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segunda-feira, 20 de outubro de 2014

COMPETITIVIDADE (II)

Na busca de conciliar o mercado e o ambiente de trabalho onde predomina a competitividade e separatividade, característica da consciência planetária, as empresas adotam medidas aterrorizantes, isto para manter o status quo de quem as dirigem.
No topo da hierarquia, as influências do mercado são recebidas com reservas fazendo os administradores passar a ideia de que tudo corre as mil maravilhas e que o seu lado não é atingido.
A evidência da realidade externa desmente esta postura e eles começam a mexer na parte que lhe ameaça, na opinião deles e não das empresas em si, a estabilidade no cargo, surgem assim a expulsão ou expurgo de funcionários que são competentes mas não mais aceitáveis no recinto de trabalho dirigido por administração instável.
O comando das empresas sente necessidade de aceitação popular, pois todas têm clientes, para apoiar suas posturas no relacionamento social e interno, surge assim a evocação dos pontos positivos que já se encontram na aceitação do público, como a tradição empresarial em que é passada como instrumento de que todos participam para promover a satisfação de ser funcionário e/ou cliente.
A pressão para cumprir metas criou-se um clima paranoico quando não há comunicação nas empresas, estimula-se o medo como forma para manter o poder de quem comanda, isto vem das esferas superiores onde a política e os aparelhos de aplicação desse poder é manifestado.
Como forma de aceitação dessa política empresarial são apresentados em casos isolados os bodes expiatórios que justifiquem a postura de seus agentes ou capitães do mato que não aceitam o trabalho fora dos caprichos ou gostos sádicos de seus chefes. A figura jurídica criada chama-se assédio moral onde são envolvidas ações na área trabalhista contra as empresas.
Se a ordem que vem de cima é para perseguir e descartar toda manifestação contrária ao comando de cima, isto acontece tanto nos regimes totalitários como democratas, vem recrudescendo, atualmente com maior vigor, nas empresas que não seguem a finalidade para a qual foram criadas, assim como as leis não cumpridas ou desvirtuadas de seus propósitos originais.
A concorrência de cargos comissionados tem a influência desse clima instável que não é exclusividade das empresas mas da densa consciência planetária em que se situam a maioria da população mundial.
Com o advento da Era de Aquarius, neste liminar dos tempos modernos, vemos como está ficando a situação do dinheiro. Sabemos que a era do monetarismo, o uso das moedas está chegando ao fim e o processo de banimento será concluído daqui a alguns séculos ou até antes, dependendo da própria humanidade em ascender à quinta dimensão unificada, em termos de consciência planetária.
Quando o sistema financeiro acabar em todo o mundo, naturalmente será o fim de todas as empresas. Esse sistema enriqueceu uma minoria da população mundial, deixando a maioria à mercê da fome e da miséria. Por outro lado, a sacralização do planeta Terra é uma realidade, isto está bem explicitado em nossas crônicas pertinentes à transição planetária – blog Fernando Pinheiro, escritor.   
Em decorrência da importância do assunto, vale transcrever a nossa crônica de 22 de agosto de 2014 intitulada Competitividade:
A densa consciência dissociada está indo embora do planeta Terra com a chegada da mudança de paradigma que os simples e humildes estão implantando, sem alarde, apenas com o pensamento voltado ao coração, símbolo do nosso ser profundo.
O paradigma da maioria da população mundial traz o predomínio da separatividade e competitividade. O modelo econômico vigente teve em sua estrutura essas duas características que contêm o sentido filosófico da obra de Adam Smith. No entanto, como dissemos na crônica UMA MENTE BRILHANTE – 18 de março de 2014, no blog Fernando Pinheiro, escritor, esse modelo econômico foi contestado por John Nash, Prêmio Nobel de Economia de 1994, vejamos a nossa apreciação em 4 parágrafos:
Lançada nos idos de 1776 a obra A Riqueza das Nações, de Adam Smith, continua sendo o principal pilar onde todas as estruturas econômicas e sociais se baseiam. Nela existe a metáfora da mão invisível que relata que todos poderiam fazer o que bem entendessem e no final a mão invisível resolveria tudo.
Hoje, decorridos 238 anos, são poucos os que questionam essa metáfora do liberalismo e do individualismo onde o mercado e as relações sociais funcionam nesse sentido. Isto contraria o sentido gregário dos animais e das aves que está presente no reino animal.
É claro que a teoria de Adam Smith não resolveu a situação do mundo onde poucos ganham muito e muitos ganham pouco, sendo que 2 bilhões, do total de 7 bilhões de habitantes do planeta Terra, atualmente, ganham trabalhando, cada um, apenas 2 dólares por dia (R$ 4,86 ou £ 1,24).E como fica a situação dos que pretendem ter as condições básicas para sobreviver: moradia, alimentação, transporte, criação dos filhos?Assim, a metáfora da mão invisível não funciona para todos.
Os livros sobre História da Economia não são lidos por grande público e os economistas não conhecem John Nash, somente vem a estudá-lo nos cursos de pós-graduação em decorrência do pouco interesse do status quo, o atual paradigma revelando a competitividade e a separatividade da consciência planetária.
Como exemplo da consciência dissociada do planeta, vemos que o governo dos países mais desenvolvidos da Terra está comprometido com os grupos que o elegeram e, não consegue levar a todos os seus habitantes uma consciência planetária unificada.
No caso Brasil, em clima de campanha às margens do Rio Tucunduba, na cidade de Belém–PA, em 21/08/2014, Luciana Genro (PSOL), percebeu o paradigma e enfatizou: "Quem diz que vai governar para todos acaba governando para os mesmos de sempre, para as elites, para os banqueiros, para os grandes financiadores das campanhas e para o mercado financeiro”. Ela obteve 1,6 milhão de votos para presidente da República.
Acolhida como um marco de aceitação há muitos milênios, a competitividade chega-nos com um argumento do médico Miguel Jorge, professor associado de psiquiatria da Unifesp, manifestado no R7 Notícias – 18/8/2014 que aborda o crescimento no Brasil de mortes por depressão e suicídio: “fatores externos da vida atual, como o estresse e a grande competitividade profissional, podem favorecer o aparecimento da doença.”
Temos abordado sempre para não darmos peso e referência à dificuldade que impossibilita o nosso crescimento interior e citamos o filósofo Friedrich Nietzsche: “Se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti.”
Quantas pessoas passam o tempo olhando para a televisão e outros meios de comunicação observando e se impregnando da densa frequência de onda de que são revestidas as notícias de desencantos! Isto também tem relação com os engramas do passado, onde as pessoas não conseguem se desvincular. O apego aprisiona e o desprendimento liberta.
Ainda sobre o R7 Notícias, na referida reportagem, comenta que, com a chegada das doenças crônicas incuráveis, a morte de pessoas da família e a frustração de não poder continuar realizando tarefas que vinham exercendo, quando estavam em atividade profissional, são fatores de riscos da depressão e do suicídio que tem aumentado muito no Brasil, nos últimos 16 anos [705% – levantamento de dados do Datasus divulgados pelo jornal O Estado de S.Paulo].
A competitividade é completamente contrária ao sentido gregário que os animais, aves, répteis, peixes, crustáceos, possuem. Vejamos o trabalho das abelhas, o voo das aves ao entardecer buscando os ninhos, o pulo do gato ou do cachorro em cima do dono, o nado dos golfinhos que revela a captação de frequência de onda em hertz, superior, muito superior à capacidade do homem em perceber o que se passa ao seu redor.

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