Lembrando muito o porte elegante da fragata
“Libertad”, da marinha argentina e o Cisne Branco, da marinha brasileira, um
barco veleiro navegou em meu sonho em que apareciam mulheres vestidas de branco
e, na cintura, uma listra cor-de-rosa, igual a do casco do barco veleiro. Era
um barco destinado a bodas de casamento.
Quando o barco veleiro chegou, mudou de
direção, pronto para fazer o caminho de volta, numa fração de segundos. É que
tudo estava preparado para a partida. Era a circunstância favorável que me
prestigiava, bastando apenas uma escolha minha no momento.
Pela primeira vez, vi uma situação favorável
antes de acontecer o colapso da função de onda. Não apareceu a noiva porque não
houve a procura, se a houvesse o sonho, incrustrado no recôndito do ser,
viraria realidade e um novo caminho estaria sendo aberto. A noiva não apareceu
porque eu estava vivendo um celibato saudável e não houve solicitação para ela
aparecer.
Nessas paisagens íntimas, preenchendo uma
lacuna, houve o despertar de um novo amor também para quem estava participando
das bodas, com vestido branco com uma listra
cor-de-rosa, no sonho ela foi identificada entre as mulheres que iriam
embarcar no barco veleiro.
Como o universo é constituído de infinitas
possibilidades, todas as mulheres do cerimonial das bodas poderiam aceitar essa
possibilidade, desde que a identificação de seus sonhos também fosse
apresentada.
Anteriormente, escrevemos sobre o tema
Veleiro abordando a temática de Villa-Lobos, na obra Música para Canto e Piano,
a seguir:
Iniciando com sons articulados em “an”, “an”
e seguidos de 23 sons da nota musical “lá”, a canção Veleiro, integrante da
suíte Floresta do Amazonas, de Villa–Lobos, escrita nos idos de 1958, na cidade
do Rio de Janeiro, traz os seguintes movimentos: lento, medianamente forte,
glissando suave, rallentando, a tempo, suave e pianíssimo. [MÚSICA PARA CANTO E
PIANO, de Fernando Pinheiro]
No relacionamento entre casais, situações
diversas acontecem, há encontros e desencontros, encantos e desencantos, em que
se misturam sentimentos que revelam a natureza intrínseca de cada um dos
parceiros. Uns estão mais perto da realidade única que nos envolve, outros mais
atentos à sua própria realidade que precisa ter um sentido mais amplo de
convívio. [MÚSICA PARA CANTO E PIANO, de Fernando Pinheiro]
Se o pensamento cria a realidade, no dizer do
físico Albert Einstein, a circunstância favorável dessa realidade, é criada no
mesmo instante que faz as pessoas despertar para seus sonhos. Isto quando há
mérito, sem isto o colapso da função aconteceria também, mas dentro de uma
perspectiva que coloca longe os planos almejados até que o outro lado da
comunicação seja completada, lembrando que a receptividade é que completa essa
comunicação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário