A necessidade
do ser humano em buscar refúgio implica em situações que estão sendo
modificadas.
Toda a vez que
o ser humano entrega a sua vida para os outros decidir, perde a capacidade de
fazer o próprio destino, recebendo o destino que os outros decidiram por ele,
isto implica em prejuízo porque nem mesmo as pessoas que decidiram o destino
alheio, na maioria dos casos, não conseguiram sair da matrix, pois a zona de
conforto é muito grande.
Nos planos de
luz, tudo isto é diferente, a ajuda existe porque não há lágrima ou dor que não
seja sentida numa conexão onde está o amor, assim estimulamos recorrer, através
da prece, o auxílio que nunca deixou de cessar.
Vamos estender
o olhar para o mundo árabe e ver como está nascendo um dito Estado, ainda não
recolhido por nenhuma nação, o Estado Islâmico que engloba 8 milhões de
habitantes vivendo numa área invadida da Síria e do Iraque, sustentado pela
violência e pelo contrabando de petróleo, segundo divulgado pelo jornal
espanhol El Pais – 27/09/2014.
Ainda segundo
a edição daquele jornal, “trata-se de uma complexa estrutura administrativa que
promulga leis, arrecada impostos, administra a justiça, e até provê serviços
sociais.” Para a população síria que viveu, durante muito tempo sob a ditadura
de Bashar al Asad e a guerra civil, a presença do Estado Islâmico lhe trouxe
tranquilidade e segurança, a partir de abril de 2013, quando a cidade de Raqqa
foi conquistada.
A guerra civil
na Síria foi iniciada em maio/2011 e já deixou mais de 191 mil mortos até
abril/2014, segundo o Observatório Sírio para Direitos Humanos [UOL Notícias –
22/08/2014].
No entanto, a
perseguição dos Estados Unidos em combater o terrorismo, opinião propalada pelo
presidente Barack Obama, trouxe insegurança a milhões de sírios que se
refugiaram nos países vizinhos, fugindo do confronto entre os soldados
americanos e os aliados contra os jihadistas do grupo Estado Islâmico. A nossa
posição no conflito é de neutralidade.
Segundo informações
da BBC–Brasil – 3 abril de 2014, o número de pessoas que abandonaram suas casas
na Síria é de cerca de 9,5 milhões, quase a metade da população local, com
destino ao Líbano, Turquia, Jordânia, Iraque.
O Líbano
abriga 1,1 milhão de sírios, a Turquia, 815 mil e a Jordânia 608 mil [site
g1.globo.com – notícias/2014/08]. De acordo com o Alto Comissariado das Nações
Unidas para Refugiados (ACNUR), até o final de março de 2013, o Governo
Regional do Curdistão (KRG) abrigava mais de 125 mil refugiados sírios [Médicos
sem fronteiras – 10/04/2013].
No Brasil, no
período de janeiro a outubro de 2014, foram acolhidos 1.524 sírios que pediram
asilo político, sendo que este é o maior grupo de refugiados no País, segundo
dados divulgados pela ACNUR [site Último Segundo – 18/11/2014].
Anteriormente,
com a retirada das tropas russas no Afeganistão, numa guerra que durou 10 anos
(1979/1989), mudou o cenário naquele país, pois, nos idos de 2001, o
Afeganistão era o país que mais produzia refugiados, àquela época havia 500 mil
refugiados nas fronteiras do país, além de 1,4 milhão no Paquistão e 1,3 milhão
no Irã. Existia, em 2012, 1,7 milhão de refugiados afegãos no Paquistão [ACNUR
– 2/2/2012].
O caminho da
felicidade é ser livre em todos os sentidos, não aguardar que algo caia do céu,
se não olharmos para o céu, e nem entremos em controvérsias políticas que
sempre arrastam as pessoas em direção das facções, físicas e espirituais, onde
há sempre litígio, e afasta-nos de nosso ser profundo que todos somos, sem
exceção, uns conscientes e outros ainda não, mas que estão a caminho, com
certeza.
Não percamos
nunca a nossa automaestria, optando por nossas escolhas que fazem o nosso
destino, dentro do conceito quântico que determina o colapso da função de onda,
pois o mundo externo irá nos influenciar onde a dualidade predomina em todos os
campos da atividade humana.
Sigamos com
leveza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário