No enigma de Platão que culmina com o chamado
elemento primordial que é, a nosso ver, a fé, vemos na canção Sonhos de Deus,
do Padre Marcelo Rossi, o colapso da função de onda demonstrado de modo sublime:
“Senhor, eu quero abrir, quero abrir todo o meu ser”.
De igual modo, acompanhamos o pensamento de Tarnha
Konecoba, nossa amiga do facebook, residente na cidade de Tallinn, Estônia:
“Ако носиш в себе си добри мисли, те ще изгреят на лицето ти като слънчеви лъчи
и ти винаги ще изглеждаш прекрасно...” Роалд Дал, "Матилда” - “se você
traz bons pensamentos, vão brilhar em seu rosto como os raios de sol e você será
sempre lindo...” Roald Dahl, “Matilda”.
Isto nos lembra também o homem que viu a luz
do sol, ao sair da caverna, o único prisioneiro que fez o colapso da função de
onda ao deixar para trás seus pares que viam as sombras se projetando na parede
do subsolo na narrativa de Platão.
Ainda a respeito do enigma de Platão, o elemento
primordial é imprescindível na comunicação, conforme elucida o Prof. Moacir
Lima, no vídeo Ciência e Espiritualidade: “nem sempre as propriedades do todo
representam a soma das propriedades das partes, dependendo do elo de ligação, o
chamado elemento primordial.”
A presença do elemento primordial de Platão,
aquela semente de mostarda da parábola conhecida, o colapso da função de onda
explicitado pela física quântica, tudo isto se converge num campo
eletromagnético onde corre o pensamento, essa energia carregada de átomos que
tem direcionamento ao alvo desejado, o endereço astral.
Aproveitando o clima da música Sonhos de
Deus, do Padre Marcelo Rossi, manifestada numa prece elevada aos páramos
sublimes: “Senhor, eu quero abrir, quero abrir todo o meu ser”, apresentamos o
exemplo do colapso da função de onda vindo de outra latitude do planeta em que
habitamos:
Considerando que a psiquiatria admite a
subjetividade como argumento para avaliação de pacientes, entramos no mundo
subjetivo para revelar o pensamento de Jalal Al-Din Husain Rumi que veio
daquelas bandas do Oriente:
“Faltam-te
pés para viajar?
Viaja
dentro de ti mesmo,
E
reflete, como a mina de rubis,
Os
raios de sol para fora de ti.
A
viagem conduzirá a teu ser,
Transmutará
teu pó em ouro puro”.
Na canção Sonhos de Deus, do Padre Marcelo
Rossi, há a revelação de viver e morrer pelo Senhor (“eu vivo, eu morro, Tu
sabes, tudo por Ti”).
Essas ondas de probabilidades, dentro das
infinitas possibilidades de que o universo é constituído, formam um oceano
infinito chamado energia do ponto zero. O ser humano elege as possibilidades
que deseja alcançar, estabelecendo a escolha e as consequências inerentes. Como
todo o universo é feito de energia e informação (teoria da supercorda). As
cordas são filetes de energia espalhadas em muitas dimensões do universo.
“Meus sonhos são os teus sonhos”, da canção
Sonhos de Deus, do padre Marcelo Rossi, reflete a consciência unificada em que
um dia todo o planeta Terra terá, enquanto isso o joio continua no meio do
trigo, nesta densa consciência planetária que está indo embora.
Vale mencionar textos de nossa crônica
Libertação, publicada em 13 de março de 2013, que trata de outro louvor a Deus,
na oração de São Francisco de Assis, atribuída a poetisa Gabriela Mistral, todo
o texto ressalta sabedoria, convém mencionar: “esquecendo-nos é que nos
encontramos”.
O esquecimento na oração é pertinente à
personalidade e não ao ser profundo que todos somos que deve ser lembrado e
vivenciando a partir do momento em que sentimos ser real, a nível de
interiorização de alma. No nível das camadas em que o homem vive, é o momento
em que o espírito aparece já na transcendência do corpo físico e do corpo
astral ou alma, mesmo estando vivendo na esfera física.
É muito difícil para grande parte da
humanidade, que vive na consciência dissociada, compreender o esquecimento,
pois nela a ilusão, a matrix, sustentada pela educação falsificada pelo mito de
Prometeu que tomou conta de todos os segmentos de conduta, é alimentada por
cada um daquele bloco planetário dissociado e por todos que detêm o poder de
controle de massas evidenciado nas mídias, inclusive a eletrônica.
Vimos abordando, no decorrer dos posts deste
blog, o assunto com o nome de abandonar-se à luz. O abandono, na poesia
parnasiana, era muito diferente da que hoje está sendo usada no sentido que
denota a separatividade junto aquilo ou aqueles que estamos vinculados por
laços de comportamento.
É claro que o sentido de libertação está
ligada à verdade, não a verdade da ilusão, o maya dos hindus, mas ao que somos,
todos nós, em essência, criada pela luz e destinada a regressar à luz, à fonte.
Na mente dissociada dos mundos unificados,
onde neles a felicidade é eterna e não há a dualidade humana que promove os
estados de saúde e de doença, de alegria e de dor, em ciclos alternativos, o
despertar do que somos em essência eterna é a única alternativa.
A libertação de nós mesmos, enquanto pessoa
ou personalidade, transitória e efêmera, denota a importância de sabermos que
estamos no mundo físico mas não pertencemos ao mundo físico, pois o nosso mundo
não é deste mundo. Há esferas resplandecentes que se coadunam em vibrações
sutis que exteriorizamos. Em sonhos podemos visitá-las.
Todo ser humano tem esse alcance, basta
esquecer-se para se encontrar como diz a oração franciscana da poetisa chilena
que ganhou o respeito e a consideração do mundo inteiro, pois ela é ganhadora
do Prêmio Nobel – 1945, glória do Chile e ele, natural de Assis, rico de luz, é
a maior expressão de humildade que a Itália já conheceu.
Na mente dissociada, mesmo nos círculos do
apelo, a libertação é apenas falada para a personalidade que se envaidece numa
egrégora que irá se dissipar, pois a separatividade é a característica da
dualidade humana.
O amor é o único sentimento que une, o amor
resplandecido da luz que vem do ser profundo que todos somos, nascidos da luz e
a caminho da luz.
É claro que as tentativas para viver a
felicidade permanente, mesmo dentro da dualidade, em busca de novos rumos que
clareiem o caminho é digno de louvor. O que é convertido em luz é experiência
do caminhante, não seremos nós a apontar os acidentes do caminho. A mídia, que
vem das telas eletrônicas, já trabalha nisso efusivamente.
Já que falamos do ícone da humildade, em
terras italianas, e ao nosso ver no mundo inteiro, vamos reafirmar os quatro
pilares em que vivenciamos: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Esses pilares sustentam a nossa ascendência à consciência unificada, onde
estamos imantados na luz, a mesma luz que promove o samadhi e a harmonia das
esferas. A NASA divulgou no Youtube os sons de Netuno, essa esfera que está em
nosso sistema solar.
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