Na Grécia
antiga, Hermes, herói e anti-herói, patrono de ladrões e trapaceiros, era o
mensageiro de Zeus do Olimpo para entregar os mortos à região dominada por
Hades, no umbral inferior. Essa comunicação estende, nos dias atuais, um
arquétipo que caracteriza a época em que vivemos nesta densa dimensão de
consciência planetária.
O mito de
Hermes, dentro do dualismo humano, repercute na cultura contemporânea ocidental
em que vemos a perda de valores estáveis, manipulação da informação na mídia e
na política [NEVILLE – 1992].
Em todas as
áreas do trabalho produtivo, vemos o governo, as pessoas e as empresas lutando
para sobreviver na oscilação do mercado influenciado pela competitividade e
separatividade, comum em todos os relacionamentos humanos.
Os governos e
as empresas são aquilo que as pessoas são. Quer conhecê-los? Verifique quem as
dirigem. Observe a nominata da galeria de presidentes. Numa dimensão mais
sutil, não existe certo nem errado; existe a beleza, esse é o caminhar de quem
não critica, apenas observa a mudança de paradigma.
Milênios de
dualismo (certo/errado, bem/mal e outras expressões correlatas) que se
sobressai nos arquétipos helênicos, atualmente em vigor no planeta Terra.
Anteriormente, na varanda de Pilatos isto se manifestou quando foi gritado o
nome Pilatos, o ladrão de porcos, numa pergunta que o rei fez ao povo para
libertar um dos presos.
No arquétipo
de Hermes, os governos e as empresas buscam sobreviver dentro da influência de
mercado que influencia uma ação predatória, pois a liderança é exercida
mediante a fiscalização, controle e punição. As finalidades nas quais foram
organizados são esquecidas por causa da sobrevivência que está em jogo.
Nesse clima
que abarca o mito de Hermes, influenciável pela corrupção, a governança da
política e das empresas sofre essa influência que se mantém entre a riqueza e a
escassez. A sobrevivência dessa política depende dos aspectos positivos da
personalidade de seus componentes.
Quando esse
paradigma de consciência planetária for embora de vez da Terra, com a separação
do joio e do trigo, anunciada há 2.000 anos, a fase de trevas não mais existirá
e a Terra, totalmente sacralizada, será governada pelos brâmanes, no dizer dos
indianos. Enquanto isso, olhemos para quem tem condições de semear.
No caso
Brasil, transcrevemos alguns parágrafos da crônica O MEU PAÍS – 24 de setembro
de 2013, publicada no blog Fernando Pinheiro, escritor:
A música O Meu
País, na voz de Zé Ramalho, é o retrato do Brasil.
Não devemos
dar peso e referência a situações inadequadas, pois aquilo que valorizamos
passa a ser verdade. É neste perfil que os manipuladores de massa humana
trabalham.
Vale assinalar
a citação: "A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o
que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade."
[BUDA].
Há um desfilar
de situações, no Brasil, em que presenciamos, diariamente, uma realidade
pungente revelada pelo rádio, televisão e internet que inclui as redes sociais:
blog, facebook e twitter.
São sombras de
um tempo nublado, de ar rarefeito, onde a brisa refrescante é algo que sabemos
que poderá vir a qualquer hora, assim como houve, em junho/2013, o clamor das
ruas em protestos em São Paulo e em diversas capitais brasileiras nas quais os
políticos não puderam participar: ninguém poderia representar ninguém nessas
situações. (...)
A letra da
canção diz ainda que os humildes não têm vez nem voz no país do faz-de-conta. É
por isso que lembramos aos leitores do facebook e do nosso blog que a profecia
projetada pela luz crística ainda vai ser cumprida: “os humildes herdarão a
Terra” e nas anotações que vêm do Ganges: “quando o período das trevas for
embora, a Terra será governada pelos brâmanes”.
Isto ocorrerá
daqui a alguns séculos, quando será implantado definitivamente no planeta Terra
a Era Dourada ou a Era de Aquarius, mas já existe uma preparação para que isto
aconteça, inclusive o alerta da música O Meu País, interpretada pelo cantador
paraibano.
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