Quando se sonha, a visita é
sempre no astral, todos sabem da importância de se ter bom astral e de ter bons
sonhos. Para isso é necessário estar em boa forma física (saúde) e espiritual,
alinhamento do corpo astral com as luzes de variados matizes que circulam pelo
mundo.
Por haver um campo magnético, atraímos a luz que tem o
mesmo diapasão de beleza interior que mantemos dentro de nós. O pensamento cria
essa beleza quanto pode também afugentá-la para bem longe ou simplesmente
desaparecer.
Quando buscamos um relacionamento em níveis diferentes
do que estamos, logicamente nos posicionamos nessa escolha, com o risco de
perder a estabilidade das horas amenas que vivenciamos.
Bati palmas, à moda do interior, para chamar a dona da
casa, dizendo “olá, de casa”. Uma senhora, vindo do quarto, veio-me atender,
demonstrando ser ela bonita, recatada e do lar. O que deseja, ela me perguntou.
Vim aqui para dizer que passei no colégio de seu filho
e comunicar, a mando da diretora, que ele passou no exame final com aprovação
louvável de boas notas. Ao meu lado, veio o pai da criança com o propósito de
saber notícias da família.
Ela agradeceu a boa notícia e notou a presença do
marido que vivia separado dela, comportamento muito comum nos dias de hoje onde
a competitividade e a separatividade diz respeito à característica da
consciência planetária que está indo embora neste final dos tempos de mudança
em todos os setores da vida humana.
A abordagem do casamento, em variada apreciação, é
assunto do blog Fernando Pinheiro, escritor, desde os idos de 2012, pois se
trata de interesse de milhões de pessoas no mundo inteiro. Os aspectos são
variados na perspectiva do olhar de cada um. Vale salientar alguns textos
selecionados:
A letra da canção traz conselhos a mulheres casadas. Os
tempos em que vivemos são outros dos aqueles em que viveu Carlos Gomes, mas
reconhecemos que o relacionamento entre casais ainda está sujeito a condutas
saudáveis que fortalecem a união da família.
Em cada estrofe há uma sucessão de conselhos úteis,
vindo da vivência dos relacionamentos do passado que alcançaram êxito, e
logicamente serve como bússola para guiar aqueles que, perdidos entre tantas
informações, ainda não encontram o caminho certo.
Logicamente em cada um dos parceiros, haverá sempre uma
variante de opiniões que oscila entre aquilo que deve ser e aquilo que pode ser
ou mesmo não ser nada, o que vem caracterizar a separação.
Fazer a vontade do marido é o melhor caminho para as
jovens esposas, desde que essa vontade esteja revestida de indícios de
bom–senso, discernimento e os cuidados que vêm do amor verdadeiro.
Neste caso, entra muito a apreciação inteligente do que
seja bom para ambos. Não apenas a satisfação e os gostos inclinados para um
lado só, mas ao que convém para manter o casamento. O amor verdadeiro é feito
mais de renúncia e desprendimento do que as vantagens pessoais. [CONSELHOS – 29
de julho de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Dois Casamentos, filme de longa metragem de Luiz
Rosemberg Filho, classificação 14 anos, ano de 2014, é estrelado por Patrícia
Niedermeier, no papel de Carminha, e Ana Abbott, vivenciando Jandira,
ambientado no lugar escuro, onde apenas as atrizes, vestidas de noivas, sem
véu, são focalizadas.
Todo o transcurso do filme é abordado o tema casamento
na vida das pessoas, tendo como condutora do diálogo Carminha que mostra um
discurso acerca da condição da mulher perante o marido e a monotonia do
casamento, no dizer dela, entre os casais. Jandira a ouve atentamente, sem
compreender o pensamento da amiga que está ao lado, na mesma condição de noiva.
Com o desenrolar da cena, em diálogo, Carminha vai
tentando convencer Jandira sobre os seus pontos-de-vista que a faz pensar um
pouco e com certa desconfiança em contraste com a ideia que ela alimenta do
casamento.
Há uma aproximação propositada de conquista amorosa
que, a princípio, Jandira acha esquisito, mas como a forma de se aproximar é
com leveza e elegância, aos poucos vai se entregando ao que ouve e sente. Com
as mãos nos cabelos de Jandira, Carminha diz que está a fim dela.
Sozinha, Carminha solta os cabelos e começa a dançar
com o olhar de encantos em cima de Jandira que, achando natural dançar, dança
também acompanhando a amiga, ambas dançando separadas em seus rodopios
sensuais.
Após a dança, Carminha toca os cabelos de Jandira e
fala dos homens que não sabem se aproximar das mulheres, nem pegar mesmo sabem,
no entanto, pegam as mulheres sem que as mulheres descubram que há um toque
mais encantador de pegada.
A conquista vai prosseguindo sem artimanhas ou
malícias, pois deixa a amiga se aperceber que gosta do que ela fala, sem buscar
convencê-la, deixando ela se convencer à vontade. Era como uma isca lançada na
água, sem a preocupação de pescar.
