Invocação em defesa da Pátria
(canto cívico-religioso), de Heitor Villa-Lobos, apresentado pelo Coral dos
Funcionários do Banco do Brasil, tendo como solista a soprano Marivi Santiago,
sob a regência do maestro Alfredo Duarte, participou da abertura do 1°
Seminário Banco do Brasil e a Integração Social, promovido no período de 20 a
24 de novembro de 1995 pela Academia de Letras dos Funcionários do Banco do
Brasil no Auditório do Edifício SEDAN – Banco do Brasil – Rua Senador Dantas,
105 – 21° andar – Rio de Janeiro – RJ.
Após a audição da música de Villa-Lobos, o assessor
especial do presidente do Banco do Brasil, Luiz Jorge de Oliveira, que veio
especialmente de Brasília para o evento, apresentou a palestra A Missão Social
do Banco do Brasil, inaugurando o ciclo de palestras que compõem o Seminário
Banco do Brasil e a Integração. A propósito, vale assinalar:
“É com muita honra que atendo ao convite que me foi
feito para participar da abertura dos trabalhos do 1° Seminário Banco do Brasil
e a Integração Social, promovido pela Academia de Letras dos Funcionários do
Banco do Brasil, em que se procurará discutir o papel do Banco no processo de
integração social. [A MISSÃO SOCIAL DO BANCO DO BRASIL, de Luiz Jorge de
Oliveira, palestra de abertura do 1° Seminário Banco do Brasil e a Integração
Social]
A presença e a importância do Banco na sociedade
brasileira são de tal ordem a ponto de ter contribuído, ao longo de sua
história, para a formação desta egrégia Academia de Letras.” [A MISSÃO SOCIAL
DO BANCO DO BRASIL, de Luiz Jorge de Oliveira, palestra de abertura do 1°
Seminário Banco do Brasil e a Integração Social].
As matérias apresentadas, neste e em seminários
posteriores, dizem respeito a atividades do Banco do Brasil, tanto com relação
à memória institucional, evocando a vida e a obra de seus presidentes e
funcionários que se projetaram no cenário nacional quanto promovendo a imagem
atual do Banco, bem como abordando outros temas de interesse público, através
da palavra de autoridades que prestigiaram os eventos.
Enfatizamos que a seara é imensa e fecunda e, nessa
jornada, tivemos a participação de trabalhadores de boa vontade que vieram
semear o trabalho edificante em torno do
Banco do Brasil, suas atividades–fim e, ainda, como dissemos, a assuntos de interesse público.
O exemplo a ser seguido é um grande estímulo. A
nominata dos patronos da Academia de Letras dos Funcionários é de elevado
respeito e tivemos nos seminários um desfilar de autoridades que prestaram
homenagem a seus antecessores ou a antecessores de seus superiores hierárquicos
na administração pública.
Nos seminários subsequentes foram prestadas homenagens
a João Marques dos Reis, ministro da Viação e Obras Públicas (1934/1937) e
presidente do Banco do Brasil (1937/1945), por Mauro Orofino Campos,
diretor-presidente da Companhia Docas do Rio de Janeiro, Visconde de Mauá,
empresário do Império, por Paulo de Tarso Medeiros, representante do Banco do
Brasil, em Washington, DC, USA, e Artur de Souza Costa, presidente do Banco do
Brasil (1932 a 1934), ministro da Fazenda (1934/1945), por Ernane Galvêas,
presidente da APEC – Associação Promotora de Estudos da Economia.
Na área das atividades atuais da empresa, tivemos,
neste seminário, a presença de executivos que vieram especialmente de Brasília,
a capital da República, para falar sobre A missão social do Banco do Brasil e
acerca das atividades do Banco do Brasil e, ainda, a respeito do MERCOSUL.
