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domingo, 11 de junho de 2017

LIBERDADE DE ESCOLHA

No episódio que a Rede Globo de Televisão levou ao ar no dia 11 de junho de 2017, no Programa Fantástico, em que foi simulado audiência judicial, a lei que protege a mulher contra a agressão do companheiro, conhecida como a Lei Maria da Penha, teve o desfecho que elimina a punição do infrator.
Com as provas evidentes de que o crime foi cometido, a juíza Andrea (atriz Glória Pires), ouvida as partes do processo, sentenciou a liberdade do réu Estevão (ator Cássio Gabus Mendes), que antes tinha pedido perdão à esposa Ana (Malu Mader), ao lado da advogada dela (atriz Dira Paes) pela ofensa cometida à Ana que o perdoou, levando em consideração a trajetória de vida em comum cheia de lutas e de conquistas que teve com o companheiro.
Vale citar o pensamento de Carol Sonenreich, Giordano Estevão e Luiz de Moraes Altenfelder Silva Filho:
“Entretanto, no relacionamento com os outros, na organização das condutas, aliás, no que constitui o campo das alterações mentais, o essencial não está no que as limitações determinam, mas no que pertence à liberdade de escolhas.” - in Doença mental e perda de liberdade – Revista TEMAS - Teoria e Prática do Psiquiatra - v. 35, n. 68-69, p. 4 - Jan/Dez 2005. [OS DOMÍNIOS DA PSIQUIATRIA – 27 de fevereiro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
O perdão das ofensas ou do crime ainda é o principal fator para que as partes se reconciliem. Esquecidos os engramas que impediam o avanço nessa trajetória de vida em comum, a reconciliação é a vitória de ambos contra a Lei Maria da Penha.
A liberdade de escolha está na cerimônia do casamento ou na audiência do divórcio quando o juiz solicita as partes envolvidas se isto é da vontade de ambos.
Há 2.000 anos, essa liberdade foi revelada pelo centurião Paulus ao crer que o seu servo fosse curado pelo homem que curou os enfermos na piscina de Siloé, nas terras do Levante, conhecidas atualmente como Oriente Médio.
A propósito, vale transcrever textos de nossa crônica A SAGA DE AGOTIME – 20 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
Paulus, aquele centurião romano que se conectou com a luz crística, com apenas um pensamento, quebrou o paradigma e o seu servo foi curado. Fizemos a narrativa deste episódio na obra JESUS, LUZ DO MUNDO, inspirado no Canto III da obra Anchieta ou O Evangelho nas Selvas, de Fagundes Varela.
Por que aconteceu isto com Paulus? A Física Quântica explica, assim como explica porque a lagartixa-doméstica-tropical caminha, sem cair, pela parede das casas: as moléculas da lagartixa se unem com as moléculas das paredes, atração do vácuo quântico, o efeito de Casimir. A ciência comprova que a matéria é energia condensada.
É questão de conexão com a partícula do átomo que se une com outras partículas, formando as moléculas e as ondas de probabilidades, com movimentos de ida e volta, é o mesmo processo que faz uma pessoa falar, ver e ouvir outra em outra parte do mundo, usando o celular, a televisão e as torres de controle das aeronaves espaciais que lançam objetos voadores em direção da lua e de Marte e de outros planetas próximos à Terra.
Tudo é energia e tudo está conectado, a visão de Einstein revolucionou o mundo, e o mais empolgante é que a energia está em expansão. Como o pensamento é energia e se expande, haverá sempre um retorno do que emitimos. A feitiçaria está quem está ligado à feitiçaria, inclusive dando peso e referência, Maria Naê não se ligou a isto e lançou o olhar para o seu povo, fazendo uma prece para libertá-lo. 
Essa energia da prece une-se à energia que está no ar, formando uma egrégora de luz que elimina a antimatéria dos cientistas, no caso do enredo samba, as feitiçarias que Maria de Naê viu. Liguemo-nos à luz e a luz surge, este é o segredo descoberto pelos cientistas e há muito tempo revelado naquelas paragens longínquas da capital do Império romano (Caput Mundi). [A SAGA DE AGOTIME – 20 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
A Rede Globo de Televisão, em 11 de junho de 2017, melhor do que nos lugares onde se diz que o boi deles é melhor do que o boi dos outros, ensinou através do episódio do Fantástico – simulação de audiência judicial onde a Lei Maria da Penha estava em discussão para ser aplicada – que os engramas do passado devem ser esquecidos.

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