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quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

LAGOA PROFUNDA (II)

Segundo o relatório da ONU, divulgado em 10/12/2014, pelo jornal O Globo, diminuiu o número de homicídios no planeta Terra que era de 475 mil em 2012, com uma queda de 16% em relação a 2010, sendo que o maior índice é do Brasil (64 mil), que não acompanhou essa diminuição, seguido pela Índia (52 mil), México (26 mil), Colômbia (20 mil), África do Sul e Rússia, ambas com 18 mil e Estados Unidos e Venezuela, ambos com 17 mil.
Nos idos de 2012, em outro tipo de morte, de acordo com a Globo.com – 4/9/2014, o Brasil era o 8˚país do mundo em número de suicídio (11 mil), sendo que o maior índice é a Índia (258 mil), seguida da China (120 mil), EE.UU. (43 mil), Rússia (31 mil), Japão (29 mil), Coreia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil).
A separatividade e a competitividade da consciência planetária, sem dúvida, estimulam essa cultura transitória a cair em desencantos. Quando se dá peso e referência à violência, a violência cresce, amparada pela ampla cobertura da mídia que faz aumentar o medo entre a população.
Esse número apresentado (475 mil), em 2012 pela ONU, conforme dissemos, é pertinente ao homicídio, sendo que o suicídio é o dobro, chegando atualmente a cifra aproximada de 1 milhão de pessoas no planeta. Sutilmente, abordamos esse tema na crônica LAGOA PROFUNDA – 28 de março de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor.
Sabemos que não devemos dar peso e referência ao foco porque aquilo que focalizamos aumenta, mas podemos fazer um alerta de basta disso, companheiro, como recurso para acabar com a violência. Vejamos as estatísticas de morte por armas de fogo, no Brasil, nos idos de 2010, segundo Júlio Jacobo Waiselfisz: acidentes – 352, suicídios – 969, homicídios - 36.792, indeterminado – 779.
No mundo inteiro, esse número de 969, atinge uma faixa de 900 mil a um milhão de pessoas. Nenhuma crítica a nada e nem devemos nos impressionar com isto, o planeta passa por momentos difíceis de transformação. O que devemos fazer, então?  Todos devemos fazer algo, aquilo que o coração sentir ser o melhor em termos de colaboração.
Não comentar nada, não criticar nada e nem criticar ninguém é ponto inicial em qualquer conjuntura difícil. Não ligar a televisão quando o noticiário é sobre violência. Então, por que falamos? Falamos porque acreditamos em nosso ser profundo que se liga com a fonte, particularidade comum a todos os seres humanos, pois as ocorrências acima mencionadas não existiriam se houvesse o conhecimento.
As mesmas dificuldades na matrix serão as mesmas dificuldades do outro lado da matrix, simplesmente porque a ressonância eletromagnética, que permeia o mundo que criamos, está presente.
O ponto de vista À Sombra da Mecânica Quântica, de Ulisses Capozzoli, editor-chefe da Scientific American Brasil – março 2014, é altamente revelador porque mostra jornais, noticiário de telejornais, revistas científicas e de divulgação no “esforço da construção de uma teoria do campo unificado, a teoria do tudo, capaz de descrever todas as interações nos domínios tanto micro como macrocósmico.”
Esse contingente que abrange, no ápice em termos mundiais, o número de 1 milhão de pessoas, simplesmente poderia deixar de existir se o motivo ou a falta de motivo por entorpecimento que oblitera os sentidos, ou a fuga do presente não faz nenhum sentido porque o que existe é a realidade única, aqui ou do outro lado da matrix, ou na
frequência de ondas de mundos felizes.
Esse entorpecimento vem das substâncias químicas, lícitas ou ilícitas, bem como do acúmulo de informações que recebem dos meios de comunicações e de pessoas que convivem ou estão imantadas por pensamentos, fazendo com que essas antimatérias ou miasmas tirem a força que têm para caminhar em suaves ambientes.
O romance Romeu e Julieta inverteu a realidade da vida: ninguém morre por amor, ora o amor é vida, a matrix criou um estereótipo, pois já existia um arquétipo no umbral inferior e assim pegou, foi para o teatro, depois para a televisão.
Na cena levada ao ar, no dia 27 de março de 2014, na novela Além do Horizonte, pela Rede Globo de Televisão, Hermes (Alexandre Nero), na mata, vai em busca do pingente perdido e, ao entrar na lama escura, é tragado até sumir, sem que William (Thiago Rodrigues) e Tereza (Carolina Ferraz) pudessem salvá-lo, aliás nem tentaram. A mesma falta
de sensibilidade em ajudar o próximo é revelada na cena lírica Suicide, La Gioconda, de Ponchielli, o ato é o mesmo: “ninguém nunca poderia ser... a lagoa é profunda.”
O amor é o mais eficaz recurso para ajudar a quem nos estende as mãos, podemos até não estar perto fisicamente, mas os nossos pensamentos podem ajudá-lo a modificar as ondas que estão fluindo em determinada frequência ou quase se esgotando, isto porque o ser profundo que todos somos não foi acionado. A fé é que desperta tudo isto.
De todos que passaram pela Terra, dando testemunho que se desligaram da matrix, basta um só pensamento, comove-nos o daquele centurião romano que tinha um servo que estava doente e ao encontrar Jesus, em Cafarnaum, suplicou-lhe para que o servo fosse curado, e Jesus nem precisou ir até a casa do centurião, o servo foi curado. Isto é Física Quântica.
A teoria do tudo, anunciada no editorial da Scientific American  intitulado À Sombra Mecânica Quântica, de Ulisses Capozzoli, é de grande valia e irá colocar a humanidade terrestre na consciência planetária unificada, que os simples e humildes já percebem e onde todos esses números apresentados, de início, não farão mais parte de nossa paisagem contemplativa e logo esquecida porque são engramas do passado.
Sigamos com leveza.

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