Como dissemos
na crônica O CANTO DA SEREIA – 11 de janeiro de 2014 – Blog Fernando Pinheiro,
escritor, o termo etimológico sedução vem da junção da palavra sed
(doença/entorpecimento) com a palavra ducere que significa conduzir.
A sedução
nasce do pensamento em direção da pessoa escolhida e retorna com a bagagem que
buscou, isto não quer dizer a sedução provocou a conquista, esta pode até nem
existir mas tem a resposta adequada.
Os pensamentos
estão nos princípios quânticos e, por ser energia, têm velocidade, coloração,
densidade ou leveza em expansão e fluem em sintonia com a corrente magnética ou
faixa vibratória equivalente ou correspondente.
Quando
pensamos em alguém se estabelece no espaço essa energia que corre no espaço em
direção do alvo escolhido, e por conter sentimento de sedução, retorna
acompanhada daquilo que a pessoa seduzida tem, sempre com cargas que terão uma
repercussão em quem a emitiu.
Assim uma
pessoa que viu outra pessoalmente ou em fotos da internet e pensando que essa
pessoa é aquilo que a exteriorização mostra, recebe de volta as energias em que
estão com a pessoa-alvo. É por isso é perigoso, buscar o que não se conhece.
Até mesmo um simples curtir no facebook já se estabelece sutilmente uma
ligação.
Quem já está
centrado em seu ser profundo, com os centros energéticos interligados em
sintonia com o coração, os chacras iluminados, não atira para todos os lados
buscando a conquista amorosa. Se cair na onda de busca de alma gêmea, tão comum
e divulgada na internet, certamente terá o desequilíbrio desses centros.
Conforme o
estado em que se encontra, pode ser modificado na hora em que essa onda
vibracional se acoplou em seu campo magnético ou pode ser afetado em sintomas
que geram distorções mentais. Depende de cada um estabelecer a forma como lidar
com os embaraços que surgem com as energias que não lhe pertencem.
Do mesmo modo,
aqueles milhões de pessoas que já vivenciam a consciência planetária unificada
ao entrar no esquema da matrix que estabelece a separatividade, certamente
retorna à densa atmosfera psíquica em que estava anteriormente. Esta flutuação
existe nestas duas humanidades (1 bilhão e 6 bilhões de habitantes do planeta)
que vivem e se interligam mutuamente.
A vigilância
interna tem que ser constante porque um menor descuido pode acarretar
desequilíbrio emocional. Não discutir nunca, não comentar as fofocas que correm
por aí, não criticar nem julgar nada e ninguém, nem a si mesmo para não cair em
sentimento de culpa.
A sabedoria
que vem dos Ganges “não buscar nem fugir” é uma alternativa salutar como também
o próprio silêncio da alma em que não há nenhuma busca a caminho, sem pensar,
que está se encaminhando para o samadhi. A crônica O CHI DO TAO – 8 de janeiro
de 2014, no blog Fernando Pinheiro, escritor, que contém analogia de ideias da
música Decisões, de Roberta Miranda, é muito importante.
Os seres afins
se atraem e se juntam na similitude em que vivem. No dualismo humano, os bons
atraindo os bons e os maus atraindo os maus. Numa concepção errônea, os meios
de comunicação colocam notícias em desencantos como se todas as pessoas estivem
vivenciando os desencantos.
A sedução é
para quem não conhece a etimologia da palavra (sed) doença ou entorpecimento
(ducere) conduzir. Aí correm as energias do pensamento em direção daquilo que
ainda não conhecemos em sua essência. No entanto, se houver identificação dos
amores que sonhamos, então, a sedução vira conquista.
Pode haver uma
aparente conquista nos casos de amor em que o amor passa a ser mais um caso,
sem definição estável que tenha uma duração maior. Neste caso, prevaleceu a
atração de interesses afins que podem ser meramente a nível do corpo, sem a
nudez do próprio corpo que não se restringe apenas à região pélvica. Há liames que
se interligam, aproveitando o dito popular: sexo é cuca.
Conquistar o
corpo da pessoa amada apenas por momentos fugidios, será que vale a pena, se a
conquista não se realizou? Há o risco de surgir arrependimento e culpa que
sempre colocará a pessoa para baixo. Não é isso que queremos para nós e para
ninguém.
Vivenciemos o
amor do nosso coração. Caminhemos com leveza.
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