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domingo, 10 de agosto de 2014

PÉGASO (X)


Ao dar prosseguimento à Série Pégaso, vale assinalar os 4 primeiros parágrafos, constantes do início desta série, com o propósito de revelar aspectos do mundo astral:
A ideia ideoplástica é a matéria-prima usada pela mente humana que a transforma ao seu bel-prazer. O pensamento é o condutor que plasma as formas figuradas e elaboradas na projeção do propósito alcançado. A arte vive nesse meio.
O pensamento é um atributo do espírito e flui em correntes de variadas expressões que se modificam de acordo com o comando recebido.
O pensamento plasma a beleza como também pode criar modificações diferentes da beleza original em circunstâncias que a degeneram.
Em nossas andanças astrais passamos por lugares que passam a ser estudo para a observação da vida que ultrapassa os limites da matéria conhecida, entrando em espaços além do planeta Terra, embora esteja circunscrito na psicosfera terrestre, esse espaço onde abriga os pensamentos e os espíritos em trânsito pela transmutação das formas almejadas.
Estava eu numa canoa perto do cais de embarque de passageiros, na cidade de Veneza, região nordeste da Itália, banhada pelo mar Adriático. Era madrugada banhada pela luz do luar, aquele luar da super lua de 10 de agosto de 2014. Perto de mim havia duas mulheres que caíram na água e se esforçavam para se salvar.
Cheguei com a canoa perto delas, fiz um balanço na canoa de modo que elas pudessem entrar com este movimento ondulante e conseguiram entrar. Recordei que não há salvador, a própria pessoa que se salva. É sempre o mérito de seu próprio esforço. A ajuda sempre ocorrerá em qualquer circunstância em que se encontra a pessoa.
Em seguida, visitei um casarão antigo, onde no passado distante, era um cenário de festas que ficava regurgitado de pessoas buscando aventuras amorosas. Em sua mansarda, havia um sótão, onde avistei um grupo de pessoas de aparências doentias, onde a hanseníase era predominante, havia parasitas em seus corpos sugando-lhes o corpo, uma espécie de lombriga ou minhoca no ar, em movimentação, conhecidas como formas-pensamentos que eram as suas companhias hilariantes que se transformavam em aspecto desolador. O enredo que os uniam era o mesmo.
Passei por um corredor e fui avistado por uma pessoa de melhor fisionomia que me disse que poderia ficar, mas lhe disse que estava apenas de passagem e saí imediatamente. O casarão parecia um labirinto, não quis conhecer outros cômodos e saí em direção da porta que dava acesso a um dos canais existentes. Alcei voo e sobrevoei a cidade e contemplei, mais uma vez, a super lua com seus raios de nívea aparência. Senti eflúvios de amor no luar esplêndido da paisagem veneziana.
O cerceamento da humanidade, dificultando o vislumbrar desses eflúvios de amor, está justamente na segunda escala de necessidades, preconizada pelo filósofo Maslow, pois na primeira predomina a fome, pois 1 bilhão de pessoas ganha menos de 1 dólar por dia, ficando assim os controladores da massa humana dispostos a exercer o poder.
Dos 7,3 bilhões de habitantes do planeta, imaginemos cerca de 3 bilhões vivendo uma vida de casal, confinado na segunda escala de necessidades onde sobressai com destaque o relacionamento e o sexo.
Sem conseguir alçar a escala superior onde o poder está presente nas mãos de alguns milhares de pessoas, cerca de 700 mil, ou seja quase 6 bilhões de pessoas convivem dentro de um relacionamento onde a luz do luar (símbolo) não está presente todos os dias. Conforme dissemos anteriormente, 1,2 bilhão conseguiu ascender à consciência planetária unificada, esse número tende a crescer.
Os pensamentos na densa consciência planetária é antimatéria que está em Gaia sofrida e que se recompõe nas emanações dos raios adamantinos oriundos do centro da galáxia, a Via-Láctea, esses mesmos raios conhecidos pela comunidade científica de raios-gama. Gaia sofre porque é um ser vivo, a descoberta mais inteligente do planeta.
Mas a antimatéria de cada ser humano é revelada pelas inúmeras doenças que o fazem sofrer tanto na sobrevida que tem na matéria densa como na vida que reaparece no mesmo estado em que estava nessa sobrevida, como vi nos corredores do sobrado veneziano.
Nos idos de 1968, o cinema, aproveitando esse clima receptivo da humanidade, que já contém o arquétipo zumbi, lançou A Noite dos Mortos Vivos, um filme de terror, dirigido por George Romero, estrelando Duane Jones, Judith O´Dea, Keith Wayne, Karl Hardman, Marilyn Eastman, entre outros. Esse gênero de filme sempre aparece, em contínuas edições, no programa Tela Quente da TV Globo, uma televisão brasileira.
Relembrando a cidade italiana, e esquecendo os engramas do passado que apresentaram cenários em desencantos, é um deleite ouvir a trilha sonora de Morte em Veneza, filme dirigido, em 1971, por Luchino Visconti, que contém o adagietto da 5ª Sinfonia de Mahler, no elenco Björn Andrésen, Dirk Bogarde, Marisa Berenson, Silvana Mangano e Romolo Valli, entre outros.

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