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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A MANADA (II)

O mais provável candidato oposicionista, com raízes mineiras, para as eleições presidenciais de 2018, será o senador Aécio Neves que, mesmo derrotado nas eleições de 2014, conseguiu uma expressiva votação de 51 milhões contra 54,5 milhões de votos de Dilma Rousseff, candidata reeleita para o cargo de presidente da República, sendo que 30 milhões de eleitores não compareceram às urnas no 2º turno, além de 1,9 milhão de votos em branco e 5,2 milhões de votos nulos.
Como escrevemos a respeito da transição planetária que envolve milhões e milhões de pessoas, a nossa solidariedade e compreensão pela atitude de 88,2 milhões de brasileiros (51 + 30,1 + 1,9 + 5,2) que não votaram na candidata eleita. 
Considerando as palavras finais do senador Aécio Neves que agradeceu a todos os brasileiros, por ocasião da apuração das urnas eleitorais, citando aquele homem que caiu do cavalo: “combati o bom combate, cumpri minha missão e guardei a fé”, ressaltamos a nossa opinião sobre a fé comentada na crônica A SAÍDA – 25 de dezembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
A fé é fundamental, não é a fé em nenhuma ideologia, partido político ou sistema de governo, sempre oscilante no dualismo humano, mas a fé em seu ser profundo que se liga com a fonte.
Se essa fé não existir, então, podemos ouvir notícias de amores mendigando um sorriso e a tristeza de quem está procurando o que não sabe.
Vale salientar que estamos nos albores de uma nova Era, a Era de Ouro, onde esta densa consciência planetária está indo embora, sendo oportuno transcrever a nossa crônica A MANADA - 28/12/2012, no blog Fernando Pinheiro, escritor:
A lenda egípcia que fala do peixinho vermelho que saiu do lamaçal e descobriu o mar, regressando feliz ao convívio de seus pares, enfrentando atrocidades pela discórdia encontrada, bem como o Mito da Caverna revelando um homem que saiu de lá para conhecer a luz do Sol, e regressa desacreditado, situa a humanidade no dilema: seguir a manada empurrada por vara de ferrão ou libertar-se desse caminhar.
Vara de ferrão é um símbolo que denota a educação cerceada pelo mito de Prometeu que falsificou tudo que existe ao nosso alcance, tudo mesmo, menos o nosso ser profundo, que todos somos e precisa ter essa consciência, onde a luz brilha, sem influência de sombras.
Não é apenas o meio de comunicação de massas que exerce essa manipulação mas também as esferas visíveis e invisíveis de nosso mundo conhecido, onde transitam os pensamentos revestidos de densa vibração, a mesma vibração manipulada pela ilusão, frisando que, na Índia, este mundo é chamado pelo nome Maya (ilusão), corroborando o nosso singelo argumento.
Os 4 pilares que sustentam o nosso modo de ser (simplicidade, humildade, transparência e alegria) não se curvam diante da manipulação que os meios de comunicação exercem na televisão e na internet. Dessa forma, vai a nossa opinião: não dar peso nem referência aos desencantos que aparecem nesses meios.
A razão é simples: o nosso pensamento, que é energia fluindo espaços, plasma a situação que atraímos, isto porque há uma afinidade, por menor que seja, com o que nos foi revelado nessas circunstâncias.
O nosso ser profundo, essa é a nossa verdadeira identidade, resplandece a luz, somente a luz. Sejamos o que somos na realidade, ou seremos aquilo que a manipulação de massas propõe nos meios de comunicação.
O nosso silêncio interior tem mais condição de ver o que se passa no mundo do que as notícias do mundo falsificado que se apresenta como verdade, a verdade do mito de Prometeu, a luz falsificada do Olimpo, essa mitologia que não nos interessa mais ver avivada nos mais importantes meios de comunicação, principalmente a televisão e a internet que transmitem em imagens e hologramas.
Quando não nos interessa mais nada deste mundo ou estamos entrando em patologia, se houver questionamento ou, então, compreendemos que vivemos no mundo mas não somos do mundo.
Há dois milênios, a luz crística, varrendo as sombras de um pequeno burgo do Império romano, espalhou-se pelo mundo inteiro, marcando a sua inefável presença onde a nossa realidade está mergulhada.
A manada seguirá o seu rumo, deixemo-la ir. A ajuda só deve ser manifestada quando solicitada, enquanto isso seguimos o nosso caminho. Quando a manada despertar, não mais aqui, encontrará outros cenários que buscou, de acordo com as vibrações emanadas, as mesmas das manipulações de massas. Não nos cabe analisar se serão felizes ou menos felizes.
Acreditamos no correr dos tempos, na transmutação de formas e conteúdos e, em qualquer lugar em que esteja a manada, haverá sempre o olhar do meigo rabi da Galileia (expressão de Madalena) estimulando-a a crescer sempre, descobrindo o que somos, em essência e verdade.
 

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