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quinta-feira, 10 de agosto de 2017

SEXO NA PIRÂMIDE

O Livro do Amor, de Regina Navarro Lins, psicanalista e escritora, narra a trajetória do amor, através do tempo, no Ocidente, e deixa reflexões sobre o que está acontecendo na mudança dos modelos que não deram certo na estrutura da organização social.  
Existe a ideia mal concebida de que o controle da pessoa amada assegura ao parceiro a permanência em viver juntos, numa demonstração evidente de coação da parte de quem oprime e a inexistência de espontaneidade de agir na pessoa oprimida. A opressão é o pior numa relação de casal.
Segundo Regina Navarro Lins o amor romântico carrega a idealização do casal vivendo numa só pessoa. Como a maioria dos casais ainda não atingiu o samadhi que conduz a plenitude num só todo, essa idealização tende a cair por terra, mesmo porque nesse modelo de amor os amigos são deixados de lado.
Na convivência diária, a personalidade de cada um dos amantes se mostra tal qual é, surgindo em seguida o confronto na comparação de atitudes que se chocam. Em decorrência, vem os desencantos e dissabores.
Em busca de uma saída que mostre um novo caminho, os casais em conflito buscam o questionamento da questão, enveredando por roteiros, a maioria internos, que lhes mostram a realidade a ser enfrentada.
A pulsão sexual está em ambos e merece um direcionamento apropriado como um carro que deve correr numa pista asfaltada. A escolha da estrada é sempre do motorista. O psicanalista austríaco W. Reich é enfático quando diz: “reprimir os verdadeiros desejos não significa eliminá-los.”
Enquanto houver o desejo é necessário realizá-lo, pois não adianta guardar em segredo, atormentando-lhe as horas. O certo seria não ter desejo porque o desejo sempre leva ao sofrimento, principalmente quando não pode ser realizado. [PAIXÃO – 27 de junho de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor] 
Fala-se tanto em ser feliz, viver com saúde, em todos os segmentos do comportamento humano, mas é impossível chegar a esse desiderato sem a presença do amor. E vou mais longe: só o amor salva. Não acredito, em hipótese alguma, que a perdição seja a escolha de quem busca o prazer, a menos que esteja revestido de distorções sociais, como é o caso do estupro. Vale assinalar que a libido, que não se restringe à área erógena, abrange tudo que estimula e eleva. [A PÉROLA E O RUBI – 29 de abril de 2017 – blog Fernando Pinheiro, escritor]  
A exclusividade sexual nos amores frustrados que buscam o controle e a opressão como forma de dominação, tende a cair por terra, quando novas chances ao desempenho da libido vem em cena.
Vale salientar o aspecto social vivenciado pela humanidade transcrito da Série Pégaso (X) – 10 de agosto de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
O cerceamento da humanidade, dificultando o vislumbrar desses eflúvios de amor, está justamente na segunda escala de necessidades, preconizada pelo filósofo Maslow, pois na primeira predomina a fome, pois 1 bilhão de pessoas ganha menos de 1 dólar por dia, ficando assim os controladores da massa humana dispostos a exercer o poder.
Dos 7,3 bilhões de habitantes do planeta, imaginemos cerca de 3 bilhões vivendo uma vida de casal, confinado na segunda escala de necessidades onde sobressai com destaque o relacionamento e o sexo.
Sem conseguir alçar a escala superior onde o poder está presente nas mãos de alguns milhares de pessoas, cerca de 700 mil, ou seja quase 6 bilhões de pessoas convivem dentro de um relacionamento onde a luz do luar (símbolo) não está presente todos os dias. Conforme dissemos anteriormente, 1,2 bilhão conseguiu ascender à consciência planetária unificada, esse número tende a crescer.
Os pensamentos na densa consciência planetária é antimatéria que está em Gaia sofrida e que se recompõe nas emanações dos raios adamantinos oriundos do centro da galáxia, a Via-Láctea, esses mesmos raios conhecidos pela comunidade científica de raios-gama. Gaia sofre porque é um ser vivo, a descoberta mais inteligente do planeta.
Mas a antimatéria de cada ser humano é revelada pelas inúmeras doenças que o fazem sofrer tanto na sobrevida que tem na matéria densa como na vida que reaparece no mesmo estado em que estava nessa sobrevida, como vi nos corredores do sobrado veneziano.

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