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sábado, 12 de agosto de 2017

SAINDO DO ESTALEIRO

Com a descoberta de que tudo tem duplo, tudo é partícula e onda ao mesmo tempo, com a consequente morte física que não extingue o elemento onda que está no homem, podemos apreciar os estigmas que o corpo físico carrega no desenlace do elemento partícula.
A matrix do tempo de Roma antiga não é muito diferente da dos dias de hoje. O Senado romano outorgou poderes ao jovem general Crassus para ficar à frente da campanha cruel de conquista e traz de roldão, em corrente de ferro, um grupo de homens e mulheres prisioneiros, entre os quais Spartacus e Phrygia, marido e mulher. [SPARTACUS - 30 de maio de 2016]
Basta dizer que, nos idos 71 a.C., na Via Ápia, que liga Roma a Capua, 6.472 escravos foram crucificados à beira da estrada, num só dia, eram os últimos remanescentes mortos que seguiram Spartacus, o gladiador que liderou uma revolta contra o Império Romano. O grupo começou com 70 gladiadores fugidos, foi crescendo, crescendo até atingir o número de 65 mil escravos, todos mortos. Agora, vocês já perceberam porque Jesus não foi para Roma. Ele não permaneceria vivo por lá nem uma hora. [NUDEZ VIOLENTADA – 06 de maio de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Spartacus é herói e, ao mesmo tempo, símbolo de luta dos escravos e outras pessoas oprimidas pelo poder. No cinema, o ator Kirk Douglas no papel-título interpreta Spartacus, filme dirigido, em 1960, por Stanley Kubrick, fez crescer o fascínio do gladiador rebelde que no imaginário coletivo não morreu. O ator Laurence Olivier vivenciou o personagem Crassus. [SPARTACUS - 30 de maio de 2016]
Na apreciação dos observadores do Manual DSM – 5°, os problemas cotidianos são vistos como transtornos mentais. Diante de uma banalidade qualquer, acrescenta o Dr. Allen Frances, “a enfermidade diminui a dignidade de quem sofre” e afirmamos que não devemos dar peso e referência com aquilo que não corresponde ao nosso mundo íntimo, o ser profundo que se conecta com a fonte. [ARDIL DIABÓLICO – 20 de setembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Mesmo durante a vida física, o enfermo pode eliminar, mediante o colapso da função de onda, os estigmas do sofrimento, não importando se houve fraturas traumáticas.  Mesmo constando a parte danificada no corpo físico, isto desaparece, com esse ato, no corpo astral. Na morte física, é impossível fazer o colapso da função de onda.
Não sabemos do destino posterior de Spartacus, mas podemos garantir que um ser multidimensional que                                   transitou pela Palestina não entraria nos páramos sublimes com a marca da flagelação, a mesma imposta pela matrix a Spartacus.
Tivemos uma experiência de fratura traumática, passando por uma cirurgia no Hospital Barra D´Or, na cidade do Rio de Janeiro. Um mês após a cirurgia, tivemos um sonho que nos levou (viagem astral) a Notre Dame Cathedral de Montreal, buscamos o sagrado para lenir a parte lesada do corpo que não se transformou em trauma psicológico.
Anteriormente, nesse mesmo local, em especial de Natal de 1978, o tenor italiano Luciano Pavarotti, bem jovem aos 43 anos de idade, cantou a ária sacra Pietà, Signore, de Louis Niedermeyer (Alessandro Stradella) e a Ave Maria, de Schubert, acompanhado de orquestra sinfônica conduzida pelo maestro alemão Franz-Paul Decker.
Quando estávamos em pé, ainda vendo nossa possibilidade de andar, num mergulho circunspecto em nós mesmos, vemos que pudemos caminhar e caminhamos em direção ao lado da nave da igreja. A fé superou o momento de hesitação momentânea, fazendo que os engramas desaparecessem em nosso duplo, esse duplo descoberto pelos cientistas.
Ainda no estaleiro em que a convalescência impõe, não há mais resquícios do acidente repercutindo no plano astral e pensamos ser isto um embaraço de quem parte do plano físico imantado na mesma frequência do sofrimento. Mais um motivo para ser acreditar que a fé remove montanhas.

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