Quando as
pessoas estão coagidas por pressão emocional ou financeira sempre chamam pela
mãe ou pela casa em que lhes deu abrigo desde os primeiros instantes em que
nasceram. É a volta do infantilismo. Necessário que se tornem independentes em
todos os sentidos, a fim de que suas vidas sejam refeitas.
Mesmo
independentes, quando essa pressão exerce domínio, essas pessoas recaem na
dependência. Se for um oficial das forças armadas, ferido em combate nas
regiões de conflitos armados no mundo, nas horas de desfalecimento e morte,
chama pela mãe ou pelo pai se tiver um apelo afetivo ou religioso.
Isto também
ocorre com multidões de pessoas ou populações que formam os países onde o
Estado exerce o controle, devido à fragilidade em que se encontram, pois é mais
fácil controlar crianças do que adultos.
Fracassados em
seus planos pessoais recorrem ao Estado na condição infantilista para não
dizermos mendicância, pois os mendigos não então incluídos no plano social dos
governos mundiais.
Raríssimas
exceções, no entanto, devem ser comentadas: dentro do Banco do Brasil, um
funcionário, nas horas vagas, teve um serviço voluntário de grande alcance
social, narrado na HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro, obra
disponibilizada ao público pela internet no site www.fernandopinheirobb.com.br
“Em
Bonsucesso, subúrbio carioca, o funcionário Levy Miranda fundou um abrigo para
1.500 pessoas desabrigadas e, em Niterói, construiu outro abrigo para acolher
os indigentes de rua. Em 1938, inaugura o Instituto Getúlio Vargas destinado à
formação profissional de menores abandonados. 20 anos depois, em 1958,
aposenta–se no cargo de fiel–de–tesouraria [Revista DESED n° 19].
Enfatiza a
Revista DESED n° 19 que, diante das dificuldades de manutenção das entidades
fundadas por Levy Miranda, o presidente Getúlio Vargas, nos idos de 1943, as
incorporou numa só entidade, a Fundação Cristo Redentor.”
Atualmente, no
planeta Terra, 2 bilhões, do total de 7,3 bilhões de habitantes, ganham
trabalhando, cada um, apenas 2 dólares por dia (R$ 4,86 ou £ 1,24), os mendigos
estão em piores situações.
No caso
Brasil, em 2013, existiam 10,4 milhões de brasileiros em condição de extrema
pobreza, essa situação é relativa à quantidade de quem vive com menos de 70
reais por dia [Estadão – 2014]. Isto não foi revelado se estão trabalhando ou
não.
Na cena levada
ao ar pela TV–Globo, em 5/11/2014, na novela Império, o foragido do sistema
penitenciário, Domingos Salvador, vivido pelo ator Paulo Vilhena, encontra
apoio no amigo Orville, personagem de Paulo Rocha, mesmo assim demonstra
inquietação e ansiedade para voltar ao lar, esse lar é, na realidade, a prisão
que ele fugiu.
Mesmo em
péssimas condições das penitenciárias brasileiras, recolhidas pela justiça
italiana, no caso Pizzolato, a prisão é um abrigo que o Estado protege os
infratores da lei, inclusive a prisão domiciliar uma medida inovadora do poder
judiciário, quebrando a tradicional reclusão em presídios.
Em homenagem a
um antigo funcionário do Banco do Brasil, o governador Sérgio Cabral, nos idos
de 2011, inaugurou a Cadeia Pública Bandeira Stampa (Bangu 10) do Complexo
Penitenciário de Bangu, atual Complexo Penitenciário de Gericinó. A propósito,
transcrevemos texto da obra HISTÓRIA DO BANCO DO BRASIL, de Fernando Pinheiro,
in verbis:
“Nessa década,
Carlos Luiz Bandeira Stampa, advogado do Banco do Brasil (8/9/1945 a
11/2/1948), presta relevantes serviços a CAMOB – Caixa de Mobilização Bancária
e a SUMOC – Superintendência da Moeda e do Crédito. Posteriormente, ele iria se
notabilizar como juiz e presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro [Revista AABB – Rio].”
Vale assinalar
o que mencionamos em nossa crônica OS MUROS – 25 de agosto de 2014: A população
carcerária no planeta Terra é em torno de 9,8 milhões, segundo pesquisa divulgada
nos idos de 2009 pelo King´s College London. Os países que têm os maiores
números dessa população: EE.UU. 2,3 milhões, China 1,6 milhão, Rússia 800 mil e
o Brasil em torno de ½ milhão de presos.
Quando foi
instituído o denominado “Estado Soberano”, a vida nômade dos povos foi
arrefecida, passando a se formar o gregarismo, não aquele sentido gregário que
os animais possuem, mas uma aglomeração fixada em determinada área do Globo,
isto de forma normativa que se expandiu em todos os continentes.
Em nome de um
bem-estar social surgiram normas e regras destinadas a todos os habitantes,
numa utopia de que todos são iguais, favorecendo o surgimento de demagogias
para propalar. Como ser igual nesta densa consciência planetária, se a
competitividade e a separatividade são marcas inerentes a esta consciência? No
entanto, o sonho é válido.
Poucas vezes
no planeta Terra houve a participação de poetas, sábios e sonhadores de utopia
no comando do governo desse “Estado Soberano” porque, segundo Peter Berger “a
sociedade não se rege por grandes ideologias”, e se mantém no imediatismo e não
permite um mergulhar na poesia, na filosofia, na física quântica que podem
oferecer ao mundo a elucidação dos enigmas humanos.
Segundo a OMS
– Organização Mundial de Saúde cerca de 29,6% dos paulistanos e moradores da
região metropolitana sofrem de algum tipo de perturbação mental, índice máximo
das grandes metrópoles do mundo.
São Paulo deve
ser lembrado como a terra dos bandeirantes, entre eles o bravo Anhanguera, o
desbravador dos sertões e onde foi realizado, nos idos de 1894, a primeira
transmissão de voz em ondas hertzianas por Roberto Landell de Moura, na
presença do cônsul britânico.
O pensamento
tem um endereço astral que pode estar circunscrito no plano material ou não.
Quando você pensa, digita um número e aperta a tecla acessar no telefone, a sua
voz flui numa frequência de onda que tem um endereço.
Isto foi
observado pelo padre e cientista Landell de Moura, herói nacional, no alto de
Sant´Anna na capital paulista, com este invento lançou para o futuro o fim do
confinamento de milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro, atualmente
usando o moderno telefone celular.
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