Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale
assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o
propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente
humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma
as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte
vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em
correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando
recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar
modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Dentro de um avião de porte grande, conduzido apenas por
um piloto, levando apenas um passageiro, avistávamos a vegetação iluminada pela
luz do luar, era noite de lua cheia no Rio de Janeiro, essa iluminação se
refletia nas varandas de nosso chalé incrustado nas montanhas.
A nossa roupagem física adormecia na madrugada serena e
tranquila e o nosso ser profundo, refletido no astral, viajava pelo luar. Uma
pequena percentagem desse corpo astral estava presente em casa, a fim de manter
os órgãos em funcionamento. Dormir não quer dizer morrer.
As réstias de luz projetada na mata deixava uma claridade
que repercutia em nosso ser profundo que por ser de luz, enfatizando que todos
os seres, sem exceção, possuem a luz, fazia uma conexão com os planos mais
sutis. Por analogia, os vulcões em erupção, jorrando larvas escuras, têm também
fogo e incendeia montanha abaixo tudo que encontrar.
Como a consciência está em tudo, essa projeção de luz era
sentida até pelos insetos, por isso recomendamos não matar nem formigas,
encaminhando-as ao seu habitat,
principalmente em noites de luar. A natureza iluminada permeia com a natureza
humana que sente os eflúvios vir da luz.
Voar de avião em sonhos significa que estamos com a
proteção. A aeronave nos conduz a um destino como também nos protege contra
chuvas e trovoadas, além dos ventos fortes que circulam nas nuvens.
Podemos voar sozinhos, em sonhos, desde que tenhamos as
condições favoráveis que começam dentro de nós, onde existe a força para
decolar. Isto é possível quando vivenciamos os quatro pilares: simplicidade,
humildade, transparência e alegria.
A única coisa que atrapalha mesmo é o medo. Esse medo
inserido no paradigma de consciência planetária, onde se estipula a
competitividade e a separatividade como norma, é alimentado normalmente porque
estamos dentro da sociedade do medo, conforme foi observado por um professor
coreano que ensina filosofia numa universidade alemã, conforme tínhamos dito
anterior.
Observar o luar esplêndido é muito melhor do que dar
atenção a notícias e filmes que transmitem desencantos divulgados pela mídia,
afinal somos o que nos alimentamos, principalmente do alimento que nos dá a
sustentabilidade do corpo físico e de outros corpos mais sutis que estão
intrinsecamente interligados.
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