Evocando a data em que é celebrada a 5ª feira
santa, em homenagem ao Cristo planetário, Jesus, tivemos um sonho em que
estávamos nos preparando para viajar para fazenda, a fim de estarmos a sós com
nossos pensamentos, longe do burburinho da cidade.
No apelo religioso, chamar-se-ia retiro espiritual,
no campo trabalhista um feriado assegurado para o descanso ou aproveitamento em
atividades de lazer. Lembramo-nos que estávamos pensando levar uma muda de
roupa porque iríamos voltar no dia seguinte.
Esse plano de viagem já foi percebido por muitas
pessoas, no mesmo instante em que elaboramos a ideia numa conexão da egrégora
em que estamos ligados em pensamentos similares, forte argumento de que não
estamos sozinhos em nenhum instante.
O mundo dos sonhos é o mundo de frequência de
ondas onde colocamos o pensamento, assim podemos sonhar com pessoas que
sentimos afinidade, independente se elas estão vivendo no mundo físico ou não,
pois não há obstáculo de comunicação em que a sintonia é realizada. [O SONHO DE
MARIANNE - 28 de janeiro de 2017 - blog Fernando Pinheiro, escritor].
Elucidamos que há um campo eletromagnético
onde flui a frequência de onda que nos interliga com o todo, não apenas os
grupos similares que estamos acostumados a vivenciar, estes grupos com outros
igualmente similares em outras dimensões da consciência planetária, com maior
amplidão, em mundos felizes.
No apelo religioso ou não, o ano sabático não
tem prazo determinado para durar, pode ser um ano, como o nome diz, um mês, um
dia, um minuto, um piscar de olhos, desde que o fim colimado seja atingido. Não
falamos metas para não dar ideia de obrigatoriedade, como existem no trabalho
diário nas empresas ou mesmo no recanto do lar.
No passado remoto, quando surgiram os
monastérios, os reclusos adotaram normas de conduta que lhes possibilitassem um
retiro espiritual, mesmo sabendo que eles já estavam isolados do mundo dito
profano. O mundo foi mudando e o lado profano sacralizado tanto dentro dos
monastérios como na vida secular, termo que explicita, no meio religioso, as
atividades humanas, com exceção da vida espiritual.
Ano sabático é algo sagrado que, no passado
remoto, foi adotado por algumas religiões. O caminho de Santiago é uma das
formas do ano sabático, mesmo que a pessoa não tenha vínculo religioso mas que
tenha a fé na excelsitude da vida, também reconhecida pelo apelo religioso, que
lhe traz conforto de espírito. Hoje esse caminho, de tradição secular, é
explorado como guia de turismo.
Na esfera onírica onde estávamos cientes do
que nos convém, a nível de interiorização de alma, tudo fluía dentro do esquema
de vida que adotamos em 4 pilares: simplicidade, humildade, transparência e
alegria.
A expansão da egrégora em que tudo se conecta
é a mesma da teoria do big bang que estabelece a expansão do universo,
resumindo que a onda é a mesma aqui na Terra como em outros planetas, por essa
razão a luz do Cristo planetário pode estar em galáxias diferentes e ao mesmo
tempo em nosso planeta, sem barreira alguma.
A fazenda desenhada no plano onírico era tão
real quanto qualquer pensamento que irradia a beleza. Não havia distância, num
átimo estávamos lá e podíamos voltar a qualquer instante, basta o pensamento se
manifestar. Somente nessa situação, o querer é poder porque existem todas as
circunstâncias favoráveis de realização. No plano físico, primeiro acontecem as
possibilidades, depois as probabilidades.
Ao ensejo do aniversário de 20 anos de
fundação da Academia de Cultura Internacional, criada pela jornalista Nazareth
Tunholi (Cadeira n°1, patroneada por Cecília Meireles), comemorado na Câmara
Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, vale citar: “Possível é tudo que
encaixa numa coragem forte e na vontade de fazer” – Nazareth Tunholi.
Parabéns, jornalista Nazareth Tunholi, pela
colheita dos frutos semeados na seara, esse cenáculo que reúne os acadêmicos e
sua gente, você a estrela que começou a brilhar numa tarde festiva no Auditório
do 4° andar do Centro Cultural Banco do Brasil, orgulho do Banco do Brasil, ao
ser recebida na ALBB pelo poeta Solange Rech, honras que se renovam na seara,
imensa e fecunda.
Vale transcrever textos pertinentes,
abordados na crônica DECIFRANDO ENIGMA – 10 de abril de 2017 – blog Fernando
Pinheiro, escritor:
Embora haja o emaranhamento quântico por causa do
“big bang” confirmando a expansão do universo, teoria defendida pelo cientista
britânico, Stephen Hawking, atualmente usuário de cadeira de rodas, esses
motoristas não dependiam de nós para sair da garagem, eles possuíam, cada um, a
sua individualidade.
Esse aspecto do ser humano foi abordado pelo
tribuno Divaldo Franco, ao ensejo da realização da XIX Conferência Estadual
Espírita – Pinhais – PR – 19 de março de 2017: “Essa individualidade permanece,
a despeito do desaparecimento da indumentária física. O Self não se destrói,
transitando de corpo em corpo até alcançar o estado numinoso, segundo Carl
Gustav Jung”.
Seguindo a linha jungiana, a psicóloga Hellen Reis
Mourão elucida: “Conforme Carl Jung, o Si-mesmo, ou Self,
é uma imagem arquetípica do potencial mais pleno do homem, ou seja, da totalidade.”
– O Self ou Si-Mesmo – Blog Café com Jung – 31 de março de 2014.
O arquétipo do
numinoso foi encampado em interpretações diferentes da originalidade pura que
não precisa de interpretação por seguidores do apelo religioso que o viam como
a presença de anjos da guarda, espírito santo ou da presença divina em cada ser
humano. O samadhi dos orientais busca a interação da individualidade com o Uno,
concluindo que todos somos Um. [DECIFRANDO ENIGMA – 10 de abril de 2017 – blog Fernando Pinheiro,
escritor].
Dentro da luz, a ação flui sem obstáculos,
atravessa montanhas vulcânicas ou não, túneis, vai ao fundo dos mares e nos
espaços aonde as aeronaves ainda não chegaram. Na semana sagrada em que os
ditames cívicos presenteiam aos cidadãos feriado nacional, adotado em muitos
países, evocamos o pensamento do homenageado em que a fé remove montanhas.
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