Assim como foi comprovada a Teoria da Relatividade, de
Albert Einstein, na bomba atômica que caiu no Japão, em agosto de 1945, outro
evento, veiculando essa teoria, foi observado, em outubro de 2014, no Observatório
Alma, Chile, no fenômeno das lentes gravitacionais: a gravidade de um corpo
astral mais próximo amplia e distorce a luz emitida por um mais distante. A
imagem captada da SDP-81, uma galáxia distante a bilhões de anos-luz da Terra,
foi alterada pela gravidade de outra galáxia, adquirindo o aspecto de um anel
que recebeu o nome do físico alemão.
Nos idos de 1961, conhecíamos apenas a Via-Láctea. A
descoberta de outras galáxias vieram posteriormente. O que nos encantava e
ainda nos encanta é olhar a lua em que podemos ler em verso e prosa o lirismo
derramado com doçura. Nesse ano, a cantora Núbia Lafayette gravava a canção
Prece à lua, escrita pelo compositor Adelino Moreira.
A Teoria da Relatividade, de Einstein, lançada ao mundo
em 1905, se afirma cada vez em pesquisas cientificas, demonstrando tenacidade
da ciência em comprovar a nossa realidade cósmica. De igual modo, a Prece à
lua, ultrapassando 5 décadas, confirma a nossa disposição em manter viva a
esperança em nossos sonhos, no caso de um
amor que se foi e, um dia, irá voltar.
Qual é o segredo disso? O colapso da função de onda,
assim manifestado pelo centurião romano que se aproximou de Jesus, a fim de que
o seu servo fosse curado. É dito por verdades eternas que nem mesmo em Israel
foi encontrado uma fé maior.
Na prece à lua, há transparência de sentimentos, não a
chamamos fé para não dar conotação ao apelo religioso, tão amplamente divulgado
em grupos diversos e afins, preferimos a tese científica da realidade única que
nos une, comprovada pelo Anel de Einstein e pelo canto de Núbia Lafayette,
embora a fé não precisa de comprovação alguma porque é a realidade em si.
“Oh! lua, conta-lhe toda a verdade, fala da minha
saudade”, a música diz ainda que o olhar dela está na estrada para ver se ele
aparece e afirma, nesse mesmo colapso da função de onda: o amor dela continua,
vivendo na mesma rua. E quando ele chegar irá ouvir dos lábios dela a
confirmação desse amor e não haverá mais adeus.
Festejado no mundo científico, como o Senhor dos Anéis, Einstein
quebrou o paradigma da física newtoniana, ampliando horizontes incomensuráveis,
e, por último, afirmando o novo paradigma em que a física quântica se sustenta.
No mesmo colapso da função de onda que o centurião romano
usou e obteve a cura do seu servo, Jesus é o caso único e singular de alguém
que passou pelo planeta Terra e, atualmente, nesse mesmo colapso da função de
onda, viaja pelas estrelas, pelas galáxias conhecidas e desconhecidas pela
ciência. A união do todo que é, nessa mesma onda, consegue maravilhas que ainda
não podemos compreender.
Na crônica O SENHOR DOS ANÉIS – 11 de abril – Blog
Fernando Pinheiro, escritor há 3 parágrafos que achamos oportuno
transcrever:
Jesus, um ser multidimensional para poder encarnar no plano físico da
Terra, há 2.000 anos, teve que diminuir muito seu poder de grandeza para
adaptar às condições que o planeta pode absorver. Diminuindo, diminuindo até a
7ª dimensão, com o auxílio de Maria que lhe forneceu o ectoplasma,
matéria-prima de encarnação da luz no plano de sombras que é este vale de
lágrimas.
Jesus é o todo, está no todo e por essa razão por estar em muitas
galáxias sem fração de segundo, instantâneo, e por essa multidimensionalidade
pode estar na consciência de bilhões e bilhões, trilhões e trilhões, número
superior a trilhões e trilhões de vezes a população da Terra, ao mesmo tempo.
Isto é a verdade que disseminou: Eu e o Pai somos um.
Este, sim, é o Senhor dos Anéis, e não o planeta Saturno, um minúsculo
ponto, girando na Via-Láctea onde se encontram mil luas desconhecidas. Se os
poetas contemplam a beleza da lua da Terra, os seres multidimensionais,
acompanhando Jesus, viajam nesse encantamento das moradas do Pai e ainda
transmitem luzes através da ressonância magnética àqueles que tenham a frequência
da onda, a mesma e única onda que a ciência proclama existir.
O que criamos passa a existir, a física quântica afirma
que somos co-criadores através do colapso da função de onda e essa freqüência
de onda passa a existir movimentando-se na direção que lhe dermos crédito. É o
princípio da movimentação do átomo: as partículas atômicas ao redor do núcleo.
– in CRIANDO PÁSSAROS –
22/02/2015 – Blog Fernando Pinheiro, escritor.
O fenômeno das lentes gravitacionais, comprovado pela teoria da
relatividade, é de impressionante beleza e tem todo o mérito por revelar a
realidade do mundo esparzindo efeitos de cores que ampliam e distorcem esses
mundos que são reais. O legado de Einstein encanta-nos de mil modos e nos leva
a compreensão do colapso da função de onda porque acreditou naquela fé, nascida
em seu ser profundo, que remove montanhas.
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