O Livro do Amor, de Regina Navarro Lins,
psicanalista e escritora, narra a trajetória do amor, através do tempo, no
Ocidente, e deixa reflexões sobre o que está acontecendo na mudança dos modelos
que não deram certo na estrutura da organização social.
Existe a ideia mal concebida de que o
controle da pessoa amada assegura ao parceiro a permanência em viver juntos,
numa demonstração evidente de coação da parte de quem oprime e a inexistência
de espontaneidade de agir na pessoa oprimida. A opressão é o pior numa relação
de casal.
Segundo Regina Navarro Lins o amor romântico
carrega a idealização do casal vivendo numa só pessoa. Como a maioria dos
casais ainda não atingiu o samadhi que conduz a plenitude num só todo, essa
idealização tende a cair por terra, mesmo porque nesse modelo de amor os amigos
são deixados de lado.
Na convivência diária, a personalidade de
cada um dos amantes se mostra tal qual é, surgindo em seguida o confronto na
comparação de atitudes que se chocam. Em decorrência, vem os desencantos e
dissabores.
Em busca de uma saída que mostre um novo
caminho, os casais em conflito buscam o questionamento da questão, enveredando
por roteiros, a maioria internos, que lhes mostram a realidade a ser
enfrentada.
A pulsão sexual está em ambos e merece um
direcionamento apropriado como um carro que deve correr numa pista asfaltada. A
escolha da estrada é sempre do motorista. O psicanalista austríaco W. Reich é
enfático quando diz: “reprimir os verdadeiros desejos não significa
eliminá-los.”
Enquanto houver o desejo é necessário
realizá-lo, pois não adianta guardar em segredo, atormentando-lhe as horas. O
certo seria não ter desejo porque o desejo sempre leva ao sofrimento,
principalmente quando não pode ser realizado. [PAIXÃO – 27 de junho de 2015 –
blog Fernando Pinheiro, escritor]
Fala-se tanto em ser feliz, viver com saúde,
em todos os segmentos do comportamento humano, mas é impossível chegar a esse
desiderato sem a presença do amor. E vou mais longe: só o amor salva. Não
acredito, em hipótese alguma, que a perdição seja a escolha de quem busca o
prazer, a menos que esteja revestido de distorções sociais, como é o caso do
estupro. Vale assinalar que a libido, que não se restringe à área erógena,
abrange tudo que estimula e eleva. [A PÉROLA E O RUBI – 29 de abril de 2017 –
blog Fernando Pinheiro, escritor]
A exclusividade sexual nos amores frustrados
que buscam o controle e a opressão como forma de dominação, tende a cair por
terra, quando novas chances ao desempenho da libido vem em cena.
Vale salientar o aspecto social vivenciado
pela humanidade transcrito da Série Pégaso (X) – 10 de agosto de 2014 – blog
Fernando Pinheiro, escritor:
O cerceamento da
humanidade, dificultando o vislumbrar desses eflúvios de amor, está justamente
na segunda escala de necessidades, preconizada pelo filósofo Maslow, pois na
primeira predomina a fome, pois 1 bilhão de pessoas ganha menos de 1 dólar por
dia, ficando assim os controladores da massa humana dispostos a exercer o
poder.
Dos 7,3 bilhões
de habitantes do planeta, imaginemos cerca de 3 bilhões vivendo uma vida de
casal, confinado na segunda escala de necessidades onde sobressai com destaque
o relacionamento e o sexo.
Sem conseguir
alçar a escala superior onde o poder está presente nas mãos de alguns milhares
de pessoas, cerca de 700 mil, ou seja quase 6 bilhões de pessoas convivem
dentro de um relacionamento onde a luz do luar (símbolo) não está presente
todos os dias. Conforme dissemos anteriormente, 1,2 bilhão conseguiu ascender à
consciência planetária unificada, esse número tende a crescer.
Os pensamentos
na densa consciência planetária é antimatéria que está em Gaia sofrida e que se
recompõe nas emanações dos raios adamantinos oriundos do centro da galáxia, a
Via-Láctea, esses mesmos raios conhecidos pela comunidade científica de
raios-gama. Gaia sofre porque é um ser vivo, a descoberta mais inteligente do
planeta.
Mas a
antimatéria de cada ser humano é revelada pelas inúmeras doenças que o fazem
sofrer tanto na sobrevida que tem na matéria densa como na vida que reaparece
no mesmo estado em que estava nessa sobrevida, como vi nos corredores do
sobrado veneziano.
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