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terça-feira, 19 de setembro de 2017

BARCO VELEIRO

Lembrando muito o porte elegante da fragata “Libertad”, da marinha argentina e o Cisne Branco, da marinha brasileira, um barco veleiro navegou em meu sonho em que apareciam mulheres vestidas de branco e, na cintura, uma listra cor-de-rosa, igual a do casco do barco veleiro. Era um barco destinado a bodas de casamento.
Quando o barco veleiro chegou, mudou de direção, pronto para fazer o caminho de volta, numa fração de segundos. É que tudo estava preparado para a partida. Era a circunstância favorável que me prestigiava, bastando apenas uma escolha minha no momento.
Pela primeira vez, vi uma situação favorável antes de acontecer o colapso da função de onda. Não apareceu a noiva porque não houve a procura, se a houvesse o sonho, incrustrado no recôndito do ser, viraria realidade e um novo caminho estaria sendo aberto. A noiva não apareceu porque eu estava vivendo um celibato saudável e não houve solicitação para ela aparecer.
Nessas paisagens íntimas, preenchendo uma lacuna, houve o despertar de um novo amor também para quem estava participando das bodas, com vestido branco com uma listra  cor-de-rosa, no sonho ela foi identificada entre as mulheres que iriam embarcar no barco veleiro.
Como o universo é constituído de infinitas possibilidades, todas as mulheres do cerimonial das bodas poderiam aceitar essa possibilidade, desde que a identificação de seus sonhos também fosse apresentada.
Anteriormente, escrevemos sobre o tema Veleiro abordando a temática de Villa-Lobos, na obra Música para Canto e Piano, a seguir:
Iniciando com sons articulados em “an”, “an” e seguidos de 23 sons da nota musical “lá”, a canção Veleiro, integrante da suíte Floresta do Amazonas, de Villa–Lobos, escrita nos idos de 1958, na cidade do Rio de Janeiro, traz os seguintes movimentos: lento, medianamente forte, glissando suave, rallentando, a tempo, suave e pianíssimo. [MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro]
No relacionamento entre casais, situações diversas acontecem, há encontros e desencontros, encantos e desencantos, em que se misturam sentimentos que revelam a natureza intrínseca de cada um dos parceiros. Uns estão mais perto da realidade única que nos envolve, outros mais atentos à sua própria realidade que precisa ter um sentido mais amplo de convívio. [MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro]
Se o pensamento cria a realidade, no dizer do físico Albert Einstein, a circunstância favorável dessa realidade, é criada no mesmo instante que faz as pessoas despertar para seus sonhos. Isto quando há mérito, sem isto o colapso da função aconteceria também, mas dentro de uma perspectiva que coloca longe os planos almejados até que o outro lado da comunicação seja completada, lembrando que a receptividade é que completa essa comunicação.

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