Segundo o IBGE, a taxa de fecundidade
maternal, no Brasil, começou a cair a partir de 1965 (6 filhos por mulher), a
média nos idos de 2000 ficou em torno de 2,2, caindo para 1,7 em 2010.
Observamos que, nas décadas de 40 e 50, no interior do Pais, era comum as mães
terem 10 ou mais filhos.
O fato econômico foi determinante para que houvesse essa
queda de taxa de fecundidade maternal e o aumento dos casais sem filhos nos
primeiros anos de casamento ou mesmo, em muitos casos, durante todo o
relacionamento, pois as despesas com a criação de um filho, a partir do
nascimento até a idade de 23 anos, é em torno de 2 milhões de reais para a
classe rica e ½ milhão para a classe pobre.
É muito comum o relacionamento do casal acabar quando
acaba o dinheiro, tanto na fase do namoro quanto no período em que estavam
morando juntos, casados ou não. A crise financeira de uma empresa, de uma nação
atinge as pessoas isoladas ou em grupos.
O modelo econômico sustentado pelo sistema financeiro
internacional que estipula o dinheiro como meio circulante, os sistemas de
governo, democratas ou não, estão no paradigma da consciência planetária que se
mantém viva pela competitividade e separatividade, intimamente interligadas.
Isto abrange a tudo e a todos que precisam de meios para sobreviver.
A transição planetária está em pleno funcionamento na
vida de uma parcela da humanidade, anteriormente abordada, que vive em cinco
pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. É este o
contingente de multidão de pessoas, vivenciando um patamar a mais na
consciência global, que irá contribuir maciçamente para modificar o paradigma
atual.
Aquele olhar de Jesus em Jerusalém em que foi dito “não
ficará pedra sobre pedra” se estende também na transição planetária, sendo que
a última pedra a cair será o sistema financeiro, pois não serviu a todos,
acumulando fortunas nas mãos de poucos e miséria na maioria.
Em outra vertente do pensamento onde a realidade nos
chega mais perto e palpável, vemos a presença dos cientistas que contribuíram
para que a humanidade tivesse o telefone celular e toda essa gama de inventos
originários da física quântica, citamos apenas um, no parágrafo a seguir:
Prêmio Nobel de Física (1963), Eugene Paul Wigner afirmou
que não é possível formular as leis da mecânica quântica sem recorrer ao
conceito de consciência. Ele alegou que a medida quântica requer um observador
consciente, sem a qual nada acontece no Universo [The Information Philosopher].
– in PÉGASO (XIX) – 12 de março de
2015 – Blog Fernando Pinheiro, escritor.
Será que todos têm noção do que acontece no mundo ou a
mídia o faz pensar no paradigma vigente? Onde está o conceito de consciência
que o cientista Wigner explicitou, se a maioria nem sabe que até os insetos têm
consciência? Nem vamos falar sobre o dinheiro do fundo líbio que sumiu. Será
que 1 bilhão de dólares é pouco? Não importa, 1 centavo sumido já denota essa
densa consciência planetária.
Os casais, formando famílias, se unem para viver num
clima ameno e alentador. Eles vivem de acordo com as possibilidades que lhe são
apresentadas, tanto cada um individualmente quanto aos grupos sociais ou
comunidades de que participam. O dinheiro é o meio circulante que lhe faz obter
o que necessita para viver.
Há opção de casais em não ter filhos, quebrando a
tradição da família brasileira que, nos idos de 1965, possuía 6 filhos, média
apresentada no censo do IBGE, como também há os que pretendem ter filhos sempre
quando as circunstâncias favorecerem, isto englobando a carreira profissional,
a situação emocional e o elemento dinheiro.
É bom salientar que, nas uniões estáveis como também nas
ocasionais, os preservativos (camisinhas), e as pílulas anticoncepcionais
inibem bastante a fecundidade maternal. Não há estatística a respeito porque é
impossível conhecer a intimidade dos casais. A indústria farmacêutica pode
informar apenas o total dos produtos fabricados.
Na família sem filhos há a opção por adotar filhos de
outros casais que não quiseram criá-los. Em tudo vemos a busca dos casais se
sentirem melhor, assim como vemos em tudo a beleza resplandecer.
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