Em decorrência
de catástrofes provocadas por aquecimento do planeta Terra 144 milhões de
pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas, no período de 2008 a 2012,
segundo relatório sobre Migrações Climáticas das Nações Unidas.
Sempre ouvimos
em noticiário da televisão o surgimento de ciclones nos Estados Unidos, Caribe,
Chile e em Bangladesh, terremotos na Indonésia, Filipinas e Japão, inundações
em muitas partes do mundo, secas prolongadas na África oriental, sendo que 80,9
dos desalojados por tragédias naturais são asiáticos.
Etiópia,
Djibouti, Somália e Eritreia, países africanos onde a seca é devastadora, os
retirantes quando não fazem migrações internas se deslocam para os países
vizinhos Iêmen, Quênia, Uganda e Tanzânia em busca de melhores condições de
sobreviver.
Essa população
mundial em trânsito encontra dificuldades em erguer novas moradas em terrenos
desolados ou em outras regiões de melhores condições habitáveis, pois não
existe financiamento do governo e de bancos privados destinado a amparar à
mobilidade da população.
Muitos desses
emigrados de catástrofes recebem algum tipo de ajuda internacional, mas não têm
os mesmos direitos dos refugiados políticos. Na Economia, como sabemos, o
dinheiro corre onde já existe em abundância e na escassez os preços se elevam.
Enquanto que
nos países da África oriental atualmente existe 1,1 milhão de retirantes em
busca de água e de alimentos, no Brasil amazônico os recursos hídricos são
abundantes, pois, segundo o El Pais (edição de 5/12/2014), jornal espanhol,
“19% das chuvas que caem anualmente na bacia do Prata, se originam da umidade gerada pela floresta
amazônica e dispersada rumo ao sul”.
O desmatamento
da floresta amazônica tem provocado a diminuição de chuvas em muitas cidades,
apesar de os rios voadores (evaporação das águas da bacia amazônica brasileira)
despejar águas (chuvas) nos países vizinhos do Peru, Bolívia, Uruguai e
Argentina.
Há uma
preocupação de que não se pode dizer nada alusivo a tragédias para não alarmar
as pessoas, no entanto a mídia alardeia aos quatro cantos os desencantos
planetários acrescidos de imagens onde o terror e o medo assustam grande parte
da população mundial.
Realmente, o
medo oblitera nossas conquistas mais valorosas porque a fé sustenta a nossa
realidade onde vislumbramos possibilidades reais de acontecer e se estende em
outras frequências de onda além do plano físico. É o nosso destino ascender a
patamares de grandeza ultrapassando todas as preocupações e vicissitudes da
vida moderna que passa por momentos difíceis.
Acreditar no
que sentimos já é o suficiente para sentirmo-nos
tranquilos
mesmo que haja respeitáveis considerações sobre o futuro, dentro da apreciação
dos cientistas que falam sobre as condições climáticas do planeta Terra.
Essas
previsões do tempo são previsíveis ou não, dependendo dos fatores conhecidos e
não conhecidos mas que existem tanto na realidade conhecida como na realidade
ainda a conhecer pelos próprios cientistas que podem se contradizer ou ficar
convencidos naquilo que deve ser na realidade
última.
Com todo o
respeito pela comunidade científica e por aqueles que não a crê, assinalamos
alguns pontos-de-vista defendidos por essa comunidade, sem confirmar ao
distinto público que nos prestigia com o seu precioso tempo a veracidade da
previsão, adiantando que não se deixe ficar impressionado, pois tudo nesta vida
é transitório.
Se permanecer
o aumento crescente das temperaturas, os oceanos durante este século, podem
elevar-se a 23 centímetros, segundo a Agência de Proteção Animal dos Estados
Unidos, o que causaria o desaparecimento de dezenas de nações insulares.
Os dados
científicos da ONU, segundo El Pais (edição de 29/11/2014), revelam que, se as
emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas, haverá a possibilidade
do aumento de até 4,82 graus da temperatura, o equilíbrio dos ecossistemas será
gravemente afetado, as geleiras reduzidas em grandes proporções e o nível do
mar seria elevado.
A mídia já se
referiu em reportagens que levam o nome de cientistas a respeito da sentença de
morte que já ecoou nos grandes balneários na Riviera Francesa, França, na Flórida,
EE.UU., na Costa del Sol, Espanha, na Gold Coast, Austrália, e na Barra da
Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil. Frisamos, mais uma vez, não dar peso e
referência a tudo aquilo que dissemina desencantos. A citação do físico Albert
Einstein deve prevalecer: “o pensamento cria a nossa realidade”.
É por isso o
interesse da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em saber quais as
medidas que serão adotadas, por cada um dos países participantes, para reduzir
as emissões de gases de efeito estufa. A China e os EE.UU. são os maiores
poluidores do planeta. Em 2015, em
Paris, um novo
acordo global será firmado em substituição daquele apresentado em Kyoto.
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