Os escombros das estátuas de Palmira
conhecidas pelos bustos de mulheres de olhos saltados, ao lado de torres,
colunas e templos, jazem pelo chão, destruídos pela passagem dos terroristas do
Estado Islâmico. Nesse cenário histórico é palco de execução de prisioneiros
apreendidos [O Globo – 02 de abril de 2016].
Uma das relíquias ligadas a essa região
encontra-se no museus capitolinos, em Roma, trata-se do busto em alabastro do
imperador Septimius Severus (século III). Ele teve que enfrentar guerra civil
na Síria onde obteve vitória. A esposa dele, Júlia Domna, era natural dessa
província e tiveram 2 filhos: Geta e Caracala. No período de 193 a 211, ele foi
o primeiro cidadão oriundo de província a ocupar o trono romano. Tornou-se
muito popular entre os cidadãos romanos por ter conseguido conter a corrupção. [Wikipédia,
a enciclopédia livre].
Arco do Triunfo de Palmira sem dúvida
ostentou a vitória do imperador romano sobre os revoltosos da Síria na
primavera de 194. Lá, ele destruiu tudo que encontrou pela frente, levando toda
a população de Palmira como escrava, assim como ele mandou erigir Arco de
Septimius Severus, em Roma, para comemorar a vitória sobre os babilônios,
trazendo toda a população escravizada. Na destruição, 100 mil pessoas foram
mortas. [Wikipédia, a enciclopédia livre].
Com fotos que tem como pano de fundo o Arco
do Triunfo em Paris, mulheres de olhos saltados, companheiras de políticos, são
assuntos que estão caindo no conhecimento público, fazendo recrudescer as
mulheres escravas sírias. Um milhão de euros foi a quantia paga por uma artista
espanhola para poder sair da prisão, acusada por receber rendimentos ilícitos dos
cofres públicos.
O recrudescer do império romano domina o
quadro político da atualidade, impedindo que haja a ascensão de consciência
planetária mais sutil, onde já existe em muitos lugares do mundo, inclusive em
muitas áreas do Brasil onde não há a presença desse recrudescer.
Quando foi dissolvida a espessa camada de
poder, recrudescendo as intrigas palacianas dos césares da antiga Roma, fez
eclodir um vespeiro revelado no momento político em que o Brasil e outros
países vivem. É uma metáfora que tem um sentido real. [VENTOS DO AMANHECER – 11
de abril de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Nero, em nova roupagem do recrudescer, é
visto como um semideus ou muito mais, intocável até pela justiça que não quer
arriscar o prestígio de que se reveste para não contrariar a onda que passou em
momentos de encantos mas que foi flagrada caminhando em sentido contrário.
Não há momento específico de que período do
império romano esse recrudescer se reveste. Há um amontoado de interesses
desses imperiadores que se juntam, como houve vários imperadores ao mesmo
tempo, no ano anterior em que Septimus Severus ascendeu ao poder. No entanto,
as figuras de Nero e Septimus Severus são centrais, embora tenham reinados em
épocas diferentes.
O momento presente faz-nos lembrar das mulheres
sírias do século III, transitando pelo Arco do Triunfo de Palmira, no passado
que recrudesce em novas roupagens, passeando pelo Arco do Triunfo em Paris.
Temos abordado o tema da transição planetária em várias
oportunidades e sempre alertamos as pessoas amigas não comentar nem criticar
nada e não criticar ninguém, mesmo que a mídia dê espaços a assuntos relevantes
de interesse coletivo. O silêncio e a meditação de nossos passos é o que deve
prevalecer. [VENTOS DO AMANHECER – 11 de abril de 2016].
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