Ao dar
prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos,
constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo
astral:
A ideia
ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu
bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e
elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é
um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se
modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento
plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza
original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas
andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação
da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços
além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse
espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação
das formas almejadas.
Estava eu numa
canoa perto do cais de embarque de passageiros, na cidade de Veneza, região
nordeste da Itália, banhada pelo mar Adriático. Era madrugada banhada pela luz
do luar, aquele luar da super lua de 10 de agosto de 2014. Perto de mim havia
duas mulheres que caíram na água e se esforçavam para se salvar.
Cheguei com a
canoa perto delas, fiz um balanço na canoa de modo que elas pudessem entrar com
este movimento ondulante e conseguiram entrar. Recordei que não há salvador, a
própria pessoa que se salva. É sempre o mérito de seu próprio esforço. A ajuda
sempre ocorrerá em qualquer circunstância em que se encontra a pessoa.
Em seguida,
visitei um casarão antigo, onde no passado distante, era um cenário de festas
que ficava regurgitado de pessoas buscando aventuras amorosas. Em sua mansarda,
havia um sótão, onde avistei um grupo de pessoas de aparências doentias, onde a
hanseníase era predominante, havia parasitas em seus corpos sugando-lhes o
corpo, uma espécie de lombriga ou minhoca no ar, em movimentação, conhecidas
como formas-pensamentos que eram as suas companhias hilariantes que se
transformavam em aspecto desolador. O enredo que os uniam era o mesmo.
Passei por um
corredor e fui avistado por uma pessoa de melhor fisionomia que me disse que
poderia ficar, mas lhe disse que estava apenas de passagem e saí imediatamente.
O casarão parecia um labirinto, não quis conhecer outros cômodos e saí em
direção da porta que dava acesso a um dos canais existentes. Alcei voo e
sobrevoei a cidade e contemplei, mais uma vez, a super lua com seus raios de
nívea aparência. Senti eflúvios de amor no luar esplêndido da paisagem
veneziana.
O cerceamento
da humanidade, dificultando o vislumbrar desses eflúvios de amor, está
justamente na segunda escala de necessidades, preconizada pelo filósofo Maslow,
pois na primeira predomina a fome, pois 1 bilhão de pessoas ganha menos de 1
dólar por dia, ficando assim os controladores da massa humana dispostos a
exercer o poder.
Dos 7,3
bilhões de habitantes do planeta, imaginemos cerca de 3 bilhões vivendo uma
vida de casal, confinado na segunda escala de necessidades onde sobressai com
destaque o relacionamento e o sexo.
Sem conseguir
alçar a escala superior onde o poder está presente nas mãos de alguns milhares
de pessoas, cerca de 700 mil, ou seja quase 6 bilhões de pessoas convivem
dentro de um relacionamento onde a luz do luar (símbolo) não está presente
todos os dias. Conforme dissemos anteriormente, 1,2 bilhão conseguiu ascender à
consciência planetária unificada, esse número tende a crescer.
Os pensamentos
na densa consciência planetária é antimatéria que está em Gaia sofrida e que se
recompõe nas emanações dos raios adamantinos oriundos do centro da galáxia, a
Via-Láctea, esses mesmos raios conhecidos pela comunidade científica de
raios-gama. Gaia sofre porque é um ser vivo, a descoberta mais inteligente do
planeta.
Mas a
antimatéria de cada ser humano é revelada pelas inúmeras doenças que o fazem
sofrer tanto na sobrevida que tem na matéria densa como na vida que reaparece
no mesmo estado em que estava nessa sobrevida, como vi nos corredores do
sobrado veneziano.
Nos idos de
1968, o cinema, aproveitando esse clima receptivo da humanidade, que já contém
o arquétipo zumbi, lançou A Noite dos Mortos Vivos, um filme de terror,
dirigido por George Romero, estrelando Duane Jones, Judith O´Dea, Keith Wayne,
Karl Hardman, Marilyn Eastman, entre outros. Esse gênero de filme sempre aparece,
em contínuas edições, no programa Tela Quente da TV Globo, uma televisão
brasileira.
Relembrando a
cidade italiana, e esquecendo os engramas do passado que apresentaram cenários
em desencantos, é um deleite ouvir a trilha sonora de Morte em Veneza, filme
dirigido, em 1971, por Luchino Visconti, que contém o adagietto da 5ª Sinfonia
de Mahler, no elenco Björn Andrésen, Dirk Bogarde, Marisa Berenson, Silvana
Mangano e Romolo Valli, entre outros.
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