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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

MIGRAÇÕES CLIMÁTICAS

Em decorrência de catástrofes provocadas por aquecimento do planeta Terra 144 milhões de pessoas foram obrigadas a abandonar suas casas, no período de 2008 a 2012, segundo relatório sobre Migrações Climáticas das Nações Unidas.
Sempre ouvimos em noticiário da televisão o surgimento de ciclones nos Estados Unidos, Caribe, Chile e em Bangladesh, terremotos na Indonésia, Filipinas e Japão, inundações em muitas partes do mundo, secas prolongadas na África oriental, sendo que 80,9 dos desalojados por tragédias naturais são asiáticos.
Etiópia, Djibouti, Somália e Eritreia, países africanos onde a seca é devastadora, os retirantes quando não fazem migrações internas se deslocam para os países vizinhos Iêmen, Quênia, Uganda e Tanzânia em busca de melhores condições de sobreviver.
Essa população mundial em trânsito encontra dificuldades em erguer novas moradas em terrenos desolados ou em outras regiões de melhores condições habitáveis, pois não existe financiamento do governo e de bancos privados destinado a amparar à mobilidade da população.
Muitos desses emigrados de catástrofes recebem algum tipo de ajuda internacional, mas não têm os mesmos direitos dos refugiados políticos. Na Economia, como sabemos, o dinheiro corre onde já existe em abundância e na escassez os preços se elevam.
Enquanto que nos países da África oriental atualmente existe 1,1 milhão de retirantes em busca de água e de alimentos, no Brasil amazônico os recursos hídricos são abundantes, pois, segundo o El Pais (edição de 5/12/2014), jornal espanhol, “19% das chuvas que caem anualmente na bacia do Prata, se  originam da umidade gerada pela floresta amazônica e dispersada rumo ao sul”.
O desmatamento da floresta amazônica tem provocado a diminuição de chuvas em muitas cidades, apesar de os rios voadores (evaporação das águas da bacia amazônica brasileira) despejar águas (chuvas) nos países vizinhos do Peru, Bolívia, Uruguai e Argentina.
Há uma preocupação de que não se pode dizer nada alusivo a tragédias para não alarmar as pessoas, no entanto a mídia alardeia aos quatro cantos os desencantos planetários acrescidos de imagens onde o terror e o medo assustam grande parte da população mundial.
Realmente, o medo oblitera nossas conquistas mais valorosas porque a fé sustenta a nossa realidade onde vislumbramos possibilidades reais de acontecer e se estende em outras frequências de onda além do plano físico. É o nosso destino ascender a patamares de grandeza ultrapassando todas as preocupações e vicissitudes da vida moderna que passa por momentos difíceis.
Acreditar no que sentimos já é o suficiente para sentirmo-nos
tranquilos mesmo que haja respeitáveis considerações sobre o futuro, dentro da apreciação dos cientistas que falam sobre as condições climáticas do planeta Terra.
Essas previsões do tempo são previsíveis ou não, dependendo dos fatores conhecidos e não conhecidos mas que existem tanto na realidade conhecida como na realidade ainda a conhecer pelos próprios cientistas que podem se contradizer ou ficar convencidos naquilo que deve ser na realidade  última.
Com todo o respeito pela comunidade científica e por aqueles que não a crê, assinalamos alguns pontos-de-vista defendidos por essa comunidade, sem confirmar ao distinto público que nos prestigia com o seu precioso tempo a veracidade da previsão, adiantando que não se deixe ficar impressionado, pois tudo nesta vida é transitório.
Se permanecer o aumento crescente das temperaturas, os oceanos durante este século, podem elevar-se a 23 centímetros, segundo a Agência de Proteção Animal dos Estados Unidos, o que causaria o desaparecimento de dezenas de nações insulares.
Os dados científicos da ONU, segundo El Pais (edição de 29/11/2014), revelam que, se as emissões de gases de efeito estufa não forem reduzidas, haverá a possibilidade do aumento de até 4,82 graus da temperatura, o equilíbrio dos ecossistemas será gravemente afetado, as geleiras reduzidas em grandes proporções e o nível do mar seria elevado.
A mídia já se referiu em reportagens que levam o nome de cientistas a respeito da sentença de morte que já ecoou nos grandes balneários na Riviera Francesa, França, na Flórida, EE.UU., na Costa del Sol, Espanha, na Gold Coast, Austrália, e na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, Brasil. Frisamos, mais uma vez, não dar peso e referência a tudo aquilo que dissemina desencantos. A citação do físico Albert Einstein deve prevalecer: “o pensamento cria a nossa realidade”.
É por isso o interesse da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas em saber quais as medidas que serão adotadas, por cada um dos países participantes, para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A China e os EE.UU. são os maiores poluidores do planeta. Em 2015, em
Paris, um novo acordo global será firmado em substituição daquele apresentado em Kyoto.

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