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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

POLÍTICA

Na Grécia antiga, Hermes, herói e anti-herói, patrono de ladrões e trapaceiros, era o mensageiro de Zeus do Olimpo para entregar os mortos à região dominada por Hades, no umbral inferior. Essa comunicação estende, nos dias atuais, um arquétipo que caracteriza a época em que vivemos nesta densa dimensão de consciência planetária.
O mito de Hermes, dentro do dualismo humano, repercute na cultura contemporânea ocidental em que vemos a perda de valores estáveis, manipulação da informação na mídia e na política [NEVILLE – 1992].
Em todas as áreas do trabalho produtivo, vemos o governo, as pessoas e as empresas lutando para sobreviver na oscilação do mercado influenciado pela competitividade e separatividade, comum em todos os relacionamentos humanos. 
Os governos e as empresas são aquilo que as pessoas são. Quer conhecê-los? Verifique quem as dirigem. Observe a nominata da galeria de presidentes. Numa dimensão mais sutil, não existe certo nem errado; existe a beleza, esse é o caminhar de quem não critica, apenas observa a mudança de paradigma.
Milênios de dualismo (certo/errado, bem/mal e outras expressões correlatas) que se sobressai nos arquétipos helênicos, atualmente em vigor no planeta Terra. Anteriormente, na varanda de Pilatos isto se manifestou quando foi gritado o nome Pilatos, o ladrão de porcos, numa pergunta que o rei fez ao povo para libertar um dos presos.
No arquétipo de Hermes, os governos e as empresas buscam sobreviver dentro da influência de mercado que influencia uma ação predatória, pois a liderança é exercida mediante a fiscalização, controle e punição. As finalidades nas quais foram organizados são esquecidas por causa da sobrevivência que está em jogo.  
Nesse clima que abarca o mito de Hermes, influenciável pela corrupção, a governança da política e das empresas sofre essa influência que se mantém entre a riqueza e a escassez. A sobrevivência dessa política depende dos aspectos positivos da personalidade de seus componentes.
Quando esse paradigma de consciência planetária for embora de vez da Terra, com a separação do joio e do trigo, anunciada há 2.000 anos, a fase de trevas não mais existirá e a Terra, totalmente sacralizada, será governada pelos brâmanes, no dizer dos indianos. Enquanto isso, olhemos para quem tem condições de semear.
No caso Brasil, transcrevemos alguns parágrafos da crônica O MEU PAÍS – 24 de setembro de 2013, publicada no blog Fernando Pinheiro, escritor:
A música O Meu País, na voz de Zé Ramalho, é o retrato do Brasil.
Não devemos dar peso e referência a situações inadequadas, pois aquilo que valorizamos passa a ser verdade. É neste perfil que os manipuladores de massa humana trabalham.
Vale assinalar a citação: "A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; o que você sente, você atrai; o que você acredita, torna-se realidade." [BUDA].
Há um desfilar de situações, no Brasil, em que presenciamos, diariamente, uma realidade pungente revelada pelo rádio, televisão e internet que inclui as redes sociais: blog, facebook e twitter.
São sombras de um tempo nublado, de ar rarefeito, onde a brisa refrescante é algo que sabemos que poderá vir a qualquer hora, assim como houve, em junho/2013, o clamor das ruas em protestos em São Paulo e em diversas capitais brasileiras nas quais os políticos não puderam participar: ninguém poderia representar ninguém nessas situações. (...)
A letra da canção diz ainda que os humildes não têm vez nem voz no país do faz-de-conta. É por isso que lembramos aos leitores do facebook e do nosso blog que a profecia projetada pela luz crística ainda vai ser cumprida: “os humildes herdarão a Terra” e nas anotações que vêm do Ganges: “quando o período das trevas for embora, a Terra será governada pelos brâmanes”.
Isto ocorrerá daqui a alguns séculos, quando será implantado definitivamente no planeta Terra a Era Dourada ou a Era de Aquarius, mas já existe uma preparação para que isto aconteça, inclusive o alerta da música O Meu País, interpretada pelo cantador paraibano.
 

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