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quinta-feira, 13 de março de 2014

ECCOMI PRIGIONIERO

O murmúrio do mar Egeu é apresentado no Prelúdio do III Ato da ópera O Corsário, depois desdobra-se a cena da ária Eccomi Prigioniero, de Giuseppe Verdi.
Há ressonância magnética quando ouvimos pessoalmente as ondas do mar ou em vídeos do YouTube da internet. O que o mar nos dá, nós lançamos em pensamentos que vagueiam por aqui e alhures, estamos bem e esse bem-estar circula em espaços que se agregam em egrégoras afins.
Antes de abordarmos o tema que faz o homem ficar prisioneiro de si mesmo, vale ressaltar os dois últimos parágrafos de nossa crônica ESTRUTURAS PARTICIPATIVAS [Blog Fernando Pinheiro, escritor – 3 de dezembro de 2013], a seguir:
O pensamento, contendo energia, plasma aquilo que pensamos, logo o pensamento cria. Pensou, criou, pensemos em amor, o amor surge, assim acabou-se toda a preocupação que estava em outra frequência de onda, a onda é a mesma, muda-se apenas a frequência.
O nosso pensamento flui na ressonância magnética trazendo de volta o que pensamos acrescido da bagagem encontrada na mesma frequência de onda para o nosso raio de ação. Na metáfora é o colher o que plantamos. Estas são as estruturas participativas.
Desde o trabalho de magia negra utilizando algo pertencente da vítima na boca do sapo, a ressonância magnética se processa, e todo o sofrimento do sapo que vai morrendo com a boca amarrada passa para a vítima que sofre as mesmas dores do sapo, acabando em morte.
Se uma pessoa está num local, onde todos da plateia se reúnem para dizer que o boi deles é melhor do que o de outras plateias, e pensa mal de seus parentes, amigos e conhecidos, está também dentro da magia negra, não depende de local, depende sim da ressonância magnética que o pensamento provoca no intercâmbio mental.
O sofrimento do paciente não é apenas o dele, é também o sofrimento que recebe de outras pessoas no relacionamento em que está envolvido, isto inclui o campo astral onde os seus simpatizantes, que possuem as mesmas afinidades deles, se aproveitam para sugar suas energias.
Esses simpatizantes, que se encontram do outro lado da matrix, sentem-se sem luz, sem força e necessitam comer, ingerir drogas, nutrir-se das emanações psíquicas do paciente. Aliás, nem precisa ser paciente, basta estar nos bares e nas baladas noturnas onde existe o consumo de bebidas e o foco do sexo em desalinho. A televisão e o cinema exploram bastante o tema vampiro.
Não abordamos o tema da ópera O Corsário por conter uma cena onde a esperança desaparece, o que é contrário com toda a nossa estrutura de vivência em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Presenciamos ainda a tragédia fazendo parte das narrativas que são levadas ao teatro, cinema e televisão. Não mais veiculamos à nossa vida essa abordagem em que alguns bilhões de pessoas do planeta ainda vivem.
Aproveitemos da ressonância magnética nos círculos dos amores que nos enternecem, com o fluir dos pensamentos que nascem em nosso coração estabelecendo uma egrégora de luz que cria fulgurações de comovente beleza.
Da ópera O Corsário gostamos muito da interpretação dos personagens: Corrado (tenor José Cura) e Medora (soprano Marina Meschervakova) no Gran Teatre del Liceu, Barcelona, sob a condução da orquestra pelo maestro Marco Guidarini.
Queremos ainda registrar a nossa admiração pela interpretação, em épocas distintas, no papel de Corrado dos tenores José Carreras, Gianfranco Cecchele e Carlo Bergonzi e interpretando Medora uma plêiade de artistas do canto lírico consagradas: Maria Callas, Montserrat Caballé, Daniela Dessi, Barbara Frittoli, Katia Ricciarelli, Paula Almerares, Roxana Briban e Mariella Devia.
www.fernandopinheirobb.com.br

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