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quarta-feira, 22 de março de 2017

DANÇANDO VALSA

Na madrugada risonha e feliz, estava eu, dentro do sonho, dançando a Valsa nº 2, de Dmitri Shostakovich, compositor russo, em efusiva manifestação de alegria, acompanhado de minha partner, uma linda mulher russa, em trajes típicos que relembram festividade comemorativa das colheitas.
Estava trajando uma roupa típica dos países eslavos em cores vivas e alegres, botas de cano alto e uma faixa vermelha na cintura fazia um colorido todo especial. No movimento da dança, a faixa desbotava, dando a impressão de que a influência da densa consciência planetária ainda fazia parte dos engramas que estão indo embora, com repercussão acentuada da indumentária.
A dança russa prosseguia em evolução cadenciada em ritmo sincronizado manifestado pelos passos da dançarina e acompanhado por mim em enlevo embriagador. Os encantos da mulher tinham voz na musicalidade que ela manifestava em movimentos dançantes.
A cinta desbotada, em milésimos de segundos, recuperava a cor original pela movimentação que a dançarina fazia grudada ao meu corpo. É que a ideia sagrada de que todos somos um era evidente em nós dois dançando.
Mais uma vez, a minha gratidão à mulher eslava por me ajudar a ascender a uma oitavada a mais na consciência planetária unificada que está surgindo em todos os recantos planetários a passos de galope. É aquela sacralização do planeta que nos falou o papa Pio XII ao pressentir a chegada dos tempos novos que irão substituir a densa consciência planetária.
Inefável felicidade que sentimos nesse esquema de plenitude em que estamos pertencendo à egregora em que a luz é o principal vetor de comunicação. Conquistamos, assim, a transparência em que colocamos o pensamento em nosso comportamento focado em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria. Esta vivência é sublime.
O mundo que criamos, em pensamento, é o mundo sem algemas escravocratas em que a maioria populacional está subjugada e, confusa no processo de libertação, buscando outros comportamentos de manada sem ainda vivenciar o que a minoria sente.
As amarras, em que o coração foi retido, é algo que necessita de uma reflexão que dê luz na expectativa de um novo caminhar. Somente o ser profundo, que todos nós somos, pode ter essa visão da realidade da existência, o que temos são apenas indícios que podem nos levar a esse caminho. [DANÇANDO TANGO – 29 de agosto de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor] 
Nos idos de 1999, a Valsa nº 2, de Shostakovich, foi dançada pelo casal Bil e Alice, interpretado pelos atores Tom Cruise e Nicole Kidman, à época marido e mulher na vida real e no filme Eyes Wide Shut, dirigido por Stanley Kubrick. À propósito, vale mencionar textos da crônica De Olhos Bem Fechados:
A música Jazz Suite Waltz nº 2, de Shostakovich, compositor russo, abafa toda a apreciação dos expectadores do que tinha falado a atriz no final da exibição De olhos bem fechados. A valsa russa é tocada no decorrer de toda a exibição da ficha técnica do filme.
Enquanto o ser humano não tiver aflorado a transparência que está em seu ser profundo, viverá sempre mergulhado nos mistérios. Isto o levará a caminhadas por lugares onde pode lhe trazer complicações, como aconteceu com o personagem Bill, vivido pelo ator Tom Cruise.
A esposa de Bill, na mesma situação, seguiu as pegadas dele, não em estado de vigília, mas em sonho onde esteve em lugar estranho que ela não identificou na vida real. Seduzida pelo clima de aventura, ela deixou-se também ser envolvida e se arrependeu de ter feito amor com um estranho. Em ambos, lágrimas rolaram. O amor de ambos suplantou tudo. [DE OLHOS BEM FECHADOS – 10 de outubro de 2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor]  
Refletindo o sonho, na praia do sono, a vida apresenta-nos estuante e bela, dentro dos arcanos que deslindam os enigmas do caminhar. O estado de vigília, numa alternância dormir e acordar, revela-nos diariamente os liames que estabelecemos em esferas subjetivas ou etéricas. (...) [O DOCE SOM – 14 de outubro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Todo o modo sutil de se manifestar a mulher russa vivenciou, em poucos instantes, perto de mim, vivenciando a experiência ascensionada em valores eternos que não têm preço nem validade. Esse percurso está alcançando milhões e milhões de pessoas em ascensão da consciência planetária unificada.

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