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quinta-feira, 13 de novembro de 2014

PERDÓN

Após o término da primeira música, na cronometragem 1:29, no vídeo divulgado pelo Youtube Altemar Dutra – Perfídia, a música Perdón, escrita por Pedro Flores,compositor porto-riquenho, tem um lirismo que nos leva ao encantamento: “porque és a vida que se alcança, quando ama, quando ama meu pobre coração.”
O lirismo predomina, com bastante vigor, na música clássica e, com a chegada dos idos 60, surgiram sons barulhentos que têm mais ritmo do que harmonia, arrefecendo as tradicionais músicas populares brasileiras: valsa, choro, bolero e samba-canção.
É que a vida moderna, cheia de encantos e desencantos, arrastou influência desse dualismo humano que as letras revelam, no entanto a música do passado contém lirismo que pode ser recrudescido, sem que possamos ficar tristes. Aliás, quem está triste, qualquer música suave passa a ser triste, não por causa da música mas pela tristeza do ouvinte.
A tristeza não é doença como não é patológico sentir a dor pela morte da pessoa querida. Um mal-estar de viver não pode ser tratado com comprimidos, isto anula tudo aquilo que vimos divulgando ao longo da publicação de matérias no blog Fernando Pinheiro, escritor.
Os dependentes de ansiolíticos sofrem e transmitem sofrimento aos seus familiares, acham que isso é normal, porque o psiquiatra disse que é preciso continuar o tratamento. O que vale mais um pensamento de amor ou um comprimido?
A situação está tão complicada que as pessoas recorrem ao médico para que ele receite tranquilizantes, ao invés de dar um belo sorriso ao bom dia tristeza. Na letra da canção Buenos dias, tristeza, na voz da cantora Isabel Pantoja, pressupõe-se que ela encarou a tristeza: “me estoy acostumbrando a verte aquí, aveces entonando una canción, y a veces caminando por ahí.”
No panegírico relativo à vida e obra do Professor Merton Sandler (1926/2014), o pioneiro da psicofarmacologia que descobriu que a depressão e a enxaqueca, muitas vezes, têm causas químicas, o jornal The Telegraph, edição de 27/10/2014, revela que, até o final da década de 1960s, o padrão utilizado na resposta para depressões envolvia sessões no divã do psiquiatra.
A partir daí, prossegue o jornal britânico, Merton Sandler, juntamente com Michael Pare, foram os pioneiros a sugerir que a depressão pode resultar de níveis baixos de monoaminas no cérebro. Monoaminas são uma classe de produtos químicos que incluem serotonina, noradrenalina e dopamina.
Tínhamos falado anteriormente que basta mudar de frequência de onda e aquilo que estava nos incomodando já não nos incomoda mais. A vida é tão simples. Curtamos o lirismo da música, da poesia, do nosso jeito de seguir com leveza.
O Brasil é um país alegre e ensolarado onde a cultura é bastante rica, desde a época da escravidão, manifestada nos cantos da senzala, de onde surgiu a música genuinamente brasileira, o lundum, de raízes africanas exaltando os orixás, evoluindo para o samba, hoje produto de exportação.
Muitas amigas nossas já viajaram em cruzeiro de transatlântico onde há músicas românticas ao vivo, sem se sentirem tristes, e muita gente, no Brasil inteiro, acompanha a cada final de ano, com muito prazer pela televisão, o musical do cantor Roberto Carlos.
As pessoas que não gostarem do lirismo da música Perdón, na voz do saudoso cantor Altemar Dutra, podem ouvir a interpretação da dupla Ednita Nazario e Marc Anthony ou, ainda, em outro estilo de música com o mesmo título Perdón interpretado por Willy Garcia, cantor colombiano.
Com a Terra sacralizada pela ascensão de consciência planetária, podemos vislumbrar, no futuro risonho, melhores condições de vida igual a que têm hoje os mundos felizes, basta citar que em Vênus e Arcturius vive-se, sem doenças ou desencantos, durante 200, 300, 400, 500 anos, como queira viver na idade de 18 anos que resplandece jovialidade.
Nesses mundos felizes não há envelhecimento e morte, como aqui na Terra, há transmutação, pois lá existem ciclos para realizar missões e nunca expiação ou carma como é conhecido aqui na Terra, onde o sofrimento deita e rola.
Estamos a caminho, quando o homem na Terra adquire transparência, ele vê transparência em tudo e nunca é enganado porque o seu ser profundo está desperto e não entorpecido nesta densa consciência planetária, onde a maioria da população vive sem conhecimento da realidade que a envolve.
Recurso imarcescível que nos liberta e nos redime do sofrimento está no supremo canto, revelando perdão, que a luz crística legou à humanidade para se conectar com a fonte.
Esta foi a maior contribuição que a física quântica recebeu e que nos chega com nova roupagem. Tinha que ser o médico de almas para ensinar física, aliás o átomo já era conhecido pelos antigos gregos antes do surgimento do ano zero de nosso calendário.
Depois, surgiram as teorias científicas comprovando que o pensamento cria a nossa realidade, recrudescendo os lampejos da luz crística e não podemos avançar com as amarras da retaguarda, onde o perdão é o sinal libertador.

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