Ao dar prosseguimento à Série Pégaso,
vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com
o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente
humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma
as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte
vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em
correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando
recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar
modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que
passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da
matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja
circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e
os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
No dia 10 de maio de 2015, a sombra do sonho, em que ela
via anoitecer, amanhece dentro da madrugada risonha e feliz. Já não há silêncio
emudecido, há revelações dentro do silêncio, é que a minha presença junto a ela
era a realidade que buscamos, eu ela, dentro de nosso coração.
A revelação dela em poesia quando diz que, ao pensar em
mim, tudo fica inerente qualquer palavra que não seja amor, oferecendo-me o que
não existe preço no horizonte que se avizinha coberto de campos floridos,
imagens ideoplásticas que surgem dentro desse sonho, confirmando a poesia
sonhada e revelada.
A súplica dela era a minha súplica, pois eu estava lá,
bem perto dela, numa posição ajoelhada em que ficava em silêncio, tocando-lhe
as mãos, no mesmo instante em que ela, sentada no sofá, debruçou-se e encostou
o rosto em meu rosto, lado a lado e, quando nos viramos frente a frente, em que
iriam os lábios dela se encontrar aos meus, passos de gente assomaram a sala.
A poesia que estava em sua alma revelava uma súplica,
igual a minha. É que a nossa presença, no campo astral, revelava algo
imaginário e mágico para o mundo das aparências, e tão nítido dentro de nós que
não precisava de palavras para esclarecer.
Agora, estamos caminhando juntos com leveza, dentro do
sonho que é passado para o mundo tangível das formas físicas, isto sem precisar
nos conhecer pessoalmente mas que já trocamos idéias em amáveis
correspondências. A possibilidade do impossível aconteceu, reafirmando as
possibilidades quânticas comprovadas pela ciência.
Não há apoderamento nesta conquista mútua, os laços
comuns que envolvem o relacionamento estabelecido em vínculos tantalizantes não
nos dizem respeito, isto é pertinente aos casais que pensam que amar é sofrer.
É bom salientar o que se contém nas crônicas O CANTO DA SEREIA – 11 de janeiro
de 2014 e A MARCA DE TÂNTALO – 11 de maio de 2015 que aborda uma cena da novela
Babilônia, da TV Globo, uma televisão brasileira.
Os liames afetivos têm vínculo com outros planos mais
sutis, pois ninguém está nem esteve só: há amores do passado que nos acompanham
os passos, sem nenhuma marca do mito grego Tântalo, condenado a sofrer porque
roubou do Olimpio os manjares dos deuses. Isto se o relacionamento do passado
distante foi saudável no plano físico em que ambos vivenciaram o amor.
Naquele instante em que o beijo aflorava como flor
nascente, passos de gente interromperam nossos gestos. O que prevalece é a
nossa escolha pelo destino que começamos a fazer. O pensamento cria nossas
possibilidades, depois probabilidades de realização. A nossa realidade surge e
vive dentro de nós. Assim é o destino.
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