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sexta-feira, 24 de junho de 2016

AURA ACADÊMICA


Outubro/1948 – inauguração das atividades culturais dentro do Banco do Brasil com a palestra “Influência do dólar na nossa civilização” proferida por Ruben Meyer, advogado do Banco do Brasil, na presença de João Pacheco Fernandes, inspetor–geral da Agência de São Paulo, Alcides da Costa Guimarães, gerente da Agência de São Paulo. Por força do destino, nesse mesmo local, funciona atualmente o CCBB – São Paulo [CCBB – Rio de Janeiro – RJ – 16 de novembro de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor]. 
A aura acadêmica que se estendeu, nos idos de 1948, no Banco do Brasil, precisamente na antiga Agência São Paulo,  recrudesce, mais uma vez, em 8/11/2004, com a presença de dois embaixadores da República, Sizínio Pontes de Nogueira e Afonso Arinos de Melo Franco, Filho, e ainda de Josenilton Alves Rodrigues, gerente–adjunto de Patrimônio e Acervos do Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro – RJ, e de Edgardo Amorim Rêgo, gerente da Gerência de Operações de Câmbio (12/4/1972 a abril/1984), superintendente da Superintendência de Operações de Câmbio (abril/1985 a agosto/1985) que compuseram a Mesa de honra do 5° Seminário Banco do Brasil e a Integração Social.
Na palestra de abertura, o escritor Fernando Pinheiro apresentou o ensaio sobre a poesia de Caio de Mello Franco e a transcrição (autorizada) do discurso de Odilon Braga proferido, em 19/9/1955, na Câmara dos Deputados, Rio de Janeiro, em homenagem ao diplomata–poeta, considerando que a Academia divulga a vida e a obra dos patronos.
Àquela época, manifestamos a nossa felicidade em contribuir na divulgação da imagem do Banco do Brasil que se fez representar nas palestras “Atuação do BB no Comércio Exterior, de César de Souza Leal, gerente da NURIN – Diretoria de Comércio Exterior, “A evolução da marca Banco do Brasil”, de Elmar da Silva, gerente-de-divisão da Diretoria de Marketing e Comunicação do BB e “A Contabilidade no Banco do Brasil, do acadêmico Pedro Carlos de Mello, gerente-executivo da UF Contadoria do Banco do Brasil, e ainda o comovente discurso proferido por Edgardo Amorim Rêgo apresentando “Saga protagonizada por brasileiros fantásticos”, e, por último, “A Participação do BB na 2ª Guerra Mundial”, de Alberto Leite, presidente da AJAB – Associação dos Juízes Arbitrais do Brasil.
O Banco do Brasil, sendo um braço do Estado, pois o acionista majoritário é a União, se fez presente naquele Seminário que acolheu, com muita honra, outro braço do Estado, a Fundação Getúlio Vargas. A diretora Marieta de Moraes Ferreira representou o Dr. Carlos Ivan Simonsen Leal, presidente da Fundação Getúlio Vargas, ao apresentar, de improviso, a palestra “Fundação Getúlio Vargas – 60 anos de tradição e inovação”.
Além da Fundação Getúlio Vargas, outras entidades convidadas se fizerem presentes. A palestra “BANCORBRÁS – 21 anos em sintonia com o cliente” foi apresentada por Jorge Tomio Guiyotoku, diretor de Administração e Planejamento – BANCORBRÁS. A Justiça Arbitral no Brasil, tema abordado por Alberto Leite, presidente da AJAB, ocupando pela 2ª vez, a tribuna.
O acadêmico José da Silva Pacheco, autor de dezenas de livros sobre Direito Comercial, jurista de reconhecida notoriedade nacional, apresentou a palestra intitulada “Da Recuperação Judicial, Da Falência e Da Recuperação Extrajudicial, em face do Projeto aprovado no Senado”, em curso, em novembro/2004, na Câmara dos Deputados.
No dia das exéquias de Yasser Arafat, o líder palestino que, durante 40 anos de intensa luta, tempo igual ao líder bíblico Moisés, não chegou a ver seus sonhos concretizados na criação do Estado da Palestina, o acadêmico Odilon Niskier, na presença de amigos da comunidade judaica, fez a exposição do tema que focaliza o Oriente Médio: “O Pacifismo no Conflito Palestino Israelense”.
Membro do Conselho Superior do IAB – Instituto dos Advogados Brasileiros, o acadêmico Sebastião Rodrigues Lima expôs o tema “Nuances do Artigo 171 do Código Penal e do Código de Processo Penal”.
O último convidado a se apresentar foi o poeta e jornalista Tobias Pinheiro, conselheiro da Associação Brasileira de Imprensa, que nos falou sobre “O Papel do Ombudsman”. De início, afirmou: “o mundo moderno seria inconsistente sem o diálogo, porque a Comunicação se compõe de ideias atuais e renovadas.”
Retendo os últimos fulgores da aura acadêmica recrudescida, podemos expressar, com imensa satisfação: o 5° Seminário Banco do Brasil e a Integração Social e os demais seminários, promovidos pela Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, foram realizados no clima de êxito total para o Banco do Brasil, para os acadêmicos e para os ilustres convidados, palestrantes e não palestrantes, que muito nos honraram com suas presenças, inolvidáveis e sempre gradas.
in HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
A homenagem que fizemos ao poeta Caio de Mello Franco, ao abrir o 5º Seminário Banco do Brasil e a Integração Social, está resumida na crônica VIDA QUE PASSA... 27 de fevereiro de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor.

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