A propósito, divulgamos o programa do 1° Seminário
Banco do Brasil e a Integração Social, promovido pela Academia de Letras dos
Funcionários do Banco do Brasil, que apresentou as homenagens proferidas por
seus respectivos oradores:
1 - A MISSÃO SOCIAL DO BANCO DO BRASIL
LUIZ JORGE DE OLIVEIRA Assessor Especial do Presidente do BB
(gestão Alcir Calliari)
2 - BANCO DO BRASIL E O MERCOSUL
MARIA CLEMÊNCIA MOITINHO JACCOTTET Gerente de Comércio Exterior – Diretoria
da Área Internacional
3 e 4 - INTEGRACIÓN SOCIAL EN EL MERCOSUR
LILA
ROLDAN VAZQUES
Cônsul-Geral Adjunta da República da
Argentina
ANA MARIA DE
BARRETO
Cônsul-Geral Adjunta da República do
Paraguai
5 - UMA TORCIDA ORGANIZADA DO COMÉRCIO
ARGENTINO-BRASILEIRO
ANTÔNIO PEDRO RAMAL
Presidente da Câmara de Comércio Argentino-Brasileiro
6 - MERCOSUL – INTEGRAÇÃO SOCIAL
CARLOS ERNESTO STERN JÚNIOR
Subsecretário-Adjunto de Indústria e Comércio do Estado
do Rio de Janeiro
7 - MERCADO COMUM DO SUL
LUIS IVANI DE AMORIM ARAÚJO
Membro da ALBB
Professor de Direito Internacional da Universidade
Cândido Mendes
8 - INTEGRAÇÃO SOCIAL: BRASIL E ÁFRICA
ISMAEL DIOGO DA SILVA
Cônsul-Geral da República de Angola
9 - RELAÇÕES BRASIL - PAÍSES AFRICANOS DA LÍNGUA
PORTUGUESA - O CASO PARTICULAR DE ANGOLA
ÁLVARO PACHECO DOS SANTOS
Adido Cultural da Embaixada da República de Angola (Brasília - DF)
10 - ANGOLA
FERNANDO PINHEIRO
Presidente da ALBB
11 - A EVOLUÇÃO DA MOEDA NO BRASIL E NO MUNDO
OVÍDIO DA CUNHA
Professor de Sociologia da Universidade Federal
Fluminense
12 - INTEGRAÇÃO SOCIAL: A OAB E O MEIO-AMBIENTE
JOSÉ ERÁCLITO ARAÚJO SOUZA
Membro da Comissão de Direito Ambiental da OAB-RJ
13 - INTEGRAÇÃO SOCIAL – O HOMEM: VISÃO HOLÍSTICA
MAURO PEREIRA DE LIMA E CÂMARA
Presidente do Cenáculo Brasileiro de Letras e Artes
14 - INTEGRAÇÃO SOCIAL: ROTARY CLUB
SEBASTIÃO RODRIGUES LIMA
Membro da ALBB
Presidente do Rotary Club - Ipanema - Rio de Janeiro -
RJ
15 - INTEGRAÇÃO SOCIAL: SOLIDARIEDADE
EMÍLIO SANTIAGO RIBAS RODRIGUES
Presidente da ANABB – Associação Nacional dos
Funcionários do Banco do Brasil
16 - A CULTURA DO BANCO DO BRASIL NO MEIO SOCIAL
FRANCISCO SILVA NOBRE
Membro da ALBB
Presidente da Federação das Academias de Letras do
Brasil
Ao tomar posse como membro honorário, o jurista Marcos
Vilaça enfatizou que a Academia envaidece–se de ser dos funcionários do Banco
do Brasil na constatação dos seus intelectuais que deram memória histórica à
instituição centenária. E, em seguida, acrescentou:
“Dali saíram estímulos às trajetórias dos nossos homens
públicos, impelindo–os a evitar a atonia e, exatamente, em razão disso,
administração e literatura se completam nesta Casa.” (247)
(247) MARCOS VILAÇA, ministro do Tribunal de Contas da
União – Discurso de posse na Academia de Letras dos Funcionários do Banco do
Brasil (membro honorário) – in Ata da sessão solene de 6/11/1997 – p. 85 do
Livro II – Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil. [Apud
HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro]
Diante da importância de que se revestem os eventos que
promovem a memória institucional do Banco do Brasil, recordamos o momento de
inefável beleza que nos envolveu no Auditório do Edifício SEDAN – Rio de
Janeiro, ao tomarmos posse, pela primeira vez nos idos de 1995, no cargo de
presidente da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil:
“... E, ao estender o olhar para o futuro, sentimos que
Deus colocou em nossa Academia um tipo de beleza que somente os lírios do campo
possuem e aquele olhar de águia azul que vimos no sonho no dia em que fomos
eleitos presidente.”
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