Páginas

terça-feira, 2 de junho de 2015

PÉGASO (XXII)

Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Dentro de um avião de porte grande, conduzido apenas por um piloto, levando apenas um passageiro, avistávamos a vegetação iluminada pela luz do luar, era noite de lua cheia no Rio de Janeiro, essa iluminação se refletia nas varandas de nosso chalé incrustado nas montanhas.
A nossa roupagem física adormecia na madrugada serena e tranquila e o nosso ser profundo, refletido no astral, viajava pelo luar. Uma pequena percentagem desse corpo astral estava presente em casa, a fim de manter os órgãos em funcionamento. Dormir não quer dizer morrer.
As réstias de luz projetada na mata deixava uma claridade que repercutia em nosso ser profundo que por ser de luz, enfatizando que todos os seres, sem exceção, possuem a luz, fazia uma conexão com os planos mais sutis. Por analogia, os vulcões em erupção, jorrando larvas escuras, têm também fogo e incendeia montanha abaixo tudo que encontrar.
Como a consciência está em tudo, essa projeção de luz era sentida até pelos insetos, por isso recomendamos não matar nem formigas, encaminhando-as ao seu habitat, principalmente em noites de luar. A natureza iluminada permeia com a natureza humana que sente os eflúvios vir da luz.
Voar de avião em sonhos significa que estamos com a proteção. A aeronave nos conduz a um destino como também nos protege contra chuvas e trovoadas, além dos ventos fortes que circulam nas nuvens.
Podemos voar sozinhos, em sonhos, desde que tenhamos as condições favoráveis que começam dentro de nós, onde existe a força para decolar. Isto é possível quando vivenciamos os quatro pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
A única coisa que atrapalha mesmo é o medo. Esse medo inserido no paradigma de consciência planetária, onde se estipula a competitividade e a separatividade como norma, é alimentado normalmente porque estamos dentro da sociedade do medo, conforme foi observado por um professor coreano que ensina filosofia numa universidade alemã, conforme tínhamos dito anterior.
Observar o luar esplêndido é muito melhor do que dar atenção a notícias e filmes que transmitem desencantos divulgados pela mídia, afinal somos o que nos alimentamos, principalmente do alimento que nos dá a sustentabilidade do corpo físico e de outros corpos mais sutis que estão intrinsecamente interligados.

Nenhum comentário:

Postar um comentário