Páginas

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O PARTO

Antes da 37ª semana de gestação, a retirada do filho da barriga da mãe, segundo a OMS - Organização Mundial de Saúde tem causado a morte de mais de um milhão de recém-nascidos, pois o tempo normal é de 40 a 42 semanas. A OMS recomenda não ultrapassar o percentual de 15% de partos cesarianos. 
Na Inglaterra, Austrália, Japão, Holanda e Suécia, onde há menores taxas de mortalidade e de complicações pós-parto, o nascimento de um bebê é um evento médico simples. No caso Brasil, nos idos de 2014, a discussão sobre as elevadas taxas de partos cirúrgicos teve a iniciativa da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Anteriormente, a publicação “Parto, Aborto e Puerpério – Assistência Humanizada à Mulher – Brasília – DF – 2001, 199 pp., deu ênfase as palavras do então ministro da Saúde, José Serra, hoje senador da República (PSDB/SP): “Assistir às mulheres no momento do parto e nascimento com segurança e dignidade é compromisso fundamental do Ministério da Saúde.”
Recrudescendo o tema no início do ano de 2015, o Ministério da Saúde, segundo a Folha – S.Paulo – 06/01/2015, anunciou medidas que entrarão em vigor, a partir de 180 dias, com o objetivo de estimular o parto normal, o que vai diminuir o excesso de partos cesarianos que tem alto índice (84,6% em maternidades particulares) e 40% (rede pública).
Segundo ainda a Folha, essas medidas obrigam os médicos justificar a escolha por cesáreas realizadas em gestantes, como também os planos de saúde poderão se recusar a efetuar o pagamento, caso seja avaliado um procedimento desnecessário.
Os planos de assistência médica no Brasil, inclusive o da CASSI – Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil, beneficiam cerca de 24 milhões de mulheres com atendimento obstétrico.
A literatura sobre a saúde da mulher é bastante vasto, não entraremos no mérito, mas na observação do excesso de cesáreas, conforme observado pelo ministro da Saúde, Arthur Chioro: “É inaceitável a “epidemia” de cesarianas que vivemos hoje em nosso País”. Ele acrescentou que, em 2013, foram realizados 440 mil partos cesáreos e esse número vinha aumentado ano a ano.
Nos animais mamíferos, não humanos, quando é realizado um parto cesariano, a mãe abandona o filho porque ela não atrai o sofrimento para si, pois está em outra frequência de onda, sendo a onda a mesma onda que está em tudo.
Vale assinalar que a consciência está em tudo, o colapso da função de onda funciona não apenas entre os seres humanos mas também entre esses animais, ou seja, eles também pensam e tem um código de comunicação.
Esses animais estão acima dos humanos porque têm um sentido gregário que os humanos não têm e que terão quando todos ascender em grau de consciência planetária que está em curso, neste final dos tempos em que presenciamos a separação do joio e do trigo. Não vamos subestimar os animais, temos muito que aprender com eles.  
Centrados nos eflúvios da natureza, os animais ditos irracionais, conceito estabelecido pelos seres humanos, vieram ao mundo para ajudá-los a se adaptar a esses eflúvios, pois o homem, no sentido universal, é natureza. Outros reinos, mineral e vegetal, estão interligados. Aliás, tudo se interliga e, conforme a física quântica, tudo está emaranhado.
Desdobra-se a perspectiva no horizonte e no futuro em que a dignidade da mulher será apreciada com maior carinho e atenção por todos os profissionais da saúde que estão empenhados na sublime tarefa de assisti-la no momento do parto. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário