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sábado, 25 de fevereiro de 2017

CATEDRAIS DE CRISTAL

Inúmeras vezes, sobrevoei o recanto sagrado onde há catedrais de cristal suspensas e sustentadas no plano etérico ou plano subjetivo, se a apreciação do que escrevo vier com retoques de materialidade que, mais cedo ou mais tarde, se ajuntará à descoberta da física quântica de que há outras dimensões no universo.
No templo sagrado, iluminado por luzes cristalinas, vi pessoas reunidas em contemplação e ascese que me fazia lembrar o samadhi dos hindus na integração com o todo universal, desapegando-se da personalidade transitória de que se revestiam, vivenciando o uno.
Não havia excentricidade alguma, pelo contrário, tudo simples e normal da normalidade que é a natureza humana. Até me dava a ideia de pessoas como se fossem crianças na originalidade pura.
Não havia nenhum condutor de cerimônias porque não havia cerimônia nem aprendizado de nenhum livro ou doutrina. A impressão marcante é que todos eram mestres de si mesmo, embora o mestrado do conhecimento humano venha a abrigar conotações profundas e infinitas.
Eram pessoas, recém-saídas da densa dimensão de consciência planetária em que a Terra ainda vive, vivenciando nova etapa de vida onde o amor tem o reino de encantadora beleza.
Na saída, uma jovem mulher olhou-me com um sorriso lindo que nos aproximava. Nesse mundo não há separatividade, tudo se converge ao ponto comum em que colocamos o coração. Na aproximação, toquei-lhe as nádegas, ela sabia que eu vinha da Terra com seus costumes e hábitos que buscam o amor. Mesmo no carnaval, essa busca existe. Ela continuou a sorrir e compreendeu a situação em que eu estava.
A ligação que tivemos, no tempo em que não se mede em horas, era algo envolto em plenitude. Um dia, quando a Terra for sacralizada com a mudança de paradigma de consciência, todos os casais se sentiram assim, enquanto isso somente os amores verdadeiros usufruirão dessa benesse.
No campo terreno, se alguém sentisse o sorriso dado em particular por alguma miss ou estrela de cinema, iria sonhar pelo resto da vida em lembranças amáveis. Catedrais iluminadas por cristais somente existem no campo astral e mulher de beleza quintessenciada pelo amor a me dar um sorriso que nos une é algo que não tem preço. É oportuno lembrar que a moeda foi criada, segundo Max, por causa da escassez.
Vale transcrever alguns parágrafos da crônica LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA, de nossa lavra, que aborda o samba-enredo da Portela:
Dentro da evolução anímica que se interliga com a evolução humana, oriunda dos reinos minerais, vegetais e animais, há um progresso incessante e nunca um retrocesso, podendo haver feições aparentes de semblantes plasmados por vontade própria do ser espiritual a nível de uma consciência planetária quintessenciada.
Isto aconteceu na remota Palestina quando um ser multidimensional, nascendo de uma virgem que lhe deu vida material dentro de um corpo que poderia abrigar até a sétima dimensão unificada planetária, o limite máximo que a Terra permite. Naquela época não se conhecia o magnetismo nem o ectoplasma que a ciência comprova, mesmo assim foi narrado nas tradições religiosas que saía dele as virtudes que curam.
Na infância moramos na Amazônia e na fase adulta começamos a viajar pelo mundo, em sonhos que revelavam informações que se encaixam na compreensão dos enigmas que se defrontam ainda o planeta Terra, a caminho do fenômeno da transparência dos habitantes que se incorporarão na luz, irão ser o que realmente são na verdade, dentro de seu ser profundo: a luz que se conecta com a luz em transparente irradiação.
Gaia, a psicosfera da Terra, os pensamentos dos habitantes do planeta estão sendo sacralizados em proporções gigantescas, evidenciado a chegada dos tempos novos em que a separação do joio e do trigo é a realidade que defrontamos.
A luz crística que se projeta, em direção da Terra, oriunda das Plêiades, precisamente de Alcione, o grande Sol de nossa galáxia, é observada por seres multidimensionais de várias procedências estelares e planetárias, onde a vida tem um resplendor de magnífica beleza.
Dentro do sonho de um sono REM, tivemos notícias de um arcturiano que se apresentou, há pouco tempo, no seio da Amazônia, em forma de pássaro-homem, corpo atlético de vigoroso semblante, com a cabeça de um pássaro. São imagens ideoplásticas criadas pela luz, assim como existem seres quintessenciados, em forma humanoide com cabeça de leão, por ser a beleza do mundo de origem de onde vieram, em trânsito pela Terra. [LENDAS E MISTÉRIOS DA AMAZÔNIA – 22 de dezembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Um dia, no decorrer dos evos, a Terra terá catedrais de cristal formadas não pela natureza exuberante em minérios, mas pelo pensamento humano que cria a beleza em formas infinitas. Isto fazendo-lhes lembrar quando se reuniam para formar egrégoras afins.

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