O murmúrio do
mar Egeu é apresentado no Prelúdio do III Ato da ópera O Corsário, depois
desdobra-se a cena da ária Eccomi Prigioniero, de Giuseppe Verdi.
Há ressonância
magnética quando ouvimos pessoalmente as ondas do mar ou em vídeos do YouTube
da internet. O que o mar nos dá, nós lançamos em pensamentos que vagueiam por
aqui e alhures, estamos bem e esse bem-estar circula em espaços que se agregam
em egrégoras afins.
Antes de
abordarmos o tema que faz o homem ficar prisioneiro de si mesmo, vale ressaltar
os dois últimos parágrafos de nossa crônica ESTRUTURAS PARTICIPATIVAS [Blog
Fernando Pinheiro, escritor – 3 de dezembro de 2013], a seguir:
O pensamento,
contendo energia, plasma aquilo que pensamos, logo o pensamento cria. Pensou,
criou, pensemos em amor, o amor surge, assim acabou-se toda a preocupação que
estava em outra frequência de onda, a onda é a mesma, muda-se apenas a
frequência.
O nosso
pensamento flui na ressonância magnética trazendo de volta o que pensamos
acrescido da bagagem encontrada na mesma frequência de onda para o nosso raio
de ação. Na metáfora é o colher o que plantamos. Estas são as estruturas
participativas.
Desde o
trabalho de magia negra utilizando algo pertencente da vítima na boca do sapo,
a ressonância magnética se processa, e todo o sofrimento do sapo que vai
morrendo com a boca amarrada passa para a vítima que sofre as mesmas dores do
sapo, acabando em morte.
Se uma pessoa
está num local, onde todos da plateia se reúnem para dizer que o boi deles é
melhor do que o de outras plateias, e pensa mal de seus parentes, amigos e
conhecidos, está também dentro da magia negra, não depende de local, depende
sim da ressonância magnética que o pensamento provoca no intercâmbio mental.
O sofrimento
do paciente não é apenas o dele, é também o sofrimento que recebe de outras
pessoas no relacionamento em que está envolvido, isto inclui o campo astral
onde os seus simpatizantes, que possuem as mesmas afinidades deles, se
aproveitam para sugar suas energias.
Esses
simpatizantes, que se encontram do outro lado da matrix, sentem-se sem luz, sem
força e necessitam comer, ingerir drogas, nutrir-se das emanações psíquicas do
paciente. Aliás, nem precisa ser paciente, basta estar nos bares e nas baladas
noturnas onde existe o consumo de bebidas e o foco do sexo em desalinho. A
televisão e o cinema exploram bastante o tema vampiro.
Não abordamos
o tema da ópera O Corsário por conter uma cena onde a esperança desaparece, o
que é contrário com toda a nossa estrutura de vivência em 4 pilares:
simplicidade, humildade, transparência e alegria.
Presenciamos
ainda a tragédia fazendo parte das narrativas que são levadas ao teatro, cinema
e televisão. Não mais veiculamos à nossa vida essa abordagem em que alguns
bilhões de pessoas do planeta ainda vivem.
Aproveitemos
da ressonância magnética nos círculos dos amores que nos enternecem, com o
fluir dos pensamentos que nascem em nosso coração estabelecendo uma egrégora de
luz que cria fulgurações de comovente beleza.
Da ópera O
Corsário gostamos muito da interpretação dos personagens: Corrado (tenor José
Cura) e Medora (soprano Marina Meschervakova) no Gran Teatre del Liceu,
Barcelona, sob a condução da orquestra pelo maestro Marco Guidarini.
Queremos ainda
registrar a nossa admiração pela interpretação, em épocas distintas, no papel
de Corrado dos tenores José Carreras, Gianfranco Cecchele e Carlo Bergonzi e
interpretando Medora uma plêiade de artistas do canto lírico consagradas: Maria
Callas, Montserrat Caballé, Daniela Dessi, Barbara Frittoli, Katia Ricciarelli,
Paula Almerares, Roxana Briban e Mariella Devia.
www.fernandopinheirobb.com.br
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