Com algo que lembra o Oriente na sonoridade e na letra, A Pérola e o
Rubi, na voz do cantor Cauby Peixoto, de saudosa memória, ainda hoje é melodia
de inefável beleza que o passado não enterra: “Se o Amor é uma pérola clara, se
tem o ardor de um rubi, se estão nesse amor que devoto a ti a gema rara e o
rubi”.
O colar de pérolas sempre ornamentou o colo feminino em todas as épocas
e em todas as idades em todas as partes do mundo. Nas festas quem brilha não é
apenas a personalidade das pessoas que por lá vão se apresentar e entrar em
contato com seus fãs e admiradores, o colar é peça indispensável na
ornamentação do colo da mulher.
Tive a oportunidade de olhar em exposição no Espaço Cultural H. Stern,
na cidade do Rio de Janeiro, as joias mais caras do Brasil, enriquecidas de
ouro e de diamantes, ao ensejo da recepção da jornalista inglesa Diana Kinch no
cargo de presidente da ACIE – Associação dos Correspondentes de Imprensa
Estrangeira (mandatos: 1992/1994 e 2004/2006).
Banco do Brasil – Auditório do Ed. SEDAN – 27/7/2006 –
Solenidade de posse do escritor Carlos Tavares de Oliveira na Academia de
Letras dos Funcionários do Banco do Brasil, sob a presidência do escritor
Fernando Pinheiro, prestigiado pela presença de João Havelange, presidente de
honra da FIFA, Yan Xiaomin, cônsul–geral da República Popular da China, Paulo
Protásio, presidente da Associação Nacional dos Usuários do Transporte de
Carga, Willem de Mares–Oyens, cônsul-geral dos Países Baixos, Márcio Fortes, deputado
federal, as jornalistas Diana Kinch e Paula Gobbi, presidente e presidente
(recém–eleita), respectivamente, da ACIE – Associação dos Correspondentes de
Imprensa Estrangeira no Rio de Janeiro, entre outros. [LEMBRANÇAS AMÁVEIS (III)
– 25 de julho de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Apresentado pela jornalista britânica Diana Kinch ao Sr. Hans Stern,
ouvi as melhores referências sobre as joias brasileiras e observei o colar de
diamantes mais caro que existe, em terras brasileiras, segundo o proprietário
da cadeia de lojas que traz o nome dele (H. Stern). É um esplendor essa joia.
“O amor é um fulgor dos brilhantes” acena a música na voz de Cauby
Peixoto “no ardor de um rubi”, pérola que o Brasil exporta para o mundo no
sentido mais subjetivo do que o real, de impressionante beleza.
No entanto, o amor é tão real como a luz se irradiando em fulgurações de
variados matizes e colorações que se alternam na beleza do sentimento de que
nutre no coração de quem sente. Esta é a prova cabal de quem aspira chegar aos
páramos sublimes ou mesmo vivenciando aqui, no plano físico, as emanações que o
amor imprime.
Fala-se tanto em ser feliz, viver com saúde, em todos os segmentos do
comportamento humano, mas é impossível chegar a esse desiderato sem a presença do
amor. E vou mais longe: só o amor salva. Não acredito, em hipótese alguma, que
a perdição seja a escolha de quem busca o prazer, a menos que esteja revestido
de distorções sociais, como é o caso do estupro. Vale assinalar que a libido,
que não se restringe à área erógena, abrange tudo que estimula e eleva.
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