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domingo, 12 de fevereiro de 2017

O JOIO E O TRIGO

Na transição planetária, vemos uma parte menor da humanidade seguir o destino do trigo simbolizado pelo pão que alimenta a vida e a parte majoritária o caminho destinado ao joio. Em ambas as partes, é sempre a frequência de onda que determina por onde andar, ou seja, cada qual vai para onde resolveu se posicionar em pensamento e no agir.
À noite, tivemos um sonho em que buscamos fazer catarse dos momentos em que assistimos ao filme, passando por um salão onde se encontravam pessoas vestidas a passeio (terno e vestido longo), nós que estávamos apenas de um calção de praia, caminhando num corredor que acabara de ser limpo, ainda com os produtos de limpeza à flor da superfície. [TERAPIA DE RISCO – 3 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Isto nos leva a pensar no miasma que as pessoas recebem ao ficar sobrecarregadas pelas cenas produzidas para cinema e televisão nos filmes de violência e terror, do mesmo modo que é necessário uma limpeza astral para eliminar as substâncias tóxicas que contêm na medicação de tarja preta. [TERAPIA DE RISCO – 3 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Concluindo a nossa apreciação, todos têm o direito de ser feliz, não importa as circunstâncias adversas que tendem a se modificar à medida em que conseguimos mudar de frequência de onda. [TERAPIA DE RISCO – 3 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No entanto, o padrão para ser feliz estabelecido pelos próceres da sociedade de massa, que buscam sempre a hegemonia de poder sobre a sociedade excluída e a própria sociedade de que é porta-voz, é muito diferente da apreciação dos sonhos que sentimos vir das fontes límpidas que existem em nosso ser profundo que todos somos, sem exceção.
Quando proferia palestras nos Estados Unidos, Jiddu Krishnamurti trazia sempre tristeza no olhar, é que ele carregava as dores do mundo, e legou-nos um pensamento que chamou a atenção dos pesquisadores da conduta humana; “Ser ajustado a uma sociedade profundamente doente não é sinal de saúde”.
O admirável psicólogo e antropólogo brasileiro, Roberto Crema, define a pessoa normótica aquela que “se adapta a um sistema doentio, agindo com a maioria.” O conceito de normose, conforme Pierre Weil, “é um conjunto de normas, conceitos, valores, estereótipos, hábitos de pensar ou de agir, que são aprovados por consenso ou por maioria em uma determinada sociedade e que provocam sofrimentos, doenças e mortes.” [JB – 06/08/2014]
Pela presença maciça da informação que a mídia divulga, torna-se corriqueiro os problemas antiéticos caindo, nesse roldão, o suborno, a falsa intimidade, o falar mal das pessoas, criticando-as, entre outros componentes do joio.
Nesse campo infestado da permissividade coletiva, surge o joio que se separa do trigo, alastrando-se no plano material e repercutindo no astral inferior que passa a existir tanto na esfera física como depois da morte dos que se comprazem em viver no sistema doentio, agindo com a maioria, quando já não há mais a oportunidade de fazer o colapso da função de onda, recurso único que lhe modificaria os rumos do destino. Na morte, vive-se apenas de resultados, assertiva da física teórica.
É tempo de reverter tudo isto, simplesmente vivenciado em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão. Outras fórmulas podem conseguir essa reversão, mas levará muito tempo em que para muitos custa uma eternidade. O joio separado também, um dia, no decorrer dos milênios, será transformado em trigo, mas não será mais neste planeta que está sendo sacralizado. [A MORTE DO DINHEIRO – 18 de agosto de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
No plano emocional, vivenciando o dualismo humano, todas as estruturas de comportamento tendem a se desestruturar, esta é a terceira dimensão dissociada do planeta que está indo embora, com a chegada das vibrações de pensamentos que se alinham com a perspectiva da Era de Aquarius. [PÉGASO VI – 27 de agosto de 2013 – Blog Fernando Pinheiro, escritor].
O paradigma dos hábitos e costumes, em sociedade ou em grupos, está ganhando uma oitava a mais na harmonia que sempre buscam os povos, as nações, embora os caminhos sejam diversos. A consciência planetária está saindo da fragmentação para vislumbrar a percepção desses interesses  que se divergem mas se aglutinam quando o mesmo sentido de caminhar à frente é levado a conhecimento de todos.
O principal obstáculo nesta mudança é o medo, não é a divergência de opiniões nos diversos sistemas de governo ou de classes. No entanto, a sedimentação de crenças,  que podem ter um apelo religioso ou não, provoca-lhes o medo de perder as vantagens colocadas para lhes agradar, com o propósito escondido  de escravidão, considerando que o lado de quem dá as cartas é sempre vantajoso para quem faz o aprisionamento e se escraviza também a esse sistema. [O CAPITAL – 12 de dezembro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
É tempo de semear a boa semente joeirando entre urzes e as flores do caminho, alicerçado em 5 pilares: simplicidade, humildade, transparência, alegria e gratidão.
Caminhemos com leveza.

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