O senador Ronaldo Cunha Lima
(1936/2012), no dia 10 de dezembro de 1998, veio especialmente de Brasília para
o Rio de Janeiro a fim de participar do 2° Seminário Banco do Brasil e a
Integração Social, organizado pela Academia de Letras dos Funcionários do Banco
do Brasil, sob a presidência do escritor Fernando Pinheiro, realizado no
Auditório do Edifício SEDAN – Banco do Brasil – Rua Senador Dantas, 105 – 22°
andar – Rio de Janeiro – RJ.
Orador brilhante, de verbo eloquente e magnífica
exposição de ideias, o poeta Ronaldo Cunha Lima é merecedor de grandes elogios.
Por força do destino, o poeta paraibano inaugurou a tribuna do referido
auditório, de iniciativa do escritor Fernando Pinheiro, assim como foi a da
exposição permanente de bandeiras hasteadas em mastros à entrada do Edifício
SEDAN – Banco do Brasil.
Com entusiasmo, proferiu um discurso de improviso
acerca da poesia brasileira, sob os aplausos calorosos da plateia de
intelectuais que nos prestigiaram naquela tarde de encantadora beleza poética.
A apresentação do elenco de palestrantes que
participaram do 2° Seminário Banco do Brasil e a Integração Social foi
realizada pelo ilustre convidado Mauro Orofino Campos, diretor-presidente da
Companhia Docas do Rio de Janeiro, à época do evento e, posteriormente,
presidente da Petrobras Transporte S. A. – TRANSPETRO, ao proferir o discurso
de abertura homenageando João Marques dos Reis, ministro da Viação e Obras
Públicas (1934/1937) e presidente do Banco do Brasil (1937/1945).
Ressaltamos que dentre as homenagens prestadas aos
presidentes do Banco do Brasil, patronos da Academia de Letras dos Funcionários
do Banco do Brasil, foi incluído o elogio acadêmico (panegírico) ao Visconde de
Jequitinhonha (Francisco Gê Acayaba de Montezuma) proferido pelo acadêmico
Licínio Leal Barbosa, presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras.
A propósito, divulgamos a programação do 2° Seminário
Banco do Brasil e a Integração Social que apresentou as homenagens proferidas
por seus respectivos oradores:
1 - JOÃO MARQUES DOS REIS
Ministro da Viação e Obras Públicas (1934/1937)
Presidente do Banco do Brasil (1937/1945)
MAURO OROFINO CAMPOS
Presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro
2 - AFONSO ARINOS E A POLÍTICA EXTERNA
Afonso Arinos de Melo Franco
Ministro das Relações Exteriores (governo Jânio
Quadros)
AFONSO ARINOS DE MELO FRANCO FILHO
Embaixador da República e membro da ABL
3 - ONESTALDO DE
PENNAFORT - A POESIA EM SUBTONS
IVO BARROSO
Membro da ALBB
4 - HOMENAGEM A MAUÁ
Visconde de Mauá (Irineu Evangelista de Souza
(1813/1889)
PAULO DE TARSO MEDEIROS
Representante do Banco do Brasil, em Washington, DC,
USA
5 - CENTENÁRIO DE MANOEL VICTOR
Manoel Vitor de Azevedo (1898-1988)
Jurista, romancista, tradutor
Funcionário do Banco do Brasil (1927/1960)
LUIZ CARLOS DE AZEVEDO
Professor de Direito Processual da Universidade de São
Paulo
6 - MANOEL VICTOR
DURVAL CIAMPONI
Presidente da Federação Espírita do Estado de São Paulo
7 - ARTHUR DE SOUZA COSTA
Presidente do Banco do Brasil (1932/1934)
ERNANE GALVÊAS
Presidente da Associação Promotora de Estudos da
Economia
8 - VISCONDE DE JEQUITINHONHA
Visconde de Jequitinhonha (Francisco Gê Acaiaba de
Montezuma)
Fundador do Instituto dos Advogados Brasileiros
Presidente do Banco do Brasil (abril a agosto/1866)
LICÍNIO LEAL BARBOSA
Presidente da Academia Brasileira Maçônica de Letras
9 - ODILON BRAGA
Advogado do Banco do Brasil (1930/1933)
Ministro da Agricultura (1934/1937)
JUAREZ MOREIRA LESSA
Delegado Federal do Ministério da Agricultura - Rio de
Janeiro
10 - RONALD DE CARVALHO, UMA VIDA GLORIOSA
TOBIAS PINHEIRO
Conselheiro da ABI - Associação Brasileira de Imprensa
11 - ITÁLIA, LUZ MEDITERRÂNEA
GIUSEPPE MAGNO
Cônsul-Geral da República da Itália (Rio de Janeiro-RJ)
Embora não conste das matérias apresentadas do 2° Seminário
Banco do Brasil e a Integração Social, registramos em 08 e 10/12/1998 a
presença dos oradores Francisco Weffort, ministro de Estado da Cultura, e
Ronaldo Cunha Lima, senador da República, que proferiram palestras de
improviso, sem gravação.
Acompanhado de Eduardo Portella, presidente da Fundação
Biblioteca Nacional, o ministro Francisco Weffort proferiu de improviso, em
8/12/1998, palestra acerca da cultura nacional na Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil.
Em seguida, a convite do escritor Fernando Pinheiro,
que presidia a solenidade, o ministro permaneceu, no Auditório, para ouvir a
conferência em homenagem ao Visconde de Mauá, na voz do acadêmico Paulo de
Tarso Medeiros, o representante do Banco do Brasil, em Washington, DC, que veio
especialmente dos Estados Unidos para o evento.
Registramos, ainda, que, dentre as mensagens de
felicitações recebidas, destacamos as de 30/11/1998 e 02/12/1998, do Exm° Sr.
Presidente da República, Fernando Henrique
Cardoso e do Exm° Sr. Vice-Presidente da República, Marco Maciel.
A última vez que vimos o poeta Ronaldo Cunha Lima foi
numa exposição sobre a vida de Afonso Arinos na Academia de Brasileira de
Letras. Ele estava em cadeira de rodas, para nós era ele o grande homem
invisível naquela noite acadêmica em que merecia ter o reconhecimento maior
naquela douta Academia.
O poeta Ronaldo Cunha Lima, de saudosa memória,
integrante da Academia Campinense de Letras e da Academia Paraibana de Letras,
enquanto senador da República fazia parte da mesma legislatura em que
participava o senador Arthur da Távola, poeta, ensaísta, jornalista de
reconhecida notoriedade nacional, membro honorário da Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil.
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