A teoria da transmigração das almas,
de Pitágoras, está encenada em Meia-Noite em Paris (2011), filme de Woody
Allen, embora não fosse percebida de forma real, assim como na caverna de
Platão em que os prisioneiros confundem na parede as sombras com a realidade,
em reflexo da luz projetada onde surge a caravana de transeuntes.
Antes nos idos de 1985, em A rosa
púrpura do Cairo, dirigido pelo mesmo diretor, a garçonette Cecília,
interpretada pela atriz Mia Farrow, tem uma vida nada fácil tendo que sustentar
o marido bêbado e desempregado, na pele do ator Jeff Daniels, que a trata com
grosseria, vai ao cinema para espairecer a mente, quando viu o herói sair da
tela e lhe oferecer uma nova vida, fica perplexa. Isto gerou confusão em todos.
Qualquer mulher casada, vivendo infeliz, ficaria também perplexa.
O cinema sempre conjuga realidade com
ficção, ora em partes distintas ou em partes mescladas como aconteceu no filme
O Quinto Elemento que tivemos a oportunidade de abordar na crônica de 23 de
junho de 2012:
A música que o
cinema adaptou em The Fith Element é "Il dolce suono" da ópera
"Lucia di Lammermoor" de Gaetano Donizetti. Vídeos de música no
YouTube: Fifth Element Diva song - full version. Singing- Evgeni Laguna Mad
Scene 2006: "Il dolce suono"- Christiane Boesiger (Lucia).
Somente o que é
verídico no cinema é a música de Donizetti, o enredo é ficção, com a
apresentação do ator Bruce Willis, no papel de um motorista de táxi, vivendo em
New York, no século XXIII, que se vê em aventuras, em busca de 4 pedras antigas
e o quinto elemento representado pela atriz Milla Jovovich, com estas
providências evita que a Terra seja invadida por seres demoníacos. Não vale a
pena assistir a cenas que nada tem a ver com o nosso mundo íntimo.
O que é mesmo
verídico é a informação constante da crônica O QUINTO ELEMENTO – 23 de junho de
2012, blog Fernando Pinheiro, escritor, a seguir:
O quinto
elemento é o éter ou a fusão dos éteres (do céu e da Terra) que estende uma
esteira de irradiações luminosas onde está instalada a merkabath
interdimensional por onde passa os pensamentos de seres multidimensionais em
direção à Terra.
Nessa merkabath
interdimensional é por onde irá passar todo o trigo que se separará do joio que
está indo para os mundos afins. Cada um vai para onde a própria vibração se
manifesta e determina.
A caravana é o
andar coletivo da humanidade, em grupos afins e vinculados, na esfera física e
nos planos mais sutis. As crônicas MIGRAÇÕES CLIMÁTICAS -12/12/2014 e O QUE
ESTÁ ACONTECENDO – 18/8/2015, no blog Fernando Pinheiro, escritor, tratam do
assunto no plano terreno.
No plano
extrafísico, onde temos a nossa origem e destino, ocorre também esse caminhar
de caravanas, mas ficam estacionadas em determinado lugar por falta de forças
para prosseguir ou porque injunções superiores a suas forças as impedem de
avançar em outras direções, esta é a maior parte dos habitantes da Terra que
chegam por lá nas mesmas condições em que viveram no plano físico.
Nas andanças
astrais narradas na Série Pégaso (I a XXVI), visitamos esses lugares
aprisionantes onde vimos pessoas sem condições de sair, isto porque não podem
mais fazer o colapso da função de onda, atributo exclusivo de quem vive em
corpo físico. Isto nos faz despertar a ver a oportunidade valiosa que temos em
viver em experiências que nos apresentam difíceis.
Mesmo assim,
naqueles catres de dor, no decorrer dos tempos em que não podemos medir, um dia
o socorro chegará, não sabemos em que forma, pois dependerá das circunstâncias
e do mérito de cada um que está aprisionado. Vimos mulheres lindas, que amamos
tanto, de certa forma estagnadas, pois a vida é dinâmica em qualquer ponto do
universo, e com o olhar perdido no espaço, é que ninguém pode fugir de si
mesmo.
O pensamento de
quem está vivo na roupagem carnal faz o colapso da função de onda e pode
modificar panoramas íntimos em beleza imorredoura, pois a morte não existe
diante da movimentação das partículas atômicas que o próprio pensamento
irradia.
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