O
pensamento
é tudo e cria a beleza que imaginamos existir, de fato, mesmo que não esteja no
momento ao nosso alcance, mas que passa a figurar em nossa vida, assim
pensou-se, criou-se. O futuro nasce do presente, como é sabido, mas pode criar
o presente, invertendo a ordem conhecida dentro do vácuo quântico, onde tudo
tem origem.
No Brasil
existem mais de cinco milhões de portadores de doenças mentais graves e a cada
dia esse número vai aumentando. Os antidepressivos são consumidos em grande
escala, sem que haja os benefícios alcançados, donde se presume que não curam,
apenas causam dependência química.
O uso contínuo
e prolongado de medicação leva o paciente à condição de zumbi (termo
médico-psiquiatra). A indústria farmacêutica investe pesado nesse grande
mercado consumidor e ainda espera que as autoridades sanitárias lhe dê mais
espaço para expandir seus produtos.
Em muitos
lugares dos Estados Unidos a prescrição médica de maconha é amparada por lei,
mas não há espaço para a pesquisa de seus efeitos por pesquisadores, o que
coloca na berlinda o uso dessa droga ora abusiva ora permitida e essa indústria
da morte, envolvendo bilhões de dólares, não quer perder espaço.
Pedindo o fim
do banimento de pesquisas com drogas pelos editores da coluna Ciência em Pauta
da Revista Scientific American, edição Brasil – março/2014, verifica-se a
incerteza de resultados benéficos: “Está na hora de liberar cientistas para
verificarem se o LSD, a maconha e o ecstasy podem aliviar distúrbios
psiquiátricos.”
Salientamos
que o pensamento é o principal meio para que o paciente se reabilite com a
mudança de paisagens íntimas que possam lhe fazer saudáveis e dispostos a tocar
suas vidas pela frente. Anular a terapia para deixar a exclusividade no uso de
remédios com o objetivo de estimular os neurotransmissores é caminhar para o
desastre no consultório de psiquiatria. A internação em clínicas particulares
ou em casa usando os serviços de Home Care é a única saída.
Mas a imensa
maioria de doentes mentais por não possuir dinheiro para pagar clínicas
particulares ou prestadoras de serviços - Home Care - e ainda na ausência de
hospitais públicos destinados a internação por longo período de tempo desses
pacientes, fica mesmo dentro de suas casas ou em casas de familiares.
Em todos esses
recintos existe sempre o risco de suicídio, o que leva a intranquilidade de
seus familiares que podem ser acusados de homicídio pela polícia, e quando o
suicida é transferido para o outro lado da matrix todas as mazelas, dores,
sofrimentos que possuíam antes ressurgem, com o agrave de estar nas mãos de
seus obsessores.
Na frequência
de ondas em que seus pensamentos fluem todos eles são vampirizados por seres do
mundo astral inferior que estão interligados na mesma frequência de onda, olhem
aí a ressonância magnética funcionando, pois esses vampiros humanoides precisam
se alimentar e sugam todas as energias que os suicidas tinham antes de morrer.
Nesse devorar
de suas últimas forças, conhecidas como energias vitais, não sobra nada, apenas
a centelha imortal que em estado deplorável, no meio das trevas, irá precisar,
no decorrer de tempo incomensurável, de um corpo físico, também deplorável,
pelas marcas deixadas em seu corpo astral ou perispírito, destinado ao reajuste
e resgate necessários.
A Terra, em
plena atividade da separação do joio e do trigo, está ascendendo a um patamar
de consciência planetária uma oitava acima da anterior, não apresentará mais
nenhuma condição favorável para que haja o retorno de quem partiu em condições
que são incompatíveis com a nova dimensão de consciência planetária.
Nos mundos
afins para onde são sugadas por imantação própria do ambiente, essas centelhas
eternas, dentro das sombras, tem amargo viver, no decorrer do tempo que lhes
parecerá eterno, pois ao despertar se defrontarão com a realidade que elas
mesmas buscaram quando estavam revestidas de indumentária carnal e as mesmas
dores que sentiam recrudescem ainda mais.
Os pacientes
de doença mental, os profissionais de saúde, os familiares e amigos que lhe prestam
assistência todos estão na berlinda.
Vale salientar
que no 6º Congresso Brasileiro de Ciências Sociais em Saúde realizado,
realizado entre 13 e 17 de novembro de 2013, na UERJ – Universidade do Estado
do Rio de Janeiro, emergiu o debate sobre transtornos e sintomas, tendo como
ponto de referência a controvérsia da 5ª edição do DSM-V – Manual Diagnóstico
de Transtornos Mentais elaborado pela Associação Americana de Psiquiatria.
A propósito, a
Revista RADIS – Comunicação e Saúde – fevereiro/2014 - FIOCRUZ - Fundação
Oswaldo Cruz salienta: “Para muitos estudiosos, o manual continua reproduzindo
um modelo de atenção psiquiátrico de viés biológico e normatizador que traz
como consequência a medicalização excessiva”.
Na ocasião,
Laurence Kirmayer, pesquisador da Universidade de McGill, Canadá, declarou que
o manual DSM-V abrange síndromes e sintomas clínicos e não incluem as
interações pessoais e os processos subjetivos, como foi prometido na
atualização de maio de 2013.
A propósito,
transcrevemos textos de nossa crônica MEDICAÇÕES – 28 de julho de 2013,
constantes do blog Fernando Pinheiro, escritor, in verbis:
A influência
de laboratórios farmacêuticos na formação de médicos psiquiatras acarreta
sérios problemas quando já não há mais critérios de avaliação sob a influência
do mercado de expansão, embora controlados por agências reguladoras.
Vale assinalar
os números apresentados pela Gazeta do Povo: R$ 1,85 bilhão arrecadado, nos
idos de 2012, na venda de 42,3 milhões de caixas de medicamentos
antidepressivos. Ressalta a Gazeta que o aumento do número das prescrições de
remédios tem colocado em alerta especialistas e entidades, pois está
evidenciada a hipermedicalização de pacientes.
Acrescenta
ainda a Gazeta do Povo, mencionando a opinião de um psiquiatra:
“Temos que
deixar mais afinado o diagnóstico e propor a medicação só quando o paciente
efetivamente precisar. É preciso, principalmente, conhecer a história da
pessoa, entender como surgiu esse problema, o que ele está sentindo, o que ele
pretende. E essas são questões que somente uma conversa técnica e afetiva vai
esclarecer”, defende o médico psiquiatra Osmar Ratzke.”
As crônicas do
blog Fernando Pinheiro, escritor, retratam a beleza superior à matéria, a
partir da transição planetária que está sendo acompanhada de perto por nós, em
diversas manifestações, naturalmente são abordados os assuntos relativos à
saúde pública.
A nossa
medicação é a prece, confiante em nossa realização, pois isto remove as sombras
que se estabelecem a caminho do corpo físico onde a doença aparece. É um
princípio helênico: “mens sans in corpore sano”. As paisagens íntimas refletem
em nosso aspecto exterior.
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