Nos idos de 2014,
cerca de 170 mil migrantes fizeram a travessia no mar Mediterrâneo, número que
pode crescer, durante o ano de 2015, a ½ milhão, segundo a Organização Marítima
Internacional (IMO), uma instituição das Nações Unidas, em decorrência da
migração crescente de pessoas que saem do Magrebe, região noroeste da África, e
de outras localidades africanas, tais como Burkina Faso, Costa do Marfim,
Eritreia, Gâmbia, Guiné, Mali, Nigéria, Senegal, Serra Leoa, Somália e Sudão,
além das regiões da Síria e do Iraque.
Ainda em 2014, cerca 3.000 pessoas
morreram afogadas e muitas outras ficaram desaparecidas. Posteriormente, em 21
de abril de 2015, segundo a Folha de S.Paulo, ocorreu uma grande tragédia em
que morreram 800 pessoas, apenas 37 sobreviventes do naufrágio de uma
embarcação que saiu de Trípoli, a capital da Líbia.
Sendo que o total da travessia no
Mediterrâneo, desde 01/01/2015 a 13/05/2015, chega a 1.800 de migrantes
afogados, número apresentado pelo jornal Le Monde. No mundo existem mais de 10
milhões de pessoas perseguidas que fugiram de um país para outro, conclui o
jornal parisiense.
Na Ásia também
está ocorrendo a travessia de milhares de migrantes da minoria muçulmana
Rohingya no Mar de Andaman com destino à Malásia e à Tailândia, sem que haja
apoio das autoridades locais, segundo informou o New York Times.
No entanto, conforme dissemos na
crônica MIGRAÇÕES CLIMÁTICAS – 12/12/2014, em decorrência de catástrofes provocadas por aquecimento do
planeta Terra 144 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas, no
período de 2008 a 2012, segundo relatório sobre Migrações Climáticas das Nações
Unidas.
A travessia é um problema mundial, ou
melhor dizendo, um problema de governança regional, é tanto que chega à mesa de
negociações nos países da União Europeia. Um dos focos apresentados é controlar
a migração clandestina e até aonde vai a solidariedade dos povos, numa
consciência planetária dissociada onde se sobressai a competitividade e a
separatividade?
A proposta apresentada no Conselho de
Migração da União Europeia, segundo o jornal Affärs Världen, Suécia, é a favor
de um sistema de quotas, levando-se em consideração a economia e a população de
oito países beneficiários, incluindo a Suécia, Alemanha e Áustria.
Todos nós temos as nossas travessias,
mudando de emprego ou no mesmo emprego de setores ou de lugares, passando a
trabalhar e residir em localidades diferentes das anteriores em que estávamos.
Mudamos também de residências, mesmo aposentados. Essas mudanças incluem também
o estado civil em que conhecemos outros amores e sabemos conciliar tudo isso em
nossa trajetória terrena.
A travessia dos povos da antiga África
Menor e os da Síria, Iraque, envolvendo principalmente o mundo árabe, em
direção do Mediterrâneo, como também os da Ásia, no mar de Andaman, vem
despertando a atenção de milhões de pessoas que a veem em noticiários
divulgados pela mídia.
Os barcos de madeira conduzindo 3 mil
refugiados, na maioria composta por bengaleses ou da minoria birmanesa rohingya
que estavam navegando em direção à Malásia e à Indonésia foram finalmente
recebidos, em 20/05/2015, por esses países, após acolher as críticas
internacionais que duraram cerca de 2 semanas, outros 7 mil estão em alto mar
também serão recebidos, segundo informação do El Pais, jornal madrileno.
Há a migração de milhões e milhões de pessoas, sem a
roupagem carnal, que estão indo a mundos similares de acordo com a frequência
de onda em que estão. Há que se estabelecer a distinção entre homem (partícula)
e homem (onda), dentro do princípio quântico. Essa migração já era prevista há
mais de 2.000 anos quando ficou conhecida como a separação do joio e do trigo.
Não há nada a lamentar. Pelo contrário,
devemos agradecer a tudo que acontece em nossa vida, pois todos criam a sua
realidade, através das escolhas que fazem. Tudo isso mediante o modo de pensar,
seus gostos, suas inclinações, seus afazeres que tiveram sempre uma escolha.
É realidade a sacralização do planeta,
termo usado pela primeira vez na mídia pelo papa Pio XII, o senhor da
diplomacia que evitou que a grande tragédia dos idos de 1944 se alastra-se cada
vez mais. No Vaticano, a obra de
Michelangelo ficou intacta, basta lembrar a Pietà, enquanto obras de artes,
museus e monumentos foram destruídos em toda a Europa pelo movimento nazista.
A sacralização do planeta atinge todos
os setores da vida humana promovendo a limpeza do campo astral onde tudo está
imantado. Esse fluxo da separação do joio e do trigo promove esta sacralização.
A Terra, como hotel planetário, está ganhando mais uma estrela. Quem não
gostaria de ficar hospedado em hotel de 5 estrelas? Particularmente, já nos
hospedamos, em companhia de uma namorada, e gostamos muito da hospedagem.
Uma tempestade pode derrubar árvores, mas
sempre o clima e o meio ambiente são beneficiados. A própria árvore derrubada é
instalada nova energia, dentro da transmutação, pois tudo tem consciência e
informação, tudo é energia, ainda no conceito quântico. A energia pode ser convertida em
massa e vice-versa é o que diz a famosa equação do físico Albert Einstein: E =
mc²
A travessia é sempre uma oportunidade
valiosa em que teremos a vantagem de ver usufruir os ganhos que advirão com o
tempo que está criando um novo horizonte.
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