Ao que pudemos perceber, Carminha usou uma tática
utilizada muito por quem pratica taoísmo. Na última parte do filme, Carminha
tem condições adequadas de tirar aos poucos a parte superior do vestido e
Jandira faz o mesmo. Ambas, sem roupa, se tocam e a escuridão do cenário não
permite a visão do que estão fazendo, ouve-se apenas Jandira dizer é assim,
deste jeito ou de outro jeito, qual é o que você gosta? O filme acaba nesse
clima.
Não nos cabe aqui fazer crítica ao filme, nem aos
personagens envolvidos, no entanto é oportuno transcrever o que sentimos dos
mundos felizes nas duas crônicas abaixo mencionadas:
O amor percorre o mundo em núpcias dançantes,
renascendo as flores que se multiplicam em florestas, aumentando a população de
nações e mundos desconhecidos. No céu bilhões
de olhos iluminados fazem a festa das galáxias em fenômenos indescritíveis.
Sem perceberem o movimento que distribui a beleza dos
planos mais sutis, os casais que levam a vida em comum longe do amor – casamento branco – vão sentir algum
dia, em algum lugar, a vontade de amar.
Sabemos que há beleza inefável que vem das esferas
resplandecentes como o sol que se reflete na lua derramando orvalhos de prata e
na harmonia sincronizada dos anéis de
Saturno com dezoito luas conhecidas a iluminar aquele planeta em noites alaranjadas, azuladas, cores de
poente e das madrugadas que anunciam uma
luz maior. [CASAMENTO BRANCO – 10 de dezembro de 2012 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
A canção espalha a realidade que se espraie nos espaços
sacralizados do planeta, levando os sorrisos delas que são mais notórios e
acolhedores, “os sorrisos do mundo esparramando as sementes que brilham na
imensidão” –Mulheres, música de Zé Ramalho. Tudo isto porque foram bem amadas
pelo amor que deram, desde o segredo até a revelação das horas do amor.
[MULHERES – 15 de setembro de 2013 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
A crônica SEM VÉU está em sintonia com os quatro
pilares que mantemos em nossa vida: simplicidade, humildade, transparência e
alegria. A fim de ressaltar o que é taoísmo, vale transcrever textos de O CHI
DO TAO – 8 de janeiro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor:
Atraímos sempre o que pensamos, nas máscaras em que
usamos para disfarçar situações ou agradar pessoas que não estarão conosco nas
horas da solidão. Este é o reflexo do dualismo humano que se encaminha para o
abismo, na postura daquilo que é considerado certo em que fica mascarado o que
não nos convém em termos de alma que busca outro referencial onde a felicidade
é indestrutível.
Beber vinho, beber champanhe, assistir a cenas de
violência na televisão, comentar assuntos de corrupção, criticar posturas ou
condutas que são diferentes do nosso modo de viver, namorar com pessoas que nem
as conhecemos, aceitar convites em que não podemos comparecer, eis algumas
observações que devemos ter cuidado em participar.
Vivamos o nosso ser profundo, o que acham de errado
naquilo que não compreendem em nós, é apenas as pessoas determinando o caminho
que seguirão e nós seguiremos o nosso. Não criticar nada, nem mesmo curtir
comentários ou dizeres em que suscitam a crítica nas redes sociais da internet.
Para conquistar um amor não é preciso nem falar, basta
ter a vibração saindo de nosso coração que sai, no espaço que alcança quem está
dormindo em outro lugar onde moramos. É assim que os animais têm o amor de seus
donos e seus admiradores, os seres multidimensionais recebem essa corrente que
se espalha pelo espaço e estão sempre perto, embora estejam longe.
Quem ama não sente solidão, a solidão é uma ilusão de
quem pensa que está só. Ninguém está só. Estamos interligados com os amores que
nos acolhem, tanto desta esfera física como nas esferas resplandecentes onde o
amor se faz sentir mais presente.
Se os amores terrenos não nos amarem, eles terão outros
tipos de amores que escolheram e nós teremos sempre aqueles que decidimos ter,
estes sim fazem parte de nossas decisões. [SEM VÉU – 25 de outubro de 2015 –
blog Fernando Pinheiro, escritor]
Na mecânica quântica existe o colapso da função de onda:
você pensa e cria. O pensamento oriental delineia esse colapso: “A vida é um
eco, se não gostas do que estás a receber, observa o que estás a emitir.”
[BUDA] – Citação constante da crônica MUDANÇA DE PARADIGMA – 14 de março de
2014.
Segundo Francesco Bianchi-Demicheli e seus colegas da
Universidade de Genebra, a falta de desejo sexual na mulher pode ser indicativo
de disfunção de certos circuitos neurais, informação publicada pelo jornalista
Damien Mascret – Le Figaro – Paris, 13 de fevereiro de 2012. Esta análise foi
testada pela ressonância magnética funcional (ação das imagens no cérebro).
[SEXO & NEURÔNIOS – 19 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Quanta bagagem de detritos mentais foi acumulada ao
longo da vida em hábitos que continham a antimatéria (medo, desamor, saudades
aflitivas de amores que partiram, sentimentos de culpa que engendram
comportamentos depressivos e outros lixos mentais), tudo isso fervilhando em
pensamentos, por ser energia, causando circuitos que destroem neurônios! Em
consequência, o sistema imunológico é afetado e a doença se instala de vez
[DEMÊNCIA PRECOCE – 07 de setembro de 2014 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Surgem a cada dia no mundo novas formas de relação
entre os casais: casamento aberto quando há conivência entre o casal em manter
uma relação extra, uma de cada vez, fora do recinto comum em que ambos vivem,
poliamor quando essa conivência é mais ampliada no número de parceiros, e o
“free pass” (passe livre) para ter amantes, quantos forem possível, ideia
surgida na Inglaterra.
A relação do casal está atolada em decepções e
burocracia, ela aparenta cansaço de viver junto com ele que tem dependência
dela nas decisões familiares. Nick brinca com a Meg com insinuações que levam à
intimidade, mas ela reage quando o clima está mais quente. Há uma rejeição nos
avanços sexuais do marido. [UM FIM DE SEMANA EM PARIS – 20 de janeiro de 2016].
Aí está a necessidade do auxílio dos amigos,
familiares, namorados de épocas distintas que estão impossibilitados de curtir
um romance por falta de estímulo, aquela potência do ser chamada por Spinoza ou
a libido de Freud, conhecida com maior amplidão entre os sexólogos. [PÉGASO
(XXXIV) – 15/10/2015] – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Com relação ao amor, somos a favor da manutenção do
sentimento que se passa no coração de cada um que está amando, como aconteceu
com Nikiya, a bailarina do templo hindu que se manteve fiel a Solor, o
guerreiro, mesmo diante da presença do Rajá que arrumou o casamento de Solor
com Gamzatti, a filha dele. Investida sexual ela teve, mas a recusou, tudo isto
faz parte do balé Bayadère, música de Ludwig Minkus, coreografia de Marius
Petipa, encenado em três atos.
Mordida pela serpente, Nikiya retoma a dança em gestos
lânguidos, quase a desfalecer. Um minuto depois, ela cai, o sacerdote brâmane
ordena com um gesto a todos os convivas
virar de costas, e se aproxima da dançarina, oferecendo-lhe o antídoto
contra o veneno em troca de favores de pertencimento. [NIKIYA VARIATION – 27 de
maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
Ter muitas mulheres é sinal de prestígio na Índia e na
China, brâmane é a casta mais elevada da sociedade hindu. Ela se recusa a tomar
o antídoto, levanta-se e, ao recomeçar a dança, cai desfalecida e morre. Quando
ela cai no chão, Solor deixa o lugar de honra onde se encontrava, ao lado do
Rajá e da filha, e vai ficar junto à desfalecida, com um abraço a mantem junto
ao peito. A cena do 2º ato é fechada. [NIKIYA VARIATION].
Assistimos ao surgimento de um novo relacionamento de
casais – casamento branco – destituído de união estável, onde se caracteriza a
falta de realização de um acervo comum, mútua assistência, e afectio maritalis.
Para muitos, sexo e amizade, ou amizade colorida. [CASAMENTO BRANCO – 10 de dezembro
de 2012 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
O amor fomenta energias que atingem o campo dos
neurotransmissores na parte cerebral e repercute nos níveis emocional e
corporal, dando equilíbrio a todas as funções orgânicas, inclusive a genital. A
mulher tem o direito de viver a sexualidade [ALÉM DA LOUCURA – 3 de novembro de
2015 – blog Fernando Pinheiro, escritor].
Quando uma pessoa cria, com o pensamento, a dopamina,
uma substância que faz a conexão de algumas vias neuronais, não há nenhuma
possibilidade de surgir a esquizofrenia ou outra doença mental. Há outras
substâncias: endorfina, serotonina. [ASYLUM – 19 de maio de 2014 – blog
Fernando Pinheiro, escritor].
Em frequência de onda revestida de incerteza e de
desencantos há uma predisposição orgânica para uma disfunção que atinge a
célula, depois o órgão, instalando a doença. A saudade pode ser benéfica ou
maléfica (dualismo humano) dependendo como a encaramos. No primeiro caso, há um
doce enlevo encantando-nos a alma, o coração, o nosso ser profundo que emerge
para resplandecer a luz. [EN ARANJUEZ CON TU AMOR – 7 de outubro de 2014].
Os circuitos do desejo sexual no cérebro estão sendo
localizados e decifrados pela comunidade científica. A recomendação dos
sexólogos aos pacientes é tentar recordar lembranças amáveis que tiveram no
tempo em que estavam mais ligados na relação íntima, fazendo despertar em cada
um deles a confiança e a tranquilidade do momento em que ambos estão vivendo.
[SEXO & NEURÔNIOS – 19 de maio de 2016 – blog Fernando Pinheiro, escritor]
No sonho abordado aqui, VISITA NO ASTRAL, olhei para
ambos e disse a ela: os amores são eternos. Ela concordou e repetiu: sim, os
amores são eternos. Não cabe a mim dizer quem são os amores eternos, basta que
cada um sinta o que lhe convém a nível de amor eterno. Os poetas e sonhadores
que são todos os artistas da música e da sétima arte vivenciam essa
experiência.
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