A cada
instante, o ser humano tem oportunidade de entrar em contato com seus semelhantes.
Algumas vezes, ele pode programar os encontros, mas em outras não tem tempo de
pensar como agir nas horas do imprevisto. Tudo vai depender do estado emocional
em que se encontra.
Ocorrências e
fatos conturbados acerca das oscilações das atividades humanas nos chegam como
se fossem ventos fortes antes da chuva. Muitos são surpreendidos e levados por
essa onda invisível que renova os ambientes.
Homens
imprevidentes mudam de lugar, por força das circunstâncias que vão passando,
arrastando aos lugares em que eles se posicionaram mentalmente. Quem tem medo
vai para o lugar onde o medo está; quem tem ânimo firme ultrapassa os
obstáculos, avançando.
Quem busca a
beleza a encontra, reforçando a disposição de vê-la brilhar cada vez mais. Quem
a buscou pelos caminhos do desvio, mesmo assim a encontrará em formas que lhe
despertem que ela existe. Quem já se identificou com o movimento renovador da
Criação vê que em tudo há beleza. A evolução se manifestando em seus reinos,
sem que nenhum esteja certo ou errado em relação ao que se interliga.
A evolução é
progressiva. De sintomas de sensibilidade oriundos desde os minerais, vegetais
e animais, eclode no ponto máximo da inteligência que deslinda os enigmas do
caminhar, facultando ao homem a capacidade de compreender a vida. Mas, até que
se afirme nesta postura, experimenta os apelos e tendências de sua natureza
animal, que desviam seus objetivos sagrados a roteiros onde a permissividade
corre livre, ainda não convertida totalmente ao mundo da razão, hoje ampliada
nas vertentes da inspiração.
Inconformado
se rebela contra situações que lhe promovem o reajuste com o meio em que vive
e, intoxicado de pensamentos em desequilíbrio, busca as bebidas, o sexo a
qualquer preço, as viagens onde tem pouco a aprender. Enganado pelos risos de
quem igualmente busca companhia, não sabe entender o amor em suas nascentes
cristalinas e deturpa as amizades que lhe poderiam acalmar seus anseios,
recaindo sempre à desilusão e desencantos.
Quando põe em
prática os dons que o Criador lhe deu para que se aproxime a Ele e goze dos
deleites da felicidade interminável, os padecimentos que lhe faziam vítima
desaparecem por completo.
Há estímulos
incessantes ao homem na busca dessa felicidade, sem apego a terceiros que podem
lhe trazer saudades, tristeza e desolação. A força, que faz movimentar seu
corpo físico e as correntes do seu pensamento, vem do espírito que o reveste na
caminhada terrena.
Tudo está
revestido por um campo eletromagnético, o salto quântico atua nesse campo. A
citação que fazemos do cientista indiano é fantástica: "Na física quântica
as coisas permanecem como possibilidade até que um ser consciente de fato as
observe. Depois da morte as possibilidades não sofrem mais colapso e tornam-se
eventos reais." Esse colapso a que ele se referiu diz respeito ao colapso
da função de onda, segundo a equação do físico austríaco Erwin Schrödinger
(Prêmio Nobel de Física de 1933).
Essas possibilidades
existem ao nosso alcance e se convertem em probabilidades quando a nossa
vontade, o nosso desejo se manifestam, é a potência do agir de Carl Gustav Jung
e aquela libido no conceito freudiano que não se restringe apenas à área
erógena, mas todo o nosso ser.
Aproveitemos a
vida, caminhemos com leveza.
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