Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia
ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu
bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é
um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se
modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento
plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas
andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação
da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços
além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse
espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação
das formas almejadas.
A cena
ambientada pelo destino que escolhemos se desdobra numa vereda que conduz a uma
floresta tropical. Na carroceria de uma caminhonete estava um grupo de homens
que se dirigia a uma pescaria no rio. Subi à carroceria, cumprimentei um
respeitável líder de classe social que seguia a viagem deitado numa cama,
acompanhado de amigos. Em seguida, saltamos do carro, pois o nosso destino era
outro.
No caminho
olhamos ao lado e vimos uma antiga cidade, em decadência, ostentando imponentes
edifícios, pensamos: já tinha dado tudo que deu, não era interessante
visitá-la. A floresta era o cenário que nos aguardava como se a floresta
aguardasse alguém, mas na verdade tudo está emaranhado no conceito quântico.
No percurso
avistamos uma pequena casa e, aceitando o convite oferecido num olhar, entramos
no quintal sem cerca de uma jovem mulher que a ajudamos a estender no varal uma
peça de roupa e, em seguida, continuamos a nossa jornada em direção à floresta.
O fluxo de
pessoas do campo no Brasil era muito grande, basta olhar as grandes metrópoles
e ver o contingente de pessoas que foram para lá a busca de melhores condições
de vida como assim é apregoado pelas mídias de comunicação. O convívio com a
natureza é uma necessidade do ser humano.
A floresta faz
parte dos documentários que abordam também os diferenciados ecossistemas do
mundo inteiro: as savanas africanas, o deserto do Saara, os pampas
sul-americanos, as regiões geladas da Patagônia, Alaska, os alpes suíços, o
Himalaia e a Sibéria.
Autor da
trilha sonora do filme Green Mansions, dirigido nos idos de 1959 por Mel
Ferrer, protagonizado por Audrey Hepburn e Anthony Perkins, o compositor
brasileiro Villa-Lobos também se interessou por temas florestais. A morte de
Chico Mendes foi noticiada no mundo inteiro e o Recreio dos Bandeirantes, na
cidade do Rio de Janeiro, ganhou um Parque Natural em homenagem ao seringueiro
acreano.
No mundo
astral que hospeda milhões de seres alados, em sua forma primitiva participam
em atividades diversas nas florestas, desde as lendas como na aferição de um
mundo real que está circunscrito numa mesma frequência de onda, onde tudo está
emaranhado.
Não chegamos à
floresta, apenas algumas reflexões sobre a realidade brasileira vem-nos à tona:
o fluxo de pessoas do campo e da floresta para as grandes cidades. Por que não
inverter esse fluxo migratório? É simples: a fome, 1ª necessidade da pirâmide
social de Maslow, não é saciada.
Com a exceção
da proposta do presidenciável da eleição de 2010, Plínio de Arruda Sampaio
(1930/2014) que planejava, se eleito, diminuir o número de horas trabalhadas,
numa jornada de 6 ou 4 horas, a fim de que os trabalhadores tivessem mais horas
livres para o estudo, lazer, viagens e outras atividades que lhes aprouvessem,
não vemos nenhuma perspectiva disso acontecer atualmente, não apenas aqui, mas
em outros recantos do planeta.
Ainda ontem,
num supermercado na cidade do Rio de Janeiro, uma funcionária que nos atendia
no caixa nos disse que trabalha das 7 da manhã às 9 da noite, quando chega em
casa, vai dormir lá pela meia noite e acorda às 3 da manhã para se aprontar,
pega 3 conduções e chega ao trabalho no mesmo horário. Lembramo-nos quando
ingressamos no Banco do Brasil, nos idos de 1964, a jornada de trabalho era de
7:00h às 13:00h e, naquela época, ganhávamos muito bem. Bons tempos aqueles.
Os patrões,
nesse sistema financeiro em que o mundo é dominado, não iriam concordar com
proposta sonhada por Plínio de Arruda Sampaio, pois os lucros dos negócios são
muito mais importantes do que o bem-estar da maioria da população mundial. Um
sistema em que cerceia a humanidade de ascender ao degrau superior da pirâmide
social de Maslow não irá durar muito tempo. A transição planetária existe e
tudo tende a evoluir.
Acreditamos no
sentido gregário, que os animais possuem, será aceito e posto em prática por
todos os seres humanos, dentro de alguns séculos, assim como nas florestas os
seres elementais chamados silfos beneficiam esse ecossistema, embora não sejam
divulgadas as atividades que atuam. Se a maioria da população mundial não
conhece a realidade deste mundo, não iria conhecer a realidade que o permeia.
No caso
Brasil, algo está no ar, se a população perceber o que está entrelinhas, como
dizem os poetas, haverá um despertar, mesmo que haja um desconforto e nos
despedimos lembrando Carl Gustav Jung: “quem olha para fora, sonha; quem olha
para dentro, desperta.”
Sigamos com
leveza